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Processo de prestação de contas na Administração Pública.

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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE TETE
DIVISÃO DE ECONOMIA E GESTÃO
CURSO DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Disciplina: Contabilidade Pública
Trabalho de pesquisa em Grupo
Tema: Processo de Prestação de Contas na Administração Pública em Moçambique
Estudantes
Carmelina José Francisco Chicote
Juma Fernando Rachide
Neusa Latizo Sargento
Noa Messiasse Macajo
Tete, Agosto de 2018
	
Estudantes
Carmelina José Francisco Chicote
Juma Fernando Rachide
Neusa Latizo Sargento
Noa Messiasse Macajo
Tema: Processo de Prestação de Contas na Administração Pública em Moçambique
Trabalho de pesquisa desenvolvido no 3º ano do curso de licenciatura em Contabilidade e Administração Pública, no Instituto Superior Politécnico de Tete, como requisito de obtenção de nota do 2º Semestre na disciplina referenciada.
Orientador: Msc. Jaime Gany
Tete, Agosto de 2018
	
Dedicatória
E
ste tr
abalho é dedicado a todos colegas, amigos e familiares que directa e indirectamente nos apoiaram moralmente para que es
te trabalho fosse concretizado.
Também dedicamos ao Governo de Moçambique pelo facto de continuar a investir na educação apesar das dificuldades financeiras que o país atravessa.
	i
Agradecimento
Em primeiro lugar agradecermos a Deus pela vida e a família pelo amor e carinho, tudo que têm feito para iluminar a nossa carreira estudantil.
Agradecermos
 também ao ISPT, a instituição que cria condições metodológicas e curriculares sólidas para que a 
nossa formação seja de qualidade
.
	ii
CAPÍTULO I
Introdução
O presente trabalho, é um trabalho de pesquisa enquadrado na disciplina de Contabilidade Pública, com o tema ”O processo de prestação de contas na Administração Pública’’. Prestação de contas é uma política de gestão que o Estado adoptou para fiscalizar o nível de execução dos planos institucionais na Administração Pública sobretudo as que o seu funcionamento está ligado com geração e arrecadação de receitas e as que dependem do Orçamento do Estado.
É nesta ordem de ideia que neste trabalho pretendemos trazer os conceitos básicos do processo de prestação de contas na Administração Pública. 
Tema 
Neste trabalho foi desenvolvido o seguinte tema: Processo de prestação de contas na Administração Pública.
Delimitação do tema 
O tema "processo de prestação de contas na Administração Pública" é delimitado aos órgãos administrativos do sector Público.
Objectivos
Geral: 
Falar do papel fundamentol do processo de prestação de contas na administração Pública.
Específicos: 
Descrever os conceitos básicos de prestação de contas;
Mostrar a importância da prestação de contas na Administração Pública.
CAPÍTULO II
Fundamentação Teórica 
Origem do Processo de Prestação de Contas 
A literatura mostra que a política de prestação de contas não é uma prática nova como parece. Ela já existia desde os tempos remotos.
No Egípto, por volta de 3200 a.C., durante o império do Faraó Menés I, diante de uma política de intensa cobrança de impostos, associada à realização de uma série de investimentos do “Estado”, tal como abertura de canais de irrigação, construção de represas, templos, palácios e pirâmides, havia uma espécie de servidores públicos, denominados escribas, que fiscalizavam o cumprimento dessas actividades, além de supervisionarem a Administração Pública e responsabilizarem-se pela cobrança de impostos.
Esse embrionário controle da arrecadação de tributos pelos escribas também é encontrado na Índia, na Pérsia e na Fenícia.
Na Índia, aproximadamente em 1300 a.C. no Código de Manu, existem artigos que mostram diretrizes sobre as finanças públicas. E, em alguns dispositivos específicos, revela certo cuidado com o gasto público.
Ao analisar os aspectos institucionais de Atenas, David Held menciona elementos que em muito se aproximam a mecanismos actuais de controle social das funções estatais, como a prestação de contas.
Verifica-se, portanto, a preocupação na Grécia antiga com a res publica, na medida em que a Atenas clássica exigia, em regra, prestação de contas daqueles que a administravam, cujos correspondentes mais próximos com o que se têm hoje são o gestor público, o servidor público e o agente público.
