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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA – CAMPUS PATOS
CURSO DE TECNÓLOGO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Maria da Luz Oliveira
Agrotóxicos: Fatores de Risco para o Trabalhador e o Meio Ambiente
PATOS-PB
2012
Maria da Luz Oliveira
Agrotóxicos: Fatores de Risco para o Trabalhador e o Meio Ambiente
Patos-PB
2012
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 	04
2 JUSTIFICATIVA	06
3 PROBLEMA E HIPÓTESE	07
4 OBJETIVOS 	08
3.1 OBJETIVO GERAL 	08
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 	08
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 	09
6 METODOLOGIA 	16
7 CRONOGRAMA 	17
8 CONCLUSÃO 	18
9 APÊNDICE..............................................................................................................19
REFERÊNCIAS 	20
1 INTRODUÇÃO
Agrotóxicos são defensivos agrícolas, pesticidas, venenos, fertilizantes, entre outras denominações que possuem os agrotóxicos, sejam naturais ou sintéticos destinadas a matar, controlar ou combater, as pragas que se manifestam nas plantações. A utilização dessas substâncias organossintéticas para o controle de pragas e doenças que afetam a produção agrícola foi largamente difundida, em todo mundo, pois uma grande quantidade de substâncias foi sintetizada com a finalidade de combater essas pragas. A utilização dessas substâncias em larga escala tem provocado diversos problemas, principalmente relacionados à contaminação ambiental e à saúde pública (BEZERRA, 2008.). No entanto sua utilização inadequada somada as dificuldades existentes para se conseguir mudanças efetivas em relação ao padrão de uso e o manuseio dos agricultores, por sua vez, são consequências de outros fatores como condições de saúde, educação da população rural, política agrícola, adequação tecnológica, acesso a orientação técnica e manuseio correto de máquinas e equipamentos esses fatores atingem diretamente as condições de trabalho e meio ambiente.
No combate a insetos são utilizadas substâncias inorgânicas, como enxofre e arsênico, e orgânicas, como a nicotina extraída do fumo e o Pyrethrum (inseticida natural feito a partir de flores secas de Crisântemo cinerariifolium e coccineum Crisântemo). Com relação á exposição temos que tanto o trabalhador como a população da região de santa Luzia – PB sofrem pelo uso abusivo, pois a exposição 
não é feita apenas na lavoura mas também com a contaminação do meio ambiente, devido ao fato das embalagens dos produtos não terem seu destino correto.
Os trabalhadores rurais enfrentam as más condições de trabalho e os riscos existentes pela atividade exercida, é um risco ao qual o trabalhador está exposto constantemente. O uso descontrolado desses produtos é um dos principais responsáveis pelo elevado número de intoxicações e óbitos que ocorrem na região de Santa Luzia - PB. O uso abusivo de Fertilizantes para que o tempo normal de amadurecimento da plantação seja reduzido agrava a situação, pois além do risco eminente ao trabalhador devido à exposição excessiva, a população que é o consumidor final também sofrerá por tal abuso, pois irá ingerir essas substâncias em grande quantidade, além de que é altamente prejudicial ao meio ambiente, pois contamina solos e rios. 
Com as condições precárias que possuem os agricultores da região torna a situação ainda mais grave, no que diz respeito ao uso de agrotóxicos, eles utilizam os mais tóxicos, por serem os mais baratos e por terem um maior nível de ação. Inconsequentemente um grande volume de praguicidas foi colocado à disposição da agricultura, mas não houve a menor preocupação em capacitar o homem do campo para a correta manipulação desses produtos, o que o fez ficar à mercê de seu próprio conhecimento (BEZERRA, 2008). A Manipulação é feita de forma direta e indireta pelo trabalhador, utilizando-se de equipamentos, como bomba e pulverizadores para a aplicação. Também deve ser feita a utilização de EPI´S e para cada produto especifico, devem ser utilizados os equipamentos de proteção indicados, que variam de um produto para outro. É Obrigatório que no rótulo ou bula de cada defensivo conste os equipamentos de proteção necessários para o manuseio e aplicação com segurança.
