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Tecido conjuntivo

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE
Regiane Soares
 Tecidos conjuntivos propriamente 
ARIQUEMES - RO
2015
 
 
 
Regiane Soares
Tecidos conjuntivos
 
 Trabalho apresentado ao curso de Educação física da Faculdade de Educação e Meio Ambiente como requisito parcial à obtenção de créditos na disciplina Fundamentos Biológicos aplicados a Educação Física.
Prof°. Orientador: Leonardo Silva
 Ariquemes – RO
 2015 	 
 
Introdução
  Os tecidos conjuntivos propriamente ditos tem a finalidade de dar sustentação ao nosso corpo, servir como um meio de transporte, proteção e armazenamento de gorduras. Isso se da a um conjunto de moléculas que unem as células aos órgãos dando sustentação ao corpo.
     A variedade de moléculas do tecido conjuntivo propriamente dito possui importante papel de reserva para vários fatores que controlam a proliferação e diferenciação das células. Da mesma forma através da matriz do T. C. P. D ocorrem trocas de nutrientes entre células e os suprimentos sanguíneos.
 O principio do tecido conjuntivo propriamente dito vem do mesenquima (tecido embrionário) que se origina do mesoderma. As células mesenquimais dão origem ás células do sangue, dos vasos sanguíneos e dos tecidos musculares. Algumas células desse tecido são produzidas localmente e continua no mesmo tecido. Outras residem temporariamente e voltam para o lugar de origem.
 Conceitos e características principais do tecido conjuntivo
 
 Nesta imagem podemos observar mesmo superficialmente uma das principais características de um tecido conjuntivo, que por sua vez e a grande quantidade de matriz extracelular que se encontra entre suas células. No tecido conjuntivo tanto as células como a matriz exercem funções muito importantes para o funcionamento de outros tecidos, órgãos e do organismo como um todo.
O tecido conjuntivo se origina do mesênquima, um tecido conjuntivo primitivo com potencialidade de formar os variados tipos e subtipos de tecido conjuntivo. As células do mesênquima, células mesenquimais, são formadas a partir de células do folheto intermediário do embrião, o mesoderma, no fim do primeiro mês de vida intrauterina. Algumas porções do mesênquima da cabeça podem ter origem diferente desta que foi mencionada. Células mesenquimais persistem durante toda a vida do indivíduo e funcionam como células-tronco para a reposição ou nova formação de tecido conjuntivo. As células mesenquimais fazem parte da população de células-tronco do organismo.
O tecido conjuntivo é, portanto, um tecido de origem fundamentalmente mesodérmica, constituído de diferentes tipos de células e de uma matriz extracelular complexa, com muitos componentes moleculares e muito organizadas.
Há vários tipos e subtipos de tecido conjuntivo formados por diferentes combinações de células e matriz. Estas combinações específicas têm como resultado diferentes funções exercidas por este tecido.
Tecido conjuntivo propriamente dito
Como já citado antes, o tecido conjuntivo é de origem mesodérmica, o tecido conjuntivo caracteriza-se por completamente dos espaços intercelulares do corpo e a importante conexão entre os demais tecidos, dando-lhes suporte e conjunto.
Morfologicamente, apresenta grande quantidade de material extracelular, estabelecido por uma parte não estrutural, chamada de substância estrutural amorfa, e por outra porção fibrosa.
Células do tecido conjuntivo propriamente dito
 Fibroblastos: 
 Criam a síntese de proteínas e a produção de fatores do crescimento. São células comuns e por serem responsáveis pela síntese de proteínas, elas terão riquezas no reticulo endoplasmático rugoso e complexo de golgi. 
 
 
Macrófagos: 
 Tem grande capacidade fagocitária e atuam como elementos de defesa. Eles possuem núcleo oval ou em forma de rim, superfície irregular o que caracteriza a enorme função de fazer pinocitose e fagocitose. Possuem complexos de golgi desenvolvido, muitos lisossomos e retículos endoplasmáticos rugosos. Os macrófagos são derivados de células precursoras da medula óssea que se divide formando os monócitos que irão se tornar os macrófagos que constituem o sistema fagocitário mononuclear.
 Mastócitos:
  Colaboram com as reações imunes e alérgicas, tem o papel fundamental na inflamação e expulsões de parasitas. Eles possuem citoplasma repleto de grânulos que são metacromáticos devido à acidez presente nos glicosaminoglicanos. Os mastócitos tem origem de células precursoras hematopoéticas que produzem o sangue e situam-se na medula óssea.
Existem duas populações de mastócitos:
      
