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Responsabilidade Social UNIDADE II Prof. Flavio Martin Responsabilidade social com funcionários. Não basta agir dentro da lei com os funcionários. É recomendável ir além: valorização da diversidade, orientação pré-aposentadoria, cooperativas de crédito etc. Funcionários e dependentes são agentes sociais fora da empresa. Resultado: aumento da produtividade e redução dos erros. Responsabilidade social em diversos públicos Responsabilidade social com governo O papel fundamental do governo é promover o bem-estar social. Mas... o Estado não atende todas as necessidades da população. As áreas que o Estado não atende são terreno fértil para a ação empresarial. O Estado tem mecanismos para se aproximar das empresas: 1. Financiar tecnologia (energia limpa, mobilidade, controle de resíduos); 2. Conceder vantagens fiscais para empresas que invistam em bons programas ambientais e sociais; 3. Dar preferência em licitações para empresas socialmente responsáveis. Responsabilidade social em diversos públicos Responsabilidade social com fornecedores Diversas empresas estão incentivando fornecedores e clientes para adotar o modelo de gestão sustentável. Ou seja, toda cadeia produtiva envolvida. Não se trata de evitar fornecedores sem RSE, e sim de auxiliá-los a se adequar na sustentabilidade. Responsabilidade social em diversos públicos Responsabilidade social com fornecedores – boas práticas Fazer visitas surpresa de inspeção. Conhecer a origem de insumos utilizados pelos fornecedores (ou seja, os fornecedores dos fornecedores) e exigir lisura. Recusar insumos com possibilidade de ser “pirata”, falsificados ou roubados. Incluir cláusulas restritivas nos contratos de fornecimento com cancelamento e multas e encaminhamento de denúncia. Responsabilidade social em diversos públicos Responsabilidade social com fornecedores – cuidados específicos Trabalho infantil – proibição de trabalho a menores de 16 anos de idade, exceto aprendizes a partir dos 14 anos. Trabalho escravo ou análogo à escravidão – trabalhos forçados, jornada exaustiva, condições degradantes e restrição à locomoção. Trabalho terceirizado – é legal, mas deve-se obrigar nos contratos de serviço os mesmos benefícios oferecidos aos funcionários contratados. Exemplo: Portal do Fornecedor Natura. Responsabilidade social em diversos públicos Responsabilidade social com fornecedores – o caso da Levi’s A calça jeans Levi’s 501 consome, pelo menos, 3000 litros de água do cultivo do algodão até as lavagens feitas pelo consumidor ao longo do ciclo de vida útil. 50% do consumo é das fazendas de algodão. Solução: incentivar produtores de algodão a adotar práticas sustentáveis com menos água e agrotóxicos. A prática sustentável foi incorporada à estratégia de negócios. Responsabilidade social em diversos públicos Fonte: livro-texto Responsabilidade social com fornecedores – o caso do boicote da carne do Pará Em 2009, Carrefour, Walmart e Pão de Açúcar baniram a carne de todos os frigoríficos do estado do Pará. Motivo: denúncia de desmatamento da Amazônia para criar gado. A denúncia não era dos frigoríficos, e sim dos fornecedores dos frigoríficos. Resultado: os onze frigoríficos da região deixaram de comprar carne de produtores das áreas desmatadas. Auditorias e visitas surpresa. Responsabilidade social em diversos públicos Responsabilidade social com comunidades O relacionamento com a comunidade no entorno da empresa é delicado. É preciso processos de comunicação com vizinhos/entorno. Responsabilidade social em diversos públicos Relacionamentos comerciais e sociais da empresa podem beneficiar a comunidade Relacionamentos sociais da comunidade podem beneficiar a empresa Responsabilidade social com comunidades Os vizinhos/comunidade podem estar engajados positivamente ou negativamente. A empresa deve contribuir para o desenvolvimento local da região na qual exerce suas atividades. Exemplo: Colgate-Palmolive tem programas globais de saúde bucal, voluntariado dos empregados, doação de produtos a ONGs etc. Responsabilidade social em diversos públicos Responsabilidade social com bancos e seguradoras Muitas decisões de financiamento são feitas com critérios ambientais/sociais. Princípios do Equador – acordo entre instituições financeiras internacionais para tratamento de questões socioambientais. Financiamento acima de US$ 10 milhões deve estudar os impactos ambientais e criar planos de contingência. Exemplo: BNDES exige estudos de impactos ambientais e cumprimento da legislação ambiental e de segurança/ saúde do trabalhador. Responsabilidade social em diversos públicos Responsabilidade social com Organizações não Governamentais (ONGs) As ONGs são competentes em atividades pouco comuns em empresas. Portanto, são parceiras potenciais em projetos de RSE. Exemplo: o Programa Petrobras Socioambiental faz parcerias com centenas de ONGs no Brasil com temas diversos: “Direitos da Criança e do Adolescente”, “Educação”, “Água”, “Biodiversidade”, “Florestas e Clima” etc. Responsabilidade social em diversos públicos Responsabilidade social com clientes Não basta ser socialmente responsável com o meio ambiente, comunidades etc. O cliente final da empresa deve ser atendido de maneira responsável também! Ou seja: antes de ser socialmente responsável com stakeholders, a empresa precisa ser responsável com seus próprios clientes. A comunicação com os clientes deve ser clara e precisa (SAC, ombudsman). Responsabilidade social em diversos públicos Ética é uma palavra muito falada, mas sua aplicação é um desafio. Há várias definições de ética e de suas derivações empresariais. Stoner e Freeman (1999) definem como o estudo dos diretos e dos deveres dos indivíduos, das regras morais que são aplicadas na tomada de decisão e da natureza das relações interpessoais. Empresas são compostas por pessoas, portanto, há questões éticas envolvidas nas decisões empresariais. O papel da ética Os quatro níveis das questões éticas de Stoner e Freeman: O papel da ética Questões éticas de relacionamento individual com outros indivíduos dentro e fora da empresa. Postura política, racismo, sexismo, honestidade, etiqueta corporativa etc. Questões éticas de ordem administrativa da organização, como direitos de minorias, acessibilidade e igualdade de gênero de funcionários, procedimentos internos, política comercial etc. Questões éticas das organizações com seus stakeholders. Qual o tratamento para fornecedores e clientes, o relacionamento com investidores/acionistas etc. Questões éticas da sociedade como um todo: o que é bem comum, qual o limite da lei, como deve ser a educação etc. NÍVEL 1 SOCIEDADE NÍVEL 4 O INDIVÍDUO NÍVEL 3 POLÍTICAS INTERNAS NÍVEL 3 STAKEHOLDERS Fonte: livro-texto Qual das alternativas é falsa? a) A responsabilidade social se aplica a públicos diversos. b) Uma boa prática junto a fornecedores é fazer visitas surpresa de inspeção. c) Não há questões éticas envolvidas nas decisões empresariais. d) Muitas decisões de financiamento de bancos são feitas com critérios ambientais/ sociais. e) No caso do boicote da carne do Pará, varejistas forçaram fornecedores a trocar de fornecedor para atender uma demanda ambiental. Interatividade Para criar um sistema de Gestão Ambiental, a empresa precisa: Treinar e capacitar os funcionários e envolvidos no processo; Integrar atividades de preservação ambiental com atividades de saúde e segurança do trabalho; Obter certificação ambiental ISO14000. Gestão Ambiental Três abordagens progressivas para a Gestão Ambiental de Barbieri (2004): 1. Controle da poluição: é basicamente uma reação às leis e grupos de pressão, e o gestor considera essas ações um custo adicional. 2. Prevenção da poluição: o foco é ser eficiente no uso de insumos para não gerar poluição e os gestores enxergam as ações como redução de custo. 