Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ESTUDOS DISCIPLINARES (955V) PROC CIVIL ORDINÁRIO/SUMÁRIO MÓDULO 1 Com relação ao sistema de apreciação da prova: A o juiz a apreciará livremente, devendo indicar, na sentença, os motivos que lhe formaram o convencimento. Justificativa: Art. 131, CPC: "o juiz apreciará livremente a prova, atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes, mas deverá indicar na sentença os motivos que formaram o seu convencimento." B o laudo pericial vincula o juiz. C a documental sempre prevalece sobre a testemunhal. D o juiz a apreciará atendo-se exclusivamente às alegações das partes, devendo indicar, na sentença, apenas os dispositivos legais em que tiver se pautado. E o juiz a apreciará atendo-se exclusivamente às alegações das partes, devendo indicar, na sentença, os motivos que lhe formaram o convencimento. Em relação ao ônus da prova, é correto afirmar: A Pelo nosso sistema processual civil, as partes têm o dever, a obrigação legal da produção da prova, o autor quanto ao fato constitutivo de seu direito, o réu quanto ao fato desconstitutivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. B O ônus probatório incumbe apenas ao autor ou ao réu, não a terceiros que intervenham no processo. C É nula a convenção que distribui de maneira diversa o ônus da prova quando recair sobre direito indisponível da parte ou quando tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito. Justificativa: Art. 373. O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; II - ao réu, quanto à existência de fato IMPEDITIVO, modificativo ou extintivo do direito do autor. § 1o Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso,desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído. § 2o A decisão prevista no § 1o deste artigo não pode gerar situação em que a desincumbência do encargo pela parte seja impossível ou excessivamente difícil. § 3o A distribuição diversa do ônus da prova também pode ocorrer por convenção das partes, salvo quando: I - recair sobre direito indisponível da parte; II – tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito. § 4o A convenção de que trata o § 3o pode ser celebrada antes ou durante o processo. D O sistema processual civil pátrio só admite a inversão convencional da prova, mas não a inversão judicial ou legal. E O sistema processual civil pátrio só admite a inversão judicial ou legal da prova, mas não a inversão convencional. De acordo com o Código de Processo Civil, é correto afirmar: A A parte, que alegar direito municipal, estadual, federal, estrangeiro ou consuetudinário, provar-lhe-á o teor e a vigência, independentemente de determinação judicial. B A parte, que alegar direito municipal, estadual, federal, estrangeiro ou consuetudinário, provar-lhe-á o teor e a vigência, se assim o determinar o juiz. C O ônus da prova incumbe ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do seu direito. D O ônus da prova incumbe ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito. Justificativa: Art. 373. O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. E n.d.a. No tocante ao objeto e ao ônus da prova, bem como a seus princípios gerais, considere os seguintes enunciados: I. Se o processo versar sobre direito disponível das partes, e se não for excessivamente difícil a qualquer delas o exercício do direito, poderão as partes convencionar a alteração das regras naturais de distribuição do ônus probatório. II. O objeto da prova são os fatos, controvertidos ou não, relevantes para o julgamento do processo. III. O princípio dispositivo é mitigado no que se refere à produção de provas, pois caberá ao juiz determinar, mesmo que de ofício, as provas necessárias à formação de seu convencimento. IV. É princípio geral em relação à prova de que não é possível em nenhuma circunstância a prova de fato negativo, que se considera como diabólica. Estão corretos APENAS: A I e IV. B II, III e IV. C II e IV. D I, III e IV. E I e III. Justificativa: Conforme o Art. 373, § 3o - A distribuição diversa do ônus da prova também pode ocorrer por convenção das partes, salvo quando: I - recair sobre direito indisponível da parte; II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito. De acordo com o Art. 370. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito. Analise as proposições abaixo e, considerando o Código de Processo Civil, assinale a alternativa correta: I - Há fatos incontroversos que dependem de prova. II - Em princípio, é possível que as partes estabeleçam em contrato a inversão do ônus da prova, desde que o direito sobre o qual recaia o encargo probatório seja disponível e que tal inversão não torne excessivamente difícil a uma das partes o exercício do direito. III - Incumbe a parte que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário, o ônus de provar o teor e sua vigência, se assim o determinar o juiz. IV – Incabível a produção de prova a respeito de direito. V - Mesmo em relação a questões profissionais, sobre as quais se deve guardar sigilo, a parte deve prestar depoimento, ocasião em que será garantida a tramitação do processo sob segredo de justiça. A São verdadeiras as proposições I, II e III. Justificativa: A) I - Há fatos incontroversos que dependem de prova. Art. 334. Não dependem de prova os fatos. II - Em princípio, é possível que as partes estabeleçam em contrato a inversão do ônus da prova, desde que o direito sobre o qual recaia o encargo probatório seja disponível e que tal inversão não torne excessivamente difícil a uma das partes o exercício do direito. Art. 333. O ônus da prova incumbe. III - Incumbe a parte que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário, o ônus