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Administração Financeira 
OrçamentáriaOrçamentária I 
ICSA – MARIANAICSA – MARIANA
2011
Calendário Acadêmico
� Dias Letivos:� Dias Letivos:
� Março: 10,11,17,18,24,25,31
� Abril: 1,7,8,14,15,26,28
� Maio: 5,6,12,13,19,20,26,27
Junho: 2,3,9,10,16,17.� Junho: 2,3,9,10,16,17.
� Para cumprir carga horária mínima será 
necessário a utilização de um SABADO com 
4 h/a.
� EMENTA� EMENTA
� Evolução da Administração Financeira. 
Principais demonstrativos financeiros.
� Avaliação dos fluxos de caixa operacional, de 
investimento e de financiamento da empresa. 
� Decisões de investimento de curto prazo. 
Decisões de investimento de longo prazo.Decisões de investimento de longo prazo.
� Análise de lucratividade e risco. Estrutura 
financeira e alavancagem.
� Avaliações:� Avaliações:
� 1ª. Avaliação 30 pts – 29/04/2011
� Trabalho: artigo 40 pts – 09/06/2011
� Avaliação Final – 30 pts – 17/06/2011
� ( Na eventual perda de prova, não serão 
aplicadas provas de reposição, ficando o aluno 
com nota HUM. A data de entrega do trabalho 
é improrrogável.)
INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS 
CORPORATIVAS
� As finanças corporativas assumiram � As finanças corporativas assumiram 
caráter abrangente e elevaram sua 
importância para as empresas.
� O Administrador financeiro passou a ser 
exigido e o mercado espera um exigido e o mercado espera um 
profissional com visão integrativa da 
empresa e que se relacione com o 
ambiente externo das organizações.
INTRODUÇÃO AS FINANÇAS 
CORPORATIVAS
� Como administrar é decidir, o processo � Como administrar é decidir, o processo 
decisorial básico que garante o sucesso de toda 
empresa vem assumindo complexidade e riscos 
cada vez maiores na economia mundial.
� Exemplos desta complexidade: desequilíbrios 
nas taxas de juros, desajustes do mercado, 
ausência de poupança de longo prazo, ausência de poupança de longo prazo, 
intervenções nas regras de mercado da 
economia, comportamento das taxas de 
inflação, desafios do crescimento da economia, 
entre outros.
INTRODUÇÃO AS FINANÇAS 
CORPORATIVAS
� O que é administração financeira?� O que é administração financeira?
� Qual sua importância para as 
corporações?
� Como são tomadas as decisões 
financeiras?
Como as características a economia � Como as características a economia 
brasileira podem limitar os instrumentos 
financeiros mais tradicionais?
Evolução da Administração Financeira
PRIMÓRDIOS
Parte de estudo das
Ciências Econômicas
Anos 20
Passou a ser uma área
Independente 
Até crise de 1929
Abordagem Tradicional:
Predominância dos aspectos
externos (fornecedores de
Capital)Capital)
Acionistas Banqueiros Poupadores
Evolução da Administração Financeira
Prevalecem Aspectos Internos
Após crise 29
Taylor FordFayol
Voltados a estrutura 
organizacional
Foco na liquidez e solvência
Evolução da Administração Financeira
Volta a enfocar as empresas
com base decisões externas
Década 40 a 50 Estudo das finanças focado
no ponto de vista de um
emprestador (aplicador) de 
recursos
Investimentos empresariais
como gerador de riquezas
Década de 50
como gerador de riquezas
Base na Teoria Geral de Keynes
(investimento agregado como a
preocupação central das nações
e das corporações)
Evolução da Administração Financeira
Após 
Keynes
Finanças Corporativas
ALOCAÇÃO
MAIS
EFICIENTE
DE
SELEÇÃO 
MAIS
ADEQUADA
DE SUAS
FONTES DEDE
RECURSOS
FONTES DE
FINANCIAMENTOS
Surgem
Conceitos:
Retorno do Investimento
Custo de Capital
Administração Financeira 
� 1929/1930 - Abordagem tradicional - enfoque 
administrativo: Taylor, Fayol, Ford - depressão - liquidez e 
� 1929/1930 - Abordagem tradicional - enfoque 
administrativo: Taylor, Fayol, Ford - depressão - liquidez e 
solvência;
� 1940/meados de 1950 - Retorno a visão externa 
(aplicador);
� 1950 - Investimentos empresariais e geração de riqueza -
Keynes - Retorno do Investimento e Custo do Capital; 
� 1950/1960 - Moderna teoria de finanças - irrelevância da 
estrutura de capital e dividendos sobre o valor de estrutura de capital e dividendos sobre o valor de 
mercado da empresa. (Modigliani e Miller)
� 1990 - Gestão de Risco - Teoria do portfólio - Markowitz -
Sharpe, Fama e Lintner - Risco x Retorno. 
Em outras palavras:
A Administração Financeira passouA Administração Financeira passou
a incluir em seu horizonte de estudo
teórico e prático as questões 
pertinentes aos 
ATIVOS e PASSIVOS dos
Balanços das empresas, assumindo
uma definição mais abrangenteuma definição mais abrangente
A MODERNA TEORIA DAS FINANÇAS
Anos de
1950 - 1990
Reflexões sobre lógica econômica
1950 - 1990
Reflexões sobre lógica econômica
no processo de tomada de
decisões financeiras das
corporações
Gestão de Risco
A PARTIR 
DOS ANOS
90
Gestão de Risco
Derivativos
Opções
Swaps
Hedges
A moderna gestão de risco nasce da:
Teoria do PortfólioTeoria do Portfólio
O risco de um ativo deve ser avaliado com base
em sua contribuição ao risco total de um
Portfólio de ativos, e não de maneira isolada.
Na gestão de uma empresa não deve predominar
maior preocupação com o desempenho isolado de
um ativo, mas o reflexo que determinada
decisão promove sobre toda a empresa (portfólio)
Responsabilidades Contemporâneas da 
Administração Financeira
A Administração Financeira é um campoA Administração Financeira é um campo
de estudo teórico e prático que objetiva, 
essencialmente, assegurar um melhor e mais
eficiente processo empresarial de captação
e alocação de recursos de capital.
Envolve-se:
Escassez de Recursos
Realidade operacional e prática
da gestão financeira das empresas
DINÂMICA DAS DECISÕES FINANCEIRAS
Planejamento Financeiro
Funções
Planejamento Financeiro
Controle Financeiro
Administração de Ativos
Administração de Passivos
DINÂMICA DAS DECISÕES FINANCEIRAS
DECISÃO 
DE
INVESTIMENTO
(aplicações de recursos)
DECISÃO 
DE
FINANCIAMENTO
(captações de recursos)(aplicações de recursos) (captações de recursos)
Interdependência Econômica e 
Financeira
TOMADA
DE 
DECISÃO
ECONÔMICO:
Relação entre
o retorno do
Investimento e 
o custo de 
Captação.
FINANCEIRO:
Sincronia
entre a
capacidade de
geração de
caixa e o fluxoCaptação. caixa e o fluxo
de desembolsos
RISCOS ASSOCIADOS
AS DECISÕES FINANCEIRAS
Inerente a própria atividade
RISCO ECONÔMICO
(operacional)
Inerente a própria atividade
da empresa e às características
do mercado que opera. Reflete
as decisões de investimento.
Fatores 
Sazonalidade do mercado
Tecnologia
ConcorrênciaFatores 
de risco
Concorrência
Estrutura de Custos
Qualidade dos produtos
Variação na taxa de juros
RISCOS ASSOCIADOS
AS DECISÕES FINANCEIRAS
Reflete o risco associado às
RISCO FINANCEIRO
Reflete o risco associado às
decisões de financiamento. 
Com a capacidade liquidar
seus compromissos financeiros.
Fatores 
de risco
Descompasso de fluxo de caixa
Má administração do capital de giro
Uso inadequado das fontes de financiamentode risco Uso inadequado das fontes de financiamento
Dependência de recursos de terceiros
Funções da Área Financeira
Decisão de
Investimento
Decisão de
Financiamento
Decisão de 
Utilização do lucro
Escolha da melhorInvestimento em 
projetos cuja 
TR > TMA
TMA
Maior para 
projetos
Retorno
Analisado 
pelo
Escolha da melhor
Estrutura de capital 
que maximize o 
valor dos projetos
Estrutura
C. Próprio e
de terceiros
Tipo
Deverá
Refletir o
Utilização do 
lucro
Quanto
Excesso de
caixa
Maneira
Dividendos
Compra deprojetos
mais 
arriscados
pelo
Fluxo de 
caixade terceiros
Impacto na 
TMA
Refletir o
ativo a ser
financiado
caixa
depois de
considerar 
as 
necessidades
Compra de
ações
Gestor
Ciclos de vida
da empresa 
O investidor
Dividendos
Ganho
deGestor
Ciclos de vida
da empresa 
O investidor
Dividendos
Ganho
de
Visão geral do Valor Criado para o Acionista
Decisões de
Investimento
Decisões
operacionais
Preço, volume
e custos
Capital de
giro Fluxo de caixa
líquido
Taxa de 
desconto
Valor do
acionista
Dividendos de
capital
Decisões de
Investimento
Decisões
operacionais
Preço, volume
e custos
Capital de
giro Fluxo de caixa
líquido
Taxa de 
desconto
Valor do
acionista
Dividendos de
capital
Decisões de 
financiamento
Dívidas, ações
alavancagem
desconto
Custo do 
capital
Mercado de
capitais
Decisões de 
financiamento
Dívidas, ações
alavancagem
desconto
Custo do 
capital
Mercado de
capitais
Decisões financeiras em
ambiente de inflação
� A inflação provoca desequilíbrio estruturais � A inflação provoca desequilíbrio estruturais 
motivados pela erosão do poder aquisitivo da 
moeda.
� A inflação atua de maneira desproporcional 
sobre a economia e sobre os agentes 
econômicos.
� A partir de 1995 a correção monetária dos � A partir de 1995 a correção monetária dos 
balanços foi extinta � demonstrações 
expressas em valores nominais.
� Desenvolver a cultura de TAXA REAL.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E O
OBJETIVO DA EMPRESA
Objetivo da empresa deve estar voltado 
para a satisfação do retorno exigido por 
seus proprietários ou por algum 
parâmetro de desempenho mais parâmetro de desempenho mais 
abrangente que incorpora o bem-estar 
da sociedade.
O NEOLIBERALISMOO NEOLIBERALISMO
Medição do 
objetivo
da empresa
Maximização do
Lucro ?Lucro ?
Medição do 
objetivo
da empresa
Potencial
de
Lucro
Tecnologia
absorvida
Qualidade
de seus
produtos
Estratégias
Financeiras
Preço Imagem
Participação
no 
Mercado
Pessoal
MAXIMIZAR O LUCRO
MAXIMIZAR
A A 
RIQUEZA
Ambiente financeiro e valor da 
empresa
As decisões financeiras são tomadas no As decisões financeiras são tomadas no 
mundo real, considerando leis e 
regulamentos.
As cotações de mercado a longo prazo é 
que permitirão estimar o valor das 
empresas.empresas.
O mercado de ações é uma sinalização.
Desafio: mensurar o valor da empresa em 
empresas de pequeno porte.
Objetivo da empresa em outras 
economias
Europa e Ásia: além da maximização da Europa e Ásia: além da maximização da 
riqueza, atribuem importância à 
participação dos empregados e outras 
referências sociais e de 
responsabilidade das corporações 
perante a sociedade.perante a sociedade.
� Trabalho: ( Artigo): � Trabalho: ( Artigo): 
� A importância à participação dos 
empregados e outras referências sociais e 
de responsabilidade das corporações 
perante a sociedade.
(em dupla; 90 dias para entrega) +/- 9/6/2011.� (em dupla; 90 dias para entrega) +/- 9/6/2011.
� ( Temas: Participação de lucros; Custos embutidos na 
participação de lucros; A teoria de Agency perante a 
participação de lucro: riscos e retorno; A sobreposição 
de valores para a empresa; A Inovação e a Tecnologia 
x Desemprego.)
Dinâmica das decisões financeiras 
no Brasil
� Realidade da economia: � Realidade da economia: 
� taxas de juros subsidiadas, 
� taxas de juros de curto prazo elevadas, 
� carências de recursos de longo prazo, 
� elevado grau de concentração industrial, � elevado grau de concentração industrial, 
entre outros.
Desequilíbrio das leis de mercado
Relacionamento com as Demais 
Administração Financeira 
Relacionamento com as Demais 
Correntes Científicas.
•Economia
•Finanças
•Matemática
•Contabilidade 
•Contab. Gerencial
•Administração•Matemática
•Matemática Financeira 
•Direito
•Direito tributário
•Administração
•Administração Financeira
•Estatística
O Papel da Administração Financeira
1.1 – Adm. Financeira, Economia e Contabilidade1.1 – Adm. Financeira, Economia e Contabilidade
� Adm. Financeira e a Economia: a importância da 
Economia para o ambiente financeiro pode ser 
melhor descrita em função de suas áreas mais 
amplas => Macroeconomia e Microeconomia.
� Macroeconomia: estuda o ambiente global, institucional e 
internacional em que a empresa precisa operar; estuda a 
estrutura institucional do sistema bancário, intermediários estrutura institucional do sistema bancário, intermediários 
financeiros, o tesouro nacional e as políticas econômicas. 
