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Responsabilidade Social
UNIDADE II
Prof. Flavio Martin
Responsabilidade social com funcionários.
 Não basta agir dentro da lei com os funcionários.
 É recomendável ir além: valorização da diversidade, orientação pré-aposentadoria, 
cooperativas de crédito etc.
 Funcionários e dependentes são agentes sociais fora da empresa.
 Resultado: aumento da produtividade e redução 
dos erros.
Responsabilidade social em diversos públicos
Responsabilidade social com governo
 O papel fundamental do governo é promover o bem-estar social. 
 Mas... o Estado não atende todas as necessidades da população. 
 As áreas que o Estado não atende são terreno fértil para a ação empresarial.
O Estado tem mecanismos para se aproximar das empresas:
1. Financiar tecnologia (energia limpa, mobilidade, controle de resíduos);
2. Conceder vantagens fiscais para empresas que invistam 
em bons programas ambientais e sociais; 
3. Dar preferência em licitações para empresas 
socialmente responsáveis.
Responsabilidade social em diversos públicos
Responsabilidade social com fornecedores
 Diversas empresas estão incentivando fornecedores e clientes para adotar o 
modelo de gestão sustentável. 
 Ou seja, toda cadeia produtiva envolvida.
 Não se trata de evitar fornecedores sem RSE, e sim de auxiliá-los a se 
adequar na sustentabilidade.
Responsabilidade social em diversos públicos
Responsabilidade social com fornecedores – boas práticas
 Fazer visitas surpresa de inspeção.
 Conhecer a origem de insumos utilizados pelos fornecedores (ou seja, os 
fornecedores dos fornecedores) e exigir lisura.
 Recusar insumos com possibilidade de ser “pirata”, falsificados ou roubados.
 Incluir cláusulas restritivas nos contratos de fornecimento com cancelamento e 
multas e encaminhamento de denúncia.
Responsabilidade social em diversos públicos
Responsabilidade social com fornecedores – cuidados específicos 
 Trabalho infantil – proibição de trabalho a menores de 16 anos de idade, exceto 
aprendizes a partir dos 14 anos.
 Trabalho escravo ou análogo à escravidão – trabalhos forçados, jornada exaustiva, 
condições degradantes e restrição à locomoção.
 Trabalho terceirizado – é legal, mas deve-se obrigar nos contratos de serviço os 
mesmos benefícios oferecidos aos funcionários contratados.
 Exemplo: Portal do Fornecedor Natura.
Responsabilidade social em diversos públicos
Responsabilidade social com fornecedores – o caso da Levi’s
 A calça jeans Levi’s 501 consome, pelo menos, 3000 litros de água do cultivo do 
algodão até as lavagens feitas pelo consumidor ao longo do ciclo de vida útil.
 50% do consumo é das fazendas de algodão.
 Solução: incentivar produtores de algodão a adotar práticas 
sustentáveis com menos água e agrotóxicos.
 A prática sustentável foi incorporada à estratégia de negócios.
Responsabilidade social em diversos públicos
Fonte: livro-texto
Responsabilidade social com fornecedores – o caso do boicote da carne do Pará
 Em 2009, Carrefour, Walmart e Pão de Açúcar baniram a carne de todos os 
frigoríficos do estado do Pará. 
 Motivo: denúncia de desmatamento da Amazônia para criar gado.
 A denúncia não era dos frigoríficos, e sim dos fornecedores dos frigoríficos.
 Resultado: os onze frigoríficos da região deixaram de 
comprar carne de produtores das áreas desmatadas. 
Auditorias e visitas surpresa.
Responsabilidade social em diversos públicos
Responsabilidade social com comunidades 
 O relacionamento com a comunidade no entorno da empresa é delicado.
 É preciso processos de comunicação com vizinhos/entorno.
Responsabilidade social em diversos públicos
Relacionamentos 
comerciais e sociais 
da empresa podem 
beneficiar a 
comunidade
Relacionamentos 
sociais da 
comunidade podem 
beneficiar a 
empresa
Responsabilidade social com comunidades 
 Os vizinhos/comunidade podem estar engajados positivamente ou negativamente.
 A empresa deve contribuir para o desenvolvimento local da região na qual exerce 
suas atividades.
 Exemplo: Colgate-Palmolive tem programas globais de saúde bucal, voluntariado 
dos empregados, doação de produtos a ONGs etc.
