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A IMPORTANCIA DA LITERATURA INFANTIL

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
Pedagogia
samia nassarden
 QUINTEIRO
Protocolo: 
179697776 
A IMPORTANCIA DA LITERATURA INFANTIL
 
Várzea Grande
2015
samia nassarden
 QUINTEIRO
A IMPORTANCIA DA LITERATURA INFANTIL
 
Trabalho de Pedagogia. 
apresentado
 à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de 
Alfabetização e Letramento, Ensino de Matemática na Educação Infantil, Ensino de Natureza e Sociedade na Educação Infantil, Literatura Infanto-Juvenil, 
Seminário 
Interdisciplinar V.
Orientador: Prof.ª 
Raquel Corrêa Lemos
, 
Prof.ª
 
Keila
 Tatiana 
Boni
,
 Prof.º Maurílio Cristiano Batista 
Bergamo
,
 Prof.ª 
Marizete
 
Bonafini
 
Steinle
, 
Profª
 
Rosaly
 
Montagnini
.
Várzea Grande
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................03
2 AUTOR ROBERT SOUTHEY.................................................................................04
3 HISTÓRIA DO LIVRO.............................................................................................06
4 A IMPORTANCIA DA LITERATURA INFANTIL E O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO...............................................................................................................08
5 CONCLUSÃO.........................................................................................................09
REFERENCIAS .........................................................................................................10
INTRODUÇÃO
Os contos de fadas, em sua tradição oral, surgiram há milhares de anos, como obras de uma sociedade medieval e dando início, de forma mais crua, à literatura. Sua valorização se concretizou há alguns séculos atrás, quando passaram a ser contados às crianças de uma forma lúdica, e neste sentido, os contos de fadas, encantam e cativam até os dias de hoje, de uma maneira fantástica, indiretamente, facilitam a aceitação dos medos, das perdas, a conhecer o amor e o valor de uma amizade.Quando lemos um conto de fadas tradicional encontramos nele todo enredo de sofrimento e de tragédia pessoal por parte dos personagens. 
Por este motivo escolhi um livro que mexeu com a imaginação das crianças quando contei em sala de aula um livro muito bom. 
AUTOR ROBERT SOUTHEY
Robert Southey poeta Inglês, Ele nasceu em 12 de agosto de 1773 em Bristol.
Ele estudou na Universidade de Oxford. Ele era um amigo íntimo do poeta Samuel Taylor Coleridge , a quem ele pretendia fundar uma comunidade utópica, no rio Susquehanna, nos Estados Unidos. Parcialmente em preparação para o plano, que nunca viria a ser concretizadas, Southey e Coleridge casou com duas irmãs em 1795, Southey e Coleridge Edith Fricker Sara Fricker. 
Em 1800 ele visitou Portugal e terminou seu longo poema Thalaba o Destruidor (1801). Em 1803 ele se estabeleceu com a família Coleridge em Greta Hall (Keswick). Ele se tornou um político conservador e em 1813 foi nomeado poeta laureado. 
Ele escreveu numerosas obras para sustentar sua família como Kehama Curse (1810) e A vida de Nelson (1813). Em 1821 veio a publicação de Visão do acerto de contas, uma homenagem ao rei britânico George III .
Robert Southey morreu em Londres, em 21 de março de 1843. 
Trabalhos
Queda de Robespierre (1794). 
Joana d'Arc: um poema épico (1796). 
Poemas (1797-1799) 
Cartas de Espanha (179) 
Pensamentos do Diabo (1799) 
Thalaba o Destruidor (1801). 
Amadis de Gaula (1803 Translation). 
Madoc (1805) 
Cartas de Inglaterra (1807) 
Palmeirim de Inglaterra (1807 Translation). 
O Cid (1808 Translation). 
The Curse of Kehama (1810). 
A Vida de Nelson (1813). 
Roderick, o último dos godos (1814). 
Wat Tyler: Um poema dramático (1817). 
Jornal de uma excursão em Scotland em 1819 (1929, póstumo) 
A vida de Wesley, ea ascensão e progresso do Metodismo (c.1820) 
A Vision of Judgment (1821) 
Vida de Cromwell (1821) 
Thomas More (1829) 
O Peregrino com uma vida de John Bunyan (1830) 
Cowper (1833) 
Os Médicos (1834) 
Seleccione Vidas de Cromwell e Bunyan (1846) 
A Inchcape Rocha
LIVRO CACHINHOS DOURADOS
Era uma vez, uma família de ursos que vivia na floresta. Todos os domingos, o papá Urso, a mamã Ursa e o filho Ursinho, vestidos com as suas roupas mais bonitas, costumavam dar um passeio pelo bosque, antes da hora de almoço. A mamã Ursa, antes de sair, deixava já na mesa três taças de leite, para que assim que chegassem, pudessem logo sentar-se à mesa e comer. Passado pouco tempo da família de Ursos ter saído de casa, uma menina loira, chamada Cachos Dourados, perdeu-se na floresta, e foi ter perto da casa dos três ursos. Como era muito curiosa e tinha fome, entrou na casa sem bater à porta. Lá dentro, não viu ninguém e, ao aproximar-se da mesa, viu as três taças de leite, que provou. Na taça grande, o leite estava muito quente, na média estava muito frio e na taça pequena, como o leite estava morno, ela bebeu-o. Depois, viu três cadeiras e, como estava cansada, experimentou-as. A primeira cadeira era muito grande e ela não se conseguia sentar; a segunda cadeira era muito larga e ela escorregava; a terceira era tão pequenina e frágil que, quando ela se sentou partiu-se!