3. Incorporar à estratégia: antecipar problemas e aproveitar oportunidades geram vantagem competitiva e os gestores se envolvem estrategicamente. Gestão Ambiental Ecodesign Modelo preocupado com aspectos ambientais em todos os estágios de desenvolvimento de um produto. Ou seja, do projeto do produto até seu descarte, passando pela produção, venda e utilização, é preciso considerar todos os aspectos para reduzir o impacto ambiental. Exemplo: Centro Industrial da Xerox em Resende. Gestão Ambiental Caso da Shell Programas Mar Aberto de capacitação de pescadores para emergência de derramamento de óleo no mar. Os focos são a segurança e a proteção do ambiente marinho. E redução de danos em caso de catástrofe... Gestão Ambiental Caso do Pão de Açúcar Estações de reciclagem nos estacionamentos dos supermercados Pão de Açúcar para depositar papel, plástico, metal, vidro e óleo usado de cozinha em contêineres apropriados. Coleta de lâmpadas nos hipermercados Extra para serem descartadas de maneira adequada. Gestão Ambiental Caso da Sabesp Programa Córrego Limpo, que visa a sanear córregos de diversas regiões para evitar o lançamento de esgoto. Programa Mananciais, que visa a recuperar as bacias de duas das principais represas da região metropolitana de São Paulo. Programa Pró-Billings, que amplia a coleta de esgoto e encaminhamento para tratamento na região da Represa Billings. Gestão Ambiental Desenho, planejamento e controle de programas para influenciar a aceitação de ideias sociais envolvendo considerações de planejamento de produto, comunicação, preço, distribuição e pesquisa de mercado. Ou seja, utilizar as ferramentas mercadológicas para “vender” ideias sociais. Marketing social O marketing social está num patamar mais amplo que o marketing tradicional: A decisão em “comprar” produtos sociais é complexa, pois o público-alvo muitas vezes tem interesses conflitantes entre si. Produtos sociais raramente atendem necessidades imediatas, ou seja, a satisfação leva tempo para se manifestar. Exemplo: campanha de doação de sangue – interesses diversos e satisfação variada. Marketing social Qual a diferença entre RSE e marketing social? RSE é utilizada por organizações com fins lucrativos e marketing social é utilizado por organizações sem fins lucrativos. Se houver parceria entre ambos, é benéfica. Marketing social Caso Rede Globo – Criança Esperança Projeto social da Rede Globo em parceria com Unicef (até 2004) e Unesco (desde então), ambas da ONU. Unicef e Unesco fazem marketing social e a Rede Globo atua em RSE com essas entidades parceiras. As doações recebidas são depositadas diretamente em uma conta da Unesco e vão para projetos sociais sem influência da Rede Globo. Marketing social Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5c/UNESKO-emblemo_9.svg Caso McDonald’s – Mc Dia Feliz Evento anual em que o faturamento dos sanduíches Big Mac é encaminhado para ONGs parceiras. O McDonald’s está atuando em RSE e as entidades parceiras, como o Instituto Ayrton Senna, estão fazendo marketing social. Marketing social Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5c/UNESKO-emblemo_9.svg Fonte: https://pixabay.com/pt/cheeseburger-duplo-hamb%C3%BArguer-524990/ Primeiro setor é o setor público: conjunto de organizações e propriedades urbanas e rurais pertencentes ao Estado. Segundo setor é o setor privado: conjunto das empresas particulares e propriedades urbanas e rurais pertencentes a pessoas físicas ou jurídicas e fora do controle do Estado. Terceiro setor: instituições sem fins lucrativos que, a partir do âmbito privado, perseguem propósitos de interesse público. As relações entre primeiro, segundo e terceiro setores Diferenciação público x privado de Fernandes (1994) As relações entre primeiro, segundo e terceiro setores Agentes Fim Setor Privados Privados Mercado Públicos Públicos Estado Privados Públicos Terceiro setor Públicos Privados Corrupção Qual das alternativas é falsa? a) Um dos integrantes do segundo