Responsabilidade social em diversos públicos
Responsabilidade social com bancos e seguradoras
 Muitas decisões de financiamento são feitas com critérios ambientais/sociais.
 Princípios do Equador – acordo entre instituições financeiras internacionais para 
tratamento de questões socioambientais. Financiamento acima de US$ 10 milhões 
deve estudar os impactos ambientais e criar planos de contingência.
 Exemplo: BNDES exige estudos de impactos ambientais 
e cumprimento da legislação ambiental e de segurança/ 
saúde do trabalhador.
Responsabilidade social em diversos públicos
Responsabilidade social com Organizações não Governamentais (ONGs)
 As ONGs são competentes em atividades pouco comuns em empresas.
 Portanto, são parceiras potenciais em projetos de RSE. 
 Exemplo: o Programa Petrobras Socioambiental faz parcerias com centenas de 
ONGs no Brasil com temas diversos: “Direitos da Criança e do Adolescente”, 
“Educação”, “Água”, “Biodiversidade”, “Florestas e Clima” etc.
Responsabilidade social em diversos públicos
Responsabilidade social com clientes 
 Não basta ser socialmente responsável com o meio ambiente, comunidades etc.
 O cliente final da empresa deve ser atendido de maneira responsável também!
 Ou seja: antes de ser socialmente responsável com stakeholders, a empresa 
precisa ser responsável com seus próprios clientes.
 A comunicação com os clientes deve ser clara e precisa 
(SAC, ombudsman).
Responsabilidade social em diversos públicos
 Ética é uma palavra muito falada, mas sua aplicação é um desafio.
 Há várias definições de ética e de suas derivações empresariais.
 Stoner e Freeman (1999) definem como o estudo dos diretos e dos deveres dos 
indivíduos, das regras morais que são aplicadas na tomada de decisão e da 
natureza das relações interpessoais. 
 Empresas são compostas por pessoas, portanto, há 
questões éticas envolvidas nas decisões empresariais.
O papel da ética 
Os quatro níveis das questões éticas de Stoner e Freeman:
O papel da ética 
Questões éticas de relacionamento individual com outros 
indivíduos dentro e fora da empresa. Postura política, 
racismo, sexismo, honestidade, etiqueta corporativa etc. 
Questões éticas de ordem administrativa da organização, 
como direitos de minorias, acessibilidade e igualdade de 
gênero de funcionários, procedimentos internos, política 
comercial etc.
Questões éticas das organizações com seus stakeholders. 
Qual o tratamento para fornecedores e clientes, o 
relacionamento com investidores/acionistas etc.
Questões éticas da sociedade como um todo: o que é bem 
comum, qual o limite da lei, como deve ser a educação etc. 
NÍVEL 1
SOCIEDADE
NÍVEL 4
O INDIVÍDUO
NÍVEL 3
POLÍTICAS 
INTERNAS
NÍVEL 3
STAKEHOLDERS
Fonte: livro-texto
Qual das alternativas é falsa? 
a) A responsabilidade social se aplica a públicos diversos.
b) Uma boa prática junto a fornecedores é fazer visitas surpresa de inspeção.
c) Não há questões éticas envolvidas nas decisões empresariais.
d) Muitas decisões de financiamento de bancos são feitas com critérios ambientais/ 
sociais.
e) No caso do boicote da carne do Pará, varejistas forçaram fornecedores a trocar 
de fornecedor para atender uma demanda ambiental.
Interatividade 
Para criar um sistema de Gestão Ambiental, a empresa precisa: 
 Treinar e capacitar os funcionários e envolvidos no processo;
 Integrar atividades de preservação ambiental com atividades de saúde e 
segurança do trabalho;
 Obter certificação ambiental ISO14000.
Gestão Ambiental
Três abordagens progressivas para a Gestão Ambiental de Barbieri (2004): 
1. Controle da poluição: é basicamente uma reação às leis e grupos de pressão, e o 
gestor considera essas ações um custo adicional.
2. Prevenção da poluição: o foco é ser eficiente no uso de insumos para não gerar 
poluição e os gestores enxergam as ações como redução de custo. 
3. Incorporar à estratégia: antecipar problemas e aproveitar oportunidades geram 
vantagem competitiva e os gestores se envolvem estrategicamente.