Sem conhecer o funcionamento do amplo ambiente 
econômico, o Adm. Financeiro não pode esperar obter 
sucesso financeiro para sua empresa.
(...)
� Microeconomia: trata de determinação de estratégias � Microeconomia: trata de determinação de estratégias 
operacionais ótimas para empresas e indivíduos. Fornece a 
base para a operação eficiente da empresa,visando definir 
as ações que permitirão à empresa obter sucesso.
� Questões relativas á composição de fatores produtivos, 
níveis ótimos de vendas e estratégias de determinação 
de preço do produto são todas afetadas por teoria no 
nível microeconômico.
� A mensuração de preferência através do conceito de � A mensuração de preferência através do conceito de 
utilidade, risco e determinação de valor, assim como, a 
questão sobre a razão para depreciar ativos estão 
fundamentadas na Teoria Microeconômica e são 
essenciais para a Adm. Financeira.
(...)
� Adm. Financeira e a Contabilidade: a Função Contábil é � Adm. Financeira e a Contabilidade: a Função Contábil é 
melhor visualizada como um insumo necessário à Função 
Financeira, tendo como diferença básica entre as duas funções 
os enfoques direcionados a tratamento de fundos e à tomada 
de decisões.
� Tratamento de Fundos: o Contador desenvolve e fornece os 
dados para avaliar o desempenho da empresa, com base na 
premissa de que as receitas e despesas devem ser reconhecidas 
quando incorridas (regime de competência). O Adm. Financeiro 
reconhece as receitas e despesas com respeito a entradas e saídas reconhece as receitas e despesas com respeito a entradas e saídas 
de caixa, preocupando-se em manter a solvência da empresa 
(regime de caixa).
� Tomada de Decisões: enquanto o Contador dedica-se à coleta e 
apresentação dos dados financeiros, o Adm. Financeiro desenvolve 
análises sobre esses dados e os complementa com previsões 
futuras para a tomada de decisões.
Exemplo: Cia. Thomas
Demonstração Resultado 31/12 Demonstração Fluxo de Caixa 31/12
Receitas de vendas $100.000 Entradas de Caixa $ 0.000
(-) Despesas $ 80.000 (-) Saídas de Caixa $ 80.000
Lucro Líquido $ 20.000 Fluxo de Caixa Liquido $ (80.000)Lucro Líquido $ 20.000 Fluxo de Caixa Liquido $ (80.000)
Administração Financeira
� A função financeira teve seu início a partir do � A função financeira teve seu início a partir do 
momento que iniciaram as trocas (escambo entre 
produtos);
� Séc. XVIII – em conseqüência da Revolução 
Industrial, Finanças passa a ser reconhecida como 
ciência;
� Séc. XX - as Finanças passaram a controlar melhor � Séc. XX - as Finanças passaram a controlar melhor 
as operações com dinheiro.
Definição e Objetivo da Função 
Financeira
� Definição: “... A função financeira compreende os � Definição: “... A função financeira compreende os 
esforços despendidos objetivando a formulação de 
um esquema que seja adequado à maximização dos 
retornos dos proprietários das ações ordinárias da 
empresa, ao mesmo tempo em que possa propiciar a 
manutenção de um certo grau de liquidez.” (Archer e 
D’Ambrosio)
� Objetivo: buscar a maior rentabilidade possível � Objetivo: buscar a maior rentabilidade possível 
sobre o investimento efetuado por indivíduos ou 
instituições (proprietários).� Ação ordinária: qualquer título evidenciando participação na 
propriedade da empresa.
Administração Financeira
Administração Financeira
Objetivo - Incorporando Bem Estar SocialObjetivo - Incorporando Bem Estar Social
O empresário, ao procurar isoladamente maximizar sua 
riqueza, propicia automaticamente a realização dos 
objetivos de toda a sociedade. (Adam Smith- 1776)
“mão invisível”“mão invisível”
“mercados eficiente”
“intervenção estatal”
(...)
� Ressalva: a rentabilidade máxima deve ser buscada, 
desde que não seja comprometida a liquidez da 
empresa.
� O conflito entre Rentabilidade e Liquidez manifesta-se pelo 
dilema entre aplicar todos os fundos disponíveis ou manter dilema entre aplicar todos os fundos disponíveis ou manter 
inativos alguns fundos por precaução contra os riscos de não 
se poder pagar alguma dívida.
O Papel da Adm. Financeira na 
Empresa 
� Em pequenas empresas a função financeira � Em pequenas empresas a função financeira 
geralmente é realizada pela Contabilidade.
� A medida que a empresa vai crescendo o 
departamento financeiro tem a necessidade de 
tornar-se independente, com sua própria Gerência 
ou Diretoria.
� O departamento financeiro passa a cuidar da � O departamento financeiro passa a cuidar da 
administração do caixa, investimentos, crédito e 
cobrança (Tesouraria) e contabilidade de custos, 
impostos,contabilidade financeira (Controladoria).
Administração Financeira
� A Administração Financeira de uma empresa é� A Administração Financeira de uma empresa é
um aspecto do problema econômico mais
amplo, ou seja, a melhor utilização possível de
recursos limitados, dados alguns objetivos de
desempenho.
� Áreas de Decisões:
investimento;— investimento;
— financiamento; e,
— dividendos (utilização do Lucro Líquido).
Meta da Adm. Financeira
� Maximização da riqueza dos acionistas, que � Maximização da riqueza dos acionistas, que 
constitui algo mais amplo e profundo do que a 
maximização dos lucros, envolvendo os seguintes 
aspectos:
� Perspectiva de Longo Prazo: a empresa deve ser 
perpetuada, para isso, requer investimentos em tecnologia, 
novos produtos, etc., que poderão sacrificar a rentabilidade 
atual em troca de maiores benefícios futuros.
Valor do Dinheiro no Tempo: os projetos de investimento � Valor do Dinheiro no Tempo: os projetos de investimento 
envolvem os fluxos de desembolsos e entradas de caixa. 
Para avaliar tais projetos é necessário transformar os fluxos 
futuros de caixa em valores atuais, através da aplicação de 
determinada taxa de desconto.(FCD).
(...)
� Retorno do Capital Próprio: os acionistas esperam ser 
remunerados através de dividendos e, principalmente,
pela valorização de suas ações.
� Risco: o retorno deve ser compatível com o risco assumido. 
Maior risco implica na expectativa de maior retorno.
� Dividendos: deve ser adotada uma política de distribuição 
regular de dividendos, independentemente das flutuações 
dos lucros, minimizando os efeitos negativos que possam 
afetar as cotações das ações.
Áreas de Decisões Financeiras
� Decisões de Investimento: referem-se tanto à � Decisões de Investimento: referem-se tanto à 
administração da estrutura do ativo quanto à 
implementação de novos projetos, impelidos pela 
necessidade constante das empresas se manterem 
tecnologicamente atualizadas, porque a qualquer 
momento um concorrente poderá surgir com um 
produto ou serviço melhor e mais barato.produto ou serviço melhor e mais barato.
Normalmente, isto significa a necessidade de 
vultuosas somas adicionais de recursos e uma 
elevação no custo do empreendimento.
(...)
� Decisões de Financiamento: visam montar a estrutura � Decisões de Financiamento: visam montar a estrutura 
financeira mais adequada às operações normais e aos novos 
projetos a serem implantados na empresa. As questões 
envolvidas nas decisões de financiamento referem-se à 
composição das fontes de recurso, como se segue:
� Qual deveria ser a proporção entre recursos permanentes e 
temporários?
� Quanto de recursos próprios e quanto de financiamentos a longo 
prazo?
O reinvestimento de lucros seria suficiente para atendes as � O reinvestimento de lucros seria suficiente para atendes as 
necessidades de recursos próprios?
� O mercado reagiria bem ao levantamento de novas ações?
� Qual seria o impacto dos custos financeiros provocados pelos 
financiamentos a longo prazo e pelos empréstimos a curto prazo?
� Em vez de comprar ativos fixos, não deveríamos arrendá-los?
(...)
� Decisões sobre a Destinação do Lucro: quanto � Decisões sobre a Destinação do Lucro: quanto 
do lucro deveria ser distribuído aos acionistas e 
quanto seria retido para financiar a expansão dos 
negócios?
� Distribuindo apenas uma pequena parcela dos lucros, a 
empresa ficará menos dependente das fontes onerosas de 
recursos e ampliará a participação do capital próprio na recursos e ampliará a participação do capital próprio na 
estrutura financeira.
As Funções do Administrador 
Financeiro
� Análise e Planejamento Financeiro� Análise e Planejamento Financeiro
� Administração da Estrutura de Ativo da 
Empresa
Administração da Estrutura Financeira:� Administração da Estrutura Financeira:
decisões de curto e longo prazo
� Atribuições do Administrador Financeiro � Atribuições do Administrador Financeiro 
(Genérica):
– Captação de recursos monetários para o 
desenvolvimento das atividades da empresa;
– Análise da eficiência da aplicação dos recursos 
obtidos nas diversas áreas de atuação da obtidos nas diversas áreas de atuação da 
empresa;
– Assessoria da alta administração da empresa.
� Atribuições da Administração Financeira (Flink e � Atribuições da Administração Financeira (Flink e 
Grunewald):
1 Análise de registros e informações contábeis;
2 Projeção do movimento de recursos (solvência);
3 Aplicação dos recursos excedentes (liquidez 
excessiva);
4 Fornecimento de informações sobre as perspectivas 4 Fornecimento de informações sobre as perspectivas 
financeiras futuras da empresa;
5 Elaboração de planos para fontes e usos de 
recursos, de CP e LP.
� “Maximização da riqueza (bem-estar � “Maximização da riqueza (bem-estar 
econômico) de seus proprietários, 
priorizando a atenção nas decisões de 
investimento, financiamento e 
dividendos, buscando minimizar riscos e 
tornando mais eficazes os recursos tornando mais eficazes os recursos 
alocados.”
� Realização do retorno do investimento � Realização do retorno do investimento 
por parte do proprietário:
Recebimento de dividendos em dinheiro;
Liquidação do investimento (suas ações) a um preço 
superior ao de aquisição.
O que determina o preço do papel?
Avaliação da empresa pelos agentes de mercado, levando-
se em conta diversos fatores, tais como:
- lucros correntes e futuros por ação e sua distribuição no 
tempo; risco; política de dividendos; etc. 
Alternativas de aplicação em ações, segundo projeções de Alternativas de aplicação em ações, segundo projeções de 
dividendos futuros - Qual a mais interessante?
 Empresa
Ano
A B C
1 0,06 0,10 0,20
2 0,10 0,10 0,082 0,10 0,10 0,08
3 0,14 0,10 0,02
Total 0,30 0,30 0,30
Decisões Financeiras - Interdependência 
Econômica e Financeira
Fatores a serem considerados:Fatores a serem considerados:
1) ECONÔMICO: Retorno do investimento e custo de captação 
(lucro operacional > Custo Capital).
2) FINANCEIRO: Sincronização entre a capacidade de geração 
de caixa dos negócios e o fluxo de desembolsos exigidos pelos 
passivos.
Riscos associados a tomada de decisões:
1) ECONÔMICO (Operacional): inerente a atividade 1) ECONÔMICO (Operacional): inerente a atividade 
desenvolvida e ao mercado em que opera (sazonalidade, 
tecnologia, concorrência, estrutura de custos, etc.).
2) FINANCEIRO: Capacidade daempresa em liquidar os 
compromissos financeiros assumidos
Agency - Um problema a ser resolvido
Conceito de Agência: Possibilidade dos administradores não 
proprietários colocarem seus objetivos pessoais à frente dos 
objetivos da empresa.(1976 - Michael C. Jensen e William H. Mecking)
-Administradores não proprietários;
-Agentes dos proprietários;
-Objetivo do proprietário x objetivo pessoal;
-Postura moderação (satisfatório x maximização);
-Retornos menores x perda do potencial de riqueza para o 
-Postura moderação (satisfatório x maximização);
-Retornos menores x perda do potencial de riqueza para o 
proprietário. 
-Aquisição hostil (empresa vendida sem a concordância da 
administração).
“Agency cost” - Custo de Agência
Para evitar ou prevenir problemas de Agência os 
proprietários incorrem em custos:
1) Despesas de monitoramento;
2) Despesas de cobertura de seguros;
3) Custos de oportunidade;
4) Despesas de Estruturação (Planos de incentivos - opções 4) Despesas de Estruturação (Planos de incentivos - opções 
em ações, Planos de desempenho - LPA, Pagamento de 
quantia em dinheiro);
Inovação: Código de ética/Governança Corporativa/’Chinese 
Wall’
Você, tendo tomado conhecimento das obrigações, 
funções do ADMINISTRADOR financeiro e dos 
objetivos desta função, COMPRARIA UMA EMPRESA 
ENDIVIDADA?
