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Aula-04-110

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Direito Ambiental 
Exame de Ordem 
Prof. Rosenval Júnior 
 
Prof. Rosenval Júnior www.estrategiaconcursos.com.br Página 2 de 46 
LEI COMPLEMENTAR 140/2011 ± Competências Ambientais / 
Licenciamento Ambiental 
 
Introdução 
 
 A Constituição Federal de 1988 estabeleceu em seu art. 23, III, VI e 
VII a competência comum entre União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios para a atuação em matéria ambiental, reservando à lei 
complementar a fixação de normas de cooperação entre os mesmos (art. 
23, parágrafo único). 
 Sabemos que todos os entes federados possuem competência para 
fiscalizar, licenciar atividades e empreendimentos e combater a poluição 
(Competência comum). 
 A LC 140/2011 veio regulamentar o referido artigo da Constituição e 
fixar normas para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal 
e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício dessa 
competência comum relativa à proteção ambiental. 
 Sobre o licenciamento ambiental, as normas estabelecidas na 
Resolução 237/1997 foram ratificadas, com pequenas alterações. Assim, 
permanece o sistema único de licenciamento pelos órgãos executores do 
Sistema Nacional de Meio Ambiente, com a garantia de manifestação não 
vinculante dos órgãos ambientais das outras esferas federativas. 
 O conceito de licenciamento ambiental já previsto na Resolução 
CONAMA 237/97 também é mantido em sua essência. 
 A LC 140/2011 trouxe inovações como os instrumentos de 
cooperação (a exemplo das comissões tripartites e bipartites e para a 
delegação de atribuições), estabelece as ações de cooperação para cada 
ente, e elenca as hipóteses de atuação supletiva e subsidiária. 
 A lei 6.938/81 sofreu alterações e alguns parágrafos foram revogados 
(Art. 10, § 1°, 2º 3º, 4º e art. 11, § 1º). Assim vocês devem baixar a lei 
atualizada. A Resolução CONAMA 237/1997 permanece em vigor naquilo 
que não for contrário à Lei Complementar 140/2011. 
Direito Ambiental 
Exame de Ordem 
Prof. Rosenval Júnior 
 
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Objetivos fundamentais 
 
Consoante a LC 140/2011, constituem objetivos fundamentais da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no exercício 
da competência comum: 
 
I - proteger, defender e conservar o meio ambiente ecologicamente 
equilibrado, promovendo gestão descentralizada, democrática e 
eficiente; 
 
II - garantir o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico com a 
proteção do meio ambiente, observando a dignidade da pessoa humana, 
a erradicação da pobreza e a redução das desigualdades sociais e regionais 
(Desenvolvimento Sustentável); 
 
III - harmonizar as políticas e ações administrativas para evitar a 
sobreposição de atuação entre os entes federativos, de forma a evitar 
conflitos de atribuições e garantir uma atuação administrativa eficiente; 
 
IV - garantir a uniformidade da política ambiental para todo o País, 
respeitadas as peculiaridades regionais e locais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direito Ambiental 
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Instrumentos de cooperação institucional 
 
Como dissemos, a Lei Complementar 140/11 dispôs sobre 
instrumentos de cooperação institucional entre os entes federados, 
dentre eles: 
 
I - consórcios públicos, nos termos da legislação em vigor; 
 
II - convênios, acordos de cooperação técnica e outros instrumentos 
similares com órgãos e entidades do Poder Público, respeitado o art. 241 
da Constituição Federal; (Os convênios podem ser firmados com prazo 
indeterminado.) 
 
III - Comissão Tripartite Nacional, Comissões Tripartites Estaduais 
e Comissão Bipartite do Distrito Federal; 
 
A Comissão Tripartite Nacional será formada, 
paritariamente, por representantes dos Poderes Executivos da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com o 
objetivo de fomentar a gestão ambiental compartilhada e 
descentralizada entre os entes federativos. 
As Comissões Tripartites Estaduais serão formadas, 
paritariamente, por representantes dos Poderes Executivos da 
União, dos Estados e dos Municípios, com o objetivo de fomentar 
a gestão ambiental compartilhada e descentralizada entre os 
entes federativos. 
A Comissão Bipartite do Distrito Federal será formada, 
paritariamente, por representantes dos Poderes Executivos da 
União e do Distrito Federal, com o objetivo de fomentar a gestão 
ambiental compartilhada e descentralizada entre esses entes 
federativos. 
Direito Ambiental 
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IV - fundos públicos e privados e outros instrumentos econômicos; 
 
V - delegação de atribuições de um ente federativo a outro, 
respeitados os requisitos previstos na Lei Complementar 140/11; 
 
VI - delegação da execução de ações administrativas de um ente 
federativo a outro, respeitados os requisitos previstos na Lei 
Complementar 140/11. 
O ente federativo poderá delegar, mediante convênio, a execução de 
ações administrativas a ele atribuídas na LC 140/11, desde que o ente 
destinatário da delegação disponha de órgão ambiental capacitado a 
executar as ações administrativas a serem delegadas e de conselho de meio 
ambiente. 
O órgão ambiental capacitado é aquele que possui técnicos 
próprios ou em consórcio, devidamente habilitados e em número 
compatível com a demanda das ações administrativas a serem delegadas. 
 
Atuação supletiva e subsidiária 
 
 A LC 140/11 trouxe formas de atuação entre os entes da Federação, 
com destaque para: 
 
Atuação supletiva: ação do ente da Federação que se substitui ao ente 
federativo originariamente detentor das atribuições, nas hipóteses 
definidas Lei Complementar 140/11. 
 
Atuação subsidiária: ação do ente da Federação que visa a auxiliar no 
desempenho das atribuições decorrentes das competências comuns, 
quando solicitado pelo ente federativo originariamente detentor das 
atribuições definidas na Lei Complementar 140/11. 
 
Direito Ambiental 
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Competências 
 
 Acerca da competência para realizar o licenciamento ambiental, como 
regra, temos 2 critérios: da abrangência (dimensão) do impacto ambiental 
e outro da dominialidade do bem público. 
 Assim, de acordo com o critério da abrangência do impacto temos: 
se local, cabe aos municípios (desde que definidos pelo Conselho Estadual 
do Meio Ambiente); se ultrapassa mais de um município dentro de um 
mesmo estado, caberá ao estado o licenciamento; já no caso de ir além 
das fronteiras do estado ou do país caberá ao órgão ambiental federal 
competente. 
 
Ÿ Competência MUNICIPAL - Impacto LOCAL 
Ÿ Competência ESTADUAL - Impacto além de um município e 
nos limites de 1 estado. 
Ÿ Competência FEDERAL (IBAMA) - Impacto Nacional ou 
Regional (território de 2 ou mais estados). 
 
 Já de acordo com o critério da dominialidade do bem público, 
temos a distribuição da competência conforme a titularidade do bem. 
 
Ÿ Competência MUNICIPAL - Bens públicos MUNICIPAIS 
Ÿ Competência ESTADUAL - Bens públicos ESTADUAIS 
Ÿ Competência FEDERAL (IBAMA) - Bens públicos FEDERAIS 
 
 Em unidades de conservação (UC) as competências foram 
definidas segundo o critériodo ente federativo instituidor (criador) 
da UC. Com exceção das APAs, que possuem regras próprias, de acordo 
com o art. 12 da LC 140/11. 
 