de provar o teor e sua vigência, se assim o determinar o juiz. Art. 337. A parte, que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário, provar-lhe-á o teor e a vigência, se assim o determinar o juiz. IV- A carta precatória destinada à inquirição de testemunhas fora da sede do juízo não suspende o procedimento principal. Art. 338. A carta precatória e a carta rogatória suspenderão o processo, no caso previsto na alínea b do inciso IV do art. 265 desta Lei, quando, tendo sido requeridas antes da decisão desaneamento, a prova nelas solicitada apresentar-se imprescindível. V - Mesmo em relação a questões profissionais, sobre as quais se deve guardar sigilo, a parte deve prestar depoimento, ocasião em que será garantida a tramitação do processo sob segredo de justiça. Art. 347. A parte não é obrigada a depor de fatos. B São verdadeiras as proposições I, III e V. C São verdadeiras as proposições II, IV e V. D São verdadeiras as proposições II, III e IV. E São verdadeiras as proposições I, IV e V. Quanto à prova no processo civil, assinale a alternativa CORRETA: A O ônus da prova incumbe ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito, e ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. É nula a convenção que distribui de maneira diversa o ônus da prova quando recair sobre direito disponível da parte. B Na ausência de normas jurídicas particulares, o juiz aplicará as regras de experiência comum subministradas pela observação do que ordinariamente acontece e, ainda, as regras da experiência técnica, inclusive para os casos que dependeriam de exame pericial. C Incumbe o ônus da prova, quando se tratarde falsidade de documento, à parte que o produziu e, em se tratando de contestação de assinatura, à parte que a arguir. D Em virtude da distribuição do ônus da prova, compete exclusivamente a cada parte requerer o depoimento pessoal da outra, a fim de interrogá-la na audiência de instrução e julgamento. E A prova emprestada consiste naquela produzida e já documentada em um processo e colacionada para ser utilizada em outro, no qual surja o interesse em seu uso, com o intuito de evitar a repetição de atos processuais, ocorrendo, por exemplo, quando o local a ser periciado já tiver sido desativado. Justificativa: a) ERRADA a parte final, pois, segundo o art. 333 do CPC: Parágrafo único. Énula a convenção que distribui de maneira diversa o ônus da prova quando: I -recair sobre direito indisponível da parte; II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito. b) ERRADA. Vejamos o motivo: Art. 335 (CPC). Em falta de normas jurídicas particulares, o juiz aplicará as regras de experiência comum subministradas pela observação do que ordinariamente acontece e ainda as regras da experiência técnica, ressalvado, quanto a esta, o exame pericial. c)ERRADA. Art. 389 (CPC). Incumbe o ônus da prova quando: I - se tratar de falsidade de documento, à parte que a arguir; II - se tratar de contestação de assinatura, à parte que produziu o documento. D) ERRADA, pois o juiz também pode, de ofício, colher diretamente o depoimento das partes (art 130 e art 342,CPC). MÓDULO 2 A respeito da prova documental, segundo as regras do Código de Processo Civil, é correto afirmar que A A assinatura do documento particular não faz presumir ser o conteúdo do documento emanado de quem a pôs. B Ficou mais do que evidenciado no novo Código de processo Civil a possibilidade de juntada de documentos novos até o segundo grau de jurisdição, desde que devidamente justificado, respeitado o contraditório, e que inexista má fé. Justificativa: A) A assinatura do documento particular não faz presumir ser o conteúdo do documento emanado de quem a pôs. D) Tratando-se de provas por reprodução mecânica, como a fotográfica,cinematográfica ou fonográfica, impugnada sua autenticidade, o juiz determinará a realização de acareação das partes. E) O Novo Código de Processo Civil não atribuiu a qualidade de prova documental à qualquer reprodução mecânica, como a fotográfica, a cinematográfica e a fonográfica, excluindo, portanto, do conceito de prova documental as fotografias digitais extraídas da internet e as mensagens eletrônicas na forma impressa. C) Quando uma das partes requerer a juntada de um documento nos autos, o juiz não está obrigado a ouvir a outra parte, a seu respeito. B) Ficou mais do que evidenciado no novo Código de processo Civil a possibilidade de juntada de documentos novos até o segundo grau de jurisdição, desde que devidamente justificado, respeitado o contraditório, e que inexista má fé. C Quando uma das partes requerer a juntada de um documento nos autos, o juiz não está obrigado a ouvir a outra parte, a seu respeito. D tratando-se de provas por reprodução mecânica, como a fotográfica, cinematográfica ou fonográfica, impugnada sua autenticidade, o juiz determinará a realização de acareação das partes. E O Novo Código de Proc4sso Civil não atribuiu a qualidade de prova documental à qualquer reprodução mecânica, como a fotográfica, a cinematográfica e a fonográfica, excluindo, portanto, do conceito de prova documental as fotografias digitais extraídas da internet e as mensagens eletrônicas na forma impressa. Assinale a alternativa correta a respeito da prova documental: A Não fazem a mesma prova que os originais as reproduções digitalizadas de documento público, quando juntadas aos autos por advogados privados. B O documento público faz prova de sua formação, mas não dos fatos que o funcionário declarar que ocorreram em sua presença. C Os livros comerciais provam contra o seu autor mesmo se, como de costume, não estiverem assinados. Justificativa: D) Com relação à produção antecipada de prova, necessária