     1. Mastócito de tecido conjuntivo que é encontrado na pele e na cavidade peritoneal, onde seus grânulos possuem a heparina que é uma substância anticoagulante.
      2. Mastócito da mucosa, que está presente na mucosa intestinal e pulmões, nos grânulos invés de heparina possuem condroitim sulfatado.
Plasmócitos: 
 São células grandes e ovoides com núcleos esféricos e possuem riqueza em retículo endoplasmático rugoso. Eles existem em pouca quantidade no T. C. P. D exceto em locais próprios para a penetração de bactérias. Os plasmócitos são células transitórias que produzem anticorpos, e apresentam-se em maior número nas inflamações. 
Leucócitos (glóbulos brancos): 
 São células de defesa contra microrganismos. Eles também são conhecidos como glóbulos brancos. Essas células tem origem no sangue e são migradas por parede de capilares e de vênulas. Os leucócitos após virem para o tecido conjuntivo propriamente dito não voltam para o sangue exceto os linfócitos.
Células Adiposas: 
 São especializadas no armazenamento de gorduras e servem como reserva energética, que são os triglicerídeos.
 Tecido conjuntivo adiposo
 Nesse tecido a substância intracelular é reduzida, e as células, ricas em lipídios, são denominadas células adiposas. Ocorre principalmente sob a pele, exercendo funções de reserva de energia, proteção contra choques mecânicos e isolamento térmico. Ocorre também ao redor de alguns órgãos como os rins e o coração.
 As células adiposas possuem um grande vacúolo central de gordura, que aumenta ou diminui, dependendo do metabolismo: se uma pessoa come pouco ou gasta muita energia, a gordura das células adiposas diminui; caso contrário, ela se acumula. O tecido adiposo atua como reserva de energia para momentos de necessidade.
 Em excesso, o tecido adiposo pode prejudicar a saúde das pessoas, pois vai se acumulando e aumentando o peso. Esse excesso provoca a obesidade que é prejudicial para o funcionando de alguns órgãos vitais como, por exemplo, o coração.
 
] 
 
 Tecido conjuntivo cartilaginoso
Legenda:
Condroblasto
Condrócito
Grupo Isógeno
Matriz Cartilaginosa
 O tecido cartilaginoso, ou simplesmente cartilagem, apresentam consistência firme, mas não é rígido como o tecido ósseo. Tem função de sustentação, reveste superfícies articulares facilitando os movimentos e é fundamental para o crescimento dos ossos longos.
 Nas cartilagens não há nervos nem vasos sanguíneos. A nutrição das células desse tecido é realizada por meio dos vasos sanguíneos do tecido conjuntivo adjacente.
 A cartilagem é encontrada no nariz, nos anéis da traqueia e dos brônquios, na orelha externa (pavilhão auditivo), na epiglote e em algumas partes da laringe. Além disso, existem discos cartilaginososentre as vértebras, que amortecem o impacto dos movimentos sobre a coluna vertebral. No feto, o tecido cartilaginoso é muito abundante, pois o esqueleto é inicialmente formado por esse tecido, que depois é em grande parte substituído pelo tecido ósseo.
 O tecido cartilaginoso forma o esqueleto de alguns animais vertebrados, como os cações, tubarões e raias, que são, por isso, chamados de peixes cartilaginosos.
 Há dois tipos de células nas cartilagens: os condroblastos (do grego chondros, cartilagem, e blastos, “célula jovem”), que produzem as fibras colágenas e a matriz, com consistência de borracha. Após a formação da cartilagem, a atividade dos condroblastos diminui e eles sofrem uma pequena retração de volume, quando passam a ser chamados de condrócitos (do grego chondros, cartilagem, e kytos, célula). Cada condrócito fica encerrado no interior de uma lacuna ligeiramente maior do que ele, moldada durante a deposição da matriz intercelular.
 As fibras presentes nesse tecido são as colágenas e as reticulares.
 Tecido conjuntivo ósseo
 
