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Anestesia e Analgésicos Opioides

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15/05/2017 
1 
 ANALGÉSICOS 
Profa Gabriela Dantas 
TIPOS DE ANESTESIA 
Anestesia local 
Anestesia Regional 
Bloqueios periféricos 
Anestesia peridural 
Raquianestesia 
Anestesia geral 
1846- Primeira cirurgia com anestésico 
 
Primeiro anestésico 
 Primeiro anestésico 
 
 Éter etílico 
Limiar da dor 
15/05/2017 
2 
Anestésicos gerais 
 Induz depressão generalizada e reversível do 
SNC; 
 Provoca perda da percepção de todas as 
sensações; 
 Perda da consciência, amnésia, imobilidade; 
 Relaxamento muscular; 
 Perda dos reflexos autonômicos; 
 Analgesia e ansiólise 
Anestésicos gerais 
 Menor dose 
 Maior eficácia 
 
 Adjuvantes da anestesia 
Efeitos colaterais 
Coadjuvantes da anestesia 
 Benzodiazepínicos: Reduz a ansiedade 
 Barbitúricos: Sedação 
 Anti-histamínicos: Evita ações alérgicas; 
 Antiaméticos: Evita aspiração do conteúdo 
estomacal, náuseas e êmese no P.O.; 
 Opióides: Analgesia maior; 
 Anticolinérgicos: Evita bradicardia e secreção dos 
líquidos respiratórios; 
 Relaxante muscular 
Anestesia 
 “É uma completa, contínua e reversível 
depressão das funções do SNC, que leva 
a perda da consciência, eliminação da 
dor e perda da atividade muscular”. 
 
15/05/2017 
3 
Farmacodinâmica dos anestésicos 
 Os anestésicos gerais são bem distribuídos em todas 
as partes do corpo, havendo maior concentração no 
tecido adiposo. 
 
 O SNC é o principal local de ação dos anestésicos. 
 
 A perda da consciência e a amnésia sejam 
decorrentes da ação supra-espinhal 
Farmacodinâmica dos anestésicos 
 
Estágios da analgesia 
 
Estágio da anestesia 
 Guedell: 
 I- Fase da analgesia 
 II- Fase da excitação 
 III- Fase da anestesia cirúrgica 
 IV- Fase da paralisia respiratória 
Características observacionais 
15/05/2017 
4 
 Característica da respiração; 
 Atividade do globo ocular; 
 Alterações pupilares; 
 Reflexo palpebral (+/-); 
 Deglutição e vômito; 
 Resposta respiratória à incisão da pele; 
 Secreção de lágrimas; 
 Valorização do reflexo faríngeo e laríngeo. 
Estágio da anestesia 
 
Indução 
 Evitar a fase 2 ou menor tempo de duração 
 
 anestésicos de ação lenta 
 
 Evitar: administração intravenosa 
 Anestésico de ação rápida 
 
 Atingir fase III e manutenção: inalatórios ou intravenoso 
 Ação prolongada- Coadjuvantes 
 
Manutenção 
 Monitorar os sinais vitais e as respostas aos 
estímulos 
 
 Ajustar quantidade inalada ou infundida 
 
 Manutenção é dada pela anestesia gasosa 
15/05/2017 
5 
Recuperação 
 Monitorar o imediato retorno do paciente a 
consciência 
 
 Monitorar as reações tóxicas: 
Hipóxia de difusão ( óxido nitroso) 
 
Hepatotoxicidade (hidrocarbonetos halogenados) 
 
 ANALGÉSICOS OPIÓIDES 
Profa Gabriela Dantas 
Analgésicos opióides 
 Derivado do ópio 
 Látex extraído da capsula imatura da planta 
Papaver Samniferum 
Morfina 
Codeína 
Papaverina 
Opiáceos 
Analgésicos estruturalmente relacionados à morfina, mas que são 
naturais 
15/05/2017 
6 
Analgésicos opióides 
 Opióides 
 
 Classe maior 
 
 Compreende compostos sintéticos, semi-sintéticos, 
opiáceos, naturais ou endógenos que interagem 
com os receptores opióides no SNC 
Analgésicos opióides 
 
Analgésicos opióides 
 300 A C -Árabes introduziram 
 1806 foi isolada a morfina (Morfeus) 
 1832/1848 isolaram codeina e papaverina 
 1972 naloxano reverte analgesia 
 1973 sítios de ligação no cérebro 
 1976 endorfinas foram isoladas 
 
Analgésicos opióides 
 
15/05/2017 
7 
Analgésicos opióides 
 
Analgésicos opióides 
 
Analgésicos opióides 
 
PEPTÍDEOS ENDÓGENOS 
 Compostos naturais que se ligam a receptores 
opióides : beta endorfinas. 
 Narcóticos = estupor 
 antigamente : tudo que leva ao sono 
 hoje : associado ao têrmo opióide, e substancias que 
levam ao abuso 
15/05/2017 
8 
Indicações 
 Dores severas de origem traumáticas 
 Dores leves a moderadas de origem inflamatória 
 Dores severas crônicas 
 Dores neuropáticas 
Resolução da dor Dores intensas 
Analgésicos opióides 
 
