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Regimento interno curso 7525 regimento interno na integra v1 (4)

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Aula 02
Regimento Interno p/ TRT-RS (todos os cargos)
Professor: Paulo Guimarães
Regimento Interno do TRT-RS 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Paulo Guimarães ± Aula 02 
 
 
Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 34 
AULA 02: Da Organização do Tribunal - 
continuação 
 
Observação importante: este curso é protegido por direitos 
autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, 
atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá 
outras providências. 
 
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prejudicam os professores que elaboram o cursos. Valorize o 
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SUMÁRIO PÁGINA 
1. Do Tribunal Pleno e do Órgão Especial 1 
2. Resumo do Concurseiro 15 
3. Questões comentadas 22 
4. Lista das questões apresentadas 30 
 
 
Olá, amigo concurseiro! Fico feliz em saber que você decidiu 
preparar-se com o Estratégia! Nossa missão de hoje é aprender detalhes 
acerca da composição, do trabalho e da competência do Tribunal Pleno e 
do Órgão Especial. 
 
Vamos lá!? Força! Bons estudos! 
 
 
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Regimento Interno do TRT-RS 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Paulo Guimarães ± Aula 02 
 
 
Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 2 de 34 
1. DO TRIBUNAL PLENO E DO ÓRGÃO ESPECIAL 
 
Art. 19. O Tribunal Pleno é constituído pela totalidade dos 
Desembargadores efetivos do Tribunal; suas sessões serão presididas 
pelo Presidente e, nos casos de impedimento, sucessivamente, pelo Vice-
Presidente, pelo Corregedor Regional, pelo Vice-Corregedor ou pelo 
Desembargador mais antigo. 
 
Você já sabe que o Tribunal Pleno é o órgão composto por 
todos os Desembargadores do Tribunal. Quem preside os trabalhos do 
Pleno é o próprio Presidente do Tribunal, e o art. 19 determina quem 
serão seus substitutos nos casos em que ele estiver impedido de exercer 
suas funções. 
Atenção aqui, pois estamos falando de impedimentos 
eventuais, e não da substituição definitiva do Presidente. Se o cargo de 
Presidente ficar vago, serão obedecidas as regras que estudamos na aula 
passada acerca da necessidade de convocação de novas eleições ou da 
substituição automática até o fim do mandato (art. 16, § 2º e § 3º). 
As mesmas regras acerca da presidências das sessões e das 
substituições no Tribunal Pleno valem também para o Órgão Especial, 
ok!? 
 
Art. 20. Para as deliberações do Tribunal Pleno, exigir-se-á 
quorum de metade mais um de seus membros. 
 
Esta regra significa que, para que o Tribunal Pleno inicie 
seus trabalhos, exige-se a presença da maioria absoluta dos seus 
membros. É comum referir-se à maioria absoluta descrevendo-a como 
³PHWDGH�PDLV�XP´��&RPR�R�757-RS conta com 48 Desembargadores, é 
necessária a presença de pelo menos 25 deles para que seja instalada 
uma sessão do Pleno. 
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Teoria e exercícios comentados 
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Para as deliberações do Tribunal Pleno é exigido quorum de 
metade mais um de seus membros. 
 
Art. 21. O Órgão Especial é composto por 16 (dezesseis) 
Desembargadores, provendo-se a metade das vagas por antiguidade e a 
outra metade por eleição pelo Tribunal Pleno. 
 
O Órgão Especial p�XPD�HVSpFLH�GH�³DPRVWUD´�GR�3OHQR��TXH�
exerce atribuições delegadas. Em geral, podemos dizer que o Órgão 
Especial exerce atribuições de menor complexidade, para a qual somente 
é necessária a GHFLVmR�GH�DOJXQV�³UHSUHVHQWDQWHV´�GR�3OHQR� 
É muito importante que você memorize a composição do 
Órgão Especial, ok? São apenas 16 Desembargadores, sendo 8 vagas 
ocupadas pelos Desembargadores mais antigos, e outras 8 mediante 
eleição pelos membros do Pleno. 
Os membros eleitos exercerão mandato de 2 anos, sendo 
permitida uma recondução. Quem tiver exercido a função por 4 anos não 
poderá mais concorrer, exceto se já tiverem se esgotado todos os nomes. 
A eleição para o Órgão Especial deve ocorrer na mesma data 
da eleição para os cargos de direção, por votação secreta da maioria 
absoluta dos Desembargadores. Caso seja eleito para um dos cargos de 
direção (Presidente, Vice-Presidente, Corregedor ou Vice-Corregedor) um 
Desembargador que não esteja dentre os oito mais antigos, ele será 
considerado eleito para integrá-lo, promovendo-se a eleição apenas para 
os cargos remanescentes. 
Vou explicar novamente para ficar mais claro: os ocupantes 
dos cargos de direção sempre vão fazer parte do Órgão Especial. Se 
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Teoria e exercícios comentados 
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algum deles não estiver entre os 8 mais antigos, ocupará uma das vagas 
destinadas à eleição. 
Uma vez eleito, o Desembargador não pode se recusar a 
integrar o Órgão Especial. Essa recusa somente pode ocorrer antes da 
eleição. Uma vez eleitos os 8 integrantes, serão escolhidos também 8 
suplentes, que serão responsáveis por substituir os membros eleitos em 
seus impedimentos e afastamentos. 
Preste muita atenção quando estivermos falando da 
substituição dos integrantes do Órgão Especial. Se o Desembargador 
impedido fizer parte da metade eleita, será substituído pelos suplentes, 
na ordem decrescente de votação. Se fizer parte do grupo dos mais 
antigos, será substituído pelo próximo Desembargador na ordem de 
antiguidade. 
Uma outra situação possível é a de, no curso do mandato, o 
membro eleito passar a integrar o Pleno pelo critério da antiguidade. 
Seria o caso, por exemplo, de um dos Desembargadores mais antigos se 
DSRVHQWDU��H�R�SUy[LPR�QD�³ILOD´�GD�DQWLJXLGDGH�Mi�VHU�PHPEUR�GR�ÏUJmR�
Especial em vaga provida por eleição. Nesta situação, a vaga da eleição 
será ocupada pelo suplente mais votado. 
 
Art. 22. Para as deliberações do Órgão Especial exigir-se-á o 
quorum de dez Desembargadores. 
 
3HUFHED� TXH� DTXL� D� UHJUD� QmR� p� GH� ³PHWDGH� PDLV� XP´�� 6H�
fosse, o quórum de instalação das sessões do Órgão Especial seria de 9 
Desembargadores, mas na realidade é de 10! Muito cuidado aqui, ok!? 
Para assegurar esse quórum, serão convocados quantos 
Desembargadores forem necessários para substituir os afastados. 
 
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ÓRGÃO ESPECIAL - RESUMO 
16 Desembargadores 
8 entre os mais antigos. 
8 eleitos pelo Tribunal Pleno em 
escrutínio secreto, com mandato 
coincidente com o dos cargos de direção, 
admitida uma recondução. 
10 Desembargadores Quórum para instalação das sessões. 
 