setor é o governo. b) RSE é utilizada por organizações com fins lucrativos. c) Um sistema de gestão ambiental requer certificação ISO 14000. d) O marketing social utiliza as ferramentas mercadológicas para “vender” ideias sociais. e) Ecodesign é um modelo preocupado com aspectos ambientais em todos os estágios de desenvolvimento de um produto, do projeto até o descarte. Interatividade Início do terceiro setor no século XVI: filantropia e caridade religiosa das Santas Casas de Misericórdia. Até o final do século XIX, mais organizações surgiram: educandários, asilos e hospitais (Igreja Católica e filantropos), sempre assistencialistas. Assistencialismo é uma prática paternalista de atender necessidades sem necessariamente reconhecer direitos. Assistência social é uma política de estado para enfrentar a pobreza e as mazelas sociais que busca garantir direitos mínimos. Panorama histórico das ONGs no Brasil Três grupos sustentaram a ação social por, aproximadamente, 300 anos: Igreja Católica, em maior escala e com mais organização. Cavalheiros ricos e filantropos, que queriam reconhecimento público. Governo, em muito menor escala. Panorama histórico das ONGs no Brasil Configuração do terceiro setor até o século XIX Panorama histórico das ONGs no Brasil Práticas de Gestão Terceiro Setor Fontes de recursos Legislação Governo Igreja Indivíduos Legenda: Elementos surgidos no período Fonte: livro-texto As décadas de 1920 e 1930 testemunharam o nascimento de sindicatos, associações e federações voltados ao interesse dos trabalhadores. A Constituição de 1934 trouxe políticas públicas de saúde e educação e subvenção de instituições filantrópicas (dependência do Estado). Na década de 1950, as leis estabeleceram as regras de entidades filantrópicas (mais dependência do Estado). A tutela do Estado obrigou a terem práticas de gestão com prestação de contas e controle financeiro para obter recursos públicos. Panorama histórico das ONGs no Brasil Configuração do terceiro setor no século XX até a década de 1960 Panorama histórico das ONGs no Brasil Organizações Nacionais Empresas Fontes de Recursos Governo Igreja Indivíduos Prestação de contas Finanças Constituição 1934 Práticas de Gestão Forma jurídica Código Civil 1916 Legislação Utilidade Pública Entidade Beneficente Terceiro Setor Elementos surgidos no período Legenda: Fonte: livro-texto Na década de 1970, uma parte das ONGs brasileiras estavam ligadas à resistência ao governo militar da época. O discurso de liberdade de expressão e cidadania atraiu recursos de fundações americanas e europeias. Várias ONGs também geravam recursos vendendo camisetas e outros artigos. A Constituição de 1988 criou novos direitos civis e alterou os rumos das políticas sociais. Surgem os Conselhos de Políticas Públicas compostos por representantes do governo e da sociedade civil. Panorama histórico das ONGs no Brasil Configuração do terceiro setor na década de 1980 Panorama histórico das ONGs no Brasil OrganizaçõesNacionais Empresas Fontes de Recursos Governo Igreja Indivíduos Prestação de contas Finanças Constituição 1998 Práticas de Gestão Forma jurídica Código Civil 1916 Legislação Utilidade Pública Entidade Beneficente Terceiro Setor Elementos surgidos no período Legenda: Avaliação de Atividades Captação de Recursos Planejamento Organizações Internacionais Recursos Próprios Conselhos de Políticas Púb. Fonte: livro-texto Na década de 1990, a ordem mundial é alterada: Fim da União Soviética e derrota do comunismo soviético. Redesenho do capitalismo com hegemonia do liberalismo econômico. Avanço da globalização e crescimento dos arranjos produtivos globais. Fronteiras nacionais não seguram a massificação cultural. Velocidade de mudanças tecnológicas e sociais. No Brasil, crise política e avanço dos movimentos sociais. Tudo contribui para a proliferação das ONGs. Panorama histórico das ONGs no Brasil Configuração do terceiro setor no início do século XXI