 
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XIII - exercer o controle e fiscalizar as atividades e empreendimentos 
cuja atribuição para licenciar ou autorizar, ambientalmente, for 
cometida à União; 
 
XIV - Promover o licenciamento ambiental de 
empreendimentos e atividades: 
Localizados ou desenvolvidos 
a) conjuntamente no Brasil e em país limítrofe; 
b) No mar territorial, na plataforma continental ou na zona 
econômica exclusiva; 
c) em terras indígenas; 
d) em unidades de conservação instituídas pela União, exceto em 
Áreas de Proteção Ambiental (APAs); 
e) em 2 (dois) ou mais Estados. 
f) de caráter militar, excetuando-se do licenciamento ambiental, nos 
termos de ato do Poder Executivo, aqueles previstos no preparo e 
emprego das Forças Armadas, conforme disposto na Lei Complementar 
no 97, de 9 de junho de 1999; 
g) destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, 
armazenar e dispor material radioativo, em qualquer estágio, ou que 
utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplicações, 
mediante parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen); ou 
h) que atendam tipologia estabelecida por ato do Poder Executivo, a 
partir de proposição da Comissão Tripartite Nacional, assegurada a 
participação de um membro do Conselho Nacional do Meio Ambiente 
(Conama), e considerados os critérios de porte, potencial poluidor e 
natureza da atividade ou empreendimento; 
XV - aprovar o manejo e a supressão de vegetação, de florestas e 
formações sucessoras em: 
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9 florestas públicas federais, terras devolutas federais ou 
unidades de conservação instituídas pela União, exceto em APAs; 
e 
9 atividades ou empreendimentos licenciados ou 
autorizados, ambientalmente, pela União; 
XVI - elaborar a relação de espécies da fauna e da flora 
ameaçadas de extinção e de espécies sobre-explotadas no 
território nacional, mediante laudos e estudos técnico-científicos, 
fomentando as atividades que conservem essas espécies in situ; 
XVII - controlar a introdução no País de espécies exóticas 
potencialmente invasoras que possam ameaçar os ecossistemas, 
habitats e espécies nativas; 
XVIII - aprovar a liberação de exemplares de espécie exótica da 
fauna e da flora em ecossistemas naturais frágeis ou 
protegidos; 
XIX - controlar a exportação de componentes da biodiversidade 
brasileira na forma de espécimes silvestres da flora, micro-
organismos e da fauna, partes ou produtos deles derivados; 
XX - controlar a apanha de espécimes da fauna silvestre, ovos e 
larvas; 
XXI - proteger a fauna migratória e as espécies inseridas na 
relação prevista no inciso XVI; 
XXII - exercer o controle ambiental da pesca em âmbito nacional 
ou regional; 
XXIII - gerir o patrimônio genético e o acesso ao conhecimento 
tradicional associado, respeitadas as atribuições setoriais; 
XXIV - exercer o controle ambiental sobre o transporte marítimo 
de produtos perigosos; e 
XXV - exercer o controle ambiental sobre o transporte 
interestadual, fluvial ou terrestre, de produtos perigosos. 
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IX - elaborar o zoneamento ambiental de âmbito estadual, em 
conformidade com os zoneamentos de âmbito nacional e regional; 
X - definir espaços territoriais e seus componentes a serem 
especialmente protegidos; 
XI - promover e orientar a educação ambiental em todos os níveis de 
ensino e a conscientização pública para a proteção do meio ambiente; 
XII - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, 
métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de 
vida e o meio ambiente, na forma da lei; 
XIII - exercer o controle e fiscalizar as atividades e empreendimentos 
cuja atribuição para licenciar ou autorizar, ambientalmente, for 
cometida aos Estados; 
XIV - promover o licenciamento ambiental de atividades ou 
empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou 
potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar 
degradação ambiental, ressalvado o disposto nos arts. 7o e 
9o; (Competência residual ou remanescente) 
XV - promover o licenciamento ambiental de atividades ou 
empreendimentos localizados ou desenvolvidos em unidades de 
conservação instituídas pelo Estado, exceto em Áreas de Proteção 
Ambiental (APAs); 
XVI - aprovar o manejo e a supressão de vegetação, de florestas 
e formações sucessoras em: 
a) florestas públicas estaduais ou unidades de conservação do 
Estado, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs); 
b) imóveis rurais, observadas as atribuições previstas no inciso XV do 
art. 7o; e 
c) atividades ou empreendimentos licenciados ou autorizados, 
ambientalmente, pelo Estado; 
XVII - elaborar a relação de espécies da fauna e da flora 
ameaçadas de extinção no respectivo território, mediante laudos 
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VIII - prestar informações aos Estados e à União para a formação e 
atualização dos Sistemas Estadual e Nacional de Informações sobre Meio 
Ambiente; 
IX - elaborar o Plano Diretor, observando os zoneamentos ambientais; 
X - definir espaços territoriais e seus componentes a serem 
especialmente protegidos; 
XI - promover e orientar a educação ambiental em todos os níveis de 
ensino e a conscientização pública para a proteção do meio ambiente; 
XII - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, 
métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de 
vida e o meio ambiente, na forma da lei; 
XIII - exercer o controle e fiscalizar as atividades e empreendimentos 
cuja atribuição para licenciar ou autorizar, ambientalmente, for 
cometida ao Município; 
 
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seja, não é exigido que um mesmo empreendimento seja licenciado pelo 
munícipio, pelo estado e pela União, por exemplo. 
 A renovação de licenças ambientais deve ser requerida com 
antecedência mínima de 120 dias da expiração de seu prazo de 
validade, fixado na respectiva licença, ficando este prazo automaticamente 
prorrogado até a manifestação definitiva do órgão ambiental competente. 
Os pedidos de licenciamento, sua renovação e a respectiva concessão 
serão publicados no jornal oficial, bem como em periódico regional ou local 
de grande circulação, ou em meio eletrônico de comunicação mantido pelo 
órgão ambiental competente. 
As exigências de complementação oriundas da análise do 
empreendimento ou atividade devem ser comunicadas pela autoridade 
licenciadora de uma única vez ao empreendedor, ressalvadas aquelas 
decorrentes de fatos novos. 
As exigências de complementação de informações, documentos ou 
estudos feitas pela autoridade licenciadora suspendem o prazo de 
aprovação, que continua a fluir após o seu atendimento integral pelo 
empreendedor. 
O decurso dosprazos de licenciamento, sem a emissão da licença 
ambiental, não implica emissão tácita nem autoriza a prática de ato 
que dela dependa ou decorra, mas instaura a competência supletiva 
conforme especificado abaixo: 
Os entes federativos devem atuar em caráter supletivo nas ações 
administrativas de licenciamento e na autorização ambiental, nas seguintes 
hipóteses: 
I - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio 
ambiente no Estado ou no Distrito Federal, a União deve desempenhar as 
ações administrativas estaduais ou distritais até a sua criação; 
II - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio 
ambiente no Município, o Estado deve desempenhar as ações 
administrativas municipais até a sua criação; e 
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III - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio 
ambiente no Estado e no Município, a União deve desempenhar as ações 
administrativas até a sua criação em um daqueles entes federativos. 
Com isso, fica evidenciado que não é permitido o licenciamento 
ambiental tácito ou por decurso de prazo. Se assim não fosse, teríamos 
inúmeros empreendimentos licenciados sem a devida análise; pois, como 
sabemos, há uma carência de estrutura e de recursos humanos nos órgãos 
ambientais, motivo pelo qual atrasos são frequentes. 
A ação administrativa subsidiária dos entes federativos ocorrerá 
por meio de apoio técnico, científico, administrativo ou financeiro, sem 
prejuízo de outras formas de cooperação. Essa ação subsidiária deve ser 
solicitada pelo ente originariamente detentor da atribuição nos termos da 
LC 140/11. 
 Compete ao órgão responsável pelo licenciamento ou 
autorização, conforme o caso, de um empreendimento ou atividade, 
lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo 
administrativo para a apuração de infrações à legislação ambiental 
cometidas pelo empreendimento ou atividade licenciada ou 
autorizada. 
Além disso, a supressão de vegetação decorrente de 
licenciamentos ambientais também é autorizada pelo ente 
federativo licenciador. 
 Assim, a competência para a fiscalização ambiental, em regra, 
passa a ser do ente licenciador. Isso não impede, todavia, o 
exercício da fiscalização pelos demais entes federativos, 
prevalecendo o auto de infração ambiental lavrado por órgão que 
detenha a atribuição de licenciamento ou autorização. 
 Os demais entes federativos interessados podem manifestar-
se ao órgão responsável pela licença ou autorização, de maneira não 
vinculante, respeitados os prazos e procedimentos do licenciamento 
ambiental. 
Direito Ambiental 
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 Logo, percebemos que o disposto na LC 140/11 objetivou dar 
prioridade ao órgão ambiental licenciador para o exercício do poder 
de polícia para lavrar auto de infração ambiental e instaurar 
processo administrativo. O que não impede a atuação dos demais 
entes federativos, pois a competência para proteção ambiental é 
COMUM! 
 Nos casos de iminência ou ocorrência de degradação da qualidade 
ambiental, o ente federativo que tiver conhecimento do fato deverá 
determinar medidas para evitá-la, fazer cessá-la ou mitigá-la, comunicando 
imediatamente ao órgão competente para as providências cabíveis. 
 