Sendo assim é necessário que seja analisada as causas de intoxicação pelo uso de agrotóxicos nos trabalhadores, buscando apro​fundar as informações sobre o correto manuseio desses produtos químicos, com informações que possam ser divul​gadas a todos de forma acessível, também devem ser feitos esclarecimentos e orientações sobre os riscos e os cuidados que devem ser tomados ao fazer contato com agrotóxicos e devem ser repassados para todos os níveis, sendo direito do trabalha​dor saber de tais riscos. Além disso, também devem ser tomadas medidas preventivas por parte do governo em relação à saúde do trabalhador, como por exemplo, fornecer assistência médica e disponibilizar cursos de capacitação para os trabalhadores rurais, evitando assim que o trabalhador adquira uma doença causada pela incorreta manipulação das substâncias ou até mesmo evitando que o trabalhador venha a Óbito.
2 JUSTIFICATIVA
Trabalhos na direção aqui proposta objetivam auxiliar os trabalhadores rurais, visando estimular o interesse nessa região tão pouco valorizada, como também poder fazer emergir novos elementos da realidade, possibilitando outros referenciais que possam colaborar e subsidiar novas políticas agrícolas mais efetivas e cul​turalmente adequadas, destacando a importância do uso adequado dos equipamentos de proteção individual e de proteção coletiva, para que o trabalhador não se exponha diretamente ao agrotóxico, avaliar as causas de intoxicações dos trabalhadores rurais de santa Luzia – PB, para que sejam apontadas medidas de controle para a saúde do trabalhador bem como capacitar o agricultor para que possa manipular tais substâncias com maior segurança, diminuindo assim a possibilidade de intoxicações futuras decorrentes do uso incorreto e da falta de conhecimento sobre o mesmo.
3 PROBLEMA E HIPÓTESE
Quais as causas de intoxicação pelo uso de agrotóxicos nos trabalhadores da zona rural do município Santa Luzia - PB?
Por falta de orientações técnicas especializadas os pequenos agricultores, que são a maioria na região, sofrem em maior escala devido aos fatores de riscos e consequências do combate às pragas, pois na dispõem de equipamentos de tecnologia avançada, e nem de trabalhadores especializados como os grandes Produtores agrícolas. Estes trabalhadores é que sofrem as consequências diretas da inadequação tecnológica disponível para a produção agrícola, como também pela falta de conhecimento necessário para o uso dos agrotóxicos.
A Implantação de novas técnicas e com o treinamento adequado, poderá amenizar ou até extinguir os riscos existentes, que podem até ser letais para a saúde do Agricultor, promovendo assim uma melhor qualidade de vida para o trabalhador como também para sua família.
4 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL 
Analisar as causas de intoxicação pelo uso de agrotóxicos nos trabalhadores da zona rural do município Santa Luzia - PB.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Verificar os riscos no qual os agricultores estão expostos na utilização de agrotóxicos.
Avaliar a causa de intoxicação dos trabalhadores rurais e a contaminação provocada ao Meio Ambiente,
Apresentar a importância do uso adequado de EPI´s.
Apontar medidas de controle da saúde do trabalhador rural no manuseio de agrotóxicos.
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
5.1 AGROTÓXICOS
A utilização de substâncias organossintéticas para o controle de pragas e doenças que afetam a produção agrícola de agrotóxicos foi largamente difundida, em todo mundo, teve início na década de 20 e, durante a segunda guerra mundial, foram utilizados até como arma química. O Brasil tornou-se um dos maiores consumidores de agrotóxicos, a sua utilizaçãofoi introduzida na década de 60, em ações para combater as pragas agrícolas. Com o passar dos anos, os agricultores foram liberados a comprar este produto de outros países (GARCIA, pág.21, 2006).