Administração Financeira - Alavancagem Recursos de TerceirosAdministração Financeira - Alavancagem Recursos de Terceiros
� Situação X
Capital............ 10.000
Ganho 9%.. 900
Faturamento... 10.900
Lucro 900
� Situação Y
Capital........... 10.000
Emprest. 4%. 10.000
Ganho 9%. 1.800
Faturamento 21.800Lucro 900
irr = 9%
Faturamento 21.800
Custo Empr. (400)
Lucro 1.400
irr = 14%
Ganho Real x Ganho Nominal
Efeito Inflacionário (5,1%)Efeito Inflacionário (5,1%)
� Situação X
Ganho 
Nominal(aparente)
Lucro: i = 9%
� Situação Y
Ganho 
Nominal(aparente)
Lucro: i = 14%
Ganho Real
Ganho real: 3,711%
Ganho Real
Ganho real: 8,468%
Estrutura Organizacional Típica da 
Função Financeira
Diretor Financeiro
� Caixa e Bancos Contabilidade Geral e Custos
Tesoureiro
Diretor Financeiro
Controller
� Caixa e Bancos Contabilidade Geral e Custos
���� Contas a Pagar e Receber Elaboração e Controle Orçamentário
����Relações Bancárias Preparação Auditoria Interna
���� Orçamento de Caixa Relatórios financeiros
����Preparação de Relatórios Financeiros Análise Econômico - Financeira
���� Aplicações Financeiras Controle do Ativo Fixo e Seguros
� DEFINIÇÃO E OBJETIVOS DA FUNÇÃO FINANCEIRA
> Maximizar retornos
> Garantir liquidez
> Maximizar a riqueza dos acionistas
� O PROCESSO DA FUNÇÃO FINANCEIRA� O PROCESSO DA FUNÇÃO FINANCEIRA
FUNDOS
DO 
RECURSOS
PRÓPRIOS
RECURSOS
DE 3º
APLIC
CURTO P.
CAIXA E
PAGTO
SERVIÇOS
MATERIAIS
PAGTO
M. OBRA
PAGTO
DIVIDENDOS
PAGTO
EMPRÉST.
ENTRADAS
FUNDOS
PARA O 
SAÍDAS
FONTES MANUTENÇÃO
DO CAIXA
APLICAÇÕES REMUNERAÇÃO
DAS FONTES
DO 
MERCADO
DE
CAPITAIS
REINVEST
DE
RESULT
VENDA
DE
ATIVOS
CAIXA E
DEPÓSITOS
A VISTA
PAGTO
ATIVOS
IMOBIL.
PROCESSO DE PRODUÇÃO
VENDA E GERAÇÃO DE
RESULTADOS
PARA O 
MERCADO
DE
CAPITAIS
Custo de Capital 
Componentes do Capital
Capital - representa os fundos usados para financiar os ativos da Capital - representa os fundos usados para financiar os ativos da 
empresa e as operações.
Quais são as fontes do Capital?
• Curto Prazo:
Contas a Pagar, Salários a Pagar, Empréstimos de Curto Prazo e 
Impostos a PagarImpostos a Pagar
• Longo Prazo:
Empréstimos de Longo Prazo, Ações Preferenciais, Ações Ordinárias 
e Lucros Retidos
Origem dos Recursos : 
- Capital de Terceiros- Capital de Terceiros
Corresponde as Exigibilidades da Empresa
Ex.: Empréstimos, Debêntures e Ações Preferenciais.
- Capital Próprio
Ex.: Corresponde aos itens não exigíveis da empresa,ou seja, 
o que pertence aos proprietários , detentores de ações ordinárias.
Ex.: Ações e Lucros acumulados
Custo de capital com terceiros
• *O custo da dívida com 
terceiros é dedutível do 
imposto sobre a renda.
A
T
I 
V
P C
E L P *
V
O
P L 
Custo de capital com terceiros
É a taxa de retorno que os credores exigem para emprestar novos 
recursos a empresa.Doravante o designaremos Kd..
Kd = Rm * (1 – t)
OndeOnde
Kd =custo da dívida com terceiros
Rm = retorno do mercado
t = imposto sobre a renda em base unitária
O custo de capital com terceiros é dedutível do Imposto da Renda.
Assim, ao considerar o custo do endividamento podemos retirar o
Custo de capital com terceiros
Assim, ao considerar o custo do endividamento podemos retirar o
valor correspondente ao benefício dos impostos, por exemplo:
Custo da Dívida : 10% ao ano
Impostos: Alíquota 34%
Custo da Dívida menos os impostos é: 10 * (1- 0,34) = 7,6%Custo da Dívida menos os impostos é: 10 * (1- 0,34) = 7,6%
“ O Custo do Capital de terceiros deverá ser 
sempre inferior ao Custo do Capital Próprio.”
Trata-se de uma questão de risco e retorno, pois quem forneceTrata-se de uma questão de risco e retorno, pois quem fornece
“Capital de Terceiros” a uma empresa, concedendo empréstimos ou
adquirindo debêntures, receberá uma remuneração pré
estabelecida, com garantia de recebimento preferencial ao
pagamento de dividendos ou qualquer distribuição de lucros aos
proprietários.
Sendo o risco do fornecedor de “ Capital de Terceiros” menor , esteSendo o risco do fornecedor de “ Capital de Terceiros” menor , este
deverá obter em contra-partida um retorno inferior.
Custo de Capital Próprio
É o retorno exigido por investidores da empresa, é o Custo deÉ o retorno exigido por investidores da empresa, é o Custo de
Capital Próprio da empresa. Uma das formas de estimar é
através da SML:
Ke = Rf +[ ββββ (Rm – Rf)]
Ke = retorno exigido pelos proprietários da empresa
R = retorno do ativo livre de riscoRf = retorno do ativo livre de risco
β= risco não diversificável dos ativos
Rm = Retorno sobre carteira de ativos de mercado
CAPM considera diretamente o risco da empresa, refletido pelo
Custo de Capital Próprio
CAPM considera diretamente o risco da empresa, refletido pelo
ββββ, para determinar o retorno exigido.
CUSTO DE CAPITAL 
� Podemos definir o custo de capital como o preço que a empresa� Podemos definir o custo de capital como o preço que a empresa
paga pelos fundos obtidos junto às suas fontes de capital. Ele
constitui o padrão para a tomada de decisão de investimento à
medida que, aplicando recursos com retorno superior ao custo
de capital, a empresa acha-se no caminho da maximização dos
resultados para os que nela investiram.
O Custo Médio Ponderado de Capital resulta da
ponderação entre o custo de Capital Próprio (“K ”, equity)
Custo médio ponderado de Capital
ponderação entre o custo de Capital Próprio (“Ke”, equity)
e o Custo de Capital de Terceiros Kd, debt).
A taxa Wacc é a média ponderada entre o custo de capital
próprio e o custo de capital de terceiros após o imposto de
renda. Sua interpretação é bastante simples, é o retorno
total que a empresa precisa gerar sobre seus ativos atuaistotal que a empresa precisa gerar sobre seus ativos atuais
para manter o valor de suas ações. É também o retorno
exigido sobre qualquer investimento da empresa que
tenha basicamente o mesmo risco de suas operações
atuais.
Custo médio ponderado de Capital
WACC = E * Kd + PL * KeWACC = E * Kd + PL * Ke
E + PL E + PL
Onde:
E = Exigível
PL = Patrimônio LíquidoPL = Patrimônio Líquido
Kd = custo da dívida com terceiros (com a deduçãodo 
impostos)
Ke = retorno exigido pelos proprietários
Custo médio ponderado de Capital
Exemplo:Exemplo:
Calcule o WAAC da empresa abaixo:
E = 30
PL =70
Kd = 13%Kd = 13%
Ke = 18%
WACC = 30/(30+70) x 0,13 + 70/(30+70) * 0,18 =
WACC = 0,30 * 0,13 + 0,70 * 0,18 = 16,50%
Alavancagem e Estrutura de CapitalAlavancagem e Estrutura de Capital
Alavancagem: é o uso de ativos ou recursos com um custo fixo, a fim de aumentar os
retornos dos proprietários da empresa.
Estrutura de Capital: é o mix, mantido pela empresa de empréstimos a longo prazo e
capital próprio.
Demonstração de Resultados e Tipos de Alavancagem
Alavancagem 
Receita de Vendas
(-) CPV
(=) Lucro BrutoAlavancagem 
Operacional
Alavancagem 
Financeira
(=) Lucro Bruto
(-) Despesas Operacionais
(=) LAJIR
(-) Juros
(=) Lucro Líquido Antes dos Impostos
(-) Impostos
(=) Lucro Líquido Depois dos Impostos
(-) Dividendos das Ações Preferenciais
(=) Lucro Disponível para Acionistas
Alavancagem 
Total
(=) Lucro Disponível para Acionistas
Lucro por Ação (LPA)
Análise de Ponto de Equilíbrio: também chamada de análise de custo-volume-lucro é usada
pela empresa para determinar o nível de operações necessárias para todos os custos
operacionais e para avaliar a lucratividade associada a vários níveis de vendas.
Ponto de Equilíbrio Operacional: nível de vendas necessário para cobrir todos os custos
operacionais.
LAJIR =0 1
Alavancagem e Estrutura de CapitalAlavancagem e Estrutura de Capital
Ponto de Equilíbrio
Alavancagem 
Operacional
Receita de Vendas
(-) Custos Operacionais Fixos
(-) Custos Operacionais Variáveis
(=) LAJIR
(p x Q)
- F
- (v x Q)
LAJIROnde: p = preço de venda por unidade
Q = quantidade de vendida (em unidades)
F = custo operacional fixo por períodoF = custo operacional fixo por período
v = custo operacional variável por unidade
( ) ( )QvFQpLAJIR ×−−×=
ou( ) FvpQLAJIR −−×=
Fazendo LAJIR=0 tem-se: ( )vp
FQ
−
=
Onde Q é o ponto de equilíbrio da empresa.
Graficamente
Custo Receita de 
Custos/Receitas
Custo 
Operacional 
Total
Custo Fixo Total
Receita de 
Vendas
Ponto de 
Equilíbrio
LAJIR
Perda
Vendas (unidades) 2
Alavancagem e Estrutura de CapitalAlavancagem e Estrutura de Capital
Aumento Efeito 
Sobre PE
Redução Efeito 
Sobre PE
F Aumento F Redução
p Redução p Aumento
v Aumento v Redução
Sensibilidade do Ponto de Equilíbrio a Variações nas Variáveis-Chave de Equilíbrio
Alavancagem Operacional: uso potencial de custos operacionais fixos para
aumentar os efeitos das mudanças nas vendas sobre os lucros da empresa antes dosaumentar os efeitos das mudanças nas vendas sobre os lucros da empresa antes dos
juros e dos impostos (LAJIR).
Grau de Alavancagem Operacional (GAO): é a medida numérica da
alavancagem operacional da empresa. Se for maior que 1, há alavancagem
operacional.
Alavancagem Financeira: capacidade da empresa para usar encargos financeiros
fixos a fim de maximizar os efeitos de variações no LAJIR sobre o lucro por ação
(LPA). Estes encargos financeiros fixos são: juros sobre empréstimos e dividendos de(LPA). Estes encargos financeiros fixos são: juros sobre empréstimos e dividendos de
ações preferenciais.
Grau de Alavancagem Financeira (GAF): é a medida numérica da alavancagem
financeira da empresa. Sempre que o GAF for maior do que 1, há alavancagem
financeira.
LAJIR no % variação
LPA no % variação
=GAF
3
Alavancagem e Estrutura de CapitalAlavancagem e Estrutura de Capital
Alavancagem Total: é o uso potencial de custos fixos, tanto operacionais como
( ) −×
=
T1
1DPJ-LAJIR-
LAJIRGAF LAJIR
Onde: J=juros;
DP=dividendos das ações preferenciais;
T=taxa de desconto; e
GAFLAJIR = GAF a um determinado nível de LAJIR
Alavancagem Financeira
Alavancagem Total: é o uso potencial de custos fixos, tanto operacionais como
financeiros para aumentar o efeito de variações nas vendas sobre o lucro por ação.
Grau de Alavancagem Total (GAT): é a medida numérica da alavancagem total
da empresa. Há alavancagem financeira sempre que o GAO>1.
 vendasnas percentual variação
LPA no percentual variação
=GAT
( )
( ) ( )TDPJFvpQ
vpQGAT Q
−
×−−−×
−×
=
1
1
Onde: GATQ = GAT a um determinado nível de vendas Q;
p = preço de venda por unidade
Q = quantidade de vendida (em unidades)
F = custo operacional fixo por período
v = custo operacional variável por unidade
J=juros;
DP=dividendos das ações preferenciais; e
T=taxa de desconto.
4
Alavancagem e Estrutura de CapitalAlavancagem e Estrutura de Capital
Fórmulas
Ponto de Equilíbrio Operacional: LAJIR=0
Alavancagem Operacional:
Quantidade de Equilíbrio: ( )vp
FQ
−
=
FvpQLajir −−= ).(
Grau de Alavancagem Operacional (GAO):
Grau de alavancagem Financeira (GAF):
Vendas nas Percentual Variação
LAJIR no Percentual Variação
=GAO
FvpQ
vpQGAO
−−×
−×
= )(
)(
Q vendasde nível um a
LAJIR no Percentual Variação
LPA no Percentual Variação
=GAF
( )TDPJLAJIR
LAJIRGAF
−
×−−
=
1
1LAJIR de nível um a
Grau de Alavancagem Total (GAT):
( )TDPJLAJIR −×−− 1
Vendas nas Percentual Variação
LPA no Percentual Variação
=GAT
( )TDPJFvpQ
vpQ
GAT
−
×−−−−×
−×
=
=
1
1)(
)(
Q vendasde nível um a
5
lV-ll - Gestão de Investimentos de 
Capital 
� Fundamentos básicos de� Fundamentos básicos de
investimentos de capital:
� Dispêndio de capital : desembolso de
fundos, feitos pela empresa, com a
expectativa de gerar benefícios após um
ano.ano.