Áreas de Proteção Ambiental (APAs) 
 
O licenciamento ambiental de atividades ou empreendimentos 
localizados em APAs passou a ter regramento próprio, não se aplicando o 
critério do ente federativo instituidor da unidade de conservação para a 
definição de competência, conforme art. 12 da LC 140/2011. 
Dessa forma, para estabelecer a competência não importa saber se 
a APA foi instituída pela União, por um Estado, pelo DF ou pelo Município. 
A Área de Proteção Ambiental (APA) é uma unidade de conservação 
de uso sustentável definida na Lei nº 9.985/00, que institui o Sistema 
Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC). 
As unidades de conservação integrantes do SNUC dividem-se em dois 
grandes grupos: Unidades de Proteção Integral e Unidades de Uso 
Sustentável. O primeiro grupo tem como objetivo básico preservar a 
natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, 
com exceção dos casos previstos em lei. Por sua vez, o segundo grupo tem 
como objetivo básico compatibilizar a conservação da natureza com o uso 
sustentável de parcela de seus recursos naturais. 
O grupo das Unidades de Proteção Integral é composto pelas 
seguintes categorias de unidade de conservação: 
I - Estação Ecológica; 
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II - Reserva Biológica; 
III - Parque Nacional; 
IV - Monumento Natural; 
V - Refúgio de Vida Silvestre. 
Já o Grupo das Unidades de Uso Sustentável é composto pelas 
seguintes categorias de unidade de conservação: 
I - Área de Proteção Ambiental (APA); 
II - Área de Relevante Interesse Ecológico; 
III - Floresta Nacional; 
IV - Reserva Extrativista; 
V - Reserva de Fauna; 
VI ± Reserva de Desenvolvimento Sustentável; e 
VII - Reserva Particular do Patrimônio Natural. 
A Lei Complementar nº 140/2011 estabeleceu critérios de 
competência administrativa para o licenciamento ambiental e supressão de 
vegetação em unidades de conservação. 
Como regra compete ao órgão ambiental do ente federativo 
instituidor da unidade de conservação conferir o licenciamento ambiental 
de empreendimentos e atividades nela desenvolvidas, bem como autorizar 
a supressão de vegetação naquela área. Assim, se a União instituiu 
determinada unidade de conservação caberá a ela promover o 
licenciamento de atividade nessa área. 
Levando em conta apenas essa regra, caberia à União promover o 
licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades localizados ou 
desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pela União. No 
entanto, no que diz respeito às Áreas de Proteção Ambiental (APA), a LC 
140/2011, expressamente, prevê a seguinte exceção: 
 ³$UW������3DUD�ILQV�GH� licenciamento ambiental de atividades ou 
empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou 
potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar 
degradação ambiental, e para autorização de supressão e manejo 
de vegetação, o critério do ente federativo instituidor da 
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unidade de conservação não será aplicado às Áreas de 
Proteção Ambiental (APAs). 
Parágrafo único. A definição do ente federativo responsável pelo 
licenciamento e autorização a que se refere o caput, no caso das 
APAs, seJXLUi�RV�FULWpULRV�SUHYLVWRV�QDV�DOtQHDV�³D´��³E´��³H´��³I´�H�³K´�
GR�LQFLVR�;,9�GR�DUW���ž��QR�LQFLVR�;,9�GR�DUW���ž�H�QD�DOtQHD�³D´�GR�
LQFLVR�;,9�GR�DUW���ž��³ 
Dessa forma, a regra não se aplica às Áreas de Proteção Ambiental, 
sendo necessário observar os critérios indicados no parágrafo único do art. 
12 da LC 140/2011, transcrito acima. 
Assim, se o impacto for local, por exemplo, terá a competência de 
promover o licenciamento ambiental o município em que a APA se localiza, 
conforme o critério estabelecido QR�DUW���ž��;,9��³D´��GD�/&���������� Por 
outro lado, se estiver em mar territorial, na plataforma continental ou na 
zona econômica exclusiva, por exemplo, aíserá de competência da União, 
conforme art. 7º, XIV, b da LC 140/11. 
Logo, a LC 140/2011 instituiu o critério do ente federativo instituidor 
para a concessão de licenciamento ambiental para todos os tipos de 
unidade de conservação, ressalvando apenas as Áreas de Proteção 
Ambiental (APAs). 
 
Jurisprudência 
 
PROCESSUAL CIVIL - ADMINISTRATIVO. AMBIENTAL. ÁREA PRIVADA. 
MATA ATLÂNTICA. DESMATAMENTO. IBAMA. PODER FISCALIZATÓRIO. 
POSSIBILIDADE. MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. 
LEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM. EXISTÊNCIA. PRECEDENTES. 1. Não há 
falar em competência exclusiva de um ente da federação para promover 
medidas protetivas. Impõe-se amplo aparato de fiscalização a ser exercido 
pelos quatro entes federados, independentemente do local onde a ameaça 
ou o dano estejam ocorrendo, bem como da competência para o 
licenciamento. 2. A dominialidade da área em que o dano ou o risco de 
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dano se manifesta é apenas um dos critérios definidores da legitimidade 
para agir do parquet federal. 3. A atividade fiscalizatória das atividades 
nocivas ao meio ambiente concede ao IBAMA interesse jurídico suficiente 
para exercer seu poder de polícia administrativa, ainda que o bem esteja 
situado dentro de área cuja competência para o licenciamento seja do 
município ou do estado. Recurso especial parcialmente provido. 
(STJ - REsp: 1326138 SC 2012/0112858-3, Relator: Ministro HUMBERTO 
MARTINS, Data de Julgamento: 06/06/2013, T2 - SEGUNDA TURMA, Data 
de Publicação: DJe 14/06/2013) 
 
AMBIENTAL. PROCESSUAL CIVIL. MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. AÇÃO 
CIVIL PÚBLICA. LICENCIAMENTO AMBIENTAL. ZONA DE AMORTECIMENTO 
DO PARQUE NACIONAL DE JERICOACOARA. LEGITIMIDADE ATIVA AD 
CAUSAM. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. 1. Em se tratando de proteção ao 
meio ambiente, não há falar em competência exclusiva de um ente da 
federação para promover medidas protetivas. Impõe-se amplo aparato de 
fiscalização a ser exercido pelos quatro entes federados, 
independentemente do local onde a ameaça ou o dano estejam ocorrendo, 
bem como da competência para o licenciamento. 2. O domínio da área em 
que o dano ou o risco de dano se manifesta é apenas um dos critérios 
definidores da legitimidade para agir do parquet federal. Ademais, o poder-
dever de fiscalização dos outros entes deve ser exercido quando a atividade 
esteja, sem o devido acompanhamento do órgão competente, causando 
danos ao meio ambiente. 3. A atividade fiscalizatória das atividades nocivas 
ao meio ambiente concede ao IBAMA interesse jurídico suficiente para 
exercer seu poder de polícia administrativa, ainda que o bem esteja situado 
em área cuja competência para o licenciamento seja do município ou do 
estado. 4. Definida a controvérsia em sentido contrário à posição adotada 
no aresto estadual, deve ser provido o agravo regimental para dar 
provimento ao recurso especial, reconhecer a legitimidade do Ministério 
Público Federal e determinar o regular prosseguimento da ação. Agravo 
regimental provido. 
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(STJ - AgRg no REsp: 1373302 CE 2013/0068076-0, Relator: Ministro 
HUMBERTO MARTINS, Data de Julgamento: 11/06/2013, T2 - SEGUNDA 
TURMA, Data de Publicação: DJe 19/06/2013) 
 
CONSTITUCIONAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA AMBIENTAL. UTILIZAÇÃO DE 
LIXÃO IRREGULAR. INSTALAÇÃO DE ATERRO SANITÁRIO. RECUPERAÇÃO 
DOS DANOS AMBIENTAIS. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. 
POSSIBILIDADE. INEXISTÊNCIA DE LICENÇA DE FUNCIONAMENTO. 
MUNICÍPIO QUE FOI ADVERTIDO ANTERIORMENTE ACERCA DOS DANOS 
QUE ESTAVA CAUSANDO AO AMBIENTE. INÉRCIA. APLICAÇÃO DO ART. 23, 
VI, DA CF; ART. 47, II DA LEI 12.305/2010; ART. 10, LEI 6.938/81 
(REDAÇÃO DA LC 140/2011). IMPOSIÇÃO DE MULTA DIÁRIA 
(ASTREINTES) AO MUNICÍPIO. POSSIBILIDADE. MULTA DIÁRIA 
(ASTREINTES). RESPONSABILIADE PESSOAL DO AGENTE PÚBLICO 
(PREFEITO). IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE PRECEITO LEGAL 
AUTORIZATIVO. UTLIZAÇÃO PARCIAL DA TÉCNICA PER RELATIONEM. 
REMESSA OFICIAL PARCIALMENTE PROVIDA. 1. O STF no julgamento do 
AI 852.520 (AgRedD) entendeu que a fundamentação "per relationem" 
pode ser utilizada pelo julgador, sem que isso implique em negativa de 
prestação jurisdicional. Dessa forma, adota-se parte das razões da douta 
sentença guerreada como fundamento desta decisão, discordando apenas 
no que pertine à imposição de multa diária ao Prefeito do Município réu. 2. 
"Versam os autos acerca de ação civil pública ambiental, na qual o IBAMA 
deseja impedir a utilização de lixão irregular, a instalação de aterro 
sanitário licenciado, a recuperação dos danos ambientais e indenização por 
danos morais". 3. "(...) de acordo com art. 23, VI da Carta Magna é 
competência comum da União, Estados, DF e Municípios proteger o meio 
ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas. Por sua vez, 
o art. 47, II da Lei 12.305/2010 expressamente proíbe o lançamento de 
resíduos sólidos ou rejeitos in natura a céu aberto, exatamente como vem 
acontecendo na hipótese em exame. De outra parte, o art. 10, caput da Lei 
6.938/81, na redação da LC 140/2011, estabelece que: (...) A construção, 
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instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades 
utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores 
ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental 
dependerão de prévio licenciamento ambiental. (Redação dada pela Lei 
Complementar nº 140, de 2011) 4."A despeito da indicada manutenção do 
lixão no Sítio Cajueiro, o Município de Condado não demonstrou, nem 
mesmo alegou, que tinha a licença de funcionamento, o que demonstra a 
irregularidade da sua conduta. Daí a necessidade de exigir-lhe a regular 
instalação de um aterro sanitário, devidamente licenciado pelo órgão 
competente, cabendo-lhe ainda a reparação dos danos ambientais 
causados pela sua atitude irregular". 5."O mesmo se diga quanto aos danos 
morais. Não foi a primeira vez que o Município de Condado praticou o 
combatido ato ilícito. Pelo contrário, outras duas vezes já foi advertido pela 
sua irregularidade, voltando, no entanto, a repeti-la. E tem razão o IBAMA 
ao argumentar que a alegação de falta de recursos financeiros não pode 
lhe socorrer, já que lhe é facultado contrair empréstimos, fazer parcerias, 
firmar convênios, etc. O fato é que a proteção do meio ambiente deveria 
ser uma prioridade municipal, o que infelizmente não aconteceu com o 
demandado. 6. "Quanto à competência para o licenciamento, é realmente 
da CPRH nesta situação, por ser o órgão estadual responsável. Deveras, 
um lixão irregular não causa impacto ambiental meramente local, não se 
aplicando ao caso o art. 6º da Resolução CONAMA 237/97. Pelo contrário, 
trata de impacto que alcança o limite territorial dos municípios vizinhos, 
incidindo o art. 5º da citada Resolução". 7. No que pertine à imposição da 
multa diária (astreintes) diretamente contra o agente público, a 
jurisprudência do STJ e desta Corte Regional vem entendendo pela sua 
impossibilidade, haja vista ausência de preceito legal autorizativo, devendo 
tal imposição, em caso de descumprimento de decisão judicial decorrente 
de obrigação de fazer ou não fazer, ser direcionada exclusivamente contra 
a Administração Pública. Precedentes: RESP 200500736827,JORGE 
MUSSI, STJ - QUINTA TURMA, DJE DATA:26/04/2010; APELREEX 
00070949120104058400, Desembargador Federal Francisco Barros Dias, 
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TRF5 - Segunda Turma, DJE - Data: 30/06/2011 - Página: 242; AG 
200905000985186, Desembargador Federal Paulo Roberto de Oliveira 
Lima, TRF5 - Terceira Turma, DJE - Data:05/03/2010 - Página:326; AG 
200605000769087, Desembargador Federal Luiz Alberto Gurgel de Faria, 
TRF5 - Segunda Turma, DJ - Data: 08/01/2008 - Página: 547). 8. "(...) 
julgo PROCEDENTE o pedido, condenando o Município de Condado ao 
seguinte: 1) apresentar, em 02 meses, comprovante de projeto de aterro 
sanitário definitivo e de pedido de licença ambiental para o mesmo aterro, 
junto à CPRH e de acordo com suas orientações e parâmetros; 2) não mais 
despejar e depositar entulho, lixo e rejeitos de toda natureza não só no 
Sítio Cajueiro, mas também em qualquer lugar que não corresponda ao 
aterro sanitário licenciado pela CPRH, o que deverá acontecer depois de 02 
meses, contados do término do prazo concedido no item 1 supra; 3) iniciar 
as obras de implantação do aterro sanitário após 06 meses da decisão da 
CPRH de licença ambiental; 4) concluir a referida obra no prazo de 06 
meses, contados do prazo concedido no item anterior, de acordo com as 
especificações da CPRH; 5) apresentar projeto de recuperação de área 
degradada no prazo de 06 meses, contados do prazo mencionado no item 
4; (...) Condeno o Município de Condado, ainda, ao pagamento de R$ 
50.000,00 a título de dano moral ambiental, o que faço com base na 
gravidade do dano e na condição econômica do ofensor. A quantia deverá 
ser posteriormente revertida ao Fundo de que trata o art. 13 da Lei 
7.347/85". 9. Remessa Oficial parcialmente provida, apenas para afastar a 
aplicação da multa diária ao Prefeito do Município de Condado/PE. 
(TRF-5 - REO: 8414420114058306 , Relator: Desembargador Federal 
Manoel Erhardt, Data de Julgamento: 05/09/2013, Primeira Turma, Data 
de Publicação: 12/09/2013) 
 
 
 
 
 
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Lista de questões 
 
1 - (CESPE / UnB ± Técnico Administrativo ± IBAMA ± 2012) 
Acerca da competência ambiental, regulada pela Lei Complementar 
n.º 140/2011, julgue o item abaixo. 
Em caso de emissão de autorização ambiental, inexistindo órgão 
ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no município, 
o estado deve desempenhar as ações administrativas municipais. 
 