Mesmo assim, Cachos Dourados não se incomodou, e subiu as escadas, encontrando dois lindos quartos. No primeiro, que era rosa, tinha duas camas, uma grande e uma média. No segundo, que era azul, tinha uma cama pequena. Experimentou a cama grande mas era muito dura. A seguir, experimentou a média mas achou-a muito mole. No quarto azul, deitou-se na cama pequena e achou-a tão confortável que adormeceu.
Entretanto, os três Ursos chegavam a casa do seu passeio. Ao aproximarem-se da porta, ficaram surpreendidos, pois esta se encontrava aberta. Quando entraram, viram a sala toda desarrumada, e o Ursinho gritou: “Alguém bebeu do meu leite e partiu a minha cadeira!”. E o papá perguntou: “Quem armou esta confusão?”. Então, os três ursos subiram as escadas, e entraram no primeiro quarto. A mamã Ursa exclamou: “Alguém esteve deitado nas nossas camas!”. E logo a mamã e o papá Urso ouviram o Ursinho gritar, do outro quarto: “Papá, Mamã, venham rápido, pois está uma menina a dormir na minha cama!”.
Assim que o papá Urso e a mamã Ursa entraram no quarto, e com toda a confusão que se estava a passar, Cachos Dourados acordou, sobressaltada e, ao ver os três ursos, correu em direção à janela. O Papá Urso, para evitar que Cachos Dourados caísse, correu atrás dela e conseguiu segurá-la pelo vestido. Depois de conseguirem acalmar Cachos Dourados e explicar-lhe que aquela era a casa dos Ursos, ela e o Ursinho ficaram amigos e, Cachos Dourados prometeu nunca mais mexer nas coisas das outras pessoas sem autorização, nem voltar a afastar-se dos seus pais.
A IMPORTANCIA DA LITERATURA INFANTIL E O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO.
A escola é um espaço bastante amplo ao incentivo à leitura. Apesar do baixo prestígio à leitura, principalmente da escola pública, pela pouca disponibilidade de meios e recursos, ela ainda continua sendo um dos principais meios de formar leitores críticos, contando, atualmente, em muitas localidades, com o apoio solidário de colaboradores individuais e da comunidade.
A literatura infantil desemboca o exercício de compreensão, sendo um ponto de partida para outros textos, pois com o passar do tempo, as crianças sentem necessidade de variar os temas de leitura uma vez que, a leitura é a forma mais sistematizada de elaboração da fantasia, passando a ter um nível mais elevado de cultura, estimulando a escolha e a crítica de certos textos. Para chegar à situação de um constante desenvolvimentode uma cultura da leitura, é necessária uma conscientização da sua importância para a vida e para formação de um povo, porque não há nação desenvolvida que não seja uma nação de leitores, como nos diz Monteiro Lobato.
A aquisição do hábito de ler não é algo simples para todos. Há àqueles que apresentam resistência até atingir o desenvolvimento pleno como conscientes e verdadeiros leitores. A leitura deve ser vista como instrumento que leva à transformação da cultura alienante e instrumento à serviço da cidadania. Podemos verificar em Silva, 1995, que o ato de ler é uma necessidade concreta para aquisição de significados e consequentemente, de experiências nas sociedades onde a escrita se faz presente.
A leitura crítica e não mecanizada leva o leitor à verdadeira ação cultural. Essa leitura é feita por meio de um conjunto de exigências com o qual o leitor se de fronta, tratase de uma determinada complexidade de atos da consciência que são acionados durante o encontro do leitor com uma mensagem escrita, quando está presente com e na mensagem, a partir daí, o leitor toma consciência de que o exercício referente a escrita não visa apenas reter ou memorizar, mas compreender e criticar.
CONCLUSÃO
As histórias e os contos de fadas trazem a rotina escolar uma atividade insubstituível repleta de expressão, fantasia e anseios, ajudando a criança a lidar com determinadas questões mentais inquietantes a seu ponto de vista. Em outro aspecto, no contexto escolar as historias são fonte de aprendizagem e desenvolvimento. É evidente que a literatura infantil serve para reforçar os laços de desenvolvimento e descobertas da criança. Elas aprendem desde cedo, que a linguagem dos livros tem as suas próprias convenções, e que as palavras podem criar mundos imaginários para além do aqui e agora. 
Ao buscarmos os contos de fadas e literatura infantil para chegarmos á afetividade, buscamos o intimo de cada individuo, pois nos contos de fadas as crianças podem colocar se no lugar dos personagens e tentar resolver suas questões emocionais de uma forma mais sutil, e na escola os contos de fadas e literatura infantil pode auxiliar propondo uma melhor relação entre colegas e professor alunos, assim obtendo em sala um ambiente onde aja maior compreensão e amor por parte de todos os indivíduos envolvidos no processo cognitivo da criança. 
REFERÊNCIAS
CAVALCANTI, Joana. Caminhos da literatura infantil e juvenil: dinâmicas e vivências na ação. São Paulo: Paulus, 2002. 
COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: teoria e prática. São Paulo: Ática, 1986.
PAIVA, Silva Cristina Fernandes; OLIVEIRA, Ana Arlinda. A literatura infantil e o papel da escola na formação do pensar crítico.
http://bebeatual.com/historias-cachos-dourados-e-os-tres-ursinhos_54

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