Exemplo: aquisição de equipamentos para
produção.
lV-ll - Gestão de Investimentos de 
Capital 
� Fundamentos básicos de� Fundamentos básicos de
investimentos de capital:
� Dispêndio corrente: desembolso de
fundos, pela empresa, resultando em
benefícios auferidos em menos de um ano.
Exemplo: campanha publicitária deExemplo: campanha publicitária de
promoções temporárias.
lV-ll - Gestão de Investimentos de 
Capital 
� Motivos principais para fazer dispêndio de� Motivos principais para fazer dispêndio de
capital :
� Expansão: expandir o nível de operações, através de
aquisição de ativos imobilizados.Exemplo: infra-
estrutura adicional como imóveis e instalações fabris.
Substituição: substituir ou renovar ativos obsoletos� Substituição: substituir ou renovar ativos obsoletos
ou gastos. Exemplo: atualização de softwares,
manutenções preventivas com consumo de peças.
lV-ll - Gestão de Investimentos de 
Capital 
� Motivos principais para fazer dispêndio� Motivos principais para fazer dispêndio
de capital :
� Modernização: reconstrução, recondicionamento
ou adaptação de máquina ou das instalações
existentes. Exemplo: instalações elétricas, de ar
condicionado, reconstrução de aeronaves.condicionado, reconstrução de aeronaves.
� Outras finalidades: propaganda, pesquisa e
desenvolvimento, serviços de consultoria a
administração e novos produtos.
lV-ll - Gestão de Investimentos de 
Capital 
� 2.2 - Natureza dos investimentos de capital � 2.2 - Natureza dos investimentos de capital 
Capital de Giro
Ativos
Circulantes
Ativos 
Passivos 
Circulantes
Exigível a
Longo Prazo
Ativos 
Permanentes :
1 ) Tangíveis
2 ) Intangíveis Patrimônio 
Líquido
lV-ll - Gestão de Investimentos de 
Capital 
Ativos : Indica onde a empresa aplica os� Ativos : Indica onde a empresa aplica os
recursos de que dispõe, compreende os
Bens e Direitos.
� Ativo Circulante são aqueles poderão ser
realizados no prazo máximo de um ano, a
partir da data do balanço.partir da data do balanço.
Exemplo: ( Caixa, Bancos, Aplicações
financeiras, DPL à receber, Estoques );
lV-ll - Gestão de Investimentos de 
Capital 
Realizável a longo prazo : Ativos a serem� Realizável a longo prazo : Ativos a serem
recebidosapós um ano. ( Impostos à
recuperar, créditos com coligadas).
� Permanente : Ativos utilizados na atividade
da empresa, cuja a realização é lenta.
�Tangíveis - veículos, moveis e utensílios,�Tangíveis - veículos, moveis e utensílios,
terrenos, prédios..
� Intangíveis - marcas e patentes.
lV-ll - Gestão de Investimentos de 
Capital 
� Passivos: Indicam de onde provém � Passivos: Indicam de onde provém 
os recursos utilizados pela empresa, 
podendo ser de Próprio e de 
Terceiros, portanto são as 
Obrigações.
� Circulante : São as dividas à pagar 
até 1 ano. ( I.R, Salários, 
Empréstimos, Fornecedores...).
lV-ll - Gestão de Investimentos de 
Capital 
� Exigível a longo prazo : São dívidas à serem� Exigível a longo prazo : São dívidas à serem
pagas a partir de 1 ano. ( Empréstimos de
L.P, Impostos parcelados, dívidas de
concordata )
� Patrimônio Líquido : São os recursos dos
investidores que permanecem na empresainvestidores que permanecem na empresa
para seu uso próprio.
( Capital social, Reserva de Capital, Reserva de
lucros, Reserva de Reavaliação,
Lucros/Prejuízos acumulados).
Capital de Giro
= 
Ativo Circulante
Financiamento
Do
Ativo
A
T
I
P
A
S
S
I
I
V
O
I
V
O
Capital de Giro – Capital CirculanteCapital de Giro – Capital Circulante
Representa o valor do ativo circulante da empresa. São os
recursos que a empresa necessita para financiar seu ciclo
operacional (desde a aquisição de matérias-primas até a
venda e o recebimento dos produtos elaborados).venda e o recebimento dos produtos elaborados).
Capital de Giro Capital de Giro
• Capital necessário para atender aos
compromissos de curto prazo
• No mundo real, o executivo passa a maior parte
de seu tempo administrando seu capital de giro
Capital de GiroCapital de Giro
Características:
1 – Baixa Rentabilidade
2 - Divisibilidade2 - Divisibilidade
Capital de Giro Líquido ou Capital Circulante Capital de Giro Líquido ou Capital Circulante 
Líquido
É o resultado da subtração do Ativo Circulante menos 
o Passivo circulante.
CGL = Ativo Circulante - Passivo CirculanteCGL = Ativo Circulante - Passivo Circulante
Ativo Passivo Ativo Passivo 
Ativo 
Circulante Passivo 
Situações Possíveis – Capital 
Circulante
Ativo 
Circulante
Passivo 
Circulante
Realizável
Longo Prazo
Ativo 
Permanente
Exigível
Longo Prazo
Patrimônio
Líquido
Ativo 
Circulante
Passivo 
Circulante
Realizável
Longo Prazo
Ativo 
Permanente
Exigível
Longo Prazo
Patrimônio
Líquido
Ativo 
Circulante Passivo 
Circulante
Realizável
Longo Prazo
Ativo 
Permanente
Exigível
Longo Prazo
Patrimônio
LíquidoPermanente Líquido
Capital 
Circulante 
Nulo
Capital 
Circulante
Positivo
Líquido
Capital 
Circulante 
Negativo
Capital de Giro Próprio
Volume de recursos próprios que a empresa tem aplicado em
seu ativo circulante.
CGP = Patrimônio Liquido – (Ativo Permanente +CGP = Patrimônio Liquido – (Ativo Permanente +
Realizável L.Prazo)
Passivo Ativo Passivo Passivo 
Situações Possíveis – Capital 
Circulante Próprio
Ativo 
Circulante
Passivo 
Circulante
Realizável
Longo Prazo
Ativo 
Permanente
Exigível
Longo Prazo
Patrimônio
Líquido
Ativo 
Circulante
Passivo 
Circulante
Realizável
Longo Prazo
Ativo 
Permanente
Exigível
Longo Prazo
Patrimônio
Líquido
Ativo 
Circulante
Passivo 
Circulante
Realizável
Longo Prazo
Ativo 
Permanente
Exigível
Longo Prazo
Patrimônio
Líquido
Permanente
Capital 
Circulante 
Próprio 
igual a 0
Permanente
Capital 
Circulante 
Próprio 
Negativo
Permanente
Capital 
Circulante 
Próprio 
Positivo
OBSERVAÇÃO:
)
OBSERVAÇÃO:
Alguns autores, como ASSAF por exemplo ilustram também
outra forma de calcular o Capital Circulante Próprio:
Capital Circulante Próprio = Patrimônio Líquido –Capital Circulante Próprio = Patrimônio Líquido –
Ativo Permanente
Neste caso, esta forma indica o volume de capital próprio da
empresa que está financiando o ativo circulante e o realizável
a longo prazo.
Ativo 
Passivo 
Circulante Ativo Passivo Ativo 
Passivo 
Circulante
Situações Possíveis – Capital Circulante Próprio 
– Forma alternativa: PL – Ativo Permanente
Ativo 
Circulante
Circulante
Realizável
Longo Prazo
Ativo 
Permanente
Exigível
Longo Prazo
Patrimônio
Líquido
Ativo 
Circulante
Passivo 
Circulante
Realizável
Longo Prazo
Ativo 
Permanente
Exigível
Longo Prazo
Ativo 
Circulante
Circulante
Realizável
Longo Prazo
Ativo 
Permanente
Exigível
Longo Prazo
Patrimônio
Líquido
Patrimônio 
Líquido
Capital 
Circulante 
Próprio 
Positivo
Capital 
Circulante 
Próprio Nulo
Capital 
Circulante 
Próprio
Negativo
Ativo Passivo Ativo Passivo 
Ativo 
Circulante Passivo 
Capital Circulante Líquido e Liquidez 
Corrente
Ativo 
Circulante
Passivo 
Circulante
Realizável
Longo Prazo
Ativo 
Permanente
Exigível
Longo Prazo
Patrimônio
Líquido
Ativo 
Circulante
Passivo 
Circulante
Realizável
Longo Prazo
Ativo 
Permanente
Exigível
Longo Prazo
Patrimônio
Líquido
Ativo 
Circulante Passivo 
Circulante
Realizável
Longo Prazo
Ativo 
Permanente
Exigível
Longo Prazo
Patrimônio
LíquidoPermanente Líquido
Índice de 
Liquidez 
Corrente 
igual a 1
Índice de 
Liquidez 
Corrente 
maior que 
1
Líquido
Índice de 
Liquidez 
Corrente 
menor que 
1
Questão
Qual é a relação entre o Capital de Giro Líquido e o 
índice de liquidez?
Capital de giro permanente: atividade normal da empresa,Capital de giro permanente: atividade normal da empresa,
definido pelo nível mínimo de necessidades de recursos
demandados pelo ciclo operacional
Capital de giro sazonal: variações temporárias que ocorrem 
normalmente nos negócios da empresa.normalmente nos negócios da empresa.
Capital 
de Giro
Exemplo Capital de Giro Permanente: Se a Exemplo Capital de Giro Permanente: Se a 
empresa vende em média conforme abaixo:
Vendas mensais: R$1.000,00
Sendo: R$1.000,00 a vista
Assim,
Duplicatas a receber: R0,00
Exemplo Capital de Giro Sazonal: se a empresa
em determinado mês (só num mês) aumenta oem determinado mês (só num mês) aumenta o
prazo concedido a seus clientes.
Vendas mensais: R$1.000,00
Sendo: R$1.000,00 a prazo (30 dias)
Assim,
Duplicatas a receber: R$1.000,00
Quando a empresa muda sua política de venda
temporariamente em determinado mês, isto faz com
ela invista mais recursos.
Ou seja:
Situação Normal: Duplicatas a receber: R$0,00
Situação Atípica: Duplicatas a receber: R$1.000,00
Assim a diferença entre os R$1.000,00 atuais e os
R$0,00 habituais é uma necessidade de capital de giro
sazonal.
O Capital de Giro sazonal - outros exemplos deO Capital de Giro sazonal - outros exemplos de
alteração:
�Maiores vendas em determinados períodos do ano.
�Grandes aquisições de estoques, antes de períodos
de entressafra.
Capital de giroInvestimentos 
Capital de giro permanente e sazonal
Capital de giro
Permanente
Capital de giro
sazonal
Investimentos 
necessários
ASSAF (2003:468)
Tempo
Como uma empresa deve financiar o seu capital deComo uma empresa deve financiar o seu capital de
giro permanente?
Deve uma empresa financiar todo o seu capital de
giro e parte do seu capital de giro sazonal com
recursos de longo prazo?
Capital de giroInvestimentos 
Abordagem pelo equilíbrio financeiro Abordagem pelo equilíbrio financeiro 
tradicionaltradicional
Capital de giro
sazonal Financiamento a curto 
prazo
Financiamento a longo 
prazoAtivo 
Permanente
Investimentos 
necessários
ASSAF (2003:469)
Permanente
Tempo
Capital de giroInvestimentosAbordagem de risco mínimoAbordagem de risco mínimo
Capital de giro
sazonal
Financiamento a longo 
prazo
Ativo 
Permanente
Investimentos 
necessários
ASSAF (2003:469)
Permanente
Tempo
Capital de giroInvestimentos 
Outras abordagensOutras abordagens
Financiamento a curto Capital de giro
sazonal
Financiamento a longo 
prazo
Ativo 
Permanente
Investimentos 
necessários Financiamento a curto 
prazo
ASSAF (2003:470)
Permanente
Tempo
Capital de giroInvestimentos 
Outras abordagensOutras abordagens
Capital de giro
sazonal
Financiamento a longo 
prazoAtivo 
Permanente
Investimentos 
necessários Financiamento a curto 
prazo
ASSAF (2003:470)
prazo
Permanente
TempoMaior risco, 
esgotamento 
das fontes
Ativo Operacional: Decorre das atividades de
compra/estocagem/venda da empresa.
Passivo Operacional: Financiamento natural do ativo
operacionaloperacional
Ciclo OperacionalCiclo Operacional
• Indica o tempo decorrido entre o momento em a empresa
adquire as matérias-primas ou mercadorias e o momento
em que recebe o dinheiro relativo às vendas.
• Em outras palavras, o Ciclo Operacional é a soma do
Prazo Médio de Renovação dos Estoques (PMRE) com o
Prazo Médio de Recebimento de Vendas (PMRV).Prazo Médio de Recebimento de Vendas (PMRV).
• O Ciclo Operacional representa o período em que a
empresa necessita financiar a sua operação.
– O financiamento pode ser através de Fornecedores (fontes não
onerosas de recursos) ou por acionistas, por exigibilidades (fontes
onerosas).
R
C
O
M
P
R
A
V
E
N
D
A
R
E
C
E
B
I
M
E
N
T
O
PMRE PMRV
Ciclo Operacional
Matarazzo:2003:319
PMRE PMRV
• Ciclo Financeiro
• É o período em que a empresa necessita ou não de
financiamento complementar do seu Ciclo Operacional.