2 - (CESPE / UnB ± Técnico Administrativo ± IBAMA ± 2012) 
A exploração da carcinicultura após o vencimento da licença não 
constituiu infração administrativa, uma vez que a licença vencida 
fica prorrogada até que seja emitida a decisão definitiva do órgão 
licenciador, podendo o requerimento de renovação ser apresentado 
até um ano após a expiração do prazo de validade da licença 
anterior. 
 
3 - (FCC ± Promotor de Justiça ± MPE ± AP ± 2012) 
Sobre o licenciamento ambiental, instrumento da Política Nacional 
do Meio Ambiente, a Lei Complementar no 140, de 08/12/2011, 
dispõe que a atuação supletiva ou subsidiária é aquela pela qual o 
ente da Federação se substitui ao ente federativo originariamente 
detentor da competência para exercer o licenciamento ambiental. 
 
4 - (FCC ± Promotor de Justiça ± MPE ± AP ± 2012) 
Cabe aos Municípios o licenciamento ambiental das atividades ou 
empreendimentos que causem ou possam causar impacto 
ambiental de âmbito local, conforme tipologia definida pelos 
respectivos conselhos estaduais do meio ambiente, segundo 
critérios fixados nesta Lei. 
 
5 - (FCC ± Promotor de Justiça ± MPE ± AP ± 2012) 
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Cabe aos Municípios o licenciamento ambiental das atividades ou 
empreendimentos que causem ou possam causar impacto 
ambiental de âmbito local, conforme tipologia definida pelo 
respectivo Conselho Municipal do Meio Ambiente, segundo critérios 
fixados nesta Lei. 
 
6 - (FCC ± Promotor de Justiça ± MPE ± AP ± 2012) 
A supressão de vegetação será sempre autorizada pelo Estado. 
Todavia, se a União for o ente federativo competente para o 
licenciamento ambiental, a ela caberá conceder a autorização para 
a supressão da vegetação. 
 
7 - (FCC ± Promotor de Justiça ± MPE ± AP ± 2012) 
Sobre o licenciamento ambiental, instrumento da Política Nacional 
do Meio Ambiente, a Lei Complementar nº 140, de 08/12/2011, 
dispõe que a cooperação dos entes federativos no licenciamento 
ambiental se dará apenas por meio de convênios. 
 
8 ± (Elaborada pelo autor) 
A renovação de licenças ambientais deve ser requerida com 
antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração de 
seu prazo de validade, fixado na respectiva licença, ficando este 
automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva do 
órgão ambiental competente. 
 
9 - (Elaborada pelo autor) 
São ações administrativas da União: promover o licenciamento 
ambiental de empreendimentos e atividades localizados ou 
desenvolvidos conjuntamente no Brasil e em país 
limítrofe; localizados ou desenvolvidos no mar territorial, na 
plataforma continental ou na zona econômica 
exclusiva; localizados ou desenvolvidos em terras 
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indígenas; localizados ou desenvolvidos em unidades de 
conservação instituídas pela União, exceto em Áreas de Proteção 
Ambiental (APAs); localizados ou desenvolvidos em 2 ou mais 
Estados. 
 
10 - (Elaborada pelo autor) 
Compete à União elaborar o Plano Diretor, observando os 
zoneamentos ambientais. 
 
11 - (Elaborada pelo autor) 
Os municípios não poderão organizar e manter um Sistema 
Municipal de Informações sobre Meio Ambiente, uma vez que 
compete somente à União organizar as informações ambientais 
através do CONAMA. 
 
12 - (Elaborada pelo autor) 
Para fins de licenciamento ambiental de atividades ou 
empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou 
potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de 
causar degradação ambiental, e para autorização de supressão e 
manejo de vegetação, o critério do ente federativo instituidor da 
unidade de conservação será aplicado às Áreas de Proteção 
Ambiental (APAs). 
 
13 ± (CESPE / UnB ± Analista Ambiental ± 2012) 
A repartição constitucional das competências ambientais privilegia 
a observância das peculiaridades regionais e locais; logo, a 
uniformidade da política ambiental é inadequada no Brasil, devido 
à grande diversidade paisagística e cultural. 
 
14 - (CESPE / UnB ± Analista Ambiental ± ICMBio ± 2014) 
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Os licenciamentos ambientais de empreendimentos situados em 
terras indígenas e localizados integralmente em determinado 
estado da Federação são de competência desse mesmo estado. 
 
15 - (FGV-2010-OAB-EXAME-DE-ORDEM-UNIFICADO-II) 
Deverá ser editada lei ordinária com as normas para a cooperação 
entre a união e os estados, o distrito federal e os municípios para o 
exercício da competência comum de defesa do meio ambiente.16 - (FGV-2012-OAB-EXAME-DE-ORDEM-UNIFICADO-IX) 
A Lei Complementar n. 140 de 2011 fixou normas para a cooperação 
entre os entes da federação nas ações administrativas decorrentes 
do exercício da competência comum relativas ao meio ambiente. 
Sobre esse tema, assinale a afirmativa correta. 
a) compete à união aprovar o manejo e a supressão de vegetação, 
de florestas e formações sucessoras em áreas de preservação 
ambientais - APAS. 
b) compete aos estados e ao distrito federal controlar a introdução 
no país de espécies exóticas potencialmente invasoras que possam 
ameaçar os ecossistemas, habitats e espécies nativas. 
c) compete aos municípios gerir o patrimônio genético e o acesso 
ao conhecimento tradicional associado, respeitadas as atribuições 
setoriais. 
d) compete à união aprovar a liberação de exemplares de espécie 
exótica da fauna e da flora em ecossistemas naturais frágeis ou 
protegidos. 
 
17 - (FGV ± XI Exame de Ordem - OAB - 2013.2) 
Técnicos do IBAMA, autarquia federal, verificaram que determinada 
unidade industrial, licenciada pelo Estado no qual está localizada, 
está causando degradação ambiental significativa, vindo a lavrar 
auto de infração pelos danos cometidos. 
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Sobre o caso apresentado e aplicando as regras de licenciamento e 
fiscalização ambiental previstas na Lei Complementar n. 140/2011, 
assinale a afirmativa correta. 
(A) Há irregularidade no licenciamento ambiental, uma vez que em 
se tratando de atividade que cause degradação ambiental 
significativa, o mesmo deveria ser realizado pela União. 
(B) É ilegal a fiscalização realizada pelo IBAMA, que só pode 
exercer poder de polícia de atividades licenciadas pela União, em 
sendo a atividade regularmente licenciada pelo Estado. 
(C) É possível a fiscalização do IBAMA o qual pode, inclusive, lavrar 
auto de infração, que, porém, não prevalecerá caso o órgão 
estadual de fiscalização também lavre auto de infração. 
(D) Cabe somente à União, no exercício da competência de 
fiscalização, adotar medidas para evitar danos ambientais 
iminentes, comunicando imediatamente ao órgão competente, em 
sendo a atividade licenciada pelo Estado. 
 
18 - (FGV-2014-OAB-EXAME-DE-ORDEM-UNIFICADO-XV) 
Antes de dar início à instalação de unidade industrial de produção 
de roupas no Município X, Julio Cesar consulta seu advogado acerca 
dos procedimentos prévios ao começo da construção e produção. 
Considerando a hipótese, assinale a afirmativa correta: 
a) caso a unidade industrial esteja localizada em terras indígenas, 
ela não poderá ser instalada. 
b) caso a unidade industrial esteja localizada e desenvolvida em 
dois estados da federação, ambos terão competência para o 
licenciamento ambiental. 
c) caso inserida em qualquer unidade de conservação, a 
competência para o licenciamento será do IBAMA. 
d) caso o impacto seja de âmbito local, a competência para o 
licenciamento ambiental será do município. 
 