Quando utilizados de forma correta, os agrotóxicos impedem a ação de seres nocivos, sem estragar os alimentos. Porém, se os agricultores não tiverem alguns cuidados durante o uso ou se excederem no tempo de ação dos agrotóxicos, estes podem afetar o ambiente e a saúde. 
O Brasil é hoje um dos maiores compradores de agrotóxicos do mundo e as intoxicações por causa destas substâncias estão aumentando de forma alarmante, principalmente entre os trabalhadores rurais que ficam expostos aos mesmos (Fonte: www.portalsaofrancisco.com.br).
Agrotóxico é apenas um nome genérico dado aos venenos utilizados na agricultura sob o pretexto de exterminar pragas e doenças. Alguns até chamam de "defensivos agrícolas" termo muito utilizado pelos que lucram com eles, que ao contrário de defender, envenenam e poluem o meio-ambiente.
De acordo com a NR15, anexo 13, a fabricação de produtos parasiticidas, inseticidas e raticidas contendo compostos de arsênico são considerados insalubridade de grau máximo.
O Brasil obteve o pentacampeonato mundial no quesito utilização intensiva de agrotóxicos em território nacional. Pelo quinto ano consecutivo, de 2008 a 2012, nosso País esteve à frente de todos os demais do planeta quanto ao volume de substâncias venenosas utilizadas nas atividades agropecuárias e correlatas. (KLIASS, 2012).
5.2 Tipos de agrotóxicos
Os agrotóxicos podem ser: pesticidas (ou praguicidas), fungicidas e
Herbicidas.
Classificação dos Agrotóxicos quanto ao seu grau de Toxicidade:
Segundo a ANVISA os agrotóxicos são classificados em quatro classes de perigo para saúde e cada classe é representada por uma cor no rótulo e na bula do produto.
O agrotóxico também tem sua classificação em função de sua DL50 (dose letal), ou seja, uma dose do produto que seja suficiente para causar a morte da metade das cobaias em teste, é expressa em miligramas de principio ativo por quilogramas de peso vivo.
	CLASSE I
	Extremamente Tóxico
	Vermelha
	CLASSE II
	Altamente Tóxico
	Amarela
	CLASSE III
	Medianamente Tóxico
	Azul
	CLASSE IV
	Pouco Tóxico
	Verde
Fonte: Cartilha sobre Agrotóxicos, ANVISA, 2008.
Lembre-se que essa classificação indica perigo para você e não quer dizer que os produtos das classes I ou II são melhores que os produtos das classes III ou IV para combater tal praga ou doença. Atenção, o que importa é o produto ser indicado no rótulo e bula para controlar a praga ou doença, na cultura que você quer tratar. Estas informações são obrigatórias no receituário agronômico (ANVISA, pág. 10, 2011).
5.3 A ação dos agrotóxicos nas pragas, nas plantas e no ambiente.
Ação de Contato: Modo de ação de um pesticida que age e é absorvido pela pele do inseto.
Ação de ingestão: Modo de ação de um pesticida que age e penetra no organismo por via oral.
Ação de profundidade: Modo de atuação de um inseticida que se aplicado na face de uma folha, exerce sua toxidez contra insetos alojados inclusive na outra face da folha.
Ação fumigante: Modo de ação de um pesticida que age penetrando no inseto na forma de vapor através de suas vias respiratórias.
Ação sistêmica: Modo de ação exercida por um pesticida que é absorvido
por uma planta e translocado em quantidades suficientes para tornar o local tóxico para os insetos por um tempo ilimitado (Dharmendra, Acesso em 24/03/2013).
De Acordo com a Embrapa há um período de carência, ou seja, existe um intervalo de tempo, em dias, que deve ser obedecido entre a aplicação do agrotóxico e a colheita do produto. É essencial que seja respeitado o período de carência para que o alimento colhido não possua resíduo do agrotóxico em níveis acima do limite máximo permitido pelo Ministério da Saúde. 
