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Quais os procedimentos existentes no ordenamento jurídico brasileiro?
Procedimento ordinário e sumario.
Apresente, pelo menos, três diferenças existentes entre o procedimento comum ordinário e o procedimento comum sumário.
Sumario: Um dos princípios que o rege é o da celeridade e o da oralidade.
O procedimento sumário é mais simplificado e as fases processuais estão concentradas. A defesa (do réu), provas e julgamento concentram-se em, no máximo, em duas audiências: uma de conciliação e outra de instrução e julgamento, sendo que esta última somente ocorrerá se as partes não se conciliarem.
Ordinario: o critério para sua aplicação é residual, ou seja, aplica-se às causas em que a lei não determine procedimento sumário ou especial.
É um procedimento mais completo, não sendo seus atos concentrados como ocorre no sumário.
Possui 4 fases: postulatória, ordinária, probatória e decisória.
O que é pedido contraposto? Pedido contraposto é uma faculdade que o réu possui no rito sumário e sumaríssimo de formular a sua pretensão na própria contestação, desde que o pedido esteja baseado na mesma causa de pedir do autor e então fala - se que, no procedimento sumário, a ação é dúplice e isto faz com que o interesse processual para a reconvenção seja excluído
Explique o que é jurisdição contenciosa e jurisdição voluntária. - Jurisdição contenciosa: é aquela em que existe uma lide a ser resolvida.
- Jurisdição voluntária: é aquela em que não existe lide, não existe conflito de interesses, como por exemplo, a separação consensual, pois não existe lide, não há no momento da separação um conflito de interesses.
Como são classificadas as ações de conhecimento.  Explique duas delas.
-  Ação declaratória: tem por objetivo declarar a existência ou inexistência de uma relação jurídica ou a autenticidade ou falsidade de um documento.
-   Ação constitutiva: tem por objetivo constituir, desconstituir, conservar ou modificar a relação jurídica, o direito. Modifica o mundo jurídico.
-     Ação condenatória: tem por objetivo a formação de um título executivo. Promove-se esta ação para receber. É para formar um título, diferente dos casos em que já se tem o título.
-      Ação mandamental: tem por objetivo a expedição de uma ordem para que alguém faça ou deixe de fazer alguma coisa. Está prevista no art. 461 CPC e basicamente diz que se o réu não cumprir a ação mandamental, o Estado pode usar medidas coercitivas para tal.
 -  Ação executiva latu sensu: é um ação condenatória auto executável. Quando promovemos ação condenatória, tem-se uma sentença condenatória, que é um título executivo e com isto executa-se. Neste caso, o conhecimento e a execução se darão no mesmo processo. O juiz vai condenar e executar dentro do mesmo processo. Não será necessário promover ação de execução.
Quais são as causas da competência dos Juizados Especiais Cíveis?       Causa cujo valor não exceda a 40 (quarenta) salários mínimos;   Enumeradas no art. 275, CPC, inciso II;   Ação de despejo para uso próprio;    Ação possessória sobre bens imóveis de valor inferior a 40 salários mínimos.
Cabe recurso da sentença proferida no Juizado Especial Cível? Explique como se processa. -Da sentença, exceto a de homologação de conciliação ou laudo arbitral, cabe recurso.
-O recurso será por petição escrita para o próprio juizado e o prazo para a interposição será de 10 dias a partir da ciência da sentença.
-O recorrido, que será intimado pela Secretaria do Juizado, também terá o prazo de 10 dias para oferecer suas contra razões por escrito.
-O recurso será julgado pela turma que será composta por três juízes togados.
-O recurso tem efeito devolutivo, mas o juiz poderá atribui efeito suspensivo se estiver diante de dano irreparável.
-Da sentença ou acórdão (súmula do julgamento) caberão Embargos de Declaração, sempre que houver omissão, contradição, dúvida ou obscuridade, no prazo de cinco dias, a contar da ciência da sentença ou do acórdão.
-Segundo o artigo 50 da lei, os embargos de declaração, quando interpostos contra sentença, suspenderão o prazo para recursos.
Quem pode propor ação perante o Juizado Especial Cível?   -  Pessoas físicas capazes, excluídos cessionários de direito de pessoas jurídicas;
-   As microempresas;
-As pessoas jurídicas qualificadas como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público.
-  As sociedades de crédito ao micro empreendedor.
Qual a importância do endereçamento na petição inicial? Para isso cabe observar as regras de competência, pois o endereçamento deve ser para tribunal ou juízo competente. 