Gestão Ambiental
Ecodesign
 Modelo preocupado com aspectos ambientais em todos os estágios de 
desenvolvimento de um produto.
 Ou seja, do projeto do produto até seu descarte, passando pela produção, 
venda e utilização, é preciso considerar todos os aspectos para reduzir o 
impacto ambiental.
 Exemplo: Centro Industrial da Xerox em Resende.
Gestão Ambiental
Caso da Shell 
 Programas Mar Aberto de capacitação de pescadores para emergência de 
derramamento de óleo no mar. 
 Os focos são a segurança e a proteção do ambiente marinho. E redução de danos 
em caso de catástrofe...
Gestão Ambiental
Caso do Pão de Açúcar 
 Estações de reciclagem nos estacionamentos dos supermercados Pão de Açúcar 
para depositar papel, plástico, metal, vidro e óleo usado de cozinha em 
contêineres apropriados.
 Coleta de lâmpadas nos hipermercados Extra para serem descartadas 
de maneira adequada.
Gestão Ambiental
Caso da Sabesp 
 Programa Córrego Limpo, que visa a sanear córregos de diversas regiões para 
evitar o lançamento de esgoto. 
 Programa Mananciais, que visa a recuperar as bacias de duas das principais 
represas da região metropolitana de São Paulo.
 Programa Pró-Billings, que amplia a coleta de esgoto e 
encaminhamento para tratamento na região da 
Represa Billings.
Gestão Ambiental
 Desenho, planejamento e controle de programas para influenciar a aceitação de 
ideias sociais envolvendo considerações de planejamento de produto, 
comunicação, preço, distribuição e pesquisa de mercado.
 Ou seja, utilizar as ferramentas mercadológicas para “vender” ideias sociais.
Marketing social
O marketing social está num patamar mais amplo que o marketing tradicional: 
 A decisão em “comprar” produtos sociais é complexa, pois o público-alvo muitas 
vezes tem interesses conflitantes entre si.
 Produtos sociais raramente atendem necessidades imediatas, ou seja, a satisfação 
leva tempo para se manifestar.
 Exemplo: campanha de doação de sangue – interesses 
diversos e satisfação variada.
Marketing social
Qual a diferença entre RSE e marketing social?
 RSE é utilizada por organizações com fins lucrativos e marketing social é utilizado 
por organizações sem fins lucrativos. Se houver parceria entre ambos, é benéfica.
Marketing social
Caso Rede Globo – Criança Esperança
 Projeto social da Rede Globo em parceria com Unicef (até 2004) e Unesco (desde 
então), ambas da ONU. Unicef e Unesco fazem marketing social e a Rede Globo 
atua em RSE com essas entidades parceiras.
 As doações recebidas são depositadas diretamente em uma conta da Unesco e 
vão para projetos sociais sem influência da Rede Globo.
Marketing social
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5c/UNESKO-emblemo_9.svg
Caso McDonald’s – Mc Dia Feliz
 Evento anual em que o faturamento dos sanduíches Big Mac é encaminhado para 
ONGs parceiras.
 O McDonald’s está atuando em RSE e as entidades parceiras, como o Instituto 
Ayrton Senna, estão fazendo marketing social.
Marketing social
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5c/UNESKO-emblemo_9.svg
Fonte: https://pixabay.com/pt/cheeseburger-duplo-hamb%C3%BArguer-524990/
 Primeiro setor é o setor público: conjunto de organizações e propriedades urbanas 
e rurais pertencentes ao Estado.
 Segundo setor é o setor privado: conjunto das empresas particulares e 
propriedades urbanas e rurais pertencentes a pessoas físicas ou jurídicas e fora do 
controle do Estado.
 Terceiro setor: instituições sem fins lucrativos que, a 
partir do âmbito privado, perseguem propósitos de 
interesse público.
As relações entre primeiro, segundo e terceiro setores 
Diferenciação público x privado de Fernandes (1994)
As relações entre primeiro, segundo e terceiro setores
Agentes Fim Setor
Privados Privados Mercado
Públicos Públicos Estado
Privados Públicos Terceiro setor
Públicos Privados Corrupção
Qual das alternativas é falsa? 
a) Um dos integrantes do segundo setor é o governo.
b) RSE é utilizada por organizações com fins lucrativos.
c) Um sistema de gestão ambiental requer certificação ISO 14000.
d) O marketing social utiliza as ferramentas mercadológicas para 
“vender” ideias sociais.
e) Ecodesign é um modelo preocupado com aspectos 
ambientais em todos os estágios de desenvolvimento de 
um produto, do projeto até o descarte.