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19 ± (Vunesp ± Tecnólogo em Gestão Ambiental ± 2016) 
A renovação de licença de operação de um empreendimento ou 
atividade que vence em 20 de agosto de 2016 deve ser requerida 
até 
(A) 20 de abril de 2016. 
(B) 20 de maio de 2015. 
(C) 20 de junho de 2016. 
(D) 20 de julho de 2016. 
(E) 05 de agosto de 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Questões comentadas 
 
 
1 - (CESPE / UnB ± Técnico Administrativo ± IBAMA ± 2012) 
Acerca da competência ambiental, regulada pela Lei Complementar 
n.º 140/2011, julgue o item abaixo. 
Em caso de emissão de autorização ambiental, inexistindo órgão 
ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no município, 
o estado deve desempenhar as ações administrativas municipais. 
 
Certo. 
Consoante o art. 15, II da LC 140/2011, inexistindo órgão 
ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no Município, 
o Estado deve desempenhar as ações administrativas 
municipais até a sua criação. 
 Lembrando que a ação supletiva é aquela em que o ente da 
Federação substitui o ente federativo originariamente detentor das 
atribuições, nas hipóteses definidas na Lei Complementar 140/11. 
 
2 - (CESPE / UnB ± Técnico Administrativo ± IBAMA ± 2012) 
A exploração da carcinicultura após o vencimento da licença não 
constituiu infração administrativa, uma vez que a licença vencida 
fica prorrogada até que seja emitida a decisão definitiva do órgão 
licenciador, podendo o requerimento de renovação ser apresentado 
até um ano após a expiração do prazo de validade da licença 
anterior. 
 
Errado. Art. 13 da LC 140/11. 
³$UW����� Os empreendimentos e atividades são licenciados ou autorizados, 
ambientalmente, por um único ente federativo, em conformidade com as 
atribuições estabelecidas nos termos desta Lei Complementar. 
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§ 3o O decurso dos prazos de licenciamento, sem a emissão da 
licença ambiental, não implica emissão tácita nem autoriza a 
prática de ato que dela dependa ou decorra, mas instaura a 
competência supletiva referida no art. 15. 
§ 4o A renovação de licenças ambientais deve ser requerida com 
antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração de 
seu prazo de validade, fixado na respectiva licença, ficando este 
automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva do 
yUJmR�DPELHQWDO�FRPSHWHQWH�´ 
Notem que o requerimento de renovação da licença deve ser feito 
com antecedência mínima de 120 dias da expiração de seu prazo de 
validade. 
O item afirma que o requerimento de renovação pode ser apresentado 
até um ano após a expiração do prazo de validade da licença anterior, o 
que está ERRADO, de acordo com a LC 140/11. 
 
3 - (FCC ± Promotor de Justiça ± MPE ± AP ± 2012) 
Sobre o licenciamento ambiental, instrumento da Política Nacional 
do Meio Ambiente, a Lei Complementar no 140, de 08/12/2011, 
dispõe que a atuação supletiva ou subsidiária é aquela pela qual o 
ente da Federação se substitui ao ente federativo originariamente 
detentor da competência para exercer o licenciamento ambiental. 
 
Errado. Item tratou a atuação supletiva e a subsidiária como sendo 
sinônimos. A supletiva substitui. A subsidiária auxilia. 
 
LC 140/11, art. 2º, II e III: 
³3DUD os fins desta Lei Complementar, consideram-se: 
Atuação supletiva: ação do ente da Federação que se substitui ao ente 
federativo originariamente detentor das atribuições, nas hipóteses 
definidas nesta Lei Complementar; 
 
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Atuação subsidiária: ação do ente da Federação que visa a auxiliar no 
desempenho das atribuições decorrentes das competências comuns, 
quando solicitado pelo ente federativo originariamente detentor das 
DWULEXLo}HV�GHILQLGDV�QHVWD�/HL�&RPSOHPHQWDU�´ 
 
4 - (FCC ± Promotor de Justiça ± MPE ± AP ± 2012) 
Cabe aos Municípios o licenciamento ambiental das atividades ou 
empreendimentosque causem ou possam causar impacto 
ambiental de âmbito local, conforme tipologia definida pelos 
respectivos conselhos estaduais do meio ambiente, segundo 
critérios fixados nesta Lei. 
 
Certo. $UW���ž��;,9��D��GD�/&���������³$UW���ž�6mR�Do}HV�DGPLQLVWUDWLYDV�
dos Municípios: XIV - observadas as atribuições dos demais entes 
federativos previstas nesta Lei Complementar, promover o licenciamento 
ambiental das atividades ou empreendimentos: a) que causem ou 
possam causar impacto ambiental de âmbito local, conforme 
tipologia definida pelos respectivos Conselhos Estaduais de Meio 
Ambiente, considerados os critérios de porte, potencial poluidor e 
QDWXUH]D�GD�DWLYLGDGH´. 
 
5 - (FCC ± Promotor de Justiça ± MPE ± AP ± 2012) 
Cabe aos Municípios o licenciamento ambiental das atividades ou 
empreendimentos que causem ou possam causar impacto 
ambiental de âmbito local, conforme tipologia definida pelo 
respectivo Conselho Municipal do Meio Ambiente, segundo critérios 
fixados nesta Lei. 
 
Errado. Conforme tipologia definida pelos respectivos Conselhos 
ESTADUAIS de Meio Ambiente e não municipais como afirma o item! 
$UW�� �ž�� ;,9�� D�� GD� /&� �������� ³$UW�� �ž� 6mR� Do}HV� DGPLQLVWUDWLYDV� GRV�
Municípios: XIV - observadas as atribuições dos demais entes federativos 
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previstas nesta Lei Complementar, promover o licenciamento ambiental 
das atividades ou empreendimentos: a) que causem ou possam causar 
impacto ambiental de âmbito local, conforme tipologia definida pelos 
respectivos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente, considerados os 
FULWpULRV�GH�SRUWH��SRWHQFLDO�SROXLGRU�H�QDWXUH]D�GD�DWLYLGDGH´ 
 
6 - (FCC ± Promotor de Justiça ± MPE ± AP ± 2012) 
A supressão de vegetação será sempre autorizada pelo Estado. 
Todavia, se a União for o ente federativo competente para o 
licenciamento ambiental, a ela caberá conceder a autorização para 
a supressão da vegetação. 
 
Errado. A primeira parte está errada, pois não é sempre autorizada pelo 
Estado. Poderá ser autorizada por qualquer dos entes da federação, de 
acordo com o disciplinamento da LC 140/11. No caso de licenciamento 
ambiental, a supressão de vegetação é autorizada pelo ente federativo 
licenciador. 
 
³$UW���o São ações administrativas da União: 
XV - aprovar o manejo e a supressão de vegetação, de florestas 
e formações sucessoras em: 
a) florestas públicas federais, terras devolutas federais ou 
unidades de conservação instituídas pela União, exceto em APAs; e 
b) atividades ou empreendimentos licenciados ou autorizados, 
ambientalmente, pela União; 
 
Art. 8o São ações administrativas dos Estados: 
XVI - aprovar o manejo e a supressão de vegetação, de florestas 
e formações sucessoras em: 
a) florestas públicas estaduais ou unidades de conservação do 
Estado, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs); 
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b) imóveis rurais, observadas as atribuições previstas no inciso XV 
do art. 7º (atribuições da União) e 
c) atividades ou empreendimentos licenciados ou autorizados, 
ambientalmente, pelo Estado; 
 
