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CURSO DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
Carmen Lucia Silva dos Santos 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: REPERCURSSÔES PARA A SAÚDE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Santa Cruz do Sul, 
2018
	TRABALHO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE:
REPERCUSSAO PARA SAUDE
INTRODUÇÃO
PREJUIZOS QUE O TRABALHO ACARRETA
GRAU DE ESCOLARIDADE
DESENVOLVIMENTO FISICO,MORAL,PSICOLOGICO
PERSONALIDADE
INFANCIA
CONCEITO
Conforme o Plano Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador, segunda edição, assim preconiza:  
 
O termo “trabalho infantil” refere-se, neste Plano, às atividades econômicas e/ou atividades de sobrevivência, com ou sem finalidade de lucro, remuneradas ou não, realizadas por crianças ou adolescentes em idade inferior a 16 (dezesseis) anos, ressalvada a condição de aprendiz a partir dos 14 (quatorze) anos, independentemente da sua condição ocupacional. 
Cavalcante (2011, p. 27) afirma que o trabalho infantil é aquele desenvolvido por crianças e adolescentes com idade inferior aquela prevista na lei para ingresso no mercado de trabalho.
Diante disso, Hillesheim e Silva explicam acerca do tema:  
A precarização das relações de trabalho, que se intensifica com o modelo de acumulação flexível, constitui hoje uma das causas que acelera o fenômeno do trabalho infantil e da exploração do adolescente no trabalho.
Conforme Martins (2015, p. 541) apud Souza (2018), existem quatro princípios para a proteção do trabalho de crianças e adolescentes, os quais são: cultural, moral, fisiológico e de segurança.
De acordo com Mesquita e Ramalho (2015, p. 130) apud Souza (2018),  o trabalho infantil é um problema social que causa malefícios ao longo do tempo na vida das crianças,haja visto que acarreta problemas na parte escolar.
Fatores causadores
histórico-social, pois mudam temporalmente e de sociedade para sociedade.
Fatores sociais
PERIODO DE TRANSIÇÃO
Momentos de ansiedade
Pobreza
Desejo de liberdade
Situações de trabalho impróprias à saúde e ao desenvolvimento físico da criança normal podem causar efeito imediato, a médio ou a longo prazo. Acarretam perda de visão e audição, mutilação de membros, desvios na estrutura corporal, 
atrofia do crescimento. Alguns destes sintomas podem levar anos para aparecer (Asmus et al., 1996 apud Gomez e Meirelles, 2018).
Trabalhos prejudiciais a saude; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6481.htm
 
1.DESCRICAO DO TRABALHO
Na direção e operação de tratores, máquinas agrícolas e esmeris, quando motorizados e em movimento :
Provaveis riscos ocupacionais
Acidentes com máquinas, instrumentos ou ferramentas perigosas
Prováveis Repercussões à Saúde
Afecções músculo-esqueléticas (bursites, tendinites, dorsalgias, sinovites, tenossinovites), mutilações, esmagamentos, fraturas
2.DESCRIÇAO DO TRABALHO
No beneficiamento do fumo, sisal, castanha de caju e cana-de-açúcar
PROVAVEIS RISCOS OCUPACIONAIS
Esforço físico, levantamento e transporte de peso; exposição a  poeiras orgânicas, ácidos e substâncias tóxicas
Provaveis repercussao a saude
 Fadiga física; afecções músculo-esqueléticas, (bursites, tendinites, dorsalgias, sinovites, tenossinovites); intoxicações agudas e crônicas; rinite; bronquite; vômitos; dermatites ocupacionais; apagamento das digitais.
3.Descrição do trabalho
Na pulverização, manuseio e aplicação de agrotóxicos, adjuvantes, e produtos afins, incluindo limpeza de equipamentos, descontaminação, disposição e retorno de recipientes vazios.
PROVAVEIS RISCOS OCUPACIONAIS
Exposição a substâncias químicas, tais como, pesticidas e fertilizantes, absorvidos por via oral, cutânea e respiratória.
PROVAVEL REPERCUSSAO A SAUDE
Intoxicações agudas e crônicas; poli-neuropatias; dermatites de contato; dermatites alérgicas; osteomalácias do adulto induzidas por drogas; cânceres; arritmias cardíacas; leucemias e episódios depressivos.
4.DESCRIÇÃO DO TRABALHO
Com sinalizador na aplicação aérea de produtos ou defensivos agrícolas.
PROVAVEIS RISCOS OCUPACIONAIS
Exposição a substâncias químicas, tais como pesticidas e fertilizantes, absorvidos por via oral, cutânea e respiratória .
PROVAVEL REPERCUSSAO A SAUDE
Intoxicações exógenas agudas e crônicas; polineuropatias; dermatites; rinite; bronquite; leucemias; arritmia cardíaca; cânceres; leucemias; neurastenia e episódios depressivos.
TRABALHOS PREJUDICIAIS A MORALIDADE
Aqueles prestados de qualquer modo em prostíbulos, boates, bares, cabarés, danceterias, casas de massagem, saunas, motéis, salas ou lugares de espetáculos obscenos, salas de jogos de azar e estabelecimentos análogos.
Com exposição a abusos físicos, psicológicos ou sexuais.
 