Interatividade 
 Início do terceiro setor no século XVI: filantropia e caridade religiosa das Santas 
Casas de Misericórdia.
 Até o final do século XIX, mais organizações surgiram: educandários, asilos e 
hospitais (Igreja Católica e filantropos), sempre assistencialistas.
 Assistencialismo é uma prática paternalista de atender necessidades sem 
necessariamente reconhecer direitos.
 Assistência social é uma política de estado para enfrentar 
a pobreza e as mazelas sociais que busca garantir 
direitos mínimos.
Panorama histórico das ONGs no Brasil
Três grupos sustentaram a ação social por, aproximadamente, 300 anos: 
 Igreja Católica, em maior escala e com mais organização.
 Cavalheiros ricos e filantropos, que queriam reconhecimento público.
 Governo, em muito menor escala.
Panorama histórico das ONGs no Brasil
Configuração do terceiro 
setor até o século XIX
Panorama histórico das ONGs no Brasil
Práticas de
Gestão
Terceiro
Setor
Fontes de
recursos
Legislação
Governo
Igreja
Indivíduos
Legenda:
Elementos surgidos no período
Fonte: livro-texto
 As décadas de 1920 e 1930 testemunharam o nascimento de sindicatos, 
associações e federações voltados ao interesse dos trabalhadores.
 A Constituição de 1934 trouxe políticas públicas de saúde e educação e 
subvenção de instituições filantrópicas (dependência do Estado).
 Na década de 1950, as leis estabeleceram as regras de entidades filantrópicas 
(mais dependência do Estado).
 A tutela do Estado obrigou a terem práticas de gestão 
com prestação de contas e controle financeiro para obter 
recursos públicos.
Panorama histórico das ONGs no Brasil
Configuração do terceiro setor no século XX até a década de 1960
Panorama histórico das ONGs no Brasil
Organizações
Nacionais
Empresas
Fontes de
Recursos
Governo
Igreja
Indivíduos
Prestação
de contas
Finanças
Constituição
1934
Práticas de
Gestão
Forma
jurídica
Código Civil
1916
Legislação
Utilidade
Pública
Entidade
Beneficente
Terceiro
Setor
Elementos surgidos no período
Legenda:
Fonte: livro-texto
 Na década de 1970, uma parte das ONGs brasileiras estavam ligadas à resistência 
ao governo militar da época. 
 O discurso de liberdade de expressão e cidadania atraiu recursos de fundações 
americanas e europeias.
 Várias ONGs também geravam recursos vendendo camisetas e outros artigos.
 A Constituição de 1988 criou novos direitos civis e alterou os rumos das 
políticas sociais.
 Surgem os Conselhos de Políticas Públicas compostos 
por representantes do governo e da sociedade civil.
Panorama histórico das ONGs no Brasil
Configuração do terceiro setor na década de 1980 
Panorama histórico das ONGs no Brasil
OrganizaçõesNacionais
Empresas
Fontes de
Recursos
Governo
Igreja
Indivíduos
Prestação
de contas
Finanças
Constituição
1998
Práticas de
Gestão
Forma
jurídica
Código Civil
1916
Legislação
Utilidade
Pública
Entidade
Beneficente
Terceiro
Setor
Elementos surgidos no período
Legenda:
Avaliação de
Atividades
Captação de
Recursos
Planejamento
Organizações
Internacionais
Recursos
Próprios
Conselhos de
Políticas Púb.
Fonte: livro-texto
Na década de 1990, a ordem mundial é alterada: 
 Fim da União Soviética e derrota do comunismo soviético.
 Redesenho do capitalismo com hegemonia do liberalismo econômico.
 Avanço da globalização e crescimento dos arranjos produtivos globais.
 Fronteiras nacionais não seguram a massificação cultural.
 Velocidade de mudanças tecnológicas e sociais.
 No Brasil, crise política e avanço dos movimentos sociais.
 Tudo contribui para a proliferação das ONGs.