Art. 23. As decisões do Tribunal Pleno e do Órgão Especial serão 
tomadas pelo voto da maioria dos Desembargadores presentes. 
 
A regra de decisão de órgãos colegiados em geral é a da 
maioria simples. Basicamente, isso quer dizer que, uma vez instalada a 
sessão (com o quórum próprio de cada órgão), as decisões são tomadas 
pela maioria dos presentes. 
Dessa forma, se uma sessão do Órgão Especial for instalada 
com 15 Desembargadores presentes, será necessário o voto de 8 deles 
para decisão. Se a sessão for instalada com 10 Desembargadores, o voto 
de 6 deles será suficiente. 
Eudisse que a maioria simples é a regra, certo? Isso 
significa que há uma exceção, que é a declaração de inconstitucionalidade 
de lei ou ato do Poder Público, para a qual é exigido o quórum de maioria 
absoluta. 
A arguição de inconstitucionalidade nada mais é do que 
um argumento apresentado durante um processo. Este argumento é o de 
que uma norma não pode ser aplicada porque ela ofende a Constituição 
Federal. 
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A inconstitucionalidade de uma norma não pode ser declarada 
por órgão fracionário, sendo necessário que o Tribunal Pleno decida a 
esse respeito, pelo voto da maioria absoluta dos seus membros. Para que 
uma norma seja declarada inconstitucional, portanto, é necessário o voto 
favorável de 25 Desembargadores. 
 
 
Na hipótese de declaração de inconstitucionalidade de lei ou 
de ato do Poder Público, será exigido o voto da maioria absoluta do 
Tribunal Pleno. 
 
Em geral, o Presidente do órgão julgador não vota, a não ser 
que seja necessário desempatar votação. Nos casos de declaração de 
inconstitucionalidade ou em votações que envolvam matéria 
administrativa, porém, o Presidente vota normalmente, cabendo-lhe 
ainda o voto de qualidade, ou seja, a ele ainda caberá desempatar, se for 
necessário. 
 
Os próximos dispositivos do Regimento Interno tratam da 
competência do Tribunal Pleno e do Órgão Especial. São artigos 
longos e cheios de informações, e por isso, depois de experimentar 
diversas formas de apresenta-los, decidi montar tabelas, colocando na 
coluna da esquerda as atribuições dos órgãos, e incluindo meus 
comentários na coluna da direita, para ajuda-lo a entender melhor. 
 
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Teoria e exercícios comentados 
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COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL PLENO 
I ± eleger o Presidente do Tribunal e 
demais titulares de sua Direção, os 
Desembargadores elegíveis do Órgão 
Especial, o Diretor, o Vice-Diretor, os 
Conselheiros da Escola Judicial e os 
suplentes, o Ouvidor e o Vice-Ouvidor; 
Eleições, em geral, são realizadas pelo 
Tribunal Pleno. Essa regra se aplica aos 
cargos de direção, à metade eleita dos 
membros do Órgão Especial, e também a 
alguns outros cargos, como os de Diretor, 
Vice-Diretor e Conselheiros da Escola 
Judicial e os de Ouvidor e Vice-Ouvidor. 
II - dar posse aos membros eleitos 
para os cargos de Direção, aos Juízes 
nomeados para o Tribunal, aos integrantes 
do Órgão Especial, aos Presidentes de 
Turma e Seções Especializadas, ao Diretor 
e ao Vice-Diretor da Escola Judicial, ao 
Ouvidor e ao Vice-Ouvidor; 
O Tribunal Pleno dá posse às seguintes 
pessoas: 
- Ocupantes dos cargos de direção; 
- Juízes que tenham sido nomeados para 
tornar-se Desembargadores; 
- Membros do Órgão Especial; 
- Presidentes das Turmas e Seções; 
- Diretor e Vice-Diretor da Escola Judicial; 
e 
- Ouvidor e Vice-Ouvidor. 
III - eleger os magistrados que integrarão 
as Comissões Permanentes, na forma do 
disposto no Capítulo I do Título IV deste 
Regimento; 
As comissões permanentes são grupos 
de Desembargadores que se dedicam a 
temas específicos. No momento oportuno 
estudaremos as comissões com detalhes. 
IV - elaborar o Regimento Interno e 
deliberar sobre a criação, extinção, 
agrupamento, divisão ou alteração da 
competência de órgãos jurisdicionais 
fracionários do Tribunal; 
 
V - delegar matérias de sua competência 
ao Órgão Especial; 
O Órgão Especial existe para exercer 
atribuições delegadas do Pleno. 
VI - votar as listas tríplices para o 
provimento de cargos de Desembargador 
do Tribunal e, de promoção, por 
merecimento, de Juízes do Trabalho 
Substitutos; 
A promoção dos Juízes do Trabalho pode 
ocorrer segundo dois critérios: 
antiguidade ou merecimento. Quando a 
promoção se dá por merecimento, o 
procedimento envolve uma votação pelo 
Tribunal Pleno para escolha do promovido. 
VII - aceitar ou recusar o nome do Juiz do 
Trabalho mais antigo para promoção ao 
Quando a promoção se dá por antiguidade, 
a vez de ser promovido é do Juiz mais 
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Tribunal ou de Juiz do Trabalho Substituto 
mais antigo ao cargo de Juiz do Trabalho 
Titular de Vara, procedendo, em caso de 
recusa, à votação do nome subsequente na 
lista de antiguidade, até que se estabeleça 
a aceitação de um nome; 
antigo. Pode haver, porém, a recusa dessa 
promoção, desde que seja motivada e 
proferida pelo voto de pelo menos dois 
terços dos membros do Tribunal, 
assegurando-se sempre a ampla defesa ao 
magistrado. 
VIII - julgar originariamente os 
mandados de segurança e os habeas 
data contra seus atos; 
Julgar originariamente significa que o 
Tribunal julga diretamente, e não em razão 
de recurso interposto contra decisão de 
Juiz de primeiro grau. Cuidado com isso, 
pois já houve questões em concursos 
recentes que cobraram esse conhecimento 
do candidato. 
Não vou aqui explicar com detalhes o que 
é cada um dos feitos mencionados, mas 
apenas dar uma ideia a você. 
O mandado de segurança, por sua vez, 
é uma ação prevista na Constituição, 
utilizada para anular um ato ilegal 
praticado por autoridade pública. Quando o 
objetivo do mandado de segurança for 
anular um ato do Tribunal ou do seu 
Presidente, ou de Desembargador, a 
competência para julgamento será do 
Pleno. 
O habeas data, por sua vez, serve para 
assegurar à pessoa acesso a informações 
sobre a sua pessoa que constem em 
bancos de dados de caráter público ou 
retificá-los. 
Quanto à arguição de 
inconstitucionalidade, você já sabe que 
ela somente pode ser julgada pelo Tribunal 
Pleno, e que a inconstitucionalidade de 
uma lei ou ato somente pode ser declara 
pelo voto da maioria absoluta dos seus 
membros. 
IX - julgar originariamente as arguições 
de inconstitucionalidade de lei ou de ato 
do Poder Público, quando acolhidas pelas 
Turmas, Seções Especializadas ou Órgão 
Especial, ou quando opostas em processos 
de sua competência originária; 
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X - uniformizar a jurisprudência do 
Tribunal, observado o que dispuserem a lei 
e os arts. 116 a 118 e 221 a 225 deste 
Regimento, bem como zelar pela sua 
observância; 
A uniformização de jurisprudência 
ocorre quando há julgados em sentido 
diferente em diferentes turmas ou seções. 
XI ± julgar os agravos previstos na Seção 
VI do Capítulo VII do Título III deste 
Regimento; 
Agravos são uma espécie de recurso, ok? 
XII - processar e julgar as exceções de 
suspeição e/ou de incompetência que 
lhe forem opostas; 
Exceções de suspeição e/ou de 
impedimento são instrumentos jurídicos à 
disposição das partes que acreditam que a 
imparcialidade de um ou mais julgadores 
está comprometida. Por meio da exceção a 
parte pode alegar, por exemplo, que o 
Desembargador tem uma relação pessoal 
com a outra parte.XIII - processar e julgar os embargos de 
declaração relativos aos seus acórdãos; 
Os embargos de declaração servem para 
esclarecer a decisão, quando houver 
obscuridade, contradição ou dúvida. 
Lembre-se sempre de que os embargos de 
declaração são SEMPRE julgados pelo 
mesmo órgão que proferiu a decisão. 
XIV - processar e julgar os incidentes dos 
processos pendentes de sua decisão; 
Incidentes processuais são questões 
julgadas ao longo de um processo, não 
relacionadas diretamente ao pedido 
principal. 
XV ± julgar os agravos de petição 
interpostos em ações de sua competência; 
 