Sensibilidade a dor 
 
Sensibilidade a dor 
 
15/05/2017 
9 
Sensibilidade a dor 
 
Vias ascendente da dor (estimulatória) 
 Glutamato: 
 AMPA-R; NMDA- R (Rápidos) 
 Metabotrópicos mGluR 
 
 Neuropeptídeos: 
 CGRP (lento) 
 
 Substância P: 
 NK1 (lento) 
 Via descendente 
 ( Inibitória) 
 
 Pré- sináptica 
 
 Pós-sináptica 
 
 
Mecanismos opióides 
Inibição da transmissão ascendente das informações 
nociceptivas derivadas do corno dorsal da medula 
Ativação das vias descendentes inibitórias (mesencéfalo, 
núcleo ventromedial rostral, corno dorsal da medula) 
Inibição discreta dos nociceptores periféricos 
15/05/2017 
10 
Farmacodinâmica 
 São mais eficazes por via parenteral 
 Absorção oral é irregular, codeina melhor que a morfina. 
 Via oral- Metabolismo 1ª passagem 
 
 meia-vida plasmática de 3 à 6 horas 
 
 Não se acumula no tecido (24 hrs – 90% eliminado) 
 
 Metabolismo: Conjugação com ácido glicurônico 
 
 Eliminação: Filtração glomerular 
 
Neonato tem difícil 
metabolismo, o que aumenta 
depressão respiratória. 
Farmacocinética opióides fortes 
 
Farmacocinética opióides fracos 
 
Receptores opióides 
 
15/05/2017 
11 
Distribuição dos receptores 
 
Fármacos opióides 
 Agonistas puros – Atuam preferencialmente sobre 
receptor µ 
 
 Agonistas mistos – Atuam em mais de um receptor 
opióide 
 
Fármacos e os receptores opióides 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS OPIÓIDES 
 Análogos da Morfina: 
 
 Agonistas : Morfina, Heroina, Codeina. 
 Agonistas Parciais: Nalorfina e Levalorfan 
 Antagonistas : Naloxona 
15/05/2017 
12 
CLASSIFICAÇÃO DOS OPIÓIDES 
 Derivados Sintéticos 
 
 Fenilpiperidinas ( Meperidina e Fentanil) 
 Metadona ( Metadona e Dextropropoxifeno) 
 Benzomorfan ( Pentazocina ) 
 Tebaina ( Etorfina) 
CLASSIFICAÇÃO DOS OPIÓIDES 
 Antagonistas 
 
 Nalorfina; 
 Naloxona; 
 Naltrexona. 
Classificação quanto a potência 
 
 
 MECANISMO DE AÇÃO 
 Ativa via descendente (inibitória) 
 Bloqueia via ascendente (excitatória) 
 
 
Liga ao GPCR (Gi), a subunidade alfa inibe a adenilato 
ciclase e reduzem cAMP 
Provocam abertura dos canais de K+ e inibem os de Ca2+ na 
membrana : diminuem assim atividade neuronal 
Diminuem liberação de neurotransmissores 
15/05/2017 
13 
AÇÕES FARMACOLÓGICAS 
 Analgesia: 
 
 Dores agudas e crônicas, exceto as neuropaticas 
(ex: neuralgia do trigêmio) 
 Efeito antinoceptivo e no componente afetivo 
(sistema límbico : euforia ) 
 
 Nalorfina e pentazocina possuem efeito 
antinoceptivo porém pouco psicológico 
AÇÕES FARMACOLÓGICAS 
 Euforia: 
 
 Poderosa sensação de bem-estar e contentamento, 
dependendo da situação do paciente, é mediada por 
receptores µ 
 
 Disforia: mediada por receptores K 
 
 Estes efeitos não ocorrem com codeína e pentazocina e 
com nalorfina ocorre disforia 
AÇÕES FARMACOLÓGICAS 
 Depressão respiratória : 
 
 Receptor µ 
 
 Doses terapêuticas diminuem a sensibilidade do CR 
ao > pCO2 (Que promove o aumento da FR) 
 
 Não ocorre depressão concomitante da função 
cardiovascular. 
AÇÕES FARMACOLÓGICAS 
 Depressãodo reflexo da tosse 
 
 Substituição no grupo fenólico = codeína 
 Doses sub-terapêuticas para dor 
 Sem correlação com efeito analgésico ou depressor. 
Outro receptor?? 
15/05/2017 
14 
AÇÕES FARMACOLÓGICAS 
 Náusea e vômito: 
 
 40% dos pacientes 
 Ação na área postrema (ZQR) na medula 
 
 Ex: Apomorfina 
 
 Inversamente antagonistas dopaminérgicos 
AÇÕES FARMACOLÓGICAS 
 Constrição pupilar (miose): 
 
 Receptores µ e K estimulam núcleo óculo-motor. 
 Não ocorre tolerância 
 
 Importante sinal para diagnóstico 
AÇÕES FARMACOLÓGICAS 
 Trato gastrintestinal : 
 