É possível a cumulação de pedidos? Explique.
O autor formula mais de um pedido em um único processo, ainda que não haja conexão. Nestes casos o juiz pode acolher todos os pedidos, parte destes ou nenhum dos pedidos.
As cumulações dos pedidos contêm requisitos de admissibilidade que são: a compatibilidade entre os pedidos, mesmo juízo competente para conhecer dos pedidos e que cada pedido tenha mesmo procedimento. No entanto, se cada pedido tiver procedimento diverso o autor somente poderá cumular tais pedidos se optar pelo procedimento ordinário
O que vem a ser o juízo de admissibilidade da Petição Inicial?
- Embora haja em nosso ordenamento jurídico o direito de ação, para que esse direito seja exercido têm-se as condições da ação e os pressupostos processuais.
- Os pressupostos processuais são requisitos para a existência e a validade da relação jurídica processual, sendo que a falta de um pressuposto processual pode ser alegada ou declarada de ofício em qualquer tempo e grau de jurisdição, gerando a extinção do processo sem o julgamento do mérito.
O que são pressupostos processuais de existência e pressupostos processuais de validade?
- As condições da ação, exigidas em todas as ações, são três: possibilidade jurídica do pedido, interesse de agir e legitimidade de partes.
- Os pressupostos processuais de existência determinam a existência da relação processual, são intrínsecos ao processo e exigem requisitos para existir que são: petição inicial, jurisdição, citação e capacidade postulatória que é a representação do autor.
- Os pressupostos processuais de validade são requisitos que proporcionam o desenvolvimento válido do processo: petição inicial apta, citação válida, competência do juízo e imparcialidade do juiz, capacidade processual, capacidade postulatória e legitimação processual e inexistência de perempção, litispendência ou coisa julgada.
- O juiz verifica se os pressupostos e as condições da ação foram preenchidos.
- Se presentes o juiz passa a examinar o mérito (pedido do autor).
- Se ausentes ou se faltar algum, o processo é extinto sem resolução do mérito.
- A análise das condições da ação e dos pressupostos processuais de existência e validade compõe o juízo de admissibilidade.
O que é revelia e quais seus efeitos. -A revelia é a ausência de contestação.
- Se o réu, após ser regularmente citado, não oferecer sua contestação no prazo de 15 dias para o rito ordinário ou não comparecer a audiência e nela apresentar sua contestação nos ritos sumário e sumaríssimo será considerado revel.
Explique o que é defesa de mérito direta e defesa de mérito indireta.
- Direta: tem-se a defesa de mérito direta quando o réu contrapõe os fatos constitutivos da pretensão do autor, alegados na petição inicial.
- Nesta situação o réu nega todos os fatos articulados pelo autor, não trazendo nenhum fato novo que possa extinguir ou modificar o direito do autor, sendo que nesta circunstância o ônus da prova compete ao autor, devendo provar por todos os meios admitidos, os fatos por ele alegados.
- Indireta: tem-se a defesa de mérito indireta quando o réu apresentar em sua contestação a existência de fatos que impeçam, modifiquem ou extingam o direito do autor. Nesta circunstância há a inversão do ônus da prova, devendo o réu provar tais fatos.
Explique o princípio da impugnação específica e o princípio da eventualidade.
Por este princípio deve o réu suscitar na contestação (no prazo de resposta)sua defesa, sob pena de preclusão.
- O CPC prevê em seu artigo 303 que depois de apresentada a contestação o réu somente poderá incluir novas alegações quando estas forem relativas a direito superveniente (inc. I), quando competir ao juiz conhecer delas de ofício (inc. II), ou quando por autorização legal puderem ser formuladas a qualquer tempo (inc. III).
O que é reconvenção e quais os seus requisitos de admissibilidade? - É uma das modalidades de resposta do réu. Admitida apenas no rito ordinário.
- Permite ao réu ajuizar uma ação contra o autor no mesmo processo já instaurado, sempre que esta for conexa com a ação principal ou com os fundamentos da defesa. Caracteriza-se como sendo um contra ataque do réu aos fatos formulados pelo autor na petição inicial. Na reconvenção o réu formula o seu pedido contra o autor.
Admite-se o reconhecimento da incompetência relativa de ofício? Explique.
- O juiz não pode declarar de ofício a incompetência relativa. Ela depende de argüição da parte contrária por meio de exceção (exceção de incompetência).