XVI ± julgar as ações rescisórias 
propostas contra suas próprias decisões; 
A ação rescisória serve para tentar 
desconstituir um julgado do Tribunal, sob 
certas condições. Se a decisão tiver sido 
proferida pelo Pleno, ele será responsável 
por julgar a rescisória. 
XVII ± julgar, em relação aos 
Desembargadores do Tribunal, os 
processos disciplinares de que trata o 
artigo 51 deste Regimento. 
Processos disciplinares servem para 
apuração de irregularidade administrativa 
cometida por agente público. O Pleno julga 
PAD em relação a Desembargadores. 
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COMPETÊNCIA DO ÓRGÃO ESPECIAL 
I - organizar os serviços auxiliares do 
Tribunal; 
Os serviços auxiliares são todos aqueles 
que dão apoio às atividades dos órgãos 
julgadores. 
II - fixar os horários de funcionamento 
dos serviços e das unidades judiciárias da 
região; 
 
III - submeter ao órgão competente 
proposta de criação ou extinção de 
cargos e a fixação dos respectivos 
vencimentos; 
A criação ou extinção de cargos e a fixação 
dos seus vencimentos somente pode ser 
determinada por meio de lei. Cabe ao 
Órgão Especial, porém, submeter a 
proposta, que precisará posteriormente ser 
aprovada pelo Poder Legislativo. 
IV ± deliberar sobre a alteração e 
estabelecimento da jurisdição das 
Varas do Trabalho, assim como transferir 
sua sede de um Município para o outro, 
conforme a necessidade de agilização da 
prestação jurisdicional, mediante proposta 
do Corregedor Regional; 
O importante a lembrar aqui é que deve 
haver proposta do Corregedor Regional, 
que é o Desembargador responsável por 
supervisionar diversos aspectos 
relacionados à prestação de serviços das 
Varas do Trabalho. 
V - deliberar sobre a definição das 
circunscrições judiciárias da Região 
para fins de zoneamento e lotação dos 
magistrados de primeiro grau, mediante 
proposta do Corregedor Regional; 
VI ± eleger os magistrados que integrarão 
as Comissões Temporárias, na forma do 
disposto no Capítulo I do Título IV deste 
Regimento; 
Este é um caso de eleição que não é de 
competência do Tribunal Pleno. Lembre-
se de que quando falamos em comissões 
permanentes, os membros são eleitos 
pelo Pleno, mas os membros das 
comissões temporárias são eleitos pelo 
Órgão Especial. 
VII - votar a convocação de Juiz do 
Trabalho para o Tribunal; 
Essas convocações ocorrem quando há 
necessidade de compor quórum, em razão, 
por exemplo, do afastamento de 
Desembargadores. 
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X ± julgar, em relação aos juízes de 
primeiro grau, os processos 
disciplinares de que trata o art. 51 deste 
Regimento; 
 
XI - conceder licenças e férias, nos 
termos da lei, aos membros do Tribunal e 
aos Juízes e servidores imediatamente 
subordinados ao Tribunal; 
A atribuição de conceder férias e licenças 
aos Juízes e aos servidores imediatamente 
subordinados ao Tribunal pode ser 
delegada, por resolução do Órgão 
Especial, ao Presidente do Tribunal ou, 
quanto aos Juízes, ao Corregedor 
Regional. 
XII - fixar, mediante proposta da 
Presidência, os valores das diárias e das 
ajudas de custo dos magistrados e dos 
servidores da Região; 
Diárias e ajudas de custo são verbas 
indenizatórias. As diárias são pagas ao 
agente público que precisa se deslocar 
temporariamente por razões de trabalho, e 
a ajuda de custo é paga uma vez a quem 
precisa mudar de sede. 
XIII - julgar originariamente os 
mandados de segurança e os habeas 
data contra seus próprios atos, os atos das 
Seções Especializadas e das Turmas; 
Aqui estamos falando de mandados de 
segurança e habeas data contra atos do 
Órgão Especial, das Seções 
Especializadas e das Turmas. Se for 
contra ao do Tribunal Pleno, a ele caberá 
julgar. 
XIV - julgar originariamente os habeas 
corpus, os habeas data e os mandados 
de segurança contra atos do Presidente, 
do Vice-Presidente, do Corregedor, do 
Vice-Corregedor e dos demais 
Desembargadores, bem como contra os 
atos administrativos dos Juízes de primeiro 
grau; 
Agora estamos falando da impugnação de 
atos praticados por Desembargadores 
ocupantes, e não pelos órgãos colegiados. 
Também são mencionados aqui os atos 
administrativos praticados pelos Juízes do 
Trabalho. 
XV - julgar os agravos previstos na Seção 
VI do Capítulo VII do Título III deste 
Regimento; 
 