Art. 9o São ações administrativas dos Municípios: 
XV - observadas as atribuições dos demais entes federativos previstas 
nesta Lei Complementar, aprovar: 
a) a supressão e o manejo de vegetação, de florestas e 
formações sucessoras em florestas públicas municipais e unidades 
de conservação instituídas pelo Município, exceto em Áreas de 
Proteção Ambiental (APAs); e 
b) a supressão e o manejo de vegetação, de florestas e 
formações sucessoras em empreendimentos licenciados ou 
autorizados, ambientalmente, pelo Município. 
Art. 11. A lei poderá estabelecer regras próprias para atribuições 
relativas à autorização de manejo e supressão de vegetação, considerada 
a sua caracterização como vegetação primária ou secundária em diferentes 
estágios de regeneração, assim como a existência de espécies da flora ou 
da fauna ameaçadas de extinção. 
Art. 12. Para fins de licenciamento ambiental de atividades ou 
empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou 
potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar 
degradação ambiental, e para autorização de supressão e manejo de 
vegetação, o critério do ente federativo instituidor da unidade de 
conservação não será aplicado às Áreas de Proteção Ambiental (APAs). 
Art. 13. Os empreendimentos e atividades são licenciados ou 
autorizados, ambientalmente, por um único ente federativo, em 
conformidade com as atribuições estabelecidas nos termos desta Lei 
Complementar. 
§ 1o Os demais entes federativos interessados podem manifestar-se 
ao órgão responsável pela licença ou autorização, de maneira não 
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vinculante, respeitados os prazos e procedimentos do licenciamento 
ambiental. 
Art. 13, § 2o A supressão de vegetação decorrente de 
licenciamentos ambientais é autorizada pelo ente federativo 
OLFHQFLDGRU�´ 
 
7 - (FCC ± Promotor de Justiça ± MPE ± AP ± 2012) 
Sobre o licenciamento ambiental, instrumento da Política Nacional 
do Meio Ambiente, a Lei Complementar no 140, de 08/12/2011, 
dispõe que a cooperação dos entes federativos no licenciamento 
ambiental se dará apenas por meio de convênios. 
 
Errado. Vide artigo 4º da LC 140/11. Há outros instrumentos de 
cooperação institucional como consórcios públicos, comissão tripartite 
nacional, comissões tripartites estaduais, comissão bipartite do DF, 
delegação, fundos públicos e privados e outros instrumentos econômicos. 
 
8 - (Elaborada pelo autor) 
A renovação de licenças ambientais deve ser requerida com 
antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração de 
seu prazo de validade, fixado na respectiva licença, ficando este 
automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva do 
órgão ambiental competente. 
 
Certo. Literalidade do art. 14, § 4º da LC 140/2011. 
 
9 - (Elaborada pelo autor) 
São ações administrativas da União: promover o licenciamento 
ambiental de empreendimentos e atividades localizados ou 
desenvolvidos conjuntamente no Brasil e em país 
limítrofe; localizados ou desenvolvidos no mar territorial, na 
plataforma continental ou na zona econômica 
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exclusiva; localizados ou desenvolvidos em terras 
indígenas; localizados ou desenvolvidos em unidades de 
conservação instituídas pela União, exceto em Áreas de Proteção 
Ambiental (APAs); localizados ou desenvolvidos em 2 ou mais 
Estados. 
 
Certo. Art. 7o , a, b, c, d, e da LC 140/11. 
 
10 - (Elaborada pelo autor) 
Compete à União elaborar o Plano Diretor, observando os 
zoneamentos ambientais. 
 
Errado. Art. 9o, IX da LC 140/2011. É uma das competências dos 
Municípios, inclusive com previsão constitucional e regulamentação no 
Estatuto da Cidade. 
 
11 - (Elaborada pelo autor) 
Os municípios não poderão organizar e manter um Sistema 
Municipal de Informações sobre Meio Ambiente, uma vez que 
compete somente à União organizar as informações ambientais 
através do CONAMA. 
 
Errado. Art. 9o ,VII da LC140/2011-São ações administrativas dos 
Municípios organizar e manter o Sistema Municipal de Informações 
sobre Meio Ambiente. 
Lembrando que de acordo com o art. 8º, VII, os Estados também 
deverão organizar e manter, com a colaboração dos órgãos municipais 
competentes, o Sistema Estadual de Informações sobre Meio Ambiente. 
 
12 - (Elaborada pelo autor) 
Para fins de licenciamento ambiental de atividades ou 
empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou 
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potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de 
causar degradação ambiental, e para autorização de supressão e 
manejo de vegetação, o critério do ente federativo instituidor da 
unidade de conservação será aplicado às Áreas de Proteção 
Ambiental (APAs). 
 
Errada. Art. 12 da LC 140/2011. NÃO será aplicado às APAs o critério do 
ente federativo instituidor da unidade de conservação. 
Cuidado com questões longas, nas quais o erro pode estar no final da 
afirmativa. 
 
13 ± (CESPE / UnB ± Analista Ambiental ± 2012) 
A repartição constitucional das competências ambientais privilegia 
a observância das peculiaridades regionais e locais; logo, a 
uniformidade da política ambiental é inadequada no Brasil, devido 
à grande diversidade paisagística e cultural. 
 
Errado. Assim, como a CF/88, a política ambiental também considera as 
peculiaridades regionais e locais. Inclusive a LC 140/2011 veio disciplinar 
as competências ambientais, elencando ações para a União, Estados, DF e 
Municípios. 
 
Confiram o art. 3º, IV da LC 140/11: 
 
"Constituem objetivos fundamentais da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, no exercício da competência comum a que se 
refere esta Lei Complementar: 
 
IV ± garantir a uniformidade da política ambiental para todo o País, 
respeitadas as peculiaridades regionais e locais." 
 
 
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14 ± (CESPE / UnB ± Analista Ambiental ± ICMBio ± 2014) 
Os licenciamentos ambientais de empreendimentos situados em 
terras indígenas e localizados integralmente em determinado 
estado da Federação são de competência desse mesmo estado. 
 
Errado. 
 
&RQIRUPH�DUW���R��;,9��³F´�GD�/&���������p�FRPSHWrQFLD�GD�8QLmR�SURPRYHU�
o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades localizados ou 
desenvolvidos em terras indígenas. 
 
 
15 - (FGV-2010-OAB-EXAME-DE-ORDEM-UNIFICADO-II) 
Deverá ser editada lei ordinária com as normas para a cooperação 
entre a união e os estados, o distrito federal e os municípios para o 
exercício da competência comum de defesa do meio ambiente. 
 
Errado. De acordo com o parágrafo único, do artigo 23, da CF/88, Leis 
complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os 
Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do 
desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. A LC 140/11 fixa 
normas de cooperação para a proteção ambiental. 
 
16 - (FGV-2012-OAB-EXAME-DE-ORDEM-UNIFICADO-IX) 
A Lei Complementar n.º 140 de 2011 fixou normas para a 
cooperação entre os entes da federação nas ações administrativas 
decorrentes do exercício da competência comum relativas ao meio 
ambiente. Sobre esse tema, assinale a afirmativa correta. 
a) compete à união aprovar o manejo e a supressão de vegetação, 
de florestas e formações sucessoras em áreas de preservação 
ambientais - APAS. 
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b) compete aos estados e ao distrito federal controlar a introdução 
no país de espécies exóticas potencialmente invasoras que possam 
ameaçar os ecossistemas, habitats e espécies nativas. 
c) compete aos municípios gerir o patrimônio genético e o acesso 
ao conhecimento tradicional associado, respeitadas as atribuições 
setoriais. 
d) compete à união aprovar a liberação de exemplares de espécie 
exótica da fauna e da flora em ecossistemas naturais frágeis ou 
protegidos. 
 
Gabarito: Letra D. 
A ± Errado. Art. 7º, XV, da LC 140/11. 
Compete à União aprovar o manejo e a supressão de vegetação, de 
florestas e formações sucessoras em: 
a) florestas públicas federais, terras devolutas federais ou unidades de 
conservação instituídas pela União, exceto em APAs; e 
b) atividades ou empreendimentos licenciados ou autorizados, 
ambientalmente, pela União. 
De acordo com o artigo 12, da LC 140/11, para fins de licenciamento 
ambiental de atividades ou empreendimentos utilizadores de recursos 
ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer 
forma, de causar degradação ambiental, e para autorização de supressão 
e manejo de vegetação, o critério do ente federativo instituidor da unidade 
de conservação não será aplicado às Áreas de Proteção Ambiental (APAs). 
A definição do ente federativo responsável pelo licenciamento e autorização 
a que se refere o caput, no caso das APAs, seguirá os critérios previstos 
QDV�DOtQHDV�³D´��³E´��³H´��³I´�H�³K´�GR�LQFLVR�;,9�GR�DUW���ž��QR�LQFLVR�;,9�GR�
DUW���ž�H�QD�DOtQHD�³D´�GR�LQFLVR�;,9�GR art. 9º, da LC 140/11. 
 