- Se não for argüida a incompetência relativa no momento oportuno, pode o juízo tornar-se competente para o julgamento da lide, ou seja, ocorre o fenômeno processual denominado “prorrogação de competência”.
Conceitue exceção. - A exceção é uma das modalidades de resposta do réu. Por meio desta peça processual as partes podem alegar a incompetência, suspeição ou impedimento do juízo.
- Podem ser oferecidas a qualquer tempo e em qualquer grau de jurisdição, no prazo de 15 dias, contados do fato que ocasionou a respectiva exceção.
Diferencie a competência absoluta da competência relativa.
- Competência absoluta: a competência é absoluta quando fixada pelos critérios material, pessoal ou funcional. Prevalece o interesse público e não pode ser modificada pela vontade das partes em foro de eleição, ou pelos fatos processuais denominados conexão e continência.
A incompetência absoluta deve ser declarada de ofício (pelo juiz), independente da argüição da parte e pode ser alegada em qualquer fase do processo tanto pelo juiz como pelas partes 
- Competência relativa: a competência é relativa quando fixada pelos critérios territorial ou econômico. Prevalece o interesse privado.
O juiz não pode declarar de ofício a incompetência relativa. Ela depende de argüição da parte contrária por meio de exceção (exceção de incompetência).
Explique o procedimento para argüir a incompetência relativa. - Se não for argüida a incompetência relativa no momento oportuno, pode o juízo tornar-se competente para o julgamento da lide, ou seja, ocorre o fenômeno processual denominado “prorrogação de competência”.
O não cumprimento da norma gera nulidade relativa.
Os motivos de suspeição e impedimento previstos no Código de Processo Civil atingem apenas os juizes de direito? Explique.
 Os motivos de suspeição e impedimento são aplicados aos juízes de todos os Tribunais (art. 137, CPC), aos órgãos do Ministério Público, ao serventuário de justiça, aos peritos e aos intérpretes (art. 138, CPC).
Nessas situações a parte interessada deverá argüir na primeira oportunidade que tiver para falar nos autos, em petição escrita e instruída.
Cite duas hipóteses de exceção de impedimento e duas de exceção de incompetência.
Hipóteses de impedimento
    Se o advogado das partes for seu cônjuge ou qualquer parente, consangüíneo ou afim em linha reta ou linha colateral até segundo grau;
   Se o juiz for cônjuge ou parente de uma das partes, consangüíneo ou afim em linha reta ou linha colateral até terceiro grau;
Hipóteses de suspeição: O juiz for interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes.
O juiz também poderá declarar-se suspeito por motivo íntimo (§ único).
O que ocorre se o Tribunal entender que a exceção não tem fundamento? E se entender que a exceção tem fundamento?
- Se o Tribunal, ao verificar os autos, entender que a exceção não tem fundamento legal determinará seu arquivamento.
- Se o Tribunal entender que a exceção possui fundamento ordenará a remessa dos autos ao juiz substituto e o juiz da causa que não reconheceu a exceção será condenado nas custas.
Quais as hipóteses em que a revelia não gera a veracidade dos fatos alegados pelo autor?
Não serão presumidos como verdadeiros os fatos, embora não impugnados:
I.                   Se não for admissível, a seu respeito, a confissão;
II.                Se a petição inicial não estiver acompanhada do instrumento público que a lei considerar substância do ato;
III.             Se os fatos estiverem em contradição com a defesa, considerando-se seu conjunto.
O que ocorre se o réu não contestar a ação e o juiz verificar que não ocorreu os efeitos da revelia?
  Se o réu não contestar a ação e o juiz verificar que não ocorreu o efeito da revelia, ou seja, que os fatos alegados não serão presumidos como verdadeiros, mandará o autor especificar as provas que pretende produzir.
Conceitue Ação Declaratória Incidental?É uma ação que se insere em um processo já existente, mas que o objeto será ampliado para que o juiz declare existência ou inexistência da relação jurídica processual ou da autenticidade ou falsidade de documento, sendo que a decisão terá efeito de coisa julgada.
A Ação Declaratória Incidental é admitida em quais procedimentos?
Não se admite a ação declaratória incidental no procedimento sumário, sumaríssimo, processo de execução e cautelar porque a ação declaratória incidental ocorrerá em procedimento que possa, a partir da resposta do réu (contestação e reconvenção), seguir o procedimento ordinário.
Quais os efeitos da Ação Declaratória Incidental? - A ação declaratória incidental será julgada na mesma sentença que a ação principal e terá força de coisa julgada.