XVI - processar e julgar os conflitos de 
competência entre os órgãos judicantes 
do Tribunal; 
O conflito de competência ocorre quando 
dois ou mais órgãos se consideram 
competentes para julgar um feito, ou 
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quando nenhum se considera competente. 
XVII - processar e julgar as exceções de 
suspeição arguidas contra o Órgão 
Especial, seu Presidente e demais 
Desembargadores que o integram, nos 
feitos pendentes de sua decisão; 
Cuidado aqui, pois a competência do 
Órgão Especial para julgar as exceções 
de suspeição é específica. Perceba 
também que aqui o Regimento não 
menciona as exceções de impedimento. 
XVIII - processar e julgar as exceções de 
incompetência que lhe forem opostas; 
A exceção de incompetência é utilizada 
quando a parte considera que o órgão que 
foi designado para julgar determinado feito 
não é competente para tal. 
XIX - processar e julgar os embargos de 
declaração relativos aos seus acórdãos; 
Mais uma vez! Cada órgão julga os 
embargos de declaração interpostos 
contra suas próprias decisões! 
XX - processar e julgar os incidentes dos 
processos pendentes de sua decisão; 
 
XXI - apreciar os processos e os recursos 
de natureza administrativa, bem como 
os recursos das decisões proferidas pelo 
Desembargador-Ouvidor; 
 
XXII ± julgar os agravos de petição 
interpostos em ações de sua competência; 
 
XXIII ± julgar as ações rescisórias 
propostas contra suas próprias decisões; 
 
XXIV ± deliberar sobre as demais 
matérias administrativas não incluídas 
na competência dos outros órgãos do 
Tribunal; 
 
XXV - apreciar pedido de remoção de 
juiz do trabalho substituto entre Tribunais 
Regionais do Trabalho; 
Guarde bem essas atribuições, que são de 
natureza puramente administrativa. Elas 
aparecem em provas! XXVI - apreciar pedido de permuta de 
juízes do trabalho. 
 
 
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Art. 27. Ao Presidente do Tribunal incumbe convocar e organizar 
as sessões do Tribunal Pleno e do Órgão Especial, de forma a 
assegurar quorum para instalação, bem como para a regularidade das 
deliberações. 
 
Além de presidir as sessões desses dois órgãos, o Presidente 
do Tribunal é responsável pela convocação e organização das sessões do 
Tribunal Pleno e do Órgão Especial. 
As sessões ordinárias são aquelas corriqueiras, habitais, 
que ocorrem regularmente, em datas predefinidas. O Regimento Interno 
prevê também, porém, a possibilidade de serem convocadas pelo 
Presidente sessões extraordinárias, desde que ele o faça com 48h de 
antecedência, exceto em casos urgentes e inadiáveis. 
 
 
As sessões extraordinárias do Tribunal Pleno e do Órgão 
Especial serão convocadas pelo Presidente do Tribunal com a 
antecedência mínima de 48 horas, salvo matéria urgente e inadiável. 
 
Art. 28. O Tribunal fará publicar mensalmente, no órgão oficial, 
dados estatísticos sobre seus trabalhos no mês anterior, entre os quais: 
o número de votos que cada um de seus membros, como Relator e 
Revisor, tenha proferido; o número de feitos que lhe foram distribuídos no 
mesmo período; o número de processos que recebeu em consequência de 
pedido de vista ou como Revisor; a relação dos feitos que lhe foram 
conclusos para voto, despacho e lavratura de acórdão, ainda não 
devolvidos, embora decorridos os prazos legais, com as datas das 
respectivas conclusões. 
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A publicação de dados estatísticos a respeito do trabalho do 
Tribunal é de extrema importância por várias razões. Uma das principais é 
o controle social: por meio dessas informações, os cidadãos podem 
apontar eventuais erros na gestão do Poder Judiciário e provocar os 
devidos aprimoramentos. 
 
 
 
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2. RESUMO DO CONCURSEIRO 
 
Para as deliberações do Tribunal Pleno é exigido quorum de 
metade mais um de seus membros. 
 
ÓRGÃO ESPECIAL - RESUMO 
16 Desembargadores 
8 entre os mais antigos. 
8 eleitos pelo Tribunal Pleno em 
escrutínio secreto, com mandato 
coincidente com o dos cargos de direção, 
admitida uma recondução. 
10 Desembargadores Quórum para instalação das sessões. 
 
Na hipótese de declaração de inconstitucionalidade de lei ou 
de ato do Poder Público, será exigido o voto da maioria absoluta do 
Tribunal Pleno. 
 
COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL PLENO 
I ± eleger o Presidente do Tribunal e 
demais titulares de sua Direção, os 
Desembargadores elegíveis do Órgão 
Especial, o Diretor, o Vice-Diretor, os 
Conselheiros da Escola Judicial e os 
suplentes, o Ouvidor e o Vice-Ouvidor; 
Eleições, em geral, são realizadas pelo 
Tribunal Pleno. Essa regra se aplica aos 
cargos de direção, à metade eleita dos 
membros do Órgão Especial, e também a 
alguns outros cargos, como os de Diretor, 
Vice-Diretor e Conselheiros da Escola 
Judicial e os de Ouvidor e Vice-Ouvidor. 
II - dar posse aos membros eleitos 
para os cargos de Direção, aos Juízes 
nomeados para o Tribunal, aos integrantes 
do Órgão Especial, aos Presidentes de 
Turma e Seções Especializadas, ao Diretor 
e ao Vice-Diretor da Escola Judicial, ao 
Ouvidor e ao Vice-Ouvidor; 
O Tribunal Pleno dá posse às seguintes 
pessoas: 
- Ocupantes dos cargos de direção; 
- Juízes que tenham sido nomeados para 
tornar-se Desembargadores; 
- Membros do Órgão Especial; 
- Presidentes das Turmas e Seções; 
- Diretor e Vice-Diretor da Escola Judicial; 
e 
- Ouvidor e Vice-Ouvidor. 
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III - eleger os magistrados que integrarão 
as Comissões Permanentes, na forma do 
disposto no Capítulo I do Título IV deste 
Regimento; 
As comissões permanentes são grupos 
de Desembargadores que se dedicam a 
temas específicos. No momento oportuno 
estudaremos as comissões com detalhes. 
IV - elaborar o Regimento Interno e 
deliberar sobre a criação, extinção, 
agrupamento, divisão ou alteração da 
competência de órgãos jurisdicionais 
fracionários do Tribunal; 
 