sempre a instauração de ação autônoma e independente (ação acessória) em relação à ação na qual aprova será utilizada (ação principal). A) Não fazem a mesma prova que os originais as reproduções digitalizadas de documento público, quando juntadas aos autos por advogados privados. E) As certidões, os traslados e reproduções de documentos públicos autenticados não fazem a mesma prova que os documentos originais. B) O documento público faz prova de sua formação, mas não dos fatos que o funcionário declarar que ocorreram em sua presença. C) Os livros comerciais provam contra o seu autor mesmo se, como de costume, não estiverem assinados. D Com relação à produção antecipada de prova, necessária sempre a instauração de ação autônoma e independente (ação acessória) em relação à ação na qual a prova será utilizada (ação principal). E As certidões, os traslados e reproduções de documentos públicos autenticados não fazem a mesma prova que os documentos originais. Sobre a força probante dos documentos, conforme disciplinada pelo vigente Código de Processo Civil, assinale a alternativa correta: A O documento público faz prova da sua formação, mas não dos fatos que o tabelião declarar que ocorreram em sua presença. B As cópias reprográficas de peças do próprio processo judicial declaradas autênticas pelo próprio advogado sob sua responsabilidade pessoal, ressalvada a alegação motivada e fundamentada de adulteração, fazem a mesma prova que os originais. Justificativa: Art 425 inc IV NCPC. C Quando a lei exigir, como da substância do ato, o instrumento público, somente o documento produzido na presença do juiz pode suprir-lhe a falta. D Cessa a fé do documento, público ou particular, a partir do momento em que sua falsidade se tornar objeto litigioso de processo. E Incumbe o ônus da prova, quando se tratar de falsidade de documento, à parte que o produziu. Assinale a assertiva que contém afirmações corretas a respeito da provas no processo civil: A Muito embora no Novo Código a prova continue sendo valorada livremente pelo magistrado, desde que o faça motivadamente – sistema do livre convencimento motivado – a nova legislação processual civil adotou o sistema de prova tarifada, no qual a lei estabelece previamente o valor de cada meio de prova; B A arguição de falsidade documental deverá ser suscitada na contestação, réplica ou no prazo de 15 dias contados a partir da intimação da juntada aos autos do documento nos termos do artigo 430, caput do CPC. Com isso evita-se a criação de incidentes processuais desnecessários, sem levar em conta que a falsidade será resolvida como questão incidental, salvo se a parte requerer que o juiz a decida como questão principal, ocasião na qual constará do dispositivo da sentença e fará coisa julgada material nos termos do mesmo artigo 430 e seu parágrafo único c/c art. 433. Justificativa: Se for levado em conta a nova legislação que dispõe sobre as provas somente esta alternativa é a correta. C O novo Código de Processo Civil não adotou o entendimento atual do Superior Tribunal de Justiça no sentido de se admitir a juntada de documentos novos no processo até o segundo grau de jurisdição desde que haja respeito ao contraditório e inexista má-fé por parte daquele que os juntou. D A nova legislação processual civil já em vigência não admite a produção de provas através de documentos eletrônicos, dispondo que a utilização dos referidos documentos sempre dependerá de sua conversão à forma impressa e de verificação de sua autenticidade, na forma da lei. E Nenhuma das alternativas anteriores está correta. A respeito da prova documental e o novo Código de Processo Civil é correto afirmar que: A A arguição de falsidade documental deverá ser suscitada na contestação, réplica ouno prazo de 15 dias contados a partir da intimação da juntada aos autos do documento. Justificativa: A prova documental segundo preceitua o novo código está correta apenas nesta alternativa. B A arguição de falsidade documental poderá ser suscitada a qualquer tempo e em qualquer grau de jurisdição, independente de prazo. C A falsidade documental não será resolvida como questão incidental, e sim como questão principal e fará coisa julgada material. D O novo Código de Processo Civil não mais prevê que o autor deve apresentar os documentos com a petição inicial e o réu com a defesa, podendo os referidos documentos serem juntados a qualquer tempo. E Nenhuma das alternativas anteriores. A respeito da falsidade documental, o CPC de 1973 assim rezava: "Art. 372. Compete à parte, contra quem foi produzido documento particular, alegar no prazo estabelecido no art. 390, se Ihe admite ou não a autenticidade da assinatura e a veracidade do contexto; presumindo-se, com o silêncio, que o tem por verdadeiro. Parágrafo único. Cessa, todavia, a eficácia da admissão expressa ou tácita, se o documento houver sido obtido por erro, dolo ou coação." "Art. 390. O incidente de falsidade tem lugar em qualquer tempo e grau de jurisdição, incumbindo à parte, contra quem foi produzido o documento, suscitá-lo na contestação ou no prazo de 10 (dez) dias, contados da intimação da sua juntada aos autos." Já o CPC de 2015 assim disciplina a questão: "Art. 436. A parte, intimada a falar sobre documento constante dos autos, poderá: I - impugnar a admissibilidade da prova documental; II - impugnar sua autenticidade; III - suscitar sua falsidade, com ou sem deflagração do incidente de arguição de falsidade; IV - manifestar-se sobre seu conteúdo. Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, a impugnação deverá basear-se em argumentação específica, não se admitindo alegação genérica de falsidade." Diante disso podemos afirmar que: (assinale a alternativa correta) A Não houve qualquer alteração ou mudança quanto à disciplina da falsidade documental no novo CPC. B No novo CPC está contemplado que a alegação genérica de falsidade não será admitida, sendo que a parte tem o ônus de fundamentar a arguição expondo de forma circunstanciada as razões pelas quais o documento deve ser considerado falso, situação que não estava expressamente consagrada na legislação anterior. Justificativa: Verificando atentamente é necessária a fundamentação especifica no novo CPC. C O novo CPC não mais contempla a hipótese de falsidade material, somente a falsidade ideológica. D A falsidade documental será sempre resolvida como questão principal e fará coisa julgada material. E Nenhuma das alternativas anteriores. MÓDULO 3 De acordo com o Código de Processo Civil, o depoimento pessoal: A pode ser acompanhado pela parte que ainda não depôs. B impõe que a parte responda a todas as perguntas que lhe forem formuladas, sem exceção, seja qual for a natureza da causa. C pode ser requerido pela própria parte que irá depor. D leva à confissão, caso a parte, que possui advogado constituído, não compareça ou se recuse a depor, ainda que não tenha sido intimada pessoalmente. E será respondido na forma verbal, pela parte, podendo o juiz permitir consulta a notas breves, desde que objetivem completar esclarecimentos. Justificativa: De acordo com o CPC, no que tange ao depoimento pessoal, esta é a alternativa correta. No que diz respeito ao depoimento pessoal da parte, assinale a alternativa correta. A Quando o juiz não o determinar de ofício, compete a cada parte requerer seu depoimento pessoal, a fim de ser interrogada na audiência de instrução e julgamento. B A parte responderá pessoalmente ou por meio de seu advogado sobre os fatos articulados, podendo se servir de escritos anteriormente preparados, sendo defeso, a quem ainda não depôs, assistir ao interrogatório da outra parte. C A parte será intimada pessoalmente, com antecedência mínima de 30 dias da audiência, constando do mandado que se presumirão confessados os fatos, caso não compareça. D Quando a parte, sem motivo justificado, deixar de responder ao que lhe for perguntado, ou empregar evasivas, o juiz declarará na sentença sua confissão. E Se a parte intimada comparecer, a fim de discorrer sobre os fatos da causa, e se recusar a depor, o juiz lhe aplicará a pena de confissão. Justificativa: A pena de confissão permanece prevista no referido dispositivo legal para a parte que, intimada pessoalmente para prestar depoimento pessoal e advertida da referida pena, não comparecer ou, comparecendo, se recusar a depor. De acordo com o Novo Código de Processo Civil, o depoimento pessoal e o interrogatório: A São institutos idênticos, com as mesmas finalidades; B São institutos diferentes: O interrogatório tem por finalidade provocar a confissão da parte e o depoimento pessoal tem por finalidade esclarecer fatos da causa; C São institutos diferentes: O interrogatório tem por finalidade esclarecer os fatos da causa e o depoimento pessoal tem por finalidade provocar a confissão. É cabível somente por requerimento das partes, não podendo o juiz designar "ex officio"; D São institutos diferentes: o interrogatório tem por finalidade esclarecer os fatos da causa e o depoimento pessoal tem por finalidade provocar a confissão. O depoimento pessoal pode ser requerido pelas partes ou determinado "ex officio" pelo juiz; o interrogatório é determinado "ex officio" pelo juiz, podendo ocorrer mais de uma vez se necessário; Justificativa: Tradicionalmente, a doutrina faz a distinção entre interrogatório ( juiz determina o comparecimento da parte a fim de ser interrogada para esclarecer fatos que tenham relação com a demanda) e depoimento pessoal (meio de prova no qual uma das partes requer que a parte contrária deponha sobre fatos relacionados com a demanda a fim de obter dela confissão, espontânea ou provocada). E Nenhuma das alternativas anteriores. No depoimento pessoal das partes, nos termos do Código de Processo Civil, a parte não poderá servir-se de: A consultas breves; B escritos anteriormente preparados; Justificativa: Tanto o depoimento pessoal como o interrogatório devem ser prestados oralmente, não sendo admitida a leitura de depoimento previa mente preparado C notas breves com o objetivo de complementar os esclarecimentos, desde que autorizados pelo juiz; D consulta a breve notas, com o intuito de informar o exato valor numérico; E nenhuma das alternativas anteriores. De acordo com o Código de Processo Civil, o depoimento pessoal: A Pode ser acompanhado pela parte que ainda não depôs; B Impõe que a parte responda a todas as perguntas que lhe forem formuladas, sem exceção, seja qual for a natureza da causa; C Pode ser requerido pela própria parte que irá depor; D Leva à confissão, caso a parte, que possui advogado constituído, não compareça ou se recuse a depor, ainda que não tenha sido intimada pessoalmente. E Será respondido na forma verbal, pela parte, podendo o juiz permitir consulta a notas breves, desde que objetivem completar esclarecimentos. Justificativa: De acordo com o CPC, em relação ao depoimento pessoal, esta é a alternativa correta. Sobre a confissão no Código de Processo Civil vigente, é correto afirmar: A Quando emanar de erro de fato ou de coação a confissão poderá ser revogada por ação anulatória; Justificativa: Quanto à possibilidade de revogação da confissão, dispõe o artigo 393 que “a confissão é irrevogável, mas pode ser anulada se decorreu de erro de fato ou de coação”, não mais sendo o dolo causa de anulabilidade em razão do disposto na lei material civil. B Cabe ao confitente