Panorama histórico das ONGs no Brasil
Configuração do 
terceiro setor no início 
do século XXI 
Panorama histórico das ONGs no Brasil
Organizações
Nacionais
Empresas
Fontes de
Recursos
Governo
Igreja
Indivíduos
Prestação
de contas
Finanças
Constituição
1998
Práticas de
Gestão
Forma
jurídica
Código Civil
2002
Legislação
Utilidade
Pública
Entidade
Beneficente
Terceiro
Setor
Legenda:
Avaliação de
Atividades
Captação de
Recursos
Planejamento
Organizações
Internacionais
Recursos
Próprios
Conselhos de
Políticas Púb.
Marketing
Auditoria
Gestão de pessoas
e Voluntários
Lei do
Voluntário
OSCIP
Elementos surgidos no período
Fonte: livro-texto
Qual das alternativas é falsa? 
a) Segundo Fernandes (1994), agentes públicos com fins privados 
resultam em corrupção.
b) Assistencialismo é essencialmente a mesma coisa que assistência social.
c) Até o final do século XIX, as organizações do Terceiro Setor que surgiram eram 
basicamente assistencialistas.
d) As décadas de 1920 e 1930 testemunharam o 
nascimento de sindicatos.
e) Na década de 1990, a ordem mundial é alterada e isso 
contribui para a proliferação das ONGs.
Interatividade 
Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (UNHCR)
 Órgão da ONU responsável por ações internacionais de proteção a refugiados em 
diversos países do mundo.
 12 mil funcionários em mais de 130 países. 
 Tem parcerias com outras ONGs e atende mais de 
67 milhões de pessoas.
Principais ONGs do mundo e do Brasil
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:UN_refugee.jpg
World Wildlife Fund (WWF)
 Organização internacional que combate à degradação socioambiental no mundo.
 Atua em mais de cem países.
Principais ONGs do mundo e do Brasil
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:LogoWWF.png
Greenpeace
 Organização internacional independente de governos voltada à preservação do 
meio ambiente e desenvolvimento sustentável. 
 Temas: florestas, clima, energia nuclear, oceanos, engenharia genética, 
substâncias tóxicas, transgênicos, agrotóxicos e energia renovável.
 Atua em mais de cem países.
Principais ONGs do mundo e do Brasil
Fonte: 
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?search
=greenpeace+logo&title=Special%3ASearch&profile
=default&fulltext=1#/media/File:Greenpeace.svg
Instituto Ayrton Senna
 Atuação voltada a formar educadores, ceder soluções educacionais e melhorar a 
gestão das escolas.
 Treina e capacita 45 mil professores e gestores de educação em 600 municípios, 
beneficiando cerca de 1,5 milhão de estudantes.
Principais ONGs do mundo e do Brasil
Fonte: 
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?search=File%3AInstituto+Ayrton+Senna+-
+Logo.png&title=Special%3ASearch&profile=default&fulltext=1#/media/File:Instituto_Ayr
ton_Senna_-_Logo.png
SOS Mata Atlântica
 Visa à conservação da Mata Atlântica por meio de ações sustentáveis que 
promovam conhecimento sobre o tema. 
 Projetos de conservação ambiental, incentivo a políticas públicas, monitoração de 
desmatamento e programas de educação ambiental, entre outros.
Principais ONGs do mundo e do Brasil
Fonte: 
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?s
earch=sos+mata+atlantica&title=Special%3A
Search&profile=default&fulltext=1#/media/File
:Logotipo_SOS_Mata_Atl%C3%A2ntica.jpg
Prêmio Inovação em Sustentabilidade Ethos
 Concedido à melhor iniciativa inovadora que promova inclusão social com 
equilíbrio ambiental e que apresente viabilidade econômica.
 As organizações participantes eram associações comunitárias, empresas, OSCIPs, 
ONGs, instituições de ensino, entre outras.
 Um dos vencedores foi a Agência Mandalla, que 
desenvolveu um sistema de policultura para 
pequenas áreas rurais.
Prêmios e instituições
Prêmio CBIC de Inovação e Sustentabilidade
 A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) premia soluções 
inovadoras para a modernização da indústria da construção. Participam 
universidades, construtoras, varejo, consultorias, imobiliárias, fabricantes etc. 
Exemplos de casos vencedores:
 Sistema de proteção contra queda de operários na construção civil.
 Sistema de reúso de água.
 Revestimento com isolamento térmico.
 Sistema de construção de baixo custo com 
materiais reciclados.