Panorama histórico das ONGs no Brasil Organizações Nacionais Empresas Fontes de Recursos Governo Igreja Indivíduos Prestação de contas Finanças Constituição 1998 Práticas de Gestão Forma jurídica Código Civil 2002 Legislação Utilidade Pública Entidade Beneficente Terceiro Setor Legenda: Avaliação de Atividades Captação de Recursos Planejamento Organizações Internacionais Recursos Próprios Conselhos de Políticas Púb. Marketing Auditoria Gestão de pessoas e Voluntários Lei do Voluntário OSCIP Elementos surgidos no período Fonte: livro-texto Qual das alternativas é falsa? a) Segundo Fernandes (1994), agentes públicos com fins privados resultam em corrupção. b) Assistencialismo é essencialmente a mesma coisa que assistência social. c) Até o final do século XIX, as organizações do Terceiro Setor que surgiram eram basicamente assistencialistas. d) As décadas de 1920 e 1930 testemunharam o nascimento de sindicatos. e) Na década de 1990, a ordem mundial é alterada e isso contribui para a proliferação das ONGs. Interatividade Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (UNHCR) Órgão da ONU responsável por ações internacionais de proteção a refugiados em diversos países do mundo. 12 mil funcionários em mais de 130 países. Tem parcerias com outras ONGs e atende mais de 67 milhões de pessoas. Principais ONGs do mundo e do Brasil Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:UN_refugee.jpg World Wildlife Fund (WWF) Organização internacional que combate à degradação socioambiental no mundo. Atua em mais de cem países. Principais ONGs do mundo e do Brasil Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:LogoWWF.png Greenpeace Organização internacional independente de governos voltada à preservação do meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Temas: florestas, clima, energia nuclear, oceanos, engenharia genética, substâncias tóxicas, transgênicos, agrotóxicos e energia renovável. Atua em mais de cem países. Principais ONGs do mundo e do Brasil Fonte: https://commons.wikimedia.org/w/index.php?search =greenpeace+logo&title=Special%3ASearch&profile =default&fulltext=1#/media/File:Greenpeace.svg Instituto Ayrton Senna Atuação voltada a formar educadores, ceder soluções educacionais e melhorar a gestão das escolas. Treina e capacita 45 mil professores e gestores de educação em 600 municípios, beneficiando cerca de 1,5 milhão de estudantes. Principais ONGs do mundo e do Brasil Fonte: https://commons.wikimedia.org/w/index.php?search=File%3AInstituto+Ayrton+Senna+- +Logo.png&title=Special%3ASearch&profile=default&fulltext=1#/media/File:Instituto_Ayr ton_Senna_-_Logo.png SOS Mata Atlântica Visa à conservação da Mata Atlântica por meio de ações sustentáveis que promovam conhecimento sobre o tema. Projetos de conservação ambiental, incentivo a políticas públicas, monitoração de desmatamento e programas de educação ambiental, entre outros. Principais ONGs do mundo e do Brasil Fonte: https://commons.wikimedia.org/w/index.php?s earch=sos+mata+atlantica&title=Special%3A Search&profile=default&fulltext=1#/media/File :Logotipo_SOS_Mata_Atl%C3%A2ntica.jpg Prêmio Inovação em Sustentabilidade Ethos Concedido à melhor iniciativa inovadora que promova inclusão social com equilíbrio ambiental e que apresente viabilidade econômica. As organizações participantes eram associações comunitárias, empresas, OSCIPs, ONGs, instituições de ensino, entre outras. Um dos vencedores foi a Agência Mandalla, que desenvolveu um sistema de policultura para pequenas áreas rurais. Prêmios e instituições Prêmio CBIC de Inovação e Sustentabilidade A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) premia soluções inovadoras para a modernização da indústria da construção. Participam universidades, construtoras, varejo, consultorias, imobiliárias, fabricantes etc. Exemplos de casos vencedores: Sistema de proteção contra queda de operários na construção civil. Sistema de reúso de água. Revestimento