ou, se já falecido, aos seus herdeiros o direito de propor a ação para fins de revogar a confissão. C A confissão é sempre indivisível, não podendo a parte, que a quiser invocar como prova, aceitá-la no tópico que a beneficiare rejeitá-la no que lhe for desfavorável. D Nas ações que versarem sobre bens imóveis ou direitos reais sobre imóveis alheios, a confissão de um cônjuge não valerá sem a do outro, seja qual for o regime de casamento. E Nenhuma das alternativas anteriores. MÓDULO 4 Quanto à prova testemunhal,é correto afirmar: A A intimação de testemunha só poderá ser feita por meio de oficial de justiça. B O rol de testemunhas deverá sempre ser apresentado com a petição inicial e com a contestação. C A parte não poderá substituir testemunha que, por enfermidade, não estiver em condições de depor. D Cada uma das partes poderá arrolar, no máximo, dez testemunhas. Justificativa: De acordo com o CPC cada parte poderá arrolar até 10 testemunhas, a alternativa “D”, é a correta. E A testemunha não pode escusar-se de depor sobre fatos que lhe acarretem grave dano. Assinale a alternativa correta sobre a prova testemunhal e sua produção: A A contradita à testemunha deve ser realizada imediatamente após o final do depoimento, sob pena de preclusão. B Em regra, primeiro são ouvidas as testemunhas do réu e, após, as testemunhas do autor. C Quando houver divergência de declarações, pode o juiz ordenar, de ofício, a acareação das testemunhas. Justificativa: O art.461, II do CPC autoriza o juiz a determinar, de ofício ou a requerimento das partes, a acare ação de duas ou mais testemunhas ou de algumas delas com a parte quando sobre fato determinado que possa influir na decisão da causa, divergirem as suas declarações. D A testemunha será intimada por meio de oficial de justiça, sendo vedada a intimação pelos correios. E Os relativamente capazes não podem depor na qualidade de testemunha. Assinale a alternativa correta sobre a prova testemunhal e sua produção: A A contradita à testemunha deve ser realizada imediatamente após o final do depoimento, sob pena de preclusão. B Em regra, primeiro são ouvidas as testemunhas do réu e, após, as testemunhas do autor. C Quando houver divergência de declarações, pode o juiz ordenar, de ofício, a acareação das testemunhas. D A testemunha será intimada por meio de oficial de justiça, sendo vedada a intimação pelos correios. E Os relativamente capazes não podem depor na qualidade de testemunha. Assinale a alternativa correta, no que tange à produção da prova testemunhal: A Depois de apresentado o rol, o pedido de substituição é restrito ao caso de falecimento da testemunha. B O juiz deverá fixar o prazo para apresentação do rol em cartório, sob pena de nulidade da decisão. C Negando a testemunha sua condição de suspeita, poderá a parte impugnante provar a contradita por prova testemunhal. D É vedada a intimação da testemunha pelos correios, devendo o ato ser praticado por oficial de justiça. E n.d.a. Assinale a alternativa correta a respeito da prova testemunhal: A A contradita de testemunha deve ser oferecida após a apresentação do rol de testemunhas pela parte contrária e até 24 horas antes da audiência, sob pena de preclusão. B A contradita de testemunha não se mostra cabível caso possua a testemunha fé pública. C A contradita de testemunha pode ser oferecida mesmo após a sua qualificação e prestação de compromisso, desde que o seu impedimento seja verificável e verificado apenas no curso do depoimento. D O acolhimento da contradita de testemunha implica necessariamente a sua dispensa e a impossibilidade de prestar depoimento. E Nenhuma das alternativas anteriores está correta. Quanto à prova testemunhal no CPC, são feitas as afirmações a seguir: I - Os menores de dezoito anos não podem ser admitidos como testemunhas. II - A oitiva de cegos e surdos na qualidade de testemunhas não sofre qualquer restrição. III - Os colaterais, até o sexto grau, de alguma das partes, por consanguinidade ou afinidade, não podem ser admitidos como testemunhas. IV - Qualquer que seja o valor do negócio jurídico, a prova testemunhal é admissível como subsidiária ou complementar da prova por escrito. É(São) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s): A I. B IV. C II e III. D I, II e III. E II, III e IV. Quanto à prova testemunhal, no Código de Processo Civil em vigência, é correto afirmar: A A intimação de testemunha só poderá ser feita por meio de oficial de justiça. B O rol de testemunhas deverá sempre ser apresentado com a petição inicial e com a contestação. C A parte não poderá substituir testemunha que, por enfermidade, não estiver em condições de depor. D Cada uma das partes poderá arrolar, no máximo, dez testemunhas. Justificativa: De acordo com o CPC só podem ser arroladas até 10 testemunhas e no máximo 3 para cada fato. E A testemunha não pode escusar-se de depor sobre fatos que lhe acarretem grave dano. MÓDULO 5 A respeito da prova pericial: A para desempenharem suas funções, podem o perito e os assistentes técnicos ouvir testemunhas e solicitar documentos que estejam em poder das partes. B o perito pode ser substituído se, em outra perícia, houver elaborado laudo acerca do mesmo objeto. C o juiz fica vinculado ao laudo se as partes e os assistentes técnicos não contrariarem suas conclusões. D as partes não podem acompanhar os trabalhos periciais. E manifestação das partes e assistentes técnicos acerca do laudo se dá, exclusivamente, após a audiência de instrução e julgamento, por ocasião do debate oral ou dos memoriais. Conforme o Código do Processo Civil, a prova pericial consiste em: A elementos documentais formais. B registros de acordo comas normas