Prêmios e instituições
Melhores em Gestão (FNQ)
Antigo Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), reconhece as organizações que 
praticam a Excelência em Gestão avaliando estes fundamentos da excelência:
 Pensamento sistêmico. 
 Aprendizado organizacional e inovação. 
 Liderança transformadora. 
 Compromisso com as partes interessadas.
 Adaptabilidade.
 Desenvolvimento sustentável.
 Orientação por processos.
 Geração de valor.
Prêmios e instituições
Guia Exame de Sustentabilidade
Melhores práticas de responsabilidade social adotadas em empresas brasileiras. Em 
2018, as premiadas foram:
 Baterias Moura;
 Weg;
 Grupo Boticário;
 Siemens;
 Eurofarma;
 Itaú Unibanco;
 Duratex;
 ArcelorMittal;
 Fibria;
 Lojas Renner.
Prêmios e instituições
Prêmio ECO – Valor Econômico e AMCHAM
 A Câmara Americana de Comércio criou um dos primeiros prêmios voltados para 
RSE, em 1982.
O foco é estratégia, liderança e inovação em sustentabilidade, premiando práticas 
em duas categorias:
 Sustentabilidade em Processos. 
 Sustentabilidade em Produtos ou Serviço. 
Prêmios e instituições
Mérito Ambiental Fiesp
 A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo premia indústrias paulistas 
com projetos que melhorem o meio ambiente desde 1995.
 Mais de 400 projetos foram inscritos e 32 foram premiados desde o início.
Prêmios e instituições
Prêmio ODS Brasil 2018 – Governo Federal
 Faz parte da Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável.
 São 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) voltados para a 
erradicação da pobreza, igualdade de gênero, saneamento e trabalho decente.
 O prêmio tem o objetivo de reconhecer projetos, programas e tecnologias que 
promovam soluções para aspectos sociais, ambientais e econômicos.
Prêmios e instituições
Melhores Práticas Caixa em Gestão Local
 A Caixa Econômica Federal (CEF) premia os melhores projetos sustentáveis 
financiados por ela.
As categorias são:
 Habitação.
 Saneamento.
 Meio ambiente.
 Gestão urbana.
 Infraestrutura.
 Equidade de gênero.
Prêmios e instituições
Prêmio Marketing Best Sustentabilidade
 O foco é reconhecer e difundir boas práticas e bons exemplos de ações 
empresariais sustentáveis.
 Desde o início foram mais de 4.000 cases inscritos com cerca de 800 premiados.
Prêmiose instituições
Instituto Ethos 
 Organização sem fins lucrativos dedicada a mobilizar organizações para gerir 
negócios de maneira social e ambientalmente responsável. 
 As empresas associadas representam cerca de 35% do PIB brasileiro e são 
responsáveis por 2 milhões de empregos.
Algumas das atividades desenvolvidas:
 Orienta empresas e pessoas.
 Apresenta palestras e seminários em empresas.
 Estimula cooperação e parcerias.
 Divulga publicações e guias.
 Participa de comitês nacionais e internacionais.
 Incentiva as práticas dos Indicadores Ethos.
Prêmios e instituições
Instituto Ethos 
 O trabalho de orientação não é remunerado: não faz consultoria. 
 Palestras, eventos e seminários em empresas também são gratuitos. 
 O Instituto Ethos não faz intermediação de projetos entre empresas e/ou governo. 
 O Instituto não é uma entidade certificadora.
Prêmios e instituições
Instituto Ethos 
Os Indicadores Ethos para Negócios Sustentáveis e Responsáveis possuem:
 Questionário para diagnosticar a gestão sustentável da empresa.
 Sistema de relatórios que facilita o planejamento e o gerenciamento de objetivos.
São mais de setenta páginas só de questões.
É uma ferramenta de gestão com vistas ao autodiagnóstico.
Prêmios e instituições
Qual das alternativas é falsa? 
a) O Greenpeace é dependente de recursos de governos.
b) O Instituto Ayrton Senna tem foco em educação.
c) O prêmio Melhores em Gestão é o antigo Prêmio Nacional da Qualidade.
d) Um dos primeiros prêmios de RSE é o ECO – Valor Econômico e AMCHAM
e) Os Indicadores Ethos para Negócios Sustentáveis e Responsáveis são uma 
ferramenta de gestão.
Interatividade 
ATÉ A PRÓXIMA!

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