REFERENCIAS LEGAIS 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm
	Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990
Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.
Do Direito à Vida e à Saúde
Art. 14. O Sistema Único de Saúde promoverá programas de assistência médica e odontológica para a prevenção das enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de educação sanitária para pais, educadores e alunos.
Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade
Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis.
 
Programas do IPEC ao combate do Trabalho Infantil  
 
Desde 1992, o Brasil abriga o Programa Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil - IPEC, que é um instrumento de cooperação da OIT que visa articular, mobilizar e legitimar as iniciativas nacionais de combate ao trabalho infantil e, para uma abordagem mais específica, adotamos somente esta entidade de combate ao trabalho infantil para a ilustração de algumas realizações a favor das crianças e adolescentes no Brasil. (LOURENCETTE, 2006) .
EPIDEMIOLOGIA 
http://www.chegadetrabalhoinfantil.org.br/mapa-do-trabalho-infantil/
MAPA DO TRABALHO INFANTIL
visa trazer uma contribuição para o enfrentamento do problema da exploração de crianças e adolescentes no Brasil, alimentado em grande medida pela falta de informação, por mitos historicamente construídos e pela aceitação social.
pela falta de informação, por mitos historicamente construídos e pela aceitação social.
FATORES ENVOLVIDOS
 pode também promover efeitos negativos em seu desenvolvimento físico e educacional, impedindo-o de dedicar-se a atividades extracurriculares, lúdicas e sociais próprias da idade, trazendo isolamento entre seus pares e familiares, bem como sendo responsável pelo atraso escolar. Tais danos são de difícil superação porque há um tempo certo para vivenciar as várias etapas de formação da adolescência. (PIMENTA, 2013)
riscos físicos e de saúde, e podem privar-lhes de alguns direitos, a informalidade agrava tais situações.
 
todo o contexto de violência presente na sociedade, inclusive a trajetória de violência e violação de direitos presentes no contexto de vida dos adolescentes. https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/SAMARA JANICE KUSSLER DE CARVALHO
http://periodicos.unesc.net/iniciacaocientifica/article/viewFile/177/182CAUSAS, MITOS E CONSEQÜÊNCIAS DO TRABALHO INFANTIL NO BRASIL
REDUÇÃO
DA CAPACIDADE DE APRENDER
CANSAÇO FISICO
CONSUMO DE DROGAS
TENDENCIAS ATUAIS E FUTURAS
Na condição de aprendiz, o trabalho dos adolescentes tem sido legitimado, mas, frequentemente, prevalece o aspecto produtivo sobre o educativo, além de nem sempre haver condições apropriadas de saúde e segurança no trabalho. A área da saúde mostra-se ainda incipiente em investigações sobre as relações entre saúde e trabalho corroborando para o desconhecimento sobre os impactos dos diversos tipos de trabalho na saúde. (PIMENTA, 2013)
 De acordo com Mesquita e Ramalho (2015, p. 130) apud Souza (2018),  
 