Em Moçambique, até antes do ano de 2005, o processo de prestação de contas na Administração Pública, não era encarada com seriedade. É um processo que começou a ganhar enfoque a partir dos anos 2005, na governação do Ex-presidente Armando Emilio Guebuza, com a implementação do Fundo de Desenvolvimento Distrital, vulgo 7 milhões.
 Conceitualização 
Entende-se por prestação de contas, a apresentação do estado financeiro e econômico de uma empresa ou entidade pública.
A prestação de contas é uma acção realizada na área da economia e das finanças, pública ou privada, que consiste na apresentação de um relatório que mostra os movimentos financeiros ou econômicos de uma empresa ou de uma entidade pública durante um determinado período de tempo. É através dela que os órgãos e empresas conseguem detectar se existe algum tipo de manobra em matéria de registos financeiros.
No mesmo sentido, a prestação de contas se entende como o processo político focalizado na procura da sustentação e credibilidade das Instituições privadas, públicas e do Governo de um país, relacionando esta premissa à capacidade actual das organizações em função da geração de recursos suficientes e, de percorrer o caminho de acordo com a visão estabelecida, definindo o horizonte a ser atingido no longo prazo.
Com o processo de prestação de contas, pretende-se avaliar e analisar o nível de eficiência dos gestores públicos no processo de gestão dos recursos financeiros, o grau de cumprimento dos planos e programas instituicionais directamente relacionados com o orçamento do Estado. É uma forma de justificar como os recursos foram empregues.
A Prestação de contas é o terceiro pilar do orçamento aberto e fundamenta-se em quatro aspectos:
Gestão financeira robusta: para permitir que todos recursos são adequadamente registados, monitorados e que alguém preste contas sobre eles. 
Regras e procedimentos de gestão financeira claros e fáceis de fazer cumprir: regras formais que determinam quando, como devem ser usados e quem deve usar os fundos públicos. 
Instituição independente de auditoria: a função primordial duma instituição de auditoria é garantir que actividades financeiras irregulares sejam detectadas se as regras formais não forem cumpridas. 
Fiscalização contínua pelo parlamento e sociedade civil: é preciso monitorar de forma contínua a gestão dos recursos públicos.
Os aspectos do escopo da prestacão de contas na Administração Pública são variados, gerando as condições que forneçam a sustentação institucional ao país, tais como:
Prestação de Contas sobre os Investimentos: O Estado tem a obrigação de informar e tornar transparente o historial de investimentos que realiza, em função de serem financiados com verbas do Estado, gerados através do Orçamento, o qual geralmente é financiado con verbas oriundas de investimentos que provêm a partir de taxas e impostos (contribuição da população).
Prestação de Contas em relação às Despesas: Por cima de toda despesa gerada, deve existir a respectiva justificativa real, evidenciando a necessidade da acção tomada e o decorrente uso dos recursos.
Prestação de Contas da Dívida Pública: as taxas da dívida pública têm de ser conhecidas pela população a todo e qualquer momento, dando a conhecer se o país marcha rumo ao progresso ou para uma recessão, dando-lhe a chance de tomar as medidas econômicas com oportunidade.
Prestação de Contas sobre a Razão e a Transparência: Os habitantes de um país possuem o direito de serem informados se os recursos públicos estão sendo investidos adequadamente, de forma prudente e com messura, na base da transparência segundo, as suas transações.
A prestação de contas se desenvolve em dois níveis: o primeiro, mediante osórgãos controladores do governo e, o segundo, a partir da sociedade civil.
Os elementos que caracterizam a prestação de contas podem ser resumidos da seguinte forma: 
2.2.1. Princípios ou fundamentos do controlo na prestação de contas
2.2.1.1. Princípio da Universalidade
Submete ao controlo todos os gestores públicos, do mais graduado aos mais hierarquicamente inferiores na escala funcional: Presidente da República, Governadores, presidentes Municipais e demais administradores e directores das entidades que actuem como ordenadores de despesas e que utilizem, arrecadem, guardem, gerenciem ou administrem dinheiros, bens e valores públicos da administração directa e indirecta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público, encontram-se, sem excepção, sujeitos ao controle, nos moldes definidos a partir da própria lei.
 2.2.1.2. Princípio da Legalidade 
Os funcionários estão autorizados a realizar unicamente o que a Lei lhes determina.