com isolamento térmico. Sistema de construção de baixo custo com materiais reciclados. Prêmios e instituições Melhores em Gestão (FNQ) Antigo Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), reconhece as organizações que praticam a Excelência em Gestão avaliando estes fundamentos da excelência: Pensamento sistêmico. Aprendizado organizacional e inovação. Liderança transformadora. Compromisso com as partes interessadas. Adaptabilidade. Desenvolvimento sustentável. Orientação por processos. Geração de valor. Prêmios e instituições Guia Exame de Sustentabilidade Melhores práticas de responsabilidade social adotadas em empresas brasileiras. Em 2018, as premiadas foram: Baterias Moura; Weg; Grupo Boticário; Siemens; Eurofarma; Itaú Unibanco; Duratex; ArcelorMittal; Fibria; Lojas Renner. Prêmios e instituições Prêmio ECO – Valor Econômico e AMCHAM A Câmara Americana de Comércio criou um dos primeiros prêmios voltados para RSE, em 1982. O foco é estratégia, liderança e inovação em sustentabilidade, premiando práticas em duas categorias: Sustentabilidade em Processos. Sustentabilidade em Produtos ou Serviço. Prêmios e instituições Mérito Ambiental Fiesp A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo premia indústrias paulistas com projetos que melhorem o meio ambiente desde 1995. Mais de 400 projetos foram inscritos e 32 foram premiados desde o início. Prêmios e instituições Prêmio ODS Brasil 2018 – Governo Federal Faz parte da Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável. São 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) voltados para a erradicação da pobreza, igualdade de gênero, saneamento e trabalho decente. O prêmio tem o objetivo de reconhecer projetos, programas e tecnologias que promovam soluções para aspectos sociais, ambientais e econômicos. Prêmios e instituições Melhores Práticas Caixa em Gestão Local A Caixa Econômica Federal (CEF) premia os melhores projetos sustentáveis financiados por ela. As categorias são: Habitação. Saneamento. Meio ambiente. Gestão urbana. Infraestrutura. Equidade de gênero. Prêmios e instituições Prêmio Marketing Best Sustentabilidade O foco é reconhecer e difundir boas práticas e bons exemplos de ações empresariais sustentáveis. Desde o início foram mais de 4.000 cases inscritos com cerca de 800 premiados. Prêmiose instituições Instituto Ethos Organização sem fins lucrativos dedicada a mobilizar organizações para gerir negócios de maneira social e ambientalmente responsável. As empresas associadas representam cerca de 35% do PIB brasileiro e são responsáveis por 2 milhões de empregos. Algumas das atividades desenvolvidas: Orienta empresas e pessoas. Apresenta palestras e seminários em empresas. Estimula cooperação e parcerias. Divulga publicações e guias. Participa de comitês nacionais e internacionais. Incentiva as práticas dos Indicadores Ethos. Prêmios e instituições Instituto Ethos O trabalho de orientação não é remunerado: não faz consultoria. Palestras, eventos e seminários em empresas também são gratuitos. O Instituto Ethos não faz intermediação de projetos entre empresas e/ou governo. O Instituto não é uma entidade certificadora. Prêmios e instituições Instituto Ethos Os Indicadores Ethos para Negócios Sustentáveis e Responsáveis possuem: Questionário para diagnosticar a gestão sustentável da empresa. Sistema de relatórios que facilita o planejamento e o gerenciamento de objetivos. São mais de setenta páginas só de questões. É uma ferramenta de gestão com vistas ao autodiagnóstico. Prêmios e instituições Qual das alternativas é falsa? a) O Greenpeace é dependente de recursos de governos. b) O Instituto Ayrton Senna tem foco em educação. c) O prêmio Melhores em Gestão é o antigo Prêmio Nacional da Qualidade. d) Um dos primeiros prêmios de RSE é o ECO – Valor Econômico e AMCHAM e) Os Indicadores Ethos para Negócios Sustentáveis e Responsáveis são uma ferramenta de gestão. Interatividade ATÉ A PRÓXIMA!