5.4 Processos de absorção do agrotóxico no ser humano
Segundo a ANVISA a exposição a agrotóxicos pode provocar uma variedade de doenças que dependem do produto usado, do tempo de uso e da quantidade que foi absorvido pelo seu corpo.
As vias de Intoxicação são: boca, nariz, pele, olhos entre outras partes do corpo. Uma das partes do corpo que mais absorve agrotóxico é o couro cabeludo.
Via dérmica: 
Irritação
Desidratação
Alergia
Via Inalatória:
Ardência do nariz e da boca
Tosse
Corrimento de nariz
Dor no peito	
Dificuldade de respirar
Via Oral:
Irritação da boca e garganta
Dor de estômago
Náuseas
Vômitos
Diarréia
Com a exposição os sintomas são variados:
Cefaleia
Transpiração anormal
Fraqueza
Câimbras
Tremores
Irritabilidade
Dificuldade para dormir
Dificuldade de aprender
Esquecimento
Aborto
Impotência
Depressão
	
De acordo com a EMBRAPA devem ser adotadas algumas medidas antes, durante e após aplicação dos agrotóxicos. 
Verifique se o produto indicado possui registro no Ministério da Agricultura e o cadastro estadual. 
Verifique se a embalagem está lacrada, para evitar falsificações. 
Leia o rótulo, o receituário e a bula. 
Sempre utilizar equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados (macacão, botas, chapéu ou boné árabe, luvas, máscara e óculos), todos em bom estado e limpos. Os EPIs não devem ser usados para outros fins, e deverão ser lavados separadamente. 
O aplicador deve encontrar-se em boas condições de saúde. 
Utilizar equipamento de aplicação apropriado para o produto 
Atenção redobrada ao abrir embalagens, deve-se evitar derramamento, respingos ou levantamento de pó. Tomar o devido cuidado após aplicação, de lavar o rosto e as mãos com água fria e sabão, antes fazer qualquer refeição ou fumar. 
5.5 Impacto dos agrotóxicos no ambiente
No Brasil a utilização desses agrotóxicos tem determinado um impacto muito forte do ponto de vista de Saúde Ambiental, pois contamina a água, o ar, o solo e consequentemente o alimento consumido pela população. Essa é uma exposição extremamente exagerada do homem a estes produtos, que resulta em muitos casos de intoxicação ou até mesmo casos mais graves. É fato, que a exposição do trabalhador rural aos agrotóxicos está bem mais elevada. Mas, é de grande importância ressaltar que, além do agricultor, em muitas áreas rurais do Brasil encontra-se uma realidade de exposição também de seus familiares, incluindo adultos, idosos, jovens e crianças, principalmente em comunidades agrícolas de pequeno porte (BRAZ, 2008). Há casos onde as embalagens são reaproveitadas para uso doméstico, servindo de recipiente para armazenar água, cereais, frutos entre outros, agravando ainda mais a situação e de acordo com a Norma regulamentadora (NR31) É vedada a reutilização, para qualquer fim, das embalagens vazias de agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins, cuja destinação final deve atender à legislação vigente.
5.6 Armazenamento e destino adequado para as embalagens dos agrotóxicos
Os agrotóxicos devem ser armazenados de forma segura, o procedimento deve ser feito de acordo com a norma (NR31), e mesmo no caso de ter que guardar as embalagens com pequenas quantidades de agrotóxicos o procedimento a ser tomado é o mesmo.
As edificações destinadas ao armazenamento de agrotóxicos, devem ter paredes e cobertura resistentes;
Possuir ventilação, comunicando-se exclusivamente com o exterior e dotada de proteção que não permita o acesso de animais;
As edificações devem estar situadas a mais de trinta metros das habitações e locais onde são conservados ou consumidos alimentos, medicamentos ou outros materiais, e de fontes de água;
As embalagens devem ser colocadas sobre estrados, evitando contato com o piso, com as pilhas estáveis e afastadas das paredes e do teto; 
Os produtos inflamáveis serão mantidos em local ventilado, protegido contra centelhas e outras fontes de combustão.