vigentes. C conhecimento técnico especializado. D exame de corpo delito e laudo técnico. E exame, vistoria ou avaliação. Considere as seguintes assertivas sobre a prova pericial: I. Nomeado o perito pelo Juiz será fixado de imediato prazo para entrega do laudo, incumbindo às partes, dentro de 5 dias, contados da intimação do despacho de nomeação do perito, indicar assistente técnico e apresentar quesitos. II. O Juiz poderá dispensar prova pericial quando as partes, na inicial e na contestação, apresentarem sobre as questões de fato pareceres técnicos ou documentos elucidativos que considerar suficientes. III. Os assistentes técnicos são de confiança da parte, sujeitos a impedimento ou suspeição. IV. Apresentado o laudo e intimadas as partes, os assistentes técnicos das partes oferecerão seus pareceres no prazo comum de vinte dias. De acordo com o Código de Processo Civil, está correto o que se afirma APENAS em: A I, III e IV. B I, II e III. C I e II. D II, III e IV. E II e IV. Quanto à prova pericial, é correto afirmar: A O perito nomeado pelo juiz não pode ouvir testemunhas para elucidação do fato objeto da perícia. B O juiz não pode formular os quesitos que entender necessários ao esclarecimento da causa. C Os assistentes técnicos indicados pelas partes não estão sujeitos a impedimento e suspeição. D Quando a matéria não estiver suficientemente esclarecida, o juiz pode determinar a realização de nova perícia, que substituirá a primeira. E Os assistentes técnicos oferecerão seus pareceres antes do laudo do perito judicial para que sejam por este analisados. Segundo previsão expressa do Código de Processo Civil, quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico, o juiz será assistido por perito. Concernente ao perito assinale a alternativa correta. A Incumbe às partes, dentro em 10 (dez) dias, contados da intimação do despacho de nomeação do perito indicar o assistente técnico e apresentar quesitos. B O perito pode ser substituído quando sem motivo legítimo, deixar de cumprir o encargo no prazo que Ihe foi assinado, sendo que neste caso o juiz comunicará a ocorrência à corporação profissional respectiva, podendo, ainda, impor multa ao perito, fixada, tendo em vista o valor da causa e o possível prejuízo decorrente do atraso no processo. C Se o perito, por motivo justificado, não puder apresentar o laudo dentro do prazo, o juiz conceder-lhe-átantas prorrogações quantas forem necessárias, segundo o seu prudente arbítrio. D Tratando-se de perícia complexa, que abranja mais de uma área de conhecimento especializado, o juiz poderá nomear mais de um perito, sendo que, no entanto, a parte não pode indicar mais de um assistente técnico. E O perito apresentará o laudo em cartório, no prazo fixado pelo juiz, pelo menos 20 (vinte) dias antes da audiência de instrução e julgamento e os assistentes técnicos oferecerão seus pareceres no prazo comum de 15 (quinze) dias, após intimadas as partes da apresentação do laudo. De acordo com o Código de Processo Civil, é correto afirmar a respeito da prova pericial: A O perito apenas poderá ser substituído nos casos de impedimento e suspeição. B O juiz poderá determinar a realização de nova perícia, que substituirá a primeira. C O perito e os assistentes técnicos, depois da averiguação, lavrarão laudo unânime, que será escrito pelo perito e assinado pelos assistentes técnicos. D O juiz não está adstrito ao laudo pericial, podendo formar sua convicção com outros elementos ou fatos provados nos autos, podendo, até mesmo, determinar de ofício a realização de nova perícia, quando a matéria não lhe parecer suficientemente esclarecida. E O juiz não poderá indeferir a prova pericial requerida pelo autor, mesmo quando a prova do fato for desnecessária, em vista de outras provas produzidas. MÓDULO 6 Poderá o juiz limitar o número de pessoas e determinar a retirada daquelas que se portarem de forma inconveniente em audiência, exercendo: A Poder de polícia. B Poder de chefe. C Poder do Magistrado. D Poder do Juiz Natural. E Poder da ação. Assinale a opção correta relativamente ao direito probatório e à audiência no processo civil: A O documento lavrado por servidor público incompetente, mas subscrito pelas partes, não perde a fé pública. B O menor de dezesseis anos pode depor como testemunha no processo civil. C A confissão espontânea pode ser feita por mandatário com poderes especiais. D Com fundamento no princípio da verdade material, o juiz não poderá dispensar a produção de prova requerida pela parte cujo advogado não compareceu à audiência. E O juiz poderá, de ofício, determinar o comparecimento pessoal das partes na audiência de instrução e julgamento com o propósito de interrogá-las sobre os pontos controversos da demanda; todavia, se a parte intimada não comparecer, não lhe poderá aplicar a pena de confissão. Durante audiência de instrução e julgamento, em ação indenizatória de danos materiais e morais supostamente causados em atropelamento, passa-se à oitiva de testemunha previamente arrolada nos termos da lei, um médico que fizera o primeiro atendimento do autor, no dia do acidente. Nesse caso: A mesmo tendo presenciado os fatos, devido aos seus conhecimentos técnicos específicos, o médico em questão somente poderia ser ouvido na condição de perito. B o médico deverá depor sobre os fatos que presenciou, podendo ser considerado suspeito se tiver interesse no litígio. C a parte não poderá gravar a inquirição da testemunha, salvo com autorização judicial específica, que deverá ser postulada em até 24 horas do início da audiência. D mesmo que o autor da ação autorize por escrito a quebra de sigilo, o médico não poderá depor sobre fatos que tiver conhecido