o trabalho infantil é um problema social que causa malefícios ao longo do tempo na vida das crianças, haja vista que acarreta problemas de desempenho escolar, que pode acarretar recebimento de menores salários na vida adulta, além de problemas de saúde. 
Para Aguiar Junior e Vasconcellos (2017) apud Souza (2018) a extinção do trabalho infantil demanda urgência, haja vista que ele causa danos à saúde e ao desenvolvimento físico, psicológico e social das crianças e adolescentes. Esse trabalho contraria o que preconiza a Declaração Universal dos Direitos da Criança de 1959, “que a humanidade deve o melhor de seus esforços às crianças”.
AÇOES DE PREVENÇÃO
O artigo 86 do Estatuto da Criança e do Adolescente, atendendo àquilo que foi disposto na Constituição Federal, propõe a concretização de direitos mediante um conjunto de políticas públicas articuladas entre governo e sociedade civil organizada. Diante da complexidade da política de atendimento, indica-se a necessidade de um sistema que seja capaz de assegurar os princípios e regras da proteção integral. (SOUZA, 2016)
ESCOLAS EM TEMPO INTEGRAL,BOLSA QUE SUBSTITUI TRABALHO INFANTIL ADOLESCENTE.
PLANO DE CUIDADOS DO ENFERMEIRO
preservar a segurança, a integridade, o desenvolvimento pleno e saudável dos mesmos.
por meio de orientações que possibilitam a participação da criança nos seus cuidados e a promoção da autonomia dos pais ou responsáveis para a tomada de decisões quanto aos cuidados com a saúde da criança. 
 atuem na promoção e proteção da saúde dos indivíduos em sua universalidade, honrando os preceitos éticos e legais para o cumprimento e garantia de seus direitos.
Identificar se alguma criança ou adolescente comparece ao serviço de saúde 
orientando os familiares sobre quais são os direitos das crianças, para que estes tenham conhecimento e, com isso, possam lutar pela garantia de tais direitos.
Denunciar em caso de suspeita ou identificação de trabalho criança ou adolescente.
Atuar como educador em empresas,escolas.
Promover atividades junto a comunidade educativas e de lazer para assim ocupar o tempo dos mesmos.
Nessa categoria, encontram-se as estratégias utilizadas pelos enfermeiros para garantir o direito à saúde, defendendo o acesso integral e igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação da saúde das crianças e adolescentes.
Por vezes, orientar a mãe a procurar o Conselho Tutelar quando ela [a criança] precisa de alguma medicação, quando ela [a criança] precisa de alguma alimentação. 
estabelecer o vínculo e a relação de confiança com os pais ou responsáveis estão exercendo ações que auxiliam na defesa dos direitos.
A comunicação com a criança deve ser empregada de maneira simples, efetiva e esclarecedora, possibilitando ao paciente expor suas dúvidas e necessidades quanto ao processo saúde-doença que vivencia.
Orientar empresários sobre os riscos e conseqüências caso tenha alguma criança ou adolescente como funcionário.
garantia do direito ao lazer, desenvolvem ações visando a criação, otimização e utilização de espaços de lazer, forma que a implantação de brinquedotecas ou áreas de recreação.
É essencial que o enfermeiro mantenlha-se atualizado e que tenha conhecimento e preparo para identificar crianças e adolescentes que estejam trabalhando., evitando que esta venha a sofrer com negligência.
https://outlook.live.com/owa/?path=/attachmentlightbox
	
	
Inicio > Colección de revistas >Revista Escola Anna Nery Revista de Enfermagem
CONSIDERAÇOES FINAIS
SUBSISTENCIA DA FAMILIA
DESIGUALDADE SOCIAL
FALTA DE CONHECIMENTO
FALTA DE NOTIFICAÇÃO DE ACIDENTES
TRABALHO PRECOCE
OPOSIÇÃO DA SOCIEDADE
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Decreto nº. 3.597, de 12 de Setembro de 2000. - Promulga Convenção 182 e a Recomendação 190 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre a Proibição das Piores Formas de Trabalho Infantil e a Ação Imediata para sua Eliminação, concluídas em Genebra, em 17 de junho de 1999. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil _03 /decreto/D3597.htm. Acesso em: 04/09/2018 - D. 
 
CAVALCANTE, Sandra Regina. Trabalho Infantil Artístico: do Deslumbramento à Ilegalidade. São Paulo: LTr, 2011. 
 
ESTATÍSTICA, Instituto Brasileiro de Geografia e. Trabalho Infantil. 2010. Disponível em: <http://censo2010.ibge.gov.br/apps/trabalhoinfantil/outros/graficos.html>. Acesso em: 03/09/2018. 
 
GOMEZ, Carlos Minayo; MEIRELLES, Zilah Vieira. Crianças e adolescentes trabalhadores: um compromisso para a saúde coletiva. Disponível em: <https://www.scielosp.org/article/csp/1997.v13suppl2/S135-S140/>. Acesso em: 02/09/2018. 
 
HILLESHEIM, Jaime; SILVA, Juliana da. As marcas do trabalho: acidentes envolvendo adolescentes em Blumenau. Relatório Final de Pesquisa, II Fórum Anual de Iniciação Científica, Blumenau, Universidade Regional de Blumenau, set. 2003. 
 
LOURENCETTE, Lucas Tadeu. Trabalho infantil no Brasil. Disponível em: <https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/6568/Trabalho-infantil-no-Brasil>. Acesso em: 04/09/2018. 
 
PIMENTA, Aline Alcântara. Repercussões do trabalho na saúde dos adolescentes trabalhadores. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ape/v24n5/17v24n5.pdf>.Acesso em: 02/09/2018. 
 
SOUZA, Carla Vieira de. A PROBLEMÁTICA DO TRABALHO INFANTIL: trabalho ou liberdade cultural?  Disponível em: <https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:LuUKGbJsf30J:https://online.unisc.br/acadnet/anais/index.php/sidspp/article/download/17701/4575+&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br>. Acesso em: 02/09/2018. 
 
SOUZA, Ismael Francisco de. O REORDENAMENTO DO PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL (PETI): ESTRATÉGIAS PARA CONCRETIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOCIOASSISTENCIAIS PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO BRASIL Disponível em: <https://repositorio.unisc.br/jspui/bitstream/11624/1304/1/Ismael%20Francisco%20de%20Souza.pdf>. Acesso em: 04/09/2018. 
 
THOMPSON, E. P., 1987. A Formação da Classe Operária Inglesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

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