- A resolução da questão prejudicial faz coisa julgada se qualquer das partes requererem e se o juiz for competente em razão da matéria, pois se o juiz não for competente a ação declaratória incidental não será admitida e não será remetida ao juiz competente, pois não há previsão legal para a remessa.
Explique três hipóteses em que ocorre a extinção do processo com resolução de mérito.
 Renúncia (art. 269, inciso V, CPC): é ato unilateral. Uma das partes pode abrir mão de uma de suas faculdades processuais ou de um direito de cunho material. É ato de disposição de natureza de direito material. Não comporta a retratação e independe de homologação judicial para que produza efeitos, mas a homologação é ato necessário para a extinção do processo.
   Reconhecimento jurídico do pedido (art. 269, inciso II, CPC): é ato unilateral. Uma parte se sujeita de modo espontâneo à pretensão da outra parte. É ato de disposição de direito material. Em sendo reconhecida pelo réu a procedência do pedido do autor tem-se a extinção do processo.
       Transação (art. 269, inciso III, CPC): é ato bilateral que se da entre as partes. O autor abre mão de parte de sua pretensão devendo o réu abrir mão em parte de sua resistência. A transação homologada pelo juiz é ato formal e adquire força de extinção do processo com o julgamento do mérito mesmo que as partes tenham assim compactuado.
Explique três hipóteses em que ocorre a extinção do processo sem resolução de mérito.
   Negligência no processo (art. 267, inciso II, CPC): o processo é composto por uma sucessão de atos de todas as partes. Se qualquer parte deixar de cumprir algum ato essencial para que o processo desenvolva-se regularmente ou por inércia ou por descuido por mais de um ano, terá como efeito desta paralisação sua extinção.
  Abandono do processo (art. 267, inciso III, CPC): se o autor por não providenciar os atos que lhe cabem abandonar a causa por mais de 30 dias.
  Ausência de pressupostos processuais (art. 267, inciso IV, CPC): se estiverem ausentes os pressupostos processuais de existência e validade da relação jurídica o processo será extinto, mas é necessária a concessão de prazo para que a parte interessada supra tal fato. Se no prazo dado a parte não regularizar a falta o processoserá extinto.
Quanto ao objeto, como as provas podem ser classificadas?
Diretas: referem-se às provas do fato principal que levam à conseqüência jurídica pretendida.
Indiretas: referem-se aos fatos secundários provados, ou seja, indícios (prova de fato secundário cujo raciocínio lógico/jurídico leva ao fato principal).
Quanto ao sujeito, como as provas podem ser classificadas?
Pessoal: refere-se ao depoimento pessoal (oitiva das partes) e prova testemunhal (oitiva de testemunha).
Real: manifesta – se pela coisa/objeto (documentos, perícia).
Explique o princípio da indeclinabilidade da jurisdição.
 Estabeleça que o juiz não pode declinar, se afastar do julgamento alegando que a matéria é complexa e não há existência de provas que o convença.
Explique o sistema de valoração das provas denominado persuasão racional do juiz.
Sistema no qual caberá ao magistrado julgar respeitando os fatos e provas constantes dos autos processuais, podendo utilizar das máximas de experiência (conhecimentos adquiridos por experiências da vida), e deverá fundamentar sua decisão, caso contrário a sentença será nula. Este sistema é o adotado no nosso ordenamento jurídico.
Há o respeito ao princípio da verdade formal no qual estabelece que o magistrado  deve  julgar com base do que consta nos autos.
Todos os fatos narrados em uma petição deverão ser objetos de prova? Explique.
Todos os fatos narrados e não provados serão desconsiderados pelo Juiz, pois caberá a este inserir apenas em sua fundamentação todas as provas reais de forma que a parte deve utilizar-se de meios juridicamente possíveis, portanto os meios de prova devem ser idôneos, e adequados, bem como formalmente corretos.
O que é prova ilícita, ilegítima e emprestada?
Prova ilícita: Contraria o direito material. Há divergências quanto à sua utilização.
Prova ilegítima Viola o direito processual. Não é admitida no sistema processual civil brasileiro.
Prova emprestada: Prova produzida em um processo sendo retirada deste e conduzida por meio de certidão a outro processo. Tal prova somente é aceita e tem validade quando não surpreende pessoa diversa (que não foi parte) da relação processual anterior.
Quando as partes requerem a produção de provas? Em regra o autor realiza o requerimento de provas na petição inicial e o réu o requerimento de provas no momento da contestação
Discorra sobre o momento de produção de provas.