Afixar placas ou cartazes com símbolos de perigo;
O piso deve ser cimentado e sem rachaduras.
O telhado deve serresistente e sem goteiras.
A descarte das embalagens vazias de agrotóxicos é um procedimento complexo que requer a participação efetiva de todos os agentes envolvidos na fabricação, comercialização, utilização, licenciamento, fiscalização e monitoramento das atividades relacionadas com o manuseio, transporte, armazenamento e processamento dessas embalagens(ANDAV).
A Lei Federal 9.974 estipula as responsabilidades de cada um dos envolvidos quanto ao descarte das embalagens.
Cabe ao usuário preparar as embalagens para devolvê-las nas unidades de recebimento. Efetuar a tríplice lavagem quando necessário e no caso das embalagens não laváveis mantê-las intactas, devidamente tampadas sem nenhum tipo de vazamento e armazenar temporariamente as embalagens vazias até que seja feita a devolução.
Os Revendedores deverão disponibilizar e gerenciar unidades de recebimento para a devolução de embalagens vazias pelos usuários e no ato da venda do produto, informar aos usuários sobre os procedimentos de lavagem, acondicionamento, armazenamento, transporte e evolução das embalagens vazias.
E é de responsabilidade dos Fabricantes providenciar o recolhimento, a reciclagem ou a destruição das embalagens vazias devolvidas às unidades de recebimento em, no máximo, um ano, a contar da data de devolução pelos usuários. (ANDAV).
O Descarte correto das embalagens vazias dos agrotóxicos é importante para diminuir o risco de contaminação do meio ambiente, como também evitar que algum animal possa ingerir a substância acidentalmente.
6 METODOLOGIA
O presente estudo será realizado no município de Santa Luzia-PB, Brasil, envolvendo os riscos de exposição dos trabalhadores rurais quanto ao uso do agrotóxico nas plantações, e também a destinação das embalagens, após a sua utilização. Os dados vêm sendo coletados desde Janeiro de 2013, período que iniciou o plantio. Quanto ao tipo de pesquisa dar-se-á de forma bibliográfica e de campo, ou seja, terá todo um referencial teórico abordado em livros de pesquisas e artigos científicos. A abordagem que aqui vem sendo utilizada é de forma qualitativa. Apontando para os riscos de intoxicação a que os trabalhadores rurais e a população que ali reside estão expostos.
As técnicas que serão utilizadas serão por meio de fotografias, questionários, entrevistas e observação, que serão abordadas aos agricultores que trabalham no plantio da região de santa Luzia, PB. No qual a fotografia dará fortes dados visuais para poder compreender do que se trata o estudo, enquanto entrevista trabalhará com o grau de estruturação.
A análise dos tipos de agrotóxicos mais usados pelos agricultores e também o conhecimento que essas pessoas têm em relação ao efeito nocivo dos agrotóxicos sobre o meio ambiente e a saúde publica. E também a gravidade das embalagens desses agrotóxicos quando reutilizadas ou descartadas de maneira incorreta (BRAZ, 2008).
	
7 CRONOGRAMA
	
	Etapa
	JAN
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
	
	
	
	
	Etapa 1
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Etapa 2
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Etapa 3
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Etapa 4
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Etapa 5
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
8 CONCLUSÃO
	As práticas a serem analisadas neste estudo atentam em descobrir as causas de intoxicações por agrotóxicos nos trabalhadores rurais do município de Santa Luzia/PB, e o fator de risco para o meio ambiente, e através de uma minuciosa análise descobrir as causas reais do problema, para que possam ser apontados métodos de amenizar tais danos á saúde do trabalhador e ao ambiente, até o presente momento pode-se concluir que umas das principais causas das intoxicações é a falta de informação das pessoas que utilizam os agrotóxicos, a situação se torna mais grave, pois por não conhecerem o grau de periculosidade das substâncias poluem o meio ambiente ao descartarem as embalagens vazias ao ar livre. Percebe-se também a despreocupação dos trabalhadores e dos empregadores da fazenda quanto ao manuseio, não acham que estão correndo risco de vida e nem que o produto seja tão tóxico ao ponto de agredir ao meio ambiente.