V - delegar matérias de sua competência 
ao Órgão Especial; 
O Órgão Especial existe para exercer 
atribuições delegadas do Pleno. 
VI - votar as listas tríplices para o 
provimento de cargos de Desembargador 
do Tribunal e, de promoção, por 
merecimento, de Juízes do Trabalho 
Substitutos; 
A promoção dos Juízes do Trabalho pode 
ocorrer segundo dois critérios: 
antiguidade ou merecimento. Quando a 
promoção se dá por merecimento, o 
procedimento envolve uma votação pelo 
Tribunal Pleno para escolha do promovido. 
VII - aceitar ou recusar o nome do Juiz do 
Trabalho mais antigo para promoção ao 
Tribunal ou de Juiz do Trabalho Substituto 
mais antigo ao cargo de Juiz do Trabalho 
Titular de Vara, procedendo, em caso de 
recusa, à votação do nome subsequente na 
lista de antiguidade, até que se estabeleça 
a aceitação de um nome; 
Quando a promoção se dá por antiguidade, 
a vez de ser promovido é do Juiz mais 
antigo. Pode haver, porém, a recusa dessa 
promoção, desde que seja motivada e 
proferida pelo voto de pelo menos dois 
terços dos membros do Tribunal, 
assegurando-se sempre a ampla defesa ao 
magistrado. 
VIII - julgar originariamente os 
mandados de segurança e os habeas 
data contra seus atos; 
Julgar originariamente significa que o 
Tribunal julga diretamente, e não em razão 
de recurso interposto contra decisão de 
Juiz de primeiro grau. Cuidado com isso, 
pois já houve questões em concursos 
recentes que cobraram esse conhecimento 
do candidato. 
Não vou aqui explicar com detalhes o que 
é cada um dos feitos mencionados, mas 
apenas dar uma ideia a você. 
O mandado de segurança, por sua vez, 
é uma ação prevista na Constituição, 
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IX - julgar originariamente as arguições 
de inconstitucionalidade de lei ou de ato 
do Poder Público, quando acolhidas pelas 
Turmas, Seções Especializadas ou Órgão 
Especial, ou quando opostas em processos 
de sua competência originária; 
utilizada para anular um ato ilegal 
praticado por autoridade pública. Quando o 
objetivo do mandado de segurança for 
anular um ato do Tribunal ou do seu 
Presidente, ou de Desembargador, a 
competência para julgamento será do 
Pleno. 
O habeas data, por sua vez, serve para 
assegurar à pessoa acesso a informações 
sobre a sua pessoa que constem em 
bancos de dados de caráter público ou 
retificá-los. 
Quanto à arguição de 
inconstitucionalidade, você já sabe que 
ela somente pode ser julgada pelo Tribunal 
Pleno, e que a inconstitucionalidade de 
uma lei ou ato somente pode ser declara 
pelo voto da maioria absoluta dos seus 
membros.X - uniformizar a jurisprudência do 
Tribunal, observado o que dispuserem a lei 
e os arts. 116 a 118 e 221 a 225 deste 
Regimento, bem como zelar pela sua 
observância; 
A uniformização de jurisprudência 
ocorre quando há julgados em sentido 
diferente em diferentes turmas ou seções. 
XI ± julgar os agravos previstos na Seção 
VI do Capítulo VII do Título III deste 
Regimento; 
Agravos são uma espécie de recurso, ok? 
XII - processar e julgar as exceções de 
suspeição e/ou de incompetência que 
lhe forem opostas; 
Exceções de suspeição e/ou de 
impedimento são instrumentos jurídicos à 
disposição das partes que acreditam que a 
imparcialidade de um ou mais julgadores 
está comprometida. Por meio da exceção a 
parte pode alegar, por exemplo, que o 
Desembargador tem uma relação pessoal 
com a outra parte. 
XIII - processar e julgar os embargos de 
declaração relativos aos seus acórdãos; 
Os embargos de declaração servem para 
esclarecer a decisão, quando houver 
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obscuridade, contradição ou dúvida. 
Lembre-se sempre de que os embargos de 
declaração são SEMPRE julgados pelo 
mesmo órgão que proferiu a decisão. 
XIV - processar e julgar os incidentes dos 
processos pendentes de sua decisão; 
Incidentes processuais são questões 
julgadas ao longo de um processo, não 
relacionadas diretamente ao pedido 
principal. 
XV ± julgar os agravos de petição 
interpostos em ações de sua competência; 
 
XVI ± julgar as ações rescisórias 
propostas contra suas próprias decisões; 
A ação rescisória serve para tentar 
desconstituir um julgado do Tribunal, sob 
certas condições. Se a decisão tiver sido 
proferida pelo Pleno, ele será responsável 
por julgar a rescisória. 
XVII ± julgar, em relação aos 
Desembargadores do Tribunal, os 
processos disciplinares de que trata o 
artigo 51 deste Regimento. 
Processos disciplinares servem para 
apuração de irregularidade administrativa 
cometida por agente público. O Pleno julga 
PAD em relação a Desembargadores. 
 
COMPETÊNCIA DO ÓRGÃO ESPECIAL 
I - organizar os serviços auxiliares do 
Tribunal; 
Os serviços auxiliares são todos aqueles 
que dão apoio às atividades dos órgãos 
julgadores. 
II - fixar os horários de funcionamento 
dos serviços e das unidades judiciárias da 
região; 
 
III - submeter ao órgão competente 
proposta de criação ou extinção de 
cargos e a fixação dos respectivos 
vencimentos; 
A criação ou extinção de cargos e a fixação 
dos seus vencimentos somente pode ser 
determinada por meio de lei. Cabe ao 
Órgão Especial, porém, submeter a 
proposta, que precisará posteriormente ser 
aprovada pelo Poder Legislativo. 
IV ± deliberar sobre a alteração e 
estabelecimento da jurisdição das 
Varas do Trabalho, assim como transferir 
sua sede de um Município para o outro, 
O importante a lembrar aqui é que deve 
haver proposta do Corregedor Regional, 
que é o Desembargador responsável por 
supervisionar diversos aspectos 
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conforme a necessidade de agilização da 
prestação jurisdicional, mediante proposta 
do Corregedor Regional; 
relacionados à prestação de serviços das 
Varas do Trabalho. 
V - deliberar sobre a definição das 
circunscrições judiciárias da Região 
para fins de zoneamento e lotação dos 
magistrados de primeiro grau, mediante 
proposta do Corregedor Regional; 
VI ± eleger os magistrados que integrarão 
as Comissões Temporárias, na forma do 
disposto no Capítulo I do Título IV deste 
Regimento; 
Este é um caso de eleição que não é de 
competência do Tribunal Pleno. Lembre-
se de que quando falamos em comissões 
permanentes, os membros são eleitos 
pelo Pleno, mas os membros das 
comissões temporárias são eleitos pelo 
Órgão Especial. 
VII - votar a convocação de Juiz do 
Trabalho para o Tribunal; 
Essas convocações ocorrem quando há 
necessidade de compor quórum, em razão, 
por exemplo, do afastamento de 
Desembargadores. 
X ± julgar, em relação aos juízes de 
primeiro grau, os processos 
disciplinares de que trata o art. 51 deste 
Regimento; 
 