 Ação sobre receptores :µ e k 
 Aumenta o tônus e diminui a motilidade 
 Constipação (40 a 95%) 
 Aumenta pressão sobre o trato biliar 
 
 Efeitos viscerais por ação sobre os plexos 
intramurais ( abolido pela atropina) 
 
AÇÕES FARMACOLÓGICAS 
 Outras ações: 
 
 Libera histamina nos mastócitos: 
 Efeito local = coceira 
 Efeito sistêmico = broncoconstrição e hipotensão 
 Hipotensão em altas doses por efeito na medula 
 Cauda Straub : espasmo da musculatura 
 Imunosupressão após uso crônico 
 
15/05/2017 
15 
INTOXICAÇÃO AGUDA 
 Altas concentrações 
 
 Óbito é decorrente da depressão respiratória 
 
 Tratamento: Uso de ventilação artificial 
 Uso de antagonista (naloxona) 
TOLERÂNCIA 
 Desenvolvimento rápido ( 12 a 24hs ) 
 Euforia: rápida 
 Analgesia e Depressão Respiratória: Moderada 
 Miose e constipação: Nenhuma 
 
 Efeito agudo = reduz AMPc 
 Efeito crônico= redução do AMPc 
Reduz efeito farmacológico na concentração terapêutica 
DEPENDÊNCIA 
 Receptores µ 
 
 fatores psicológicos, sócio-econômicos estão 
envolvidos. 
 
Reduz efeitos na mesma concentração terapêutica, 
necessitando de maiores doses para manter o mesmo 
efeito 
SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA 
 Morfina aguda inibe atividade do AC. 
 Tolerância reverte inibição 
 Retirada do fármaco volta a aumenta atividade AC 
 
 Naloxona aumenta ainda mais. 
 
 Máximo em 3 dias ...desaparece 8 dias. 
Sofrer com a ausência do fármaco 
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16 
 
PRINCIPAIS OPIÓIDES 
 Diacetilmorfina (heroina): 
 obtida à partir da morfina, mais lipossolúvel (rush), 
menor duraçào , > dependência. 
 
 Codeina : 
 obtida da morfina, bem absorvida por v.o., 
antitussígeno, baixa potência analgésica + 
aspirina (dores de cabeça, costas, etc.), não induz 
euforia, constipação intensa. 
PRINCIPAIS OPIÓIDES 
 Dextropropoxifeno : 
 Similar a codeina, com duração mais longa, 
dependência discutível. 
 
 Meperidina : 
 Similar a morfina com agitação e não sedação , 
antimuscarínica, euforia e dependência,< duração 
efeito , dependência, útil anestésico no parto, 
 
PRINCIPAIS OPIÓIDES 
 Fentanil : 
 Derivados da fenilpiperidina, ação similar a 
morfina de curta duração. 
 Usos em anestesia 
 
 Etorfina : 
 Análogo de grande potência (1000 vezes); 
 Utilizado para imobilizar grandes animais . 
 
 
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PRINCIPAIS OPIÓIDES 
 Metadona : 
 Semelhante a morfina com menor efeito sedativo; 
 Longa duração (1/2 vida >24hs); 
 Menor dependência; 
 Síndrome de abstinência menos severa. 
 
 Na presença de metadona injeções de morfina 
causam menos euforia e abstinência 
PRINCIPAIS OPIÓIDES 
 Pentazocina : 
 Misto agonista-antagonista. 
 
 Em baixas doses potência similar a morfina, sem 
correspondente aumento com altas doses causando: 
depressão respiratória e disforia. 
 
 Maior afinidade por receptores K do que µ 
 Administrada junto com morfina reduz seus efeitos, com 
tendência a causar dependência 
 
ANTAGONISTAS OPIÓIDES 
 Nalorfina : 
 
 Estrutura semelhante a morfina 
 Antagonista µ ;agonista parcial ð, k(disforia) 
 Antagonisa analgesia,depressão respiratória. 
 Altas doses mimetisa morfina e produz 
dependencia, baixas doses síndrome de abstinência 
em dependendes. 
 Antídoto substituído pela naloxona. 
ANTAGONISTAS OPIÓIDES 
 Naloxona : 
 
 antagonista puro µ, ¶ , k. para todos agonistas. 
 Isoladamente efeito insignificante = hiperalgesia 
em condições de liberação de opióides endógenos. 
 Antagonista da analgesia por acupuntura. 
 Reverte depressão respiratória por opióides 
 Efeito curto (i.v. 1-2hs.) 
 
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ANTAGONISTAS OPIÓIDES 
 Naltrexona: 
 Similar ao Naloxona, porém com duração mais 
longa( 1/2 vida = 10hs ). 
 Uso experimental , não clínico. 
 Neutraliza os efeitos dos opiáceos 
OUTROS FÁRMACOS ANALGÉSICOS 
 Principalmente para dores neuropáticas: 
 Tramadol( metabólito da trazodona) 
 Agonista fraco nos receptores mu. 
 Inibidores da captura de NE . 
 Triciclicos(imipramina e amitriptilina) 
 Inibidores da captura de NE 
 Carbamazepina e Gabapentina

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