• Em resumo, é a subtração do Ciclo Operacional com o
Prazo Médio de Pagamento das Compras (PMPC).
• O Ciclo Financeiro mostra o período em que a empresa
precisa conseguir financiamento através de acionistas ou
por exigibilidades (fontes de recursos onerosas).por exigibilidades (fontes de recursos onerosas).
R
E
C
E
B
I
P
A
G
A
Situações Possíveis – Fornecedores financiam totalmente os 
estoques e uma parte das vendas:
C
O
M
P
R
A
V
E
N
D
A
I
M
E
N
T
O
V
E
N
D
A
A
M
E
N
O
C
O
M
P
R
A
PMRE PMRV
Ciclo Operacional 
Ciclo de 
Caixa/financeiro
PMRE PMRV
PMPC
Matarazzo:2003:319
Situações Possíveis – Fornecedores financiam apenas parte do 
estoque:
P
A
G
A
M
R
E
C
E
B
I
C
O
M
P
R
A
V
E
N
D
A
PMRE PMRV
M
E
N
O
C
O
M
P
R
A
I
M
E
N
T
O
V
E
N
D
A
Ciclo Operacional 
Ciclo 
Caixa/Financeiro
PMRE PMRV
PMPC
Matarazzo:2003:320
Faça a distinção entre ciclo operacional e ciclo 
financeiro
Ativo Circulante 
Financeiro/errático
Passivo Circulante 
Financeiro/erráticoFinanceiro/errático
� Caixa e Bancos
� Aplicações Financeiras
Ativo Circulante 
Operacional/Cíclico
� Duplicatas a Receber
� Estoques
Financeiro/errático
� Empréstimos Bancários
� Financiamentos
� Duplicatas Descontadas
� Dividendos e IR
Passivo Circulante 
Operacional/Cíclico
Fornecedores� Estoques
� Adiantamentos e Despesas 
do Exercício Seguinte
Ativo Permanente
� Realizável a Longo Prazo
� Investimento Fixo
� Fornecedores
� Salários e Encargos
� Impostos e Taxas
� Adiantamentos de Clientes 
Passivo Permanente
� Exigível a Longo Prazo
� Patrimônio Líquido
Necessidade de Investimento em Giro Necessidade de Investimento em Giro 
(NIG)(NIG)
NIG = Ativo Circulante Operacional – Passivo Circulante 
Operacional
AC Financeiro PC Financeiro
$30 $20
Necessidade de investimento em GiroNecessidade de investimento em Giro
PC Operacional
$40
AC Operacional
$60
Passivo Permanente
$60
$40
Ativo Permanente $80
$50
NIG = $60 - $40 = $20
ASSAF 
(2002:66)
Necessidade Total de Financiamento PermanenteNecessidade Total de Financiamento Permanente
NTFP = NIG + Investimento Permanente
Deve ser coberta 
basicamente por passivos 
permanentes (exigível a permanentes (exigível a 
longo prazo e patrimônio 
líquido)
Necessidade total de financiamento permanenteNecessidade total de financiamento permanente
AC Financeiro PC Financeiro
$30 $20
PC Operacional
$40
AC Operacional
$60
Passivo Permanente
$60
$40
Ativo Permanente $80
$50
NTFP=($60-$40)+$50=$70
$50
ASSAF 
(2002:66)
SD = Ativo Financeiro – Passivo Financeiro
Saldo Disponível
SD = Ativo Financeiro – Passivo Financeiro
SD = Passivo Permanente - NTFP
Funciona como uma 
reserva financeira
Saldo do DisponívelSaldo do Disponível
AC Financeiro PC Financeiro
$30 $20
PC Operacional
$40
PC Operacional
$40
AC Operacional
$60
Passivo Permanente
Ativo Permanente $80
$60
$40
$50
$80
$50
SD=$80-[50+(60-40)]=$10
$50
SD=$30-$20=$10
ASSAF 
(2002:66)
Capital de Giro Líquido = NIG + SDCapital de Giro Líquido = NIG + SD
Defina necessidade de investimento em capital de
giro.giro.
Quanto mais positivo for o capital de giro líquido de
uma empresa menor é a sua necessidade de
investimento em giro? Explique
Flutuações e Financiamentos dos AtivosFlutuações e Financiamentos dos Ativos
NIG Sazonal Fontes de
Investimentos 
necessários
NIG Permanente
NIG Sazonal Fontes de
financiamento:
Passivos
Financeiros
Fonte de 
Financiamento
tempo
Ativo Permanente
Financiamento
:
Passivos
Permanentes
Equilíbrio no Financiamento do NTFPEquilíbrio no Financiamento do NTFP
NIG Sazonal
NIG Permanente
NIG Sazonal
Passivos
Financeiros
Passivos
I
n
v
e
s
t
i
m
e
n
t
o
s
 
n
e
c
e
s
s
á
r
i
o
s
tempo
Ativo Permanente
Passivos
Permanentes
Alternativa IIAlternativa II
I
n
v
e
s
t
i
m
e
n
t
o
s
 
NIG Permanente
NIG Sazonal
Passivos
Financeiros
I
n
v
e
s
t
i
m
e
n
t
o
s
 
n
e
c
e
s
s
á
r
i
o
s
tempo
Ativo Permanente
Passivos
Permanentes
RISCO X RETORNO
Estratégia Conservadora: Aplicar maiores valores
em capital de giro para um mesmo nível de
produção e vendas, objetivando diminuir o risco.
Estratégia
Conservadora
Menor Menor 
retorno
Menor risco
Estratégia Média e Conservadora: Prevêem
progressivas reduções nesses investimentos
circulantes, o que determina aumento do risco e
da rentabilidade.
Estratégia 
Média
Estratégia 
Agressiva
Maior 
retorno
Maior risco
retorno
Carteira ou Portfolio: conjunto ou grupo de ativos.
Conceitos
Carteira ou Portfolio: conjunto ou grupo de ativos.
Risco: possibilidade de prejuízo financeiro; variabilidade
de retornos associada a determinado ativo ou a um
conjunto de ativos.
Retorno: total de ganhos ou prejuízos dos proprietários
decorrentes de um investimento durante um determinadodecorrentes de um investimento durante um determinado
período de tempo.
Kt = [(Pt - Pt-1 + Ct)/(Pt-1)]
Medida de Retorno
Kt = [(Pt - Pt-1 + Ct)/(Pt-1)]
Onde:
Kt =taxa de retorno exigida ou esperada no período t;
Pt = Preço ou valor do ativo no período t;
Pt-1 = Preço ou valor do ativo no período t-1;Pt-1 = Preço ou valor do ativo no período t-1;
Ct = caixa ou fluxo recebido do investimento no ativo no
período entre t-1 e t.
Preferências em Relação ao Risco
Indiferença ao Risco: atitude com relação ao riscoIndiferença ao Risco: atitude com relação ao risco
quando nenhuma mudança no retorno seria exigida em
vista de um aumento de risco.
Aversão ao Risco: a atitudecom relação ao risco quando
um incremento de retorno seria exigida em vista de um
aumento de risco.aumento de risco.
Tendência ao Risco: a atitude com relação ao risco
quando uma diminuição de retorno poderia ser aceita em
vista de um aumento de risco.
Retorno Exigido ou Esperado
Averso
Aversão 
ao Risco
Tendente
Indiferente Indiferença 
ao Risco
Tendência 
Risco0 X1 X2
Tendência 
ao Risco
Medidas de Risco
Análise de Sensibilidade: abordagem comportamental
para avaliar risco, a qual utiliza inúmeras alternativas de
retorno possíveis para se obter uma percepção da
variabilidade entre os resultados.
Medidas de Risco
Desvio Padrão: é um indicador estatístico muitoDesvio Padrão: é um indicador estatístico muito
utilizado como medida de risco porque mede a dispersão
em torno do valor esperado.
σk = [∑(ki - kexp)2 x P]1/2
σk=desvio padrão
k = retorno esperadokexp= retorno esperado
ki = retorno associado ao i-éssimo resultado
P = probabilidade de ocorrência do i-éssimo
resultado
Medidas de Risco
Valor Esperado: é o retorno mais provável de um ativoValor Esperado: é o retorno mais provável de um ativo
ou grupo de ativos.
Kexp = [∑ki]/n
Onde: Kexp = retorno experado
ki = retorno ao i-éssimo resultadoi
n = número de observações
OBS: para ki conhecidos cujas probabilidades de
ocorrerem sejam iguais
Medidas de Risco
Valor Esperado: é o retorno mais provável de um ativo
ou grupo de ativos.
Kexp = ∑ki*P
Onde: Kexp = retorno experado
ki = retorno associado ao i-éssimo resultadoki = retorno associado ao i-éssimo resultado
P = probalilidade de ocorrencia do i-éssimo resultado.
Medidas de Risco de Uma Carteira
Carteira Eficiente: é uma carteira que maximiza
retornos para um determinado nível de risco ou minimiza
o nível de risco para um dado retorno.
Medidas de Risco
Coeficiente de Variação (CV): é uma medida deCoeficiente de Variação (CV): é uma medida de
dispersão relativa usada na comparação do risco de
nativos que diferem nos retornos esperados. Quanto mais
alto o coeficiente de variação, maior será o risco.
CV = (σk/ k)
Onde: CV = coeficiente de variaçãoOnde: CV = coeficiente de variação
σk= desvio padrão
k = número de observações
Medidas de Risco
Correlação: medida estatística da relação entre séries
de números representando dados de qualquer tipo.
Correlação Positiva: descreve duas séries que se
movimentam na mesma direção.
Correlação Negativa: descreve duas séries que seCorrelação Negativa: descreve duas séries que se
movimentam direções opostas.
Sistema Financeiro Nacional – SFN
• Autoridades normativas:
1. CMN –
Conselho Monetário 
Nacional
2. BC ou Bacen – Banco 2. BC ou Bacen – Banco 
Central do Brasil
• Sistema Operativo
1. Instituições financeiras
Conselho Monetário Nacional
• Atribuições:
1. adaptação do volume dos meios de 
pagamento as reais necessidades da pagamento as reais necessidades da 
economia e ao seu processo de 
desenvolvimento;
2. melhor utilização dos recursos de moeda 
estrangeira, buscando o equilíbrio do 
Balanço de Pagamentos e regulando o valor 
externo da moeda;
3. aprimoramento das instituições e dos 
instrumentos com vistas a maior eficiência instrumentos com vistas a maior eficiência 
na mobilização de recursos para atividades 
produtivas;
4. zelo pela liquidez e solvência das 
instituições financeiras;
5. coordenação das políticas monetária, 
creditícia, fiscal, orçamentária e da dívida 
pública.
Banco Central do Brasil
• Atribuições:
1. Banco dos Bancos:
• depositário dos depósitos compulsórios dos • depositário dos depósitos compulsórios dos 
Bancos Comerciais;
• fornecer empréstimos de liquidez e 
descontos para atender as necessidade 
imediatas das instituições financeiras;
• regulamenta o funcionamento dos serviços 
de compensação de cheques e outros 
papéis;
2. Superintendente do SFN:2. Superintendente do SFN:
• fiscalizar e controlar as atividades das 
instituições financeiras;
• concede autorização para o funcionamento 
de instituições financeiras:
• decreta intervenção ou liquidação extra-
judicial.
Banco Central do Brasil
• Atribuições:
3. Executor de política monetária:
• regula a expansão dos meios de pagamento,• regula a expansão dos meios de pagamento,
elaborando o orçamento monetário,
utilizando os instrumentos da política
monetária.
4. Banco Emissor:
• único responsável pela emissão do papel-
moeda e da moeda metálica.
5. Banqueiro do Governo:
• financia o Tesouro Nacional, mediante a
colocação de títulos públicos e a
administração da dívida pública (interna e
externa);
• depositário das reservas internacionais do
país;
• responsável pelas operações ligadas aos
organismos internacionais.
1o.) - Instituições de crédito a curto
prazo
• bancos comerciais
• caixas econômicas
• cooperativas de crédito
2o.) - Instituições de crédito de médio e
longo prazo
• bancos de desenvolvimento
• bancos de investimento• bancos de investimento
3o.) - Instituições de crédito para 
financiamento de bens de consumo 
duráveis
• sociedades de crédito, financiamento, 
investimento
• caixa econômica federal
4o.) - Sistema Financeira de Habitação
• caixas econômicas
• associações de poupança e empréstimo
• sociedade de crédito imobiliário
5o.) - Instituições de Intermediação no 5o.) - Instituições de Intermediação no 
Mercado de Capitais
• sociedades corretores (CCVM)
• sociedades distribuidores (DTVM)
• insvestidores instituicionais
6o.) - Instituições de Seguro e 
Capitalização
• seguradoras
• corretoras de seguro
• entidades abertas e fechadas de previdência 
privada
• sociedades de capitalização
• Bancos Comerciais
Os Bancos Comerciais constituem a base do Os Bancos Comerciais constituem a base do 
sistema monetário, possuindo a capacidade 
de criar, sob efeito multiplicador a principal 
fração do conceito convencional da moeda (a 
moeda escritural), constituída pelo total de 
depósitos a vista nestas instituições.