Obriga que o controlo haja com estreita obediência às leis que regem a sua actuação. O princípio da legalidade impõe ao controle que se sujeite às normas jurídicas e não o extrapole, sob pena de invalidar-se sua acção controladora. 
2.2.1.3. Principio de Imparcialidade
Imprescindível a uma boa actuação do controle é, sem dúvida, sua submissão ao princípio da imparcialidade, pelo qual deve ele agir sem permitir que se imiscuam no desenvolvimento de suas actividades questões de ordem política. Tal não significa que os agentes do controle não possam professar ideias ou ideologias. O que lhe é defeso é permitir que tais ideias ou ideologias interfiram em seus actos de controlo.
2.2.1.4. Princípio de Transparência, 
As instituições publicas devem possuir uma estrutura orgânica e de processos que lhes conduzam à prestação de contas. Este princípio está previsto no artigo 7 do decreto 30/2001 de 15 de Outubro.
2.2.1.5. Princípio Democrático
Deve existir o inimputável dever de informar.
São estes os princípios que, no nosso entender, orientam o exercício do controlo dos gastos públicos na prestação de contas. É possível que outros possam ser detectados ou observados no desenrolar dessa actividade essencial para a administração pública.
2.2.2. Avaliação dos Resultados
O segundo elemento da prestação de contas é a avaliação dos resultados, a qual se refere não unicamente às metas obtidas, mas também, à forma do uso dos recursos financeiros, materiais e humanos. A avaliação está basaeda nos relatórios do desempenho que as instituições devem prestar, os quais devem ter um formato simples e incluir exclusivamente o que for relevante.
2.2.3. Acções de Melhoria e Responsabilidade
O terceiro elemento trata sobre as acções de melhoria e responsabilidade. A prestação de contas deve propiciar uma melhoria na gestão, mediante a tomada de decisões mais acertadas.
Assim sendo, a prestação de contas deve ser compreendida, também, como uma obrigação periódica e institucionalizada, na qual os funcionários públicos têm o dever de informar respeito às decisões adoptadas, a razão de cada decisão e dos decorrentes custos gerados. Isto abrange um aspecto fundamental para o fortalecimento das instituições democráticas.
Os funcionários públicos têm a responsabilidade, durante o exercício das suas funções, de actuar eficientemente, com total apego à Constituição, à ordem jurídica em geral, utilizando critérios de uma administração sadia. A prestação de contas implica o dever de responder e prestar, perante às autoridades superiores, em primeira instância, e perante o conglomerado social, autor substancial ao respeito dos assuntos relacionados à responsabilidade conferida - informação periódica sobre o uso dos recursos outorgados, colocados à sua disposição para cumprir com a finalidade do Estado.
 Instrumentos do Controle na Prestação de Contas
O processo de prestação de contas baseia-se na análise e interpretação de alguns instrumentos financeiros tais como, demonstrações contabilísticas, financeiras, orçamentárias, patrimoniais, bem como procedimentos de natureza operacional.
Controle Contabilístico
A contabilidade é o meio pelo qual a administração procede ao registo, controle e análise das diferentes operações de carácter orçamentária, financeira e patrimonial, levadas a efeito em seu âmbito, durante o exercício. A escrituração contabilística dá ao administrador a possibilidade de medir a sua acção em termos financeiros, fornecer-lhe os elementos para elaboração de sua prestação de contas, além de dar-lhe as informações indispensáveis à tomada de decisões e ao aperfeiçoamento da administração.
Os registos contabilísticos são objecto de análise por parte dos órgãos de controlo, os quais deles se servem para verificação dos procedimentos levados a efeito pela administração, no tocante aos aspectos orçamentários, financeiros e patrimoniais da gestão pública. Os órgãos de controlo não estão adstritos à mera verificação dos registos contabilísticos, mas, ao contrário, incumbe-lhes a rectificação desses registos, quando errados, para que as demonstrações a que se referem devem, então, ressurgir limpas dessas falhas.
Controle Financeiro
Tal controle se exerce sobre a movimentação financeira realizada no exercício, desde o primeiro ao último dia deste, a qual se encontra espelhada no balanço financeiro que engloba a receita e a despesa orçamentárias, bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.