no exercício da profissão, devendo escusar-se de responder às perguntas formuladas. E Nenhuma das alternativas anteriores. Durante audiência de Instrução e Julgamento foi emitida e publicada sentença, presentes partes e advogados, devidamente intimados. Nesse caso, o prazo para recorrer começa a fluir: A imediatamente, contando-se o dia da audiência. B imediatamente, começando a contagem a ser feita no primeiro dia útil subsequente à audiência. C da publicação na imprensa oficial e não na audiência. D imediatamente, desde que a parte sucumbente, ainda em audiência, faça manifestação expressa no sentido de que irá recorrer. E nenhuma das alternativas anteriores. A respeito das audiências previstas no Código de Processo Civil, é correto afirmar que: A vige o sistema de perguntas formuladas pelas partes diretamente à testemunha, começando pela que a arrolou, não admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com as questões de fato objeto da atividade probatória ou importarem repetição de outra já respondida. B quando o litígio versar sobre direitos patrimoniais de caráter privado, o juiz, de ofício, determinará a realização de audiência de instrução. C encerrados os debates na audiência de instrução e julgamento, o juiz proferirá a sentença desde logo ou no prazo de quinze dias. D a audiência não poderá ser adiada por convenção das partes, uma vez que a sua designação é ato imperativo do juízo. E as provas devem ser produzidas em audiência na seguinte ordem: depoimento pessoal das partes, esclarecimentos do perito, testemunhas do autor, testemunhas do réu. A audiência de instrução e julgamento poderá ser adiada: A todas as vezes que qualquer uma das partes solicitar. B apenas quando houver requerimento da parte autora. C por convenção das partes. D quando o Ministério Público requerer a extinção do processo. E a pedido de terceiro interessado que pretende ingressar no feito. MÓDULO 7 Sobre a sentença, é correto afirmar que A a citra petita pode ser corrigida por meio de embargos de declaração. Justificativa: No caso da sentença citra petita, existe omissão que deverá ser sanada, sendo que o recurso adequado para combater essa omissão do julgador são embargos de declaração. B nela é defeso ao juiz, em razão do princípio dispositivo, conhecer de matéria de ordem pública. C é extra petita a que condena o devedor a pagar correção monetária quando não tiver havido pedido expresso nesse sentido. D é extra petita a que dá aos fatos qualificação jurídica diversa da narrada pelo autor na petição inicial. E é ultra petita a que condena o devedor a pagar correção monetária quando não tiver havido pedido expresso nesse sentido. A sentença que julga improcedente o pedido na ação declaratória negativa de existência da relação jurídica tem natureza: A declaratória. B constitutiva pura. C condenatória. D mandamental imprópria. E constitutiva oblíqua. Eugênio ajuizou ação contra Arlete requerendo indenização por danos materiais e morais. Na sentença, o Juiz apreciou apenas o pedido de indenização por danos materiais. De acordo com o Código de Processo Civil, trata-se de sentença: A omissa, mas que pode ser integrada, pelo próprio julgador, ao decidir embargos de declaração, os quais são opostos, perante o Juiz prolator da sentença, no prazo de cinco dias, interrompendo o prazo para interposição de outros recursos. B omissa, mas que pode ser integrada, pelo próprio julgador, ao decidir embargos de declaração, os quais são opostos, perante o Juiz prolator da sentença, no prazo de dois dias, suspendendo o prazo para interposição de outros recursos. C citra petita, mas que pode ser integrada, pelo Tribunal, ao decidir embargos de declaração, os quais são opostos, na segunda instância, no prazo de cinco dias, interrompendo o prazo para interposição de outros recursos. D citra petita, devendo ser declarada nula pelo Tribunal, sem possibilidade de integração. E omissa, mas que pode ser integrada, pelo próprio julgador, ao decidir embargos de declaração, os quais são opostos, perante o Juiz prolator da sentença, no prazo de cinco dias, suspendendo o prazo para interposição de outros recursos. Sobre a sentença, pelo que dispõe a atual legislação processual, é correto afirmar que: A a decisão que acolhe a existência de convenção de arbitragem não resolve o mérito da questão e pode ser declarada de ofício pelo juiz. B caso o juiz verifique que o processo ficou parado por um ano por negligência das partes, antes de extingui-lo com resolução do mérito, poderá conceder prazo de cinco dias para queas partes supram a falta, mediante intimação na pessoa do advogado constituído nos autos. C caracterizada a perempção, a sentença deverá ser sem resolução do mérito, não podendo o autor propor nova ação, sendo que a argumentação poderá ser usada em eventual defesa de seus direitos. D a sentença que reconhece a prescrição poderá ser prolatada de ofício em qualquer caso, extinguindo o processo com conhecimento do mérito, independentemente da oitiva das partes. E a renúncia e a desistência à pretensão formulada nos autos extinguirá a ação com conhecimento do mérito. Assinale a assertiva incorreta sobre processo de conhecimento: A Até o trânsito em julgado da ação, poderá o Juiz conhecer de ofício, em qualquer tempo e grau de jurisdição, a ausência dos pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, a existência de perempção, litispendência ou coisa julgada, a ausência de legitimidade ou interesse processual, bem como a intransmissibilidade da ação, por disposição legal, em caso de morte. B A não regularização da representação processual pelo autor, no prazo fixado pelo Juízo de primeiro grau, acarreta a extinção