Por este motivo, são passíveis de permanente 
vigilância do Bacen, que controla a expansão 
da oferta monetária através de:da oferta monetária através de:
1. operações de mercado aberto
2. operações de redesconto
3. recolhimentos compulsórios
• Caixa Econômica 
• Cooperativas de Crédito• Cooperativas de Crédito
• Sociedades Corretoras
• Sociedades Distribuidoras
• Sociedades de Arrendamento Mercantil 
(Leasing)
• Investidores Institucionais
1. Fundos Mútuos de Investimento;
2. Entidades Abertas e Fechadas de 
Previdência Privada;
3. Seguradoras.
• Bancos Múltiplos
• Bancos Cooperativos
PRODUTOS PARA CAPTAÇÃO DE RECURSOS
As principais formas de captação para médio e longo prazo são :
� Integralização de ações;� Integralização de ações;
� Repasse de recursos internos (BNDES);
� Poupança captada no exterior por instituições financeiras nacionais (Resolução 63
Bacen);
� Debentures;
� Leasing, etc.
As principais formas de captação de curto prazo são ( Operações de Crédito) :
� Emissão de nota promissória; 
� Crédito rotativo ou contas garantidas;� Crédito rotativo ou contas garantidas;
� Crédito direto ao consumidor (CDC e CDCI);
� Hot money;
� Crédito em conta corrente (cheque especial)
� Capital de giro;
� Descontos de cheques;
� Descontos de duplicatas;
� Antecipação de cartões.
MERCADO DE AÇÕES, A TERMO E FUTUTO
MERCADO DE AÇÕES : DIVISÃO DO MERCADO INSTITUCIONALIZADO
MERCADO PRIMÁRIO – BALCÃOMERCADO PRIMÁRIO – BALCÃO
MERCADO SECUNDÁRIO - BOLSAS
AÇÕES : São títulos representativos de cotas(partes) em que se divide um
capital.
� Ordinárias(dão direito a voto) : Nominativas, Endossáveis, Escriturais.
� Preferências(não dão direito a voto) : Nominativas, Nominativas
Endossáveis.
PROCESSOS DE NEGOCIAÇÃOPROCESSOS DENEGOCIAÇÃO
� Negociação Comum : quando realizada entre dois representantes;
� Negociação Direta : Quando um operador compra e vende simultaneamente;
� Negociação por Oferta : Quando uma parte autorização a compra ou venda
mesmo não estando presente na Bolsa.
� Pregão é o local onde se efetuam negociações através de corretoras ligadas na
Bolsa de valores, via sistemas computacionais.
MERCADO À TERMO E FUTURO
MERCADO A TERMOMERCADO A TERMO
� É a operação em que o comprador e o vendedor formalizam um contrato de 
compra e venda de um ativo financeiro para liquidação futura com preço e 
prazo pré-determinados no presente.
MERCADO FUTURO 
� No mercado futuro, o investidor pode comprar ou vender ativos financeiros 
para entrega futura (Operações de HEDGE) , numa data de vencimentos 
pré-determinada.
MERCADO CAPITAIS MERCADO CAPITAIS 
� As opções de investimento estão normalmente distribuídas em 
dois mercados: renda fixa e variável. 
Mercado de renda fixa ( Baixo risco) 
� Os principais papéis negociados neste mercado são Títulos
Públicos Federais e Estaduais, CDB e Debêntures, Fundos
de Investimentos, podendo realizar expectativas de, podendo realizar expectativas de
investimento de curto, médio e longo prazos.
Mercado de renda variável ( Risco elevado) 
� Suas principais “mercadorias” são as ações negociadas em
bolsas de valores. Oferece possibilidade de obtenção de grandes
rentabilidades, o risco, por outro lado, é alto.
MERCADO DE CAMBIO 
MERCADO DE CÂMBIO
É o mercado que envolve a negociação de moedas estrangeiras e as pessoas
interessadas em movimentar essas moedas.
� Produtores de divisas: exportadores, devedores de empréstimos e
investimentos, turistas estrangeiros, destinatários de transferências do exterior.
� Receptores de divisas: importadores, devedores de empréstimos que
remetem ao exterior o principal e os juros, os tomadores de investimentos que
remetem ao exterior os rendimentos do capital investido (lucros/dividendos), os
que fazem transferências para o exterior.que fazem transferências para o exterior.
� Mercado de câmbio no Brasil está oficialmente divido em: Câmbio de taxas
livres e Taxas flutuantes.
PRODUTOS DO MERCADO DE CAMBIO 
� ACC – Adiantamentos de contratos de câmbio;
� ACE – Adiantamento sobre contratos de exportação.
MERCADO INTERBANCARIO 
MERCADO INTERBANCARIO MERCADO INTERBANCARIO 
SISBACEN
SELIC
CDI
CETIP
Orçamento e Projeção de Caixa
Orçamento e Projeção de Caixa: levantamento de todas
as entradas e saídas de recursos previstas em
determinado período de tempo
180
Orçamento e Projeção de Caixa
Descrição dos Fluxos Total $ P1 ($) P2 ($) P3 ($) P4 ($)
A - Saldo inicial de caixa
B - Entradas Previstas de Caixa
C - Total das Entradas mais o saldo Inicial (A+B)
D - Saídas previstas de caixa
Períodos
181
D - Saídas previstas de caixa
E - Saldo Líquido de Caixa (C - D)
F - Saldo Acumulado de caixa
Adaptado ASSAF 2003:491)
Fontes de financiamento e aplicações financeiras de curto prazo
Operações de desconto de títulos de crédito:Operações de desconto de títulos de crédito:
Desconto bancário/comercial
DF = N x d x n
DF = valor (em $) do desconto “por fora” (bancário ou comercial)
N = valor (em $) nominal da operação (valor de resgate na data de
182
N = valor (em $) nominal da operação (valor de resgate na data de
vencimento);
d = taxa de desconto “por fora” aplicada na operação;
n = prazo de antecipação
Fontes de financiamento e aplicações financeiras de curto prazo
Operações de desconto de títulos de crédito:
Desconto bancário/comercialDesconto bancário/comercial
VP = VF (1 – i . n)
VP = valor a ser recebido
183
VP = valor a ser recebido
VF = valor do título da data de vencimento
i = taxa de desconto
n = período de antecipação
Fontes de financiamento e aplicações financeiras de curto prazo
Hot Money: na cobrança é utilizado a taxa over, ou
seja por dia útil. Entretanto a taxa geralmente éseja por dia útil. Entretanto a taxa geralmente é
nominal assim deverá ser convertida em efetiva, ou
seja a taxa é informada em um período de tempo
diferente do período em que é capitalizada.
CDI Over = 3,630 = 0,12% ao dia
184
Utilização 04 dias = (1 + 0,0012)4 = 0,4808
Fontes de financiamento e aplicações financeiras de curto prazo
Factoring: Não constitui operação de crédito, é
considerada uma transferência (cessão) plena
dos créditos ao cliente para o factor, isto é, uma
aquisição definitiva dos valores a receber,
inclusive do risco de pagamento desses ativos
realizáveis.
185
realizáveis.
Fontes de financiamento e aplicações financeiras de curto prazo
Crédito Rotativo: Conta tipo empréstimo (conta
corrente garantida), aberta pelos bancos comerciais
visando financiamento de necessidades de curto
prazo (capital de giro) das empresas
186
Fontes de financiamento e aplicações financeiras de curto prazo
Aplicações Mercado Aberto
187
Decisões de investimento
As decisões de investimento são decisões quanto
a alocação de recursos e envolvem a avaliação e
seleção de propostas e objetivam produzir retorno
aos proprietários de ativos. As propostas de
investimento podem ser classificadas de acordo
com suas origens, ou sejam os motivos que levamcom suas origens, ou sejam os motivos que levam
ao seu estudo (análise).
Tipos de investimento:Tipos de investimento:
Ampliação (expansão) do volume de atividade: Somente
se justifica quando a capacidade máxima da empresa de
sua produção é insuficiente para atender a demanda de
seus produtos. Na ampliação habitualmente ocorre a
aplicação de capital em bens (novos ativos), ou mesmo em
outra empresa.outra empresa.
Tipos de investimento:
Reposição e modernização de ativos fixos: à medida que o
crescimento da empresa diminui e ela atinge a maturidade, a maiorcrescimento da empresa diminui e ela atinge a maturidade, a maior
parte de seus investimentos será para substituir ou renovar ativos
obsoletos ou gastos. Toda vez que uma máquina precisa ser
consertada, é preciso avaliar o desembolso exigido para seu reparo
em relação ao desembolso que a seria necessário para substituir a
máquina e aos benefícios de sua substituição (Ex.: atualização de
softwares, manutenções preventivas com consumo de peças etc.);
Modernização: é freqüente uma alternativa à substituição. AModernização: é freqüente uma alternativa à substituição. A
modernização pode incluir a reconstrução, o recondicionamento ou
a adaptação de uma máquina ou das instalações existentes (Ex.:
instalações elétricas, de ar condicionado, reconstrução de
aeronaves etc.);
Tipos de investimento:Tipos de investimento:
Arrendamento ou Aquisição: Considerar a
compra ou aquisição sob a forma de arrendamento.
Constitui-se de um processo comparativo, onde será
analisado a melhor opção: comprar ou arrendar.analisado a melhor opção: comprar ou arrendar.
Outros Tipos de Investimento:
a)Exemplos: propaganda, pesquisa e
desenvolvimento, serviços de consultoria à
administração e novos produtos.
Como podemos classificar as propostas de
investimento quanto a sua origem?
Tipos de investimento:
Situações que podem ocorrer quando uma empresa vai 
tomar sua decisão.tomar sua decisão.
Investimentos economicamente independentes:
Quando a aceitação de um não implica aQuando a aceitação de um não implica a
desconsideração dos demais, sem que ocorra
interferências nas receitas e nos custos. Ou seja, a
implementação de um não significa a rejeição de
outros. Os benefícios de um não afetam e nem são
afetados pelos benefícios de outros.
Exemplo: Demanda por 02 equipamentos quando a
aceitação de um não influi no retorno gerado pela
outra.
Investimentos com restrição orçamentária:
Quando 02 ou mais propostas de investimento não
podem ser aceitas simultaneamente em funçãodepodem ser aceitas simultaneamente em função de
restrição orçamentária. Ou quando os custo de
captação de novos recursos forem maiores que os
benefícios auferidos com o projeto.
Exemplo: A empresa quer comprar 02 máquinas
entretanto seu recurso é suficiente apenas paraentretanto seu recurso é suficiente apenas para
comprar 01, e o custo para captar novos recursos é
maior do que o retorno que a máquina vai gerar.
Investimentos economicamente dependentes:
Quando a aceitação de um exerce influências querQuando a aceitação de um exerce influências quer
sejam positivas ou negativas no outro. Ou quando a
aceitação de um só pode ocorrer se houver a
aceitação do outro.
Exemplo:Substitutos: A compra de um equipamento
novo somente pode ser feita se houver a ampliação
do parque produtivo.do parque produtivo.
Ou
Complementares: Produção de um novo produto
necessitará de uma campanha publicitária para
divulga-lo.
Projetos mutuamente excludentes: são aqueles
que possuem a mesma finalidade ou atendem aoque possuem a mesma finalidade ou atendem ao
mesmo objetivo. A aprovação de um eliminará
automaticamente os demais.
Exemplo: Compra de 01 máquina. Análise da
proposta através de 02 fornecedores distintos.
O que é projeto mutuamente excludente?
Faça a distinção entre projetos: economicamente
dependentes e economicamente independentes
Fluxos de caixas
Para analisar um projeto de investimento, a melhor Para analisar um projeto de investimento, a melhor 
alternativa é através do fluxo de caixa. Todavia devemos 
lembrar que o mesmo deve ser estimado através de 
todas as movimentações operacionais efetivas de caixa, 
incluindo até mesmo o Imposto sobre a Renda.
Fluxos de caixa Incrementais:
Os fluxos de caixa devem ser mensurados em termos incrementais,
ou seja, aqueles que tem relação direta com o investimento. O fluxo
de caixa que interessa para a tomada de decisão administrativa é o
fluxo de caixa operacional, incremental, livre após o pagamento de
taxas e impostos Todavia atenção deve ser dada para os efeitos
colaterais, quer sejam positivos ou negativos.
Exemplo: O lançamento de um novo produto poderá ocasionarExemplo: O lançamento de um novo produto poderá ocasionar
redução nas vendas de outro.
Ou
O lançamento de um novo produto poderá fazer com que ocorra um
aumento na demanda de um produto já existente.
Desembolso ou investimento inicial:
Desembolso inicial exigido pelo investimento eDesembolso inicial exigido pelo investimento e
direcionado à geração de resultados operacionais
futuros.
Exemplos: Valor desembolsado na aquisição de um novo
equipamento.equipamento.
Ou
Valor desembolsado para criação de uma campanha
publicitária.
Receitas Operacionais:
Valores de recebimentos decorrentes do investimento
analisado. Normalmente ocorre em projetos com aanalisado. Normalmente ocorre em projetos com a
finalidade de promover lançamento de novos produtos
ou expansão da capacidade física e produtiva da
empresa.
Em projetos que objetivam redução de custos e
despesas, os fluxos de caixa representam a economiadespesas, os fluxos de caixa representam a economia
que o equipamento em estudo poderá trazer.
Custos e despesas Operacionais:
São os dispêndios de capital ocorridos em função do investimento. Os
acréscimos de desembolsos com despesas operacionais devem seracréscimos de desembolsos com despesas operacionais devem ser
subtraídos das entradas de caixas adicionais.