Controle Orçamentário
As receitas públicas se acham estimadas e as despesas se encontram autorizadas na lei orçamentária, a chamada lei de meios, mediante cuja execução o Poder Público arrecada os recursos de que necessita e efectua os gastos visando à consecução do bem comum. Toda e qualquer despesa só pode ser validamente efectuada se estiver legalmente autorizada. O controlo orçamentário diz respeito, pois, à verificação da obediência ao princípio da legalidade, no que tange à realização de despesas. O balanço orçamentário é que, demonstrando as receitas previstas e as despesas autorizadas em confronto com as realizadas, faculta ao controle o conhecimento do modo como se deu a execução da lei orçamentária.
Controle Patrimonial
O controlo patrimonial diz respeito ao conhecimento dos elementos que compõe o património público e que se acham espelhados no balanço patrimonial. Além disso, o controle patrimonial abrange o conhecimento dos bens de carácter permanente pertencentes à entidade pública, bem como os responsáveis por sua guarda e administração.
CAPÍTULO III 
Metodologia de Estudo
Segundo FONSECA (2002), methodos significa organização, e logos, estudo sistemático, pesquisa, investigação; ou seja, metodologia é o estudo da organização, dos caminhos a serem percorridos para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se fazer ciência. Etimologicamente, metodologia significa o estudo dos caminhos, dos instrumentos utilizados para fazer uma pesquisa científica.
Metodologia é o estudo dos procedimentos e métodos para a busca de conhecimentos científicos, LAKATOS E MARCONI (1987). 
A importância de conhecer os tipos de pesquisa existentes está na necessidade de definição dos instrumentos e procedimentos que um pesquisador precisa utilizar no planeamento da sua investigação. O tipo de pesquisa categoriza a pesquisa na sua forma metodológica de estratégias investigativas. Mas é preciso que o pesquisador saiba usar os instrumentos adequados para encontrar respostas ao problema que ele tenha levantado (Kauark; Manhães e Medeiros, 2010). Portanto, a metodologia de pesquisa a ser usada no presente estudo será qualitativa, visto que, Fonseca (2002) afirma que a pesquisa qualitativa se preocupa com aspectos da realidade que não podem ser quantificados, centrando-se na compreensão e explicaçãoda dinâmica das relações sociais. 
Oliveira (1997) aponta que o método qualitativo é empregado no desenvolvimento de pesquisas descritivas de âmbito social, econômico, de comunicação, mercadológicas e de administração e representa uma forma que garante a precisão dos resultados, evitando distorções e, por isso, importante para esta pesquisa. 
Quanto aos Objectivos
A pesquisa será descritiva, visto que consistirá na descrição de fundamentos bem como as razões que levam a escola a não criar espaços na escola para os pais participarem do processo de ensino e aprendizagem dos filhos.
Quanto aos Métodos de Procedimento
Quantos aos procedimentos, privilegiamos o estudo em pesquisa bibliográfica e, visto que, a Pesquisa Bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. (GIL, 2008)
CAPITULO V
Conclusão
Como pode-se depreender com o trabalho apresentado, o processo de prestação de contas é uma prática na Administração Pública. É através deste processo que o Estado avalia a competência técnica e profissional dos gestores público na matéria de gestão eficiente da coisa pública. A partir da política de prestação de contas na Administração Pública, nos últimos tempos, o Estado moçambicano tem vindo a dispoletar situações de uso indevido do fundo público, como é o caso de desvio de aplicação, desvio de fundos, desvio de bens patrimoniais entre outras situações. 
Felismente, os orgãos de Administração de Justiça tem feito o seu máximo para responsabilizar os gestores envolvidos em situações de desvio do fundo público. 
Importa realçar que apesar do esforço que o governo empreende em matária de prestação de contas, ainda há um trabalho profundo a ser observado, pois, a prestação de contas hoje na administração pública está mais virada para o controlo financeiro, contabilístico e orçamentário, deixando-se de lado o controlo patrimonial. Podemos afirmar categoricamente que alguns sectores da administração pública não tem um sisitema de inventariação eficiente que permite fazer o registo, controlo e seguimento dos bens patrimoniais até o fim da sua vida útil (abate).
Referências bibliográficas 
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
FONSECA, J.J.S. Metodologias de pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002
Boletim da Rebublica. Decreto 30/2001 de 15 de Outubro - normas de funcionamento dos serviços da administração pública. Imprensa Nacional de Moçambique: Maputo, 2001
GIL, António Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

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