XI - conceder licenças e férias, nos 
termos da lei, aos membros do Tribunal e 
aos Juízes e servidores imediatamente 
subordinados ao Tribunal; 
A atribuição de conceder férias e licenças 
aos Juízes e aos servidores imediatamente 
subordinados ao Tribunal pode ser 
delegada, por resolução do Órgão 
Especial, ao Presidente do Tribunal ou, 
quanto aos Juízes, ao Corregedor 
Regional. 
XII - fixar, mediante proposta da 
Presidência, os valores das diárias e das 
ajudas de custo dos magistrados e dos 
servidores da Região; 
Diárias e ajudas de custo são verbas 
indenizatórias. As diárias são pagas ao 
agente público que precisa se deslocar 
temporariamente por razões de trabalho, e 
a ajuda de custo é paga uma vez a quem 
precisa mudar de sede. 
XIII - julgar originariamente os Aqui estamos falando de mandados de 
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mandados de segurança e os habeas 
data contra seus próprios atos, os atos das 
Seções Especializadas e das Turmas; 
segurança e habeas data contra atos do 
Órgão Especial, das Seções 
Especializadas e das Turmas. Se for 
contra ao do Tribunal Pleno, a ele caberá 
julgar. 
XIV - julgar originariamente os habeas 
corpus, os habeas data e os mandados 
de segurança contra atos do Presidente, 
do Vice-Presidente, do Corregedor, do 
Vice-Corregedor e dos demais 
Desembargadores, bem como contra os 
atos administrativos dos Juízes de primeiro 
grau; 
Agora estamos falando da impugnação de 
atos praticados por Desembargadores 
ocupantes, e não pelos órgãos colegiados. 
Também são mencionados aqui os atos 
administrativos praticados pelos Juízes do 
Trabalho. 
XV - julgar os agravos previstos na Seção 
VI do Capítulo VII do Título III deste 
Regimento; 
 
XVI - processar e julgar os conflitos de 
competência entre os órgãos judicantes 
do Tribunal; 
O conflito de competência ocorre quando 
dois ou mais órgãos se consideram 
competentes para julgar um feito, ou 
quando nenhum se considera competente. 
XVII - processar e julgar as exceções de 
suspeição arguidas contra o Órgão 
Especial, seu Presidente e demais 
Desembargadores que o integram, nos 
feitos pendentes de sua decisão; 
Cuidado aqui, pois a competência do 
Órgão Especial para julgar as exceções 
de suspeição é específica. Perceba 
também que aqui o Regimento não 
menciona as exceções de impedimento. 
XVIII - processar e julgar as exceções de 
incompetência que lhe forem opostas; 
A exceção de incompetência é utilizada 
quando a parte considera que o órgão que 
foi designado para julgar determinado feito 
não é competente para tal. 
XIX - processar e julgar os embargos de 
declaração relativos aos seus acórdãos; 
Mais uma vez! Cada órgão julga os 
embargos de declaração interpostos 
contra suas próprias decisões! 
XX - processar e julgar os incidentes dos 
processos pendentes de sua decisão;XXI - apreciar os processos e os recursos 
de natureza administrativa, bem como 
os recursos das decisões proferidas pelo 
 
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Desembargador-Ouvidor; 
XXII ± julgar os agravos de petição 
interpostos em ações de sua competência; 
 
XXIII ± julgar as ações rescisórias 
propostas contra suas próprias decisões; 
 
XXIV ± deliberar sobre as demais 
matérias administrativas não incluídas 
na competência dos outros órgãos do 
Tribunal; 
 
XXV - apreciar pedido de remoção de 
juiz do trabalho substituto entre Tribunais 
Regionais do Trabalho; 
Guarde bem essas atribuições, que são de 
natureza puramente administrativa. Elas 
aparecem em provas! XXVI - apreciar pedido de permuta de 
juízes do trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aqui se encerra o assunto da nossa aula de hoje. A seguir 
estão questões de concursos anteriores que tratam dos assuntos que 
estudamos hoje. Ao final, incluí a lista das questões sem os comentários. 
 
Grande abraço! 
 
Paulo Guimarães 
professorpauloguimaraes@gmail.com 
www.facebook.com/pauloguimaraesfilho 
 
 
 
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3. QUESTÕES COMENTADAS 
 
1. TRT 3ª Região (MG) ± Analista Judiciário ± 2009 ± FCC 
(adaptada). As sessões do Tribunal Pleno serão presididas pelo 
Presidente. Em regra, nos casos de ausência, impedimento ou suspeição 
do Presidente, presidirá a sessão, pela ordem, o 
 
a) o Corregedor, o Vice-Corregedor, o Vice-Presidente ou o 
Desembargador mais antigo. 
b) o Vice-Presidente, o Corregedor, o Vice-Corregedor ou o 
Desembargador mais antigo. 
c) o Corregedor, o Vice-Corregedor, o Desembargador mais antigo ou o 
Vice-Presidente. 
d) o Vice-Corregedor, o Corregedor, o Desembargador mais antigo ou o 
Vice-Presidente. 
e) o Vice-Presidente ou o Presidente do Órgão Especial. 
 
COMENTÁRIOS: Questão fácil, não é? A ordem correta de substituição 
do Presidente do Tribunal no Pleno é a seguinte: o Vice-Presidente, o 
Corregedor, o Vice-Corregedor ou o Desembargador mais antigo. 
 
GABARITO: B 
 
 
2. TRT 3ª Região (MG) ± Analista Judiciário ± 2009 ± FCC. Julgar, 
originariamente, os mandados de segurança impetrados contra os atos do 
Presidente e julgar, originariamente, os mandados de segurança contra 
atos praticados pelo Corregedor são de competência do 
 
a) Tribunal Pleno e do Órgão Especial, respectivamente. 
b) Órgão Especial e do Tribunal Pleno, respectivamente. 
c) Órgão Especial, exclusivamente. 
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d) Tribunal Pleno, exclusivamente. 
e) Órgão Especial e da Corregedoria, respectivamente. 
 
COMENTÁRIOS: Aqui temos duas atribuições do Órgão Especial, não é 
mesmo? Lembre-se de que o Tribunal Pleno julga originariamente os 
mandados de segurança e os habeas data contra seus atos. 
 
GABARITO: C 
 
 
3. TRT 3ª Região (MG) ± Técnico Judiciário ± 2009 ± FCC. Para que 
sejam instaladas as sessões do Tribunal Pleno, exigir-se-á quorum 
mínimo de 
 
a) três quintos de seus membros efetivos, incluindo o Desembargador 
que a estiver presidindo. 
b) um terço de seus membros efetivos, além do Desembargador que a 
estiver presidindo. 
c) dois terços de seus membros, excluindo o Desembargador que a 
estiver presidindo. 
d) metade mais um de seus membros efetivos. 
e) um terço de seus membros, excluindo o Desembargador que a estiver 
presidindo. 
 
COMENTÁRIOS: Cuidado para não confundir o quórum de instalação das 
sessões do Tribunal Pleno e do Órgão Especial! No Pleno é metade mais 
um, e no Órgão Especial são 10 Desembargadores! 
 
GABARITO: D 
 
 
 
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4. TRT 8ª Região (PA e AP) ± Analista Judiciário ± 2010 ± FCC 
(adaptada). O quorum de deliberação do Tribunal Pleno é de um terço 
dos Desembargadores. 
 
COMENTÁRIOS: As deliberações do Tribunal Pleno serão tomadas pela 
maioria simples dos membros presentes à sessão, ressalvadas as 
hipóteses previstas em lei e no Regimento, como, por exemplo, a 
declaração de inconstitucionalidade de leis e atos normativos do Poder 
Público, que somente pode ocorrer pelo voto da maioria absoluta. 
 