São três os momentos da prova: requerimento, deferimento e produção.
Requerimento:Em regra o autor realiza o requerimento de provas na petição inicial e o réu o requerimento de provas no momento da contestação (arts. 282 e 300 CPC).
Deferimento:O juiz defere a produção de provas na fase saneadora, ou seja, no despacho saneador.
 Produção:Ocorre na denominada fase instrutória. Caso a prova seja oral será produzida na Audiência de Instrução e Julgamento. 
Conceitue depoimento pessoal da parte, diferenciando o interrogatório do depoimento pessoal propriamente dito.
Trata-se de manifestação oral da parte em audiência. O CPC aduz sobre dois tipos de depoimento da parte: o interrogatório e o depoimento pessoal propriamente dito.
Interrogatório: Tem como finalidade o esclarecimento dos fatos. É determinado de ofício pelo juiz e pode ocorrer em qualquer momento processual. É do interesse do juiz para formar sua convicção.
Depoimento pessoal propriamente dito: Tem como finalidade alcançar a confissão. É requerido pela parte para que a produção da prova venha a ocorrer na audiência de instrução e julgamento. É do interesse da parte contrária, sendo por ela requerida. O não comparecimento sem justo motivo ou a recusa injustificada provoca confissão ficta. Tendo justo motivo, juiz adiará a audiência.
A parte é obrigada a depor sobre todos os fatos? Explique.
A parte não é obrigada a depor de fatos:  I.      Criminosos ou torpes que lhe foram imputados; II.      A cujo respeito, por estado ou profissão deva guardar sigilo.
A parte será intimida pessoalmente e constará do mandado a advertência que se presumirão confessados os fatos caso não compareça à audiência ou comparecendo se  recuse a depor.
Quem pode ser testemunha?A testemunha precisa ser pessoa estranha à relação jurídica, além de ter conhecimento sobre o fato objeto do litígio.Deve ter capacidade para depor em juízo, além de não ser impedida ou suspeita. Testemunha deve ser pessoa natural, não se admitindo tal papel as pessoas formais e jurídicas.
As testemunhas podem ser presencias, de referência ou referidas. Explique esta classificação.
Presenciais: presenciaram os fatos;
De referência: tomaram conhecimento dos fatos por terceiros;
Referidas: indicadas em algum depoimento. São testemunhas que não foram arroladas, mas mencionadas pelas partes no momento do depoimento pessoal ou ainda pelas demais testemunhas arroladas como conhecedoras do fato. O juiz pode requerer sua oitiva de ofício, ou as partes também poderão solicitá-la.
Explique o momento processual adequado para arrolar as testemunhas no procedimento ordinário e no procedimento sumário.
No procedimento sumário o autor deverá requerer, indicando o rol de testemunhas na petição inicial e réu deverá fazê-lo na contestação.
No procedimento ordinário poderá o juiz indicar, no momento do despacho saneador, prazo para que as partes ofereçam o rol de testemunhas, de modo que as partes depositarão o rol em cartório; no entanto, se o juiz não fixar prazo, as partes terão 10 dias antes da audiência de instrução e julgamento para tal depósito em cartório.
O que significa contraditar uma testemunha? No momento que a testemunha está sendo qualificada e, portanto antes de prestar o compromisso, a parte contrária poderá impugnar a testemunha alegando incapacidade, suspeição ou impedimento. E esta impugnação é denominada contradita.
O que significa acareação? Qual o seu procedimento?
É o confronto entre 2 testemunhas ou entre 1 testemunha e a parte, ocasionado por divergências sob pontos relevantes nos depoimentos ou esclarecimentos prestados pelas partes.
Diferencie os documentos autógrafos dos documentos heterógrafos.
Documentos autógrafos: é o documento produzido pelo próprio autor da declaração de vontade. O autor do documento é a pessoa que produz e que declara. A autoria material e a intelectual são da mesma pessoa
Documentos heterógrafos: o documento não é produzido pelo autor. Haverá um terceiro fazendo (ex: instrumento público). A autoria material e a intelectual não pertencem a mesma pessoa.
Quanto à autoria, os documentos podem ser públicos ou particulares. Explique.
Documentos de autoria pública: originam-se de autoridade pública e gozam de presunção de legalidade absoluta, porém esta diz respeito apenas à sua formação e aos fatos que foram relatados na presença do escrivão e do tabelião.