do processo sem resolução do mérito. C São condições da ação, conforme previsão expressa, e, portanto, matéria de ordem pública, sobre as quais o Juiz deve se pronunciar de ofício, a legitimidade de parte, o interesse processual e a possibilidade jurídica do pedido. D É permitido ao Juiz decidir parcialmente o mérito em julgamento antecipado quando um ou mais pedidos ou parcela deles se mostrarem incontroversos ou em condições de imediato julgamento, podendo a parte liquidar ou executar, desde logo, a obrigação parcialmente reconhecida, ainda que existente recurso interposto. E A audiência poderá ser integralmente gravada em imagem e áudio, podendo ser realizada a gravação diretamente por qualquer das partes, ainda que sem autorização judicial. Nesta sentença o Juiz concede ao autor a tutela jurisdicional pedida, o bem da vida pretendido, mas extrapola a quantidade indicada pelos autos. Trata-se: A Sentença Extra Petita. B Sentença Citra Petita. C Sentença Ultra Petita. D Sentença Definitiva. E Sentença Terminativa. MÓDULO 8 Sobre sentença e coisa julgada assinale a alternativa correta: A Uma sentença proferida por juiz absolutamente incompetente é nula, razão pela qual não faz coisa julgada material. B A coisa soberanamente julgada ocorre após o decurso do prazo para a querela nullitatis insanabilis. C A decisão que homologa um acordo entre as partes tem natureza jurídica de sentença terminativa. D A decisão que que reconhece a prescrição tem natureza jurídica de sentença definitiva. E A sentença que extingue o processo sem resolução do mérito, embora não faça coisa julgada material, pode impedir a repropositura de ação idêntica. “Não se pode, pois, duvidar de que a eficácia jurídica da sentença se possa e deva distinguir da autoridade da coisa julgada; e nesse sentido é certamente de acolher a distinção formulada por Carnelutti entre imperatividade e imutabilidade da sentença” (Enrico Tullio Liebman, Eficácia e Autoridade da Sentença e Outros Escritos sobre a Coisa Julgada, p. 39, 2ª edição, tradução de Alfredo Buzaid e Benvindo Aires, Forense, 1981). Esse texto de Liebman: A amolda-se à definição de coisa julgada formal adotada na lei vigente. B traz uma distinção irrelevante para a lei processual vigente. C traz uma distinção incompatível com a lei vigente. D não se harmoniza com a definição de coisa julgada material adotada na lei vigente. E harmoniza-se com a definição de coisa julgada material adotada na lei vigente. Em relação à coisa julgada material, assinale a afirmativa incorreta: A Os seus limites subjetivos alcançam tanto o substituto processual quanto o substituído. B Os seus limites objetivos alcançam o dispositivo da sentença e a questão prejudicial. C A sua formação pressupõe a prolação de sentença definitiva, não terminativa. D A sua formação gera eficácia preclusiva quanto às alegações que as partes poderiam ter deduzido no processo, mas não o fizeram. E A sua formação também se dá no âmbito das ações coletivas, tanto nas hipóteses de acolhimento quanto nas de rejeição do pedido, desde que, quanto a estas, o fundamento não tenha residido na insuficiência do conjunto probatório. Faz(em) coisa julgada: A Os motivos que determinam o alcance da parte dispositiva da sentença. B A verdade dos fatos, estabelecida para o fundamento da sentença. C A apreciação da questão prejudicial decidida no processo. D A resolução da questão prejudicial decidida expressa e incidentemente no processo se dessa resolução depender o julgamento do mérito, a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia e o o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal. E A sentença, em relação a terceiros, nas causas relativas ao estado de pessoa, por se tratar de relações jurídicas conexas e não ser possível participar da relação jurídica processual. Assinale a alternativa INCORRETA: A A sentença citra petita, transitada em julgado, não tem força de lei nos limites da lide e das questões decididas. B Denomina-se coisa julgada formal a circunstancia do processo na qual a sentença não é mais atacável por recurso de qualquer natureza, outorgando-lhe caráter de imutabilidade. Toda sentença, definitiva ou terminativa, está apta a produzir coisa julgada formal. C Nas relações continuativas a sentença que resolve o mérito do conflito não produz coisa julgada material, posto que a lide pode ser novamente objeto de discussão perante o Poder Judiciário mediante ação revisional, sempre que sobreviver modificação do estado de fato ou de direito. D A sentença que reconhece a litispendência, perempção ou coisa julgada extingue o processo sem resolução do mérito, sendo, pois, terminativa, podendo o autor renovar a ação. E Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a sentença não mais sujeita a recurso Quanto à coisa julgada, é correta a seguinte afirmação: A Na substituição processual, a coisa julgada material não pode atingir o substituído processual. B Na sucessão processual por alienação de coisa litigiosa, havendo concordância das partes do processo, o direito passa a ser defendido pelo adquirente, que assume a qualidade de parte, e a coisa julgada o atinge. C Na sucessão processual, se não houver concordância das partes de que o sucessor assuma a posição do sucedido, aquele (o sucessor) não poderá ser atingido pela coisa julgada. D Nas ações civis públicas que são movidas em defesa de interesses difusos, a coisa julgada material tem eficácia secundum eventum litis, ficando restrita às sentenças de mérito, ainda que a improcedência seja por insuficiência de provas. E Todas as sentenças proferidas nos processos de jurisdição voluntária se sujeitam à coisa julgada material.
Compartilhar