	O Projeto em si apresenta fatores positivos, pois os trabalhadores vêm se mostrando abertos à receber instruções sobre os produtos, o manuseio adequado, o EPI correto, usar somente a substância correta para determinada praga, como também, fazer a devolução corretamente das embalagens dos agrotóxicos.
APENDICE
Questionário
1. Você usa agrotóxicos para o controle de pragas nas suas plantações?
2. Você usa equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para a utilização dos agrotóxicos como (macacão, botas, chapéu ou boné árabe, luvas, mascaras e óculos) na aplicação dos agrotóxicos na sua lavoura? Por quê?
3. Você sabe diferenciar quando o agrotóxico é extremamente tóxico, altamente tóxico, medianamente tóxico e pouco tóxico?Como?
4. Você lê o rotulo, a bula e o receituário agronômico antes da aplicação do agrotóxico?
5. Após o manuseio com agrotóxico, o que você faz com as roupas?
6. Alem de você, mais alguém na família também aplica o agrotóxico na lavoura? Quem?
7. Quando você esta aplicando ou preparando a calda do agrotóxico, existem crianças, animais ou pessoas estranhas no local?
8. Você sempre coloca a dosagem de agrotóxico recomenda? Ou com o intuito deacelerar o processo coloca sempre a mais (super dosagens)?
9. Após a retirada do agrotóxico da embalagem, o que você faz com a mesma? Joga fora, ou toma os devidos cuidados? Quais?
10. Existem postos de recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos em seu município? Fica perto de sua residência?
11. Após o uso do agrotóxico você sente algum mal estar? Qual? É Frequente?
REFERÊNCIAS
LONDRES, Flávia, Agrotóxicos no Brasil, um guia para ação em defesa da vida, Rio de Janeiro: Articulação nacional de Agroecologia. 2011.
MORO, Braz Pereira; Um estudo sobre a utilização de agrotóxicos e seus riscos na produção do fumo no município de jacinto machado/SC. Monografia (pós-graduação em gestão de recursos naturais). Criciúma: UNESC, 2008.
CARRARO, Gilda; Agrotóxico e meio ambiente: Uma Proposta de Ensino de Ciências e Química. Dissertação (Especialista em Educação Química). Porto Alegre/RS: UFRGS, 1997.
TRAPÉ, A. Z. Efeitos toxicológicos e registro de intoxicações por agrotóxicos.
Disponível em: <http://www.agr.unicamp.br/tomates/pdfs/eftoxic.pdf>. Acesso em: 11
de Março de 2013.
MOREIRA, J. C. et all. Avaliação integrada do impacto do uso de agrotóxicos
sobre a saúde humana em uma comunidade agrícola de Nova Friburgo, RJ.
Ciência & Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, v. 7, nº. 2, p. 299 – 311, 2002.
Ministério do trabalho – Fundacentro. Manual de segurança e uso de defensivos
agrícolas. São Paulo, 1981.
INPEV (INSTITUTO NACIONAL DE PROCESSAMENTO DE EMBALAGENS
VAZIAS). Destinação final de embalagens vazias de agrotóxicos. São Paulo,
2002. 24p. (Manual de Orientação).
GARCIA, E. G. Segurança e Saúde no Trabalho Rural. Dissertação de Mestrado,
USP, 1996. 233p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR9843. Armazenamento
de agrotóxico – Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 1987. 6p.
KLIASS, Paulo, Paraíso dos agrotóxicos: o inferno é aqui mesmo; Disponível em: http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=5840). Acesso em 26 de Março de 2013.
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