GABARITO: E 
 
 
5. TRT 8ª Região (PA e AP) ± Analista Judiciário ± 2010 ± FCC 
(adaptada). Ao Pleno compete votar lista quádrupla para promoção, por 
merecimento, de Juiz Titular de Vara do Trabalho, obedecidas as 
prescrições constitucionais. 
 
COMENTÁRIOS: Opa! A lista votada pelo Pleno para promoção por 
merecimento é tríplice, e não quádrupla! 
 
GABARITO: E 
 
 
6. TRT 10ª Região (DF e TO) ± Analista Judiciário ± 2013 ± Cespe 
(adaptada). Compete ao Pleno do TRT o julgamento de mandado de 
segurança impetrado contra seus próprios atos. 
 
COMENTÁRIOS: É isso mesmo. Se o processo impugnado for de 
competência do Órgão Especial, a ele caberá julgar o mandado de 
segurança. 
 
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GABARITO: C 
 
 
7. TRT 10ª Região (DF e TO) ± Analista Judiciário ± 2013 ± Cespe. 
Compete ao Tribunal Pleno julgar os embargos de declaração opostos a 
seus acórdãos. 
 
COMENTÁRIOS: É isso mesmo! Lembre-se sempre de que, quando 
falamos em embargos de declaração, a competência para julgar é sempre 
de quem proferiu a decisão impugnada. 
 
GABARITO: C 
 
 
8. TRT 22ª Região (PI) ± Analista Judiciário ± 2010 ± FCC 
(adaptada). Nos termos do Regimento, o julgamento dos conflitos de 
competência envolvendo as Turmas e as Seções Especializadas, compete 
 
a) originariamente ao Presidente das Seções. 
b) em grau de recurso às Turmas e Seções. 
c) originariamente ao Corregedor. 
d) em grau de recurso ao 1º Vice-presidente do tribunal. 
e) ao Órgão Especial. 
 
COMENTÁRIOS: Os conflitos de competência entre órgãos do Tribunal 
são julgados pelo Órgão Especial. 
 
GABARITO: E 
 
 
 
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9. TRT 21ª Região (RN) ± Técnico Judiciário ± 2010 ± Cespe 
(adaptada). Caso seja verificada falta disciplinar por parte de um juiz do 
trabalho, caberá ao presidente do TRT/4ª Região a aplicação da 
penalidade, se for o caso. 
 
COMENTÁRIOS: Aprendemos na aula de hoje que a competência para 
aplicar penalidades disciplinares a Juízes do Trabalho é do Órgão Especial, 
e a Desembargadores a competência é do Tribunal Pleno. 
 
GABARITO: E 
 
 
10. TRT 21ª Região (RN) ± Técnico Judiciário ± 2010 ± Cespe 
(adaptada). Compete ao Tribunal Pleno estabelecer o horário e o 
funcionamento dos serviços e dasunidades judiciárias da 4ª região. 
 
COMENTÁRIOS: Essa é uma atribuição do Órgão Especial! 
 
GABARITO: E 
 
 
11. TRT 5ª Região (BA) ± Analista Judiciário ± 2008 ± Cespe. 
Compete ao Tribunal Pleno processar e julgar, originariamente, as 
arguições de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder 
público opostas a processos de sua competência originária. 
 
COMENTÁRIOS: O Pleno é competente para julgar originariamente as 
arguições de inconstitucionalidade de lei ou de ato do Poder Público, 
quando acolhidas pelas Turmas, Seções Especializadas ou Órgão Especial, 
ou quando opostas em processos de sua competência originária. 
 
GABARITO: C 
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12. TRT 3ª Região (MG) ± Técnico Judiciário ± 2005 ± FCC 
(adaptada). O Órgão Especial do Tribunal é constituído por 
 
a) 18 Desembargadores, a saber, os 4 Desembargadores integrantes dos 
cargos de direção e os demais eleitos em escrutínio secreto pelo Tribunal 
Pleno, com mandato vitalício. 
b) 15 Desembargadores, a saber, os 4 Desembargadores integrante dos 
cargos de direção e os 11 juízes mais antigos do Tribunal. 
c) 16 Desembargadores, 8 dos quais eleitos em escrutínio secreto pelo 
Tribunal Pleno, com mandato coincidente com o dos cargos de direção, 
admitida a reeleição. 
d) 18 Desembargadores, sendo 7 Desembargadores vitalícios e 7 
Desembargadores eleitos em escrutínio secreto, além daqueles que 
ocupam cargos de direção. 
e) 18 Desembargadores, a saber, os 4 Desembargadores integrantes dos 
cargos de direção e os 14 Desembargadores mais antigos do Tribunal. 
 
COMENTÁRIOS: O Órgão Especial é composto por 16 Desembargadores, 
provendo-se a metade das vagas por antiguidade e a outra metade por 
eleição pelo Tribunal Pleno. O mandato coincide com o dos cargos de 
direção, sendo permitida uma recondução. 
 
GABARITO: C 
 
 
13. TRT 5ª Região (BA) ± Técnico Judiciário ± 2013 ± FCC 
(adaptada). A Constituição Federal de 1988 estabeleceu como direito e 
garantia fundamental a concessão de mandado de segurança para 
proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas-corpus ou 
habeas-data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder 
for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de 
atribuições do Poder Público. No caso do TRT/RS, a competência para 
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processar e julgar originariamente mandado de segurança contra atos 
do Presidente do Tribunal é do 
 
a) Órgão Especial. 
b) Presidente do Órgão Especial. 
c) Tribunal Pleno. 
d) Presidente do Tribunal Pleno. 
e) Corregedor Regional. 
 
COMENTÁRIOS: Já deu pra perceber que as bancas gostam muito do 
mandado de segurança, não é? A competência para julgar mandados de 
segurança contra atos do Presidente, do Vice-Presidente, do Corregedor, 
do Vice-Corregedor e dos demais Desembargadores é do Órgão Especial. 
 
GABARITO: A 
 
 
14. TRT 5ª Região (BA) ± Analista Judiciário ± 2013 ± FCC 
(adaptada). Na estrutura do TRT/RS está a Escola Judicial, que tem 
por objetivo o aprimoramento técnico-cultural de magistrados e a 
capacitação e desenvolvimento dos servidores. A competência para 
eleger o Diretor da Escola Judicial é do 
 
a) Tribunal Pleno. 
b) Órgão Especial. 
c) Escola Judicial. 
d) Colégio de Diretores de Escolas Judiciais da Justiça do Trabalho. 
e) Corregedor Regional. 
 
COMENTÁRIOS: Quem elege em geral é o Tribunal Pleno, certo? Este 
órgão é responsável por eleger o Presidente do Tribunal e demais titulares 
de sua Direção, os Desembargadores elegíveis do Órgão Especial, o 
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Diretor, o Vice-Diretor, os Conselheiros da Escola Judicial e os suplentes, 
o Ouvidor e o Vice-Ouvidor. 
 