Despesas não desembolsáveis:
A depreciação (amortização e exaustão) ainda que não ocasione uma
saída de caixa, deve ser considerada em função do benefício fiscal que
a mesma confere.a mesma confere.
Imposto de renda: O cálculo do imposto sobre a renda é relevante
para o processo decisório, e pode exercer grande influência
principalmente quando se avalia projetos de setores de atividades ou
regiões que apresentem incentivos fiscais.
Vendas de ativos:
Os recursos da venda de ativos fixos a serem
substituídos com a implementação da proposta devem
ser abatidos dos desembolsos projetados com as novas
aquisições. Do mesmo modo deve ser subtraído o valor
residual dos novos ativos fixos (no final da vida útil do
projeto).projeto).
Quais são os fluxos de caixas relevantes para a 
tomada de decisão?tomada de decisão?
O que são despesas não desembolsáveis e como elas 
afetam o fluxo de caixa?
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Receita Bruta Operacional
Modelo do fluxo de Caixa de Investimento 
completo
Receita Bruta Operacional
(-) Deduções
Receita líquida Operacional
(-) Custos e Despesas Operacionais
(-) Depreciações
Lucro Bruto Operacional (LBO)
(-) Impostos sobre o lucro
(+) Depreciação
(-) Investimento Bruto(-) Investimento Bruto
(-) Variações na necessidade de capital de giro 
(+) Valor Residual
Fluxo de Caixa do Projeto
Receita Operacional Bruta: Todas as entradas de caixa provenientes
da venda de serviços e produtos, oriundos do investimento.da venda de serviços e produtos, oriundos do investimento.
Impostos: Contribuição Social, PIS/PASEP, Confins, ICMS IPI
Receita Líquida Operacional: Diferença entre receita bruta operacional
menos as deduções.menos as deduções.
Custos e Despesas Operacionais: Todos os itens necessários para
levar adiante o projeto: ex.: matérias primas, transfomação,
manutenção, despesas com vendas, marketing, administração entre
outros
Depreciação: Redução do valor do bem no tempo
Lucro Bruto Operacional : Receita líquida operacional
menos custos e despesas menos depreciações.
Impostos: Devem ser calculados com base no LBO
Depreciação: A depreciação não envolve saída de caixa,
assim deve ser acrescida, foi utilizada apenas para reduzir
a base de cálculo do imposto conforme permitido por lei.
Investimento: Compreendem os desembolsos na compra e instalação de
equipamentos e outros ativos fixos que deverão ser adquiridos no projeto.equipamentos e outros ativos fixos que deverão ser adquiridos no projeto.
Variação na NCG: Diferença entre as contas operacionais do ativo
(representadas pelas contas a receber de clientes e pelos estoques e
aquelas do passivo contas a pagar a fornecedores, salários, contribuições
a pagar, impostos sobre operações a pagar, fretes, etc.)
Valor Residual ou valor de venda ativo antigo: Diferença entre o valor
contábil do projeto no último ano - em que geral é igual a zero, caso a
quantidade de fluxos de caixa projetados coincida com a vida útil
estabelecida em lei para os ativos - e o valor de mercado do
empreendimento. Caso seja substituição, valor da venda do equipamento
antigo.
Fluxo de Caixa do Projeto: Resultado do Lucro
Operacional Bruto, menos imposto, mais
depreciação menos investimento bruto menos
variação NCG
ESTRUTURA DE CAPITAL
A Estrutura de Capital nada mais é que a
Relação entre Capital de Terceiros e Capital
Próprio.
ESTRUTURA DE CAPITAL
Dívidas
Balanço
Ativo Passivo
A relação entre
Capital de Terceiros
e Capital Próprio é a 
Capital
Próprio
e Capital Próprio é a 
estrutura de 
financiamento
� Quando a empresa altera sua Estrutura de Capital
(estrutura de passivo) mantendo o ativo inalterado,
ESTRUTURA DE CAPITAL
(estrutura de passivo) mantendo o ativo inalterado,
dizemos que está ocorrendo uma Reestruturação do
Capital.
Dívidas
Balanço
Ativo Passivo
Alteração na 
estrutura, por 
Dívidas
Capital
Próprio
estrutura, por 
exemplo: mais 
dívida com 
terceiros e menor 
participação dos 
sócios
lV-ll - Gestão de Investimentos de 
Capital 
� Taxa mínima de atratividade de
investimento:investimento:
� Custo de capital: A taxa de retorno que a
empresa precisa obter obre os seus projetos de
investimentos, para manter o valor de mercado
de suas ações e atrair os recursos necessários
para a empresa.para a empresa.
� Custo de capital: Preço quea empresa paga
pelos fundos obtidos junto as suas fontes de
capital.
lV-ll - Gestão de Investimentos de 
Capital 
Taxa mínima de atratividade de� Taxa mínima de atratividade de
investimento:
� Custo de oportunidade: valor de
custo decorrente da opção de
investimento, ou seja, gasto parainvestimento, ou seja, gasto para
atender a uma melhor opção de
investimento em detrimento de outro
custo de capital.
lV-ll - Gestão de Investimentos de 
Capital 
� Dinâmica da taxa mínima de� Dinâmica da taxa mínima de
atratividade:
� 1) - Risco do negócio/risco operacional: é o
risco que a empresa corre de ser incapaz de
cobrir os custos operacionais - supõe-se que não
se altere. Essa premissa significa que a aceitaçãose altere. Essa premissa significa que a aceitação
de um determinado projeto pela empresa
mantêm sua capacidade de saldar os custos
operacionais inalterada.
lV-ll - Gestão de Investimentos de 
Capital 
� Dinâmica da taxa mínima de� Dinâmica da taxa mínima de
atratividade:
� 2) - Risco financeiro - é o risco que a empresa
corre de ser incapaz de cumprir com os
compromissos financeiros exigidos (juros, pagamento
de empréstimos, dividendos de ações preferenciais) -
supõe-se que não se altere. Essa premissa significasupõe-se que não se altere. Essa premissa significa
que os projetos são financiados de tal forma que a
capacidade da empresa para saldar os custos
financeiros exigidos mantenham-se inalterada.
lV-ll - Gestão de Investimentos de 
Capital 
Dinâmica da taxa mínima de� Dinâmica da taxa mínima de
atratividade:
� 3) - Custos depois dos impostos são
considerados relevantes: em outras
palavras, o custo do capital é medido após o
I.R. Note que essa premissa é coerente comI.R. Note que essa premissa é coerente com
a estrutura usada para tomada de decisões
quando ao orçamento de capital.
lV-ll - Gestão de Investimentos de 
Capital 
Etapas do processo de orçamento � Etapas do processo de orçamento 
de capital:
� Geração de propostas: as propostas para
dispêndio de capital são elaboradas por todos
os níveis da empresa, com vários objetivos:
redução de custos, maximização das receitas,redução de custos, maximização das receitas,
resultados e implementação de novos
projetos.
lV-ll - Gestão de Investimentos de 
Capital 
Etapas do processo de orçamento � Etapas do processo de orçamento 
de capital:
� Avaliação e análise de propostas: esta
etapa do processo visa assegurar: 1) - que os
objetivos planos globais da empresa estão
sendo respeitados;sendo respeitados;
2) - Verificação de sua viabilidade econômica:
custo/benefício, riscos.
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Etapas do processo de orçamento� Etapas do processo de orçamento
de capital:
� Tomada de decisão: o valor dos projetos
determinam em que nível da organização a
processo decisório será realizado. Esta
decisão terá como base as estratégias globaisdecisão terá como base as estratégias globais
da organização e/ou o custo/benefício.
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� Etapas do processo de orçamento� Etapas do processo de orçamento
de capital:
� Implementação: uma vez que uma
proposta tenha sido aprovada e os fundos
necessários estejam disponíveis, inicia-se a
fase da implementação. Através dosfase da implementação. Através dos
cronogramas de obras e desembolso de
capital.
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Etapas do processo de orçamento� Etapas do processo de orçamento
de capital:
� Acompanhamento: esta fase do processo
envolve a monitoração dos resultados
durante a fase operacional do projeto. A
comparação dos resultados reais em termoscomparação dos resultados reais em termos
de custo/benefício com os valores estimados
nos projetos de investimentos.
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Fluxo de caixa de projetos de� Fluxo de caixa de projetos de
investimentos de capital:
� Fluxo de caixa: Caixa gerado pela
empresa e pago aos credores e
acionistas. Pode ser classificado em:acionistas. Pode ser classificado em:
fluxo operacionais, de investimento,
de financiamento e incrementais.
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� Fluxo de caixa de projetos de� Fluxo de caixa de projetos de
investimentos de capital:
� Fluxo de caixa operacional: lucro antes de
juros e depreciação menos impostos. Mede o
montante de dinheiro gerado pelas operações,
ignorando os gastos de investimentos ou asignorando os gastos de investimentos ou as
necessidades de capital de giro ou diretamente
relacionados à produção e venda dos produtos
e serviços da empresa.
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Fluxo de caixa de projetos de � Fluxo de caixa de projetos de 
investimentos de capital:
� Fluxo de caixa de investimentos:
fluxo de caixa associados com a compra
e venda de ativos imobilizados ee venda de ativos imobilizados e
participações societárias.
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� Fluxo de caixa de projetos de � Fluxo de caixa de projetos de 
investimentos de capital:
� Fluxo de caixa de financiamentos:
fluxo de caixa resultantes de operações de
empréstimos e capital próprio; inclui a
obtenção e a quitação de empréstimos,
entradas de caixa por venda de ações e
obtenção e a quitação de empréstimos,
entradas de caixa por venda de ações e
saídas de caixa por recompra de ações ou
pagamento de dividendos em dinheiro.
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� Fluxo de caixa de projetos de � Fluxo de caixa de projetos de 
investimentos de capital:
� Fluxo de caixa das operações: lucro
antes de juros e depreciação menos
impostos. Mede o montante de dinheiro
gerado pelas operações, ignorando osgerado pelas operações, ignorando os
gastos de investimentos ou as
necessidades de capital de giro.
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� Fluxo de caixa de projetos de � Fluxo de caixa de projetos de 
investimentos de capital:
� Fluxo de caixa incrementais: fluxo
de caixa obtido com o resultado de
novos projetos, que compreendem as
saídas líquidas de caixa ou investimentosaídas líquidas de caixa ou investimento
líquido e entradas líquidas de caixa ou
benefícios monetários líquidos.
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� Fluxo de caixa de projetos de � Fluxo de caixa de projetos de 
investimentos de capital:
� Critérios para montagem de fluxo de caixa
incrementais:
� Na nova proposta não devem ser computadas
as perdas sofridas com um projeto fracassadoas perdas sofridas com um projeto fracassado
que seria por ela substituído, uma vez que
tais perdas decorreram de decisões
anteriores.
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� Fluxo de caixa de projetos de � Fluxo de caixa de projetos de 
investimentos de capital:
� se a proposta envolver a utilização de
um bem atualmente ocioso (por
exemplo, terreno ou galpão industrial),
deve se considerar o valor de mercadodeve se considerar o valor de mercado
correspondente como parte do
investimento.
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Fluxo de caixa de projetos de � Fluxo de caixa de projetos de 
investimentos de capital:
� No lançamento de um novo produto que
concorrerá com outros produtos tradicionais
da empresa devem-se abater das receitas de
vendas do novo produto as quedas previstasvendas do novo produto as quedas previstas
nas vendas dos produtos antigos devidas à
referida concorrência interna.
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Fluxo de caixa de projetos de � Fluxo de caixa de projetos de 
investimentos de capital:
� Os acréscimos de desembolsos com
despesas operacionais devem ser
subtraídos das entradas de caixassubtraídos das entradas de caixas
adicionais.
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� Fluxo de caixa de projetos de � Fluxo de caixa de projetos de 
investimentos de capital:� Os recursos da venda de ativos fixos a serem
substituídos com a implementação da proposta
devem ser abatidos dos desembolsos
projetados com as novas aquisições. Doprojetados com as novas aquisições. Do
mesmo modo deve ser subtraído o valor
residual dos novos ativos fixos (no final da
vida útil do projeto).
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Fluxo de caixa de projetos de � Fluxo de caixa de projetos de 
investimentos de capital:
� Nos fluxos de caixa devem ser
computadas as alterações nos
desembolsos com o imposto de rendadesembolsos com o imposto de renda
provocada pela nova proposta.
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� Exemplo: Compra de uma máquina para � Exemplo: Compra de uma máquina para 
substituir outra
+ valor da nova máquina, inclusive despesas com frete e
instalações
+ despesas com instalações e equipamentos necessários ao
funcionamento da nova máquina
+/(-) imposto de renda a pagar ou a deduzir sobre o lucro ou+/(-) imposto de renda a pagar ou a deduzir sobre o lucro ou
prejuízo com a venda da máquina antiga (o resultado contábil
não é “caixa” e decorreu de decisão anterior)
(-) valor residual da nova máquina (no final da sua vida útil)
= SAÍDAS LÍQUIDAS DE CAIXA ( distribuídas no tempo)
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� Exemplo: construção de uma nova fábrica� Exemplo: construção de uma nova fábrica
+ valor de aquisição do terreno, despesas com escritura, etc. ou
valor de mercado do terreno se o mesmo já pertence a empresa
+ dispêndio com projetos
+ desembolsos com construção civil e instalações em geral
+ valor de aquisição de máquinas, equipamentos, ferramentas, etc.