B ± Errado. Conforme artigo 7º, XVII, da LC 140/11, compete à União 
controlar a introdução no País de espécies exóticas potencialmente 
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invasoras que possam ameaçar os ecossistemas, habitats e espécies 
nativas. 
 
C ± Errado. Ainda de acordo com o artigo 7º, da LC 140/11, temos em seu 
inciso XXIII que é competência da União gerir o patrimônio genético e o 
acesso ao conhecimento tradicional associado, respeitadas as atribuições 
setoriais. 
 
D ± Certo. De fato, conforme dispõe o artigo 7º, XVIII, da LC 140/11, 
compete à União aprovar a liberação de exemplares de espécie exótica da 
fauna e da flora em ecossistemas naturais frágeis ou protegidos. Dica: 
memorizem as competências previstas no artigo 7º, que tratam de 
ações administrativas da União. As competências da União são mais 
cobradas e as conhecendo é possível acertar questões de múltipla escolha 
por eliminação. 
 
17 - (FGV ± XI Exame de Ordem - OAB - 2013.2) 
Técnicos do IBAMA, autarquia federal, verificaram que determinada 
unidade industrial, licenciada pelo Estado no qual está localizada, 
está causando degradação ambiental significativa, vindo a lavrar 
auto de infração pelos danos cometidos. 
Sobre o caso apresentado e aplicando as regras de licenciamento e 
fiscalização ambiental previstas na Lei Complementar n. 140/2011, 
assinale a afirmativa correta. 
(A) Há irregularidade no licenciamento ambiental, uma vez que em 
se tratando de atividade que cause degradação ambiental 
significativa, o mesmo deveria ser realizado pela União. 
(B) É ilegal a fiscalização realizada pelo IBAMA, que só pode 
exercer poder de polícia de atividades licenciadas pela União, em 
sendo a atividade regularmente licenciada pelo Estado. 
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(C) É possível a fiscalização do IBAMA o qual pode, inclusive, lavrar 
auto de infração, que, porém, não prevalecerá caso o órgão 
estadual de fiscalização tambémlavre auto de infração. 
(D) Cabe somente à União, no exercício da competência de 
fiscalização, adotar medidas para evitar danos ambientais 
iminentes, comunicando imediatamente ao órgão competente, em 
sendo a atividade licenciada pelo Estado. 
 
Gabarito: Letra C. 
 
O simples fato de uma degradação ambiental ser significativa não 
exige obrigatoriamente que o licenciamento ambiental seja realizado pela 
União. Apenas o caso concreto analisado de acordo com as competências 
previstas na LC 140/11 pode se determinar a quem compete o 
licenciamento, se à União, ao Estado, ao DF ou ao Município. 
De acordo com o art. 17 da LC 140/11, compete ao órgão responsável 
pelo licenciamento ou autorização, conforme o caso, de um 
empreendimento ou atividade, lavrar auto de infração ambiental e instaurar 
processo administrativo para a apuração de infrações à legislação 
ambiental cometidas pelo empreendimento ou atividade licenciada ou 
autorizada. Ou seja, a regra é: quem licencia tem a competência para lavrar 
auto de infração. 
Entretanto, isso não impede o exercício pelos entes federativos da 
atribuição comum de fiscalização da conformidade de empreendimentos e 
atividades efetiva ou potencialmente poluidores ou utilizadores de recursos 
naturais com a legislação ambiental em vigor. Mas, neste caso prevalece o 
auto de infração ambiental lavrado pelo órgão que detenha a atribuição de 
licenciamento ou autorização. 
Por fim, nos casos de iminência ou ocorrência de degradação da 
qualidade ambiental, o ente federativo que tiver conhecimento do fato 
deverá determinar medidas para evitá-la, fazer cessá-la ou mitigá-la, 
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comunicando imediatamente ao órgão competente para as providências 
cabíveis. 
 
18 - (FGV-2014-OAB-EXAME-DE-ORDEM-UNIFICADO-XV) 
Antes de dar início à instalação de unidade industrial de produção 
de roupas no Município X, Julio Cesar consulta seu advogado acerca 
dos procedimentos prévios ao começo da construção e produção. 
Considerando a hipótese, assinale a afirmativa correta: 
a) caso a unidade industrial esteja localizada em terras indígenas, 
ela não poderá ser instalada. 
b) caso a unidade industrial esteja localizada e desenvolvida em 
dois estados da federação, ambos terão competência para o 
licenciamento ambiental. 
c) caso inserida em qualquer unidade de conservação, a 
competência para o licenciamento será do IBAMA. 
d) caso o impacto seja de âmbito local, a competência para o 
licenciamento ambiental será do município. 
 
Gabarito: Letra D. 
 
A ± Errado. Pessoal, essa alternativa foi mal elaborada. Vamos analisar 
juntos. Embora seja competência da União licenciar atividades em terras 
indígenas (conforme LC 140/2011, art. 7º, XIV, c), o STF já considerou 
haver limitações e impedimentos às atividades econômicas de terceiros 
nestas áreas, com exceção da mineração e do aproveitamento de 
recursos hídricos (231, § 3º, CF), condicionadas à prévia autorização do 
Congresso Nacional, à oitiva das comunidades afetadas e à garantia de 
participação nos resultados da lavra. 
Diante disso, é possível a realização de determinadas atividades em áreas 
indígenas, mas entre essas atividades não há permissão para uma fábrica 
de roupas. Logo, não estaria errado afirmar que não se pode instalar a 
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fábrica de roupas nesta área. Mesmo assim, a Banca considerou o item 
errado. 
B ± Errado. A competência, neste caso, será da União. (Art. 7º, XIV, e, 
da LC 140/2011). 
C ± Errado. Vai depender se a Unidade de Conservação é federal, 
estadual, Municipal ou ainda uma unidade criada pelo DF. Em regra é o 
ente que criou a unidade que faz o licenciamento. Ou seja, o 
licenciamento em unidades de conservação segue o critério do ente 
federativo instituidor da unidade, com exceção das Áreas de Proteção 
Ambiental (APAs), pois estas seguem uma regra específica. 
Assim, seguindo a regra. Se a Unidade for criada pela União, caberá ao 
órgão federal do SISNAMA a competência para licenciar, neste caso seria 
o IBAMA. 
D ± Certo. Conforme o art. 9º, XIV, a, da LC 140/2011, é uma ação 
administrativa do município promover o licenciamento ambiental das 
atividades ou empreendimentos que causem ou possam causar impacto 
ambiental de âmbito local. 
 
19 ± (Vunesp ± Tecnólogo em Gestão Ambiental ± 2016) 
A renovação de licença de operação de um empreendimento ou 
atividade que vence em 20 de agosto de 2016 deve ser requerida 
até 
(A) 20 de abril de 2016. 
(B) 20 de maio de 2015. 
(C) 20 de junho de 2016. 
(D) 20 de julho de 2016. 
(E) 05 de agosto de 2016. 
 
Gabarito: Letra A. 
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Segundo o artigo 13, § 4º, da LC 140/11, a renovação de licenças 
ambientais deve ser requerida com antecedência mínima de 120 (cento 
e vinte) dias da expiração de seu prazo de validade, fixado na respectiva 
licença, ficando este automaticamente prorrogado até a manifestação 
definitiva do órgão ambiental competente. 
Sendo assim, no caso em análise, o limite seria 20/4/16, pois a licença 
venceria em 20/8/16. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Gabarito 
 
1 C 
2 E 
3 E 
4 C 
5 E 
6 E 
7 E 
8 C 
9 C 
10 E 
11 E 
12 E 
13 E 
14 E 
15 E 
16 D 
17 C 
18 D 
19 A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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