GABARITO: A 
 
 
 
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4. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 
 
1. TRT 3ª Região (MG) ± Analista Judiciário ± 2009 ± FCC 
(adaptada). As sessões do Tribunal Pleno serão presididas pelo 
Presidente. Em regra, nos casos de ausência, impedimento ou suspeição 
do Presidente, presidirá a sessão, pela ordem, o 
 
a) o Corregedor, o Vice-Corregedor, o Vice-Presidente ou o 
Desembargador mais antigo. 
b) o Vice-Presidente, o Corregedor, o Vice-Corregedor ou o 
Desembargador mais antigo. 
c) o Corregedor, o Vice-Corregedor, o Desembargador mais antigo ou o 
Vice-Presidente. 
d) o Vice-Corregedor, o Corregedor, o Desembargador mais antigo ou o 
Vice-Presidente. 
e) o Vice-Presidente ou o Presidente do Órgão Especial. 
 
2. TRT 3ª Região (MG) ± Analista Judiciário ± 2009 ± FCC. Julgar, 
originariamente, os mandados de segurança impetrados contra os atos do 
Presidente e julgar, originariamente, os mandados de segurança contra 
atos praticados pelo Corregedor são de competência do 
 
a) Tribunal Pleno e do Órgão Especial, respectivamente. 
b) Órgão Especial e do Tribunal Pleno, respectivamente. 
c) Órgão Especial, exclusivamente. 
d) Tribunal Pleno, exclusivamente. 
e) Órgão Especial e da Corregedoria, respectivamente. 
 
3. TRT 3ª Região (MG) ± Técnico Judiciário ± 2009 ± FCC. Para que 
sejam instaladas as sessões do Tribunal Pleno, exigir-se-á quorum 
mínimo de 
 
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a) três quintos de seus membros efetivos, incluindo o Desembargador 
que a estiver presidindo. 
b) um terço de seus membros efetivos, além do Desembargador que a 
estiver presidindo. 
c) dois terços de seus membros, excluindo o Desembargador que a 
estiver presidindo. 
d) metade mais um de seus membros efetivos. 
e) um terço de seus membros, excluindo o Desembargador que a estiver 
presidindo. 
 
4. TRT 8ª Região (PA e AP) ± Analista Judiciário ± 2010 ± FCC 
(adaptada). O quorum de deliberação do Tribunal Pleno é de um terço 
dos Desembargadores. 
 
5. TRT 8ª Região (PA e AP) ± Analista Judiciário ± 2010 ± FCC 
(adaptada). Ao Pleno compete votar lista quádrupla para promoção, por 
merecimento, de Juiz Titular de Vara do Trabalho, obedecidas as 
prescrições constitucionais. 
 
6. TRT 10ª Região (DF e TO) ± Analista Judiciário ± 2013 ± Cespe 
(adaptada). Compete ao Pleno do TRT o julgamento de mandado de 
segurança impetrado contra seus próprios atos. 
 
7. TRT 10ª Região (DF e TO) ± Analista Judiciário ± 2013 ± Cespe. 
Compete ao Tribunal Pleno julgar os embargos de declaração opostos a 
seus acórdãos. 
 
8. TRT 22ª Região (PI) ± Analista Judiciário ± 2010 ± FCC 
(adaptada). Nos termos do Regimento, o julgamento dos conflitos de 
competência envolvendo as Turmas e as Seções Especializadas, compete 
 
a) originariamente ao Presidente das Seções. 
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b) em grau de recurso às Turmas e Seções. 
c) originariamente ao Corregedor. 
d) em grau de recurso ao 1º Vice-presidente do tribunal. 
e) ao Órgão Especial. 
 
9. TRT 21ª Região (RN) ± Técnico Judiciário ± 2010 ± Cespe 
(adaptada). Caso seja verificada falta disciplinar por parte de um juiz do 
trabalho, caberá ao presidente do TRT/4ª Região a aplicação da 
penalidade, se for o caso. 
 
10. TRT 21ª Região (RN) ± Técnico Judiciário ± 2010 ± Cespe 
(adaptada). Compete ao Tribunal Pleno estabelecer o horário e o 
funcionamento dos serviços e das unidades judiciárias da 4ª região. 
 
11. TRT 5ª Região (BA) ± Analista Judiciário ± 2008 ± Cespe. 
Compete ao Tribunal Pleno processar e julgar, originariamente, as 
arguições de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder 
público opostas a processos de sua competência originária. 
 
12. TRT 3ª Região (MG) ± Técnico Judiciário ± 2005 ± FCC 
(adaptada). O Órgão Especial do Tribunal é constituído por 
 
a) 18 Desembargadores, a saber, os 4 Desembargadores integrantes dos 
cargos de direção e os demais eleitos em escrutínio secreto pelo Tribunal 
Pleno, com mandato vitalício. 
b) 15 Desembargadores, a saber, os 4 Desembargadores integrante dos 
cargos de direção e os 11 juízes mais antigos do Tribunal. 
c) 16 Desembargadores, 8 dos quais eleitos em escrutínio secreto pelo 
Tribunal Pleno, com mandato coincidente com o dos cargos de direção, 
admitida a reeleição. 
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d) 18 Desembargadores, sendo 7 Desembargadores vitalícios e 7 
Desembargadores eleitos em escrutínio secreto, além daqueles que 
ocupam cargos de direção. 
e) 18 Desembargadores, a saber, os 4 Desembargadores integrantes dos 
cargos de direção e os 14 Desembargadores mais antigos do Tribunal. 
 
13. TRT 5ª Região (BA) ± Técnico Judiciário ± 2013 ± FCC 
(adaptada). A Constituição Federal de 1988 estabeleceu como direito e 
garantia fundamental a concessão de mandado de segurança para 
proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas-corpus ou 
habeas-data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder 
for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de 
atribuições do Poder Público. No caso do TRT/RS, a competência para 
processar e julgar originariamente mandado de segurança contra atos 
do Presidente do Tribunal é do 
 
a) Órgão Especial. 
b) Presidente do Órgão Especial. 
c) Tribunal Pleno. 
d) Presidente do Tribunal Pleno. 
e) Corregedor Regional. 
 
14. TRT 5ª Região (BA) ± Analista Judiciário ± 2013 ± FCC 
(adaptada). Na estrutura do TRT/RS está a Escola Judicial, que tem 
por objetivo o aprimoramento técnico-cultural de magistrados e a 
capacitação e desenvolvimento dos servidores. A competência para 
eleger o Diretor da Escola Judicial é do 
 
a) Tribunal Pleno. 
b) Órgão Especial. 
c) Escola Judicial. 
d) Colégio de Diretores de Escolas Judiciais da Justiça do Trabalho. 
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e) Corregedor Regional. 
 
 
 
 
 
GABARITO 
1. B 8. E 
2. C 9. E 
3. D 10. E 
4. E 11. C 
5. E 12. C 
6. C 13. A 
7. C 14. A 
 
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