 O tecido ósseo tem a função de dar sustentação e ocorre nos ossos do esqueleto dos vertebrados. É um tecido rígido graças à presença de matriz rica em sais de cálcio, fósforo e magnésio. Além desses elementos, a matriz é rica em fibras colágenas, que fornecem certa flexibilidade ao osso.
 Os ossos são órgãos ricos em vasos sanguíneos. Além do tecido ósseo, apresentam outros tipos de tecido: reticular, adiposo, nervoso e cartilaginoso.
Por ser uma estrutura inervada e irrigada, os ossos apresentam sensibilidade, alto metabolismo e capacidade de regeneração.
Quando um osso é serrado, percebe-se que ele é formado por duas partes: uma sem cavidades, chamada osso compacto, e outra com muitas cavidades que se comunicam, chamada osso esponjoso.
Essa classificação é de ordem macroscópica, pois quando essas partes são observadas no microscópio nota-se que ambas são formadas pela mesma estrutura histológica. A estrutura microscópica de um osso consiste de inúmeras unidades, chamadas sistemas de Havers. Cada sistema apresenta camadas concêntricas de matriz mineralizada, depositadas ao redor de um canal central onde existem vasos sanguíneos e nervos que servem o osso.
 Os canais de Havers comunicam-se entre si, com a cavidade medular e com a superfície externa do osso por meio de canais transversais ou oblíquos, chamados canais perfurantes (canais de Volkmann). O interior dos ossos é preenchido pela medula óssea, que pode ser de dois tipos: amarela, constituída por tecido adiposo, e vermelho, formador de células do sangue.
 Tecido conjuntivo sanguíneo
O sangue (originado pelo tecido hemocitopoiético) é um tecido altamente especializado, formado por alguns tipos de células, que compõem a parte figurada, dispersas num meio líquido – o plasma -, que corresponde à parte amorfa. Os constituintes celulares são: glóbulos vermelhos (também denominados hemácias ou eritrócitos); glóbulos brancos (também chamados de leucócitos).
O plasma é composto principalmente de água com diversas substâncias dissolvidas, que são transportadas através dos vasos do corpo.
 Todas as células do sangue são originadas na medula óssea vermelha a partir das células indiferenciadas pluripotentes (células-tronco). Como consequência do processo de diferenciação celular, as células-filhas indiferenciadas assumem formas e funções especializadas.
 
 Plaquetas
 Plaquetas são restos celulares originados da fragmentação de células gigantes da medula óssea, conhecidas como megacariócitos. Possuem substâncias ativas no processo de coagulação sanguínea, sendo, por isso, também conhecidas como trombócitos (do grego, thrombos = coágulo), que impedem a ocorrência de hemorragias.
 
 Glóbulos vermelhos
 Glóbulos vermelhos, hemácias ou eritrócitos (do grego, eruthrós = vermelho, e kútos = célula) são anucleados, possuem aspecto de disco bicôncavo e diâmetro de cerca de 7,2 mm. São ricos em hemoglobina, a proteína responsável pelo transporte de oxigênio, a importante função desempenhada pelas hemácias.
Glóbulos brancos
Glóbulos brancos, também chamados de leucócitos (do grego, leukós = branco), são células sanguíneas envolvidas com a defesa do organismo.
Essa atividade pode ser exercida por fagocitose ou por meio da produção de proteínas de defesa, os anticorpos.
Costuma-se classificar os glóbulos brancos de acordo com a presença ou ausência, em seu citoplasma, de grânulos específicos, e agranulócitos, os que não contêm granulações específicas, comuns a qualquer célula.
 Conclusão 
 
 Todas as células de um metazoário originam-se por mitoses sucessivas a partir de uma única: o zigoto. Por isso, todas as células possuem o mesmo material genético embora, em um adulto, haja diversos tipos celulares, que apresentam formas e desempenham funções diversas. O processo que permite o aparecimento de células diferentes a partir de células precursoras comuns chama-se diferenciação celular, o que determina a existência dos vários tecidos animais: epiteliais, conjuntivos, musculares e nervosos.
 Bibliografia 
Sites:
http://www.coladaweb.com/biologia/histologia/tecido-conjuntivo.
http://www.mundovestibular.com.br/articles/810/1/TECIDO-CONJUNTIVO/Paacutegina1.html.
http://blogelseviersaude.elsevier.com.br/medicina/tecido-conjutivo-funes-gerais-e-matriz-extracelular/.
http://infotecidos.blogspot.com.br/p/inicio.html.

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