Documentos de autoria particular: são aqueles elaborados por particulares. Se comportar firma reconhecida, na presença do signatário, tem a mesma validade do documento público. 
Quanto a forma, os documentos podem ser solenes e não-solenes. Explique.
Solenes: são aqueles que exigem a observância de determinadas formas. Tem uma forma especial contemplada em lei.
Não solenes: a lei não exige formalidades, não há na lei forma previamente estabelecida.
Qual a finalidade da exibição do documento ou coisa.
É meio de prova que tem por finalidade esclarecer fatos relevantes à causa. Ambas as partes podem ter interesse na exibição de documento ou coisa.
Quais as conseqüências para a parte que deveria ter exibido o documento ou a coisa e se recusa?
Se o terceiro, sem justo motivo, recusar-se a efetuar a exibição, o juiz lhe ordenará que proceda ao respectivo depósito em cartório ou noutro lugar designado, no prazo de cinco dias, impondo ao requerente que o embolse das despesas que tiver. Se o terceiro descumprir a ordem, o juiz expedirá mandado de apreensão requisitando, se necessário, força policial, sem prejuízo da responsabilidade por crime de desobediência.
Quem é o perito? Cite três direitos e três deveres do perito.Perito é qualquer pessoa capaz, que tenha conhecimento técnico específico para o esclarecimento do fato. Deveres: Apresentar laudo fundamentado e conclusivo;Dever de recusar o encargo se houver algum fator de impedimento ou suspeição; Dever de lealdade, caso contrário responderá por falsa perícia; DIREITOS: Pedir uma prorrogação de prazo;Direito de ouvir pessoas e requisitar documentos em repartições públicas;Direito de receber honorários.
A inspeção judicial é meio de prova facultativo ou obrigatório? Explique.
A inspeção judicial é uma faculdade do juiz, sendo apenas obrigatória no caso de interdição.
Discorra sobre os requisitos da sentença?
Relatorio(descrição de todo o processo), fundamentação(apresenta as razoes de fato) e Dispositovo(É a indicação expressa sobre o acolhimento ou não do pedido, ainda que parcial).
Explique o significado das seguintes expressões: citra petita, extra petita e ultrapetita.
Citra petita: juiz não aprecia parte do pedido. Ulltra petita: concede além do que foi pedido; Extra petita: diferente do que se pediu.
É possível a alteração da sentença após a sua publicação? Explique.
Após publicação da sentença abrem-se os prazos para os respectivos recursos, sendo que existem situações em que são permitidas alterações na sentença.
Conceitue coisa julgada formal e material.
Coisa julgada material é a qualidade de definitividade, é a imutabilidade dos efeitos do pronunciamento de mérito, ou seja, da sentença ou acórdão.
Coisa julgada formal na essência não é coisa julgada. É preclusão máxima, ou seja, perda da oportunidade de praticar algo.
Quais os limites objetivos e os limites subjetivos da coisa julgada?
limites objetivos da coisa julgada são fixados de acordo com o pedido e a causa de pedir, ou seja, de acordo com os elementos objetivos da ação.
A imutabilidade somente atinge a parte dispositiva da sentença, estando excluídos desse efeito imutável o dispositivo (raciocínio lógico do juiz), a verdade dos fatos e as questões prejudiciais decididas no processo, na forma incidental.
limites subjetivos da coisa julgada são fixados pelas partes, ou seja, estão ligados aos elementos subjetivos da ação. A coisa julgada não pode nem prejudicar e nem beneficiar terceiros. A sentença faz coisa julgada entre as partes, conforme art. 472 do CPC.
Quais os fatos que não fazem coisa julgada?
 Os motivos, mesmo que importantes para determinar a obtenção da parte dispositiva da sentença;
 A verdade dos fatos considerada como fundamento da sentença;
 A questão prejudicial que foi decidida de forma incidente, no entanto, a resolução da questão prejudicial fará coisa julgada se a parte requerer e o juiz for competente para acatar tal pedido, além de ser pressuposto necessário para o julgamento da ação.
Cite três hipóteses de cabimento de ação rescisória. -  resultar de dolo da parte vencedora em detrimento da parte vencida; -ofender a coisa julgada; - Quando violar disposição literal de lei;
Discorra sobre o cabimento da ação anulatória. É uma ação de conhecimento declaratória e condenatória em que o autor pleiteia a declaração da nulidade do ato.
Tem por fim o desfazimento de um ato ou de um negócio jurídico viciado por erro, dolo, simulação ou fraude.

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