+ dispêndios com assessoria técnica na montagem dos+ dispêndios com assessoria técnica na montagem dos
equipamentos
+ recursos aplicados no capital de giro (estoques, duplicatas a
receber, etc.)
= SAÍDAS LÍQUIDAS DE CAIXA (distribuídas no tempo)
Exemplo: cálculo das vantagens líquidas de caixa 
durante cada ano, decorrentes da compra de uma 
máquina que substituirá outra
 Demonstração do Fluxo de Caixa Demonstração do Fluxo de Caixa 
 Resultado $ $ 
Acréscimos 
 Nas Receitas de vendas 10.000 10.000 
 Nas Despesas de vendas (6.000) (6.000) 
Decréscimos 
 Nas despesas com materiais, mão-de-obra 
 Direta e manutenção 5.000 5.000 
Acréscimos 
 Na depreciação anual 2.000 - Na depreciação anual 2.000 - 
 No lucro tributável 7.000 - 
 No imposto de renda (35%) (2.450) (2.450) 
 No lucro líquido 4.550 - 
 
ENTRADAS LÍQUIDAS (ANUAIS) DE CAIXA - 6.550 
 
 
 
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Capital 
� Técnicas de análise de investimentos de capital� Técnicas de análise de investimentos de capital
� Um investimento, para a empresa, é um desembolso
que é feito visando gerar um fluxo de benefícios futuros,
usualmente superior a um ano. Hoje, em função da
própria dinâmica dos negócios, as técnicas de análise de
investimentos estão sendo usadas tanto para
investimentos de porte, associados a longos horizontesinvestimentos de porte, associados a longos horizontes
de planejamento, como também para operações de
curto prazo; Exemplo : decisões rotineiras sobre
compras a vista versus compras a prazo.
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Capital 
� Técnicas de análise de investimentos de capital� Técnicas de análise de investimentos de capital
� As técnicas de análise de investimentos podem ser
subdivididas em dois grandes grupos, quais sejam:
Técnicas que servem para selecionar projetos e técnicas
que servem para gerar indicadores adicionais para os
projetos já selecionados. Na primeira categoria estão os
chamados Métodos Robustos de Análise de Alternativaschamados Métodos Robustos de Análise de Alternativas
de Investimentos, quais sejam: Método do Valor
Presente Liquido(VPL ou VAL); O Método do Valor anual
uniforme equivalente (VAUE).
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� Técnicas de análise de investimentos de capital� Técnicas de análise de investimentos de capital
� Na segunda categoria estão os chamados
Métodos classificatórios ou de Corte, como, por
exemplo Método da Taxa Interna de
Retorno(TIR); Método do Índice de
Beneficio/Custo(IBC); Método do Período deBeneficio/Custo(IBC); Método do Período de
Recuperação do Capital ( Pay-Back).
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Períodos de Recuperação do � Períodos de Recuperação do 
Investimento (Pay-back).
� Sendo talvez o método mais simples de avaliação, o
período de Pay-back é definido como sendo aquele
número de anos ou meses, dependendo da escala
utilizada, necessários para que o desembolso
correspondente ao investimento inicial seja recuperado,correspondente ao investimento inicial seja recuperado,
ou ainda, igualado e superado pelas entradas líquidas
acumuladas.
Avaliação pelo Payback
Período de Payback: É o tempo necessário para que as
receitas líquidas de um investimento recuperem o custo do
investimento.
Foi o primeiro método formal usado para avaliação de
projetos;projetos;
Procedimento analítico: soma dos fluxos de caixa até que o
Investimento Inicial seja coberto.
Critério de Decisão: Quanto menor o Payback, melhor.
Exemplo 1: 
Ilustração do Payback SimplesIlustração do Payback Simples
Proj. A 0 1 2 3 4
FCL -1000 500 400 300 100
FCL Acum. -1000 -500 -100 200 300
Proj. B 0 1 2 3 4
FCL -1000 100 300 400 600
FCL Acum. -1000 -900 -600 -200 400
Para o projeto A, o payback ocorreu durante o 3° período. 
Assim, o payback pode ser encontrado da seguinte forma:Assim, o payback pode ser encontrado da seguinte forma:
PaybackA= PAR + CNCi/FCLi
Em que:
PAR = Período antes da recuperação plena;
CNC= Custo não coberto no início do período;CNCi= Custo não coberto no início do período;
FCLi = Fluxo de caixa durante o período i.
Então:
PaybackA= 2 + $100/$300 = 2,33
Payback descontado
É o período de tempo exigido para recuperar o investimento a 
partir de fluxos de caixa líquidos descontados.
Considera o custo de capital do projeto:
Cada entrada de caixa é dividida por
( )tk+1
Proj. A 0 1 2 3 4Proj. A 0 1 2 3 4
FCL -1000 500 400 300 100
FCL Desc. -1000 455 331 225 68
FCLD 
cum. -1000 -545 -214 11 79cum. -1000 -545 -214 11 79
Payback descontadoA = 2 + $214/$225 = 2,95
Considerações importantes sobre os métodos PB e PBDConsiderações importantes sobre os métodos PB e PBD
•Freqüentemente, os paybacks regulares e descontados 
produzem resultados conflitantes;
•PB e PBD fornecem informações sobre o tempo que os 
recursos ficarão vinculados ao projetorecursos ficarão vinculados ao projeto
•Quanto mais curto o payback, maior é a liquidez do 
projeto.
Uma vez que os FC esperados no futuro distante são •Uma vez que os FC esperados no futuro distante são 
geralmente mais arriscados do que os FC de curto prazo, 
o payback pode ser usado como um indicador do fator 
risco do projeto.
•Entretanto, nenhum método de payback considera os 
FC além do período de payback
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Taxas Médias de Retorno� Taxas Médias de Retorno
� Neste caso, ainda sem levar em conta o
conceito de valor do dinheiro no tempo (ou
seja, não é um método de fluxo de caixa
descontado), temos um método que exige o
cumprimento das seguintes etapas:cumprimento das seguintes etapas:
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�Valor Atual Líquido Ou ValorValor Atual Líquido Ou Valor
Presente Líquido
� Estes métodos procuram expressar os fluxos do projeto 
em termos de valores monetários de uma mesma data, 
ou mais especificamente, a data de início do projeto ou 
de análise, o “momentoatual”, e daí serem esses fluxos 
transformados em “valores atuais”.transformados em “valores atuais”.
Método que utiliza o valor presente dos fluxos de caixa futuros 
líquidos, descontados ao custo de capital ou à taxa de retorno 
exigida.
Depende das técnicas de Fluxo de Caixa descontado, que utilizam 
conceitos de valor do dinheiro no tempo.
� Passos no cálculo do VPL� Passos no cálculo do VPL
� Calcular o valor presente de cada fluxo de 
caixa, descontado ao custo de capital do 
projeto;
� Efetuar o somatório dos fluxos de caixa 
descontados, que define o VPL do projeto;descontados, que define o VPL do projeto;
� Aceitar o projeto se o VPL > 0. Para 
projetos mutuamente exclusivos, escolher 
aquele com maior VPL.
Modelo Matemático do VPL
( ) ( ) ( )
∑=
+
++
+
+
+
+=
n
n
n
CF
k
CF
k
CF
k
CFCFVPL 2
2
1
1
0 111
K
Modelo Matemático do VPL
( )∑= +=
n
t
t
t
k
CF
0 1
k = 10%
Proj. A
k = 10%
0 1 2 3 4
FCL -1000 500 400 300 100
454,55
330,58330,58
225,39
68,30
VPL 78,82
Taxa Interna de Retorno (TIR)
Corresponde à taxa de desconto que iguala o valor presente 
das entradas futuras com as saídas esperadas de caixa do 
projeto:
VPL (Entradas de Caixa) = VPL (Saídas de Caixa)VPL (Entradas de Caixa) = VPL (Saídas de Caixa)
Aceita-se o projeto quanto TIR > TExR
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Taxa Interna de Retorno�Taxa Interna de Retorno
� A TIR nada mais é do que a taxa de
desconto que iguala o valor atual líquido
dos fluxos de caixa de um projeto a zero.
Em outras palavras, a taxa que faz comEm outras palavras, a taxa que faz com
que o valor atual das entradas seja igual
ao valor atual das saídas.
Modelo Matemático da TIR
( ) ( ) ( )
( )∑= =+
=
+
++
+
+
+
+
n
t
t
t
n
n
TIR
CF
TIR
CF
TIR
CF
TIR
CFCF
0
2
2
1
1
0
0
1
0
111
K
( )∑= +t TIR0 1
Aplicando ao Ex. 1
Proj. A 0 1 2 3 4TIRProj. A 0 1 2 3 4
FCL -1000 500 400 300 100
Soma de
VPs para 1000
TIR
VPs para 1000
CFt-4
TIR= 14,5%
VPL = 0
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Índice de Lucratividade�Índice de Lucratividade
� Este método adiciona ao cálculo do valor
atual líquido um denominador comum
representativo do tamanho de dois ourepresentativo do tamanho de dois ou
mais projetos que sejamos obrigados a
comparar.
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Formulas :� Formulas :
� Período = $ 96.700,00 x 12 meses = 8,91 meses ou 0,75 ano
$ 129.400,00
� TMR = Fluxo médio de caixa
Investimento médio
Rec1 + Rec2 + Rec n
VPL = - Investimento + (1+i)n (1+i)n (1+i)n� VPL = - Investimento + (1+i)n (1+i)n (1+i)n
� I L = Valor atual das entradas
Valor atual das saídas
Exemplo
� As propostas A, B e C apresentadas abaixo � As propostas A, B e C apresentadas abaixo 
são mutuamente excludentes e cada uma 
demanda $ 20.000,00 de investimento inicial. 
As três propostas têm vida útil econômica de 
quatro anos, determinando $ 5.000,00 de 
depreciação anual. O valor residual dos bens depreciação anual. O valor residual dos bens 
será desprezível. Observe os cálculos da TMR, 
e PAYBACK, através do lucro líquido e das 
entradas líquidas de caixa.
Taxa Média de Retorno (TMR)
 Proposta A Proposta B Proposta C Proposta A Proposta B Proposta C 
 
a) – Investimento Inicial $- 20.000 $- 20.000 $- 20.000 
b) – Investimento médio (a/2) 10.000 10.000 10.000 
 Lucro Líquido: 
 1º ano 1.000 2.500 4.000 
 2º ano 2.000 2.500 3.000 
 3º ano 3.000 2.500 2.000 
 4º ano 4.000 2.500 1.000 
c) média anual 2.500 2.500 2.500 
 Taxa média de retorno: 
d) sobre o investimento total (c/a) 12,5% 12,5% 12,5% 
e) sobre o investimento médio (c/b) 25,0% 25,0% 25,0% e) sobre o investimento médio (c/b) 25,0% 25,0% 25,0% 
 Entradas líquidas de caixa: 
 1º ano 6.000 7.500 9.000 
 2º ano 7.000 7.500 8.000 
 3º ano 8.000 7.500 7.000 
 4º ano 9.000 7.500 6.000 
f) média anual 7.500 7.500 7.500 
 Taxa média de retorno: 
g) sobre o investimento total (f/a) 37,5% 37,5% 37,5% 
 
 
 
Valor Atual Líquido
 Valores futuros Valores Pres. Valores futuros Valores Pres. 
n FVAs Prop. D Prop. E Prop. F Prop. D Prop. E Prop. F 
 - I II III IV I x II I x III I x IV 
 18%,n $ $ $ $ $ $ 
1 .8475 10.000 30.000 20.000 
2 .7182 50.000 20.000 20.000 
3 .6086 10.000 20.000 20.000 3 .6086 10.000 20.000 20.000 
4 .5158 10.000 20.000 30.000 
5 .4371 8.000 20.000 30.000 
 
 
 
 
Investimento inicial $ 60.000
Valor Atual Líquido
Valores futuros Valores Pres.Valores futuros Valores Pres.
n FVAs Porp. D Prop. E Prop. F Prop. D Prop. E Prop. F
 - I II III IV I x II I x III I x IV
18%,n $ $ $ $ $ $
1 .8475 10.000 30.000 20.000 8.475 25.425 16.950
2 .7182 50.000 20.000 20.000 35.910 14.364 14.364
3 .6086 10.000 20.000 20.000 6.086 12.172 12.1723 .6086 10.000 20.000 20.000 6.086 12.172 12.172
4 .5158 10.000 20.000 30.000 5.158 10.316 15.474
5 .4371 8.000 20.000 30.000 3.497 8.742 13.113
59.126 71.019 72.073
VAL e Índice de Lucratividade
Prop.D Prop. E Prop. FProp.D Prop. E Prop. F
Valores atuais das
a) entradas líquidas de caixa 59.126 71.019 72.073
b) saídas líquidas de caixa 60.000 60.000 60.000
Valor Atual Líquido (a – b) ( 874) 11.019 12.073
Índice de Lucratividade
(a/b) .985 1.184 1.201
Taxa Interna de Retorno (TIR)
 Proposta G Proposta H 
Investimento inicial 30.000 40.000 Investimento inicial 30.000 40.000 
Ent. Líq. de Caixa 
1º ano 18.000 5.000 
2º ano 12.000 15.000 
3º ano 10.000 20.000 
º4º ano 10.000 25.000 
5º ano 10.000 25.000 
Tir (G) = 33,4% 
Tir (H) = 27,2%

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