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Procedimento de coleta sanguinea

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GERHARD PRAXEDES CASSIMIRO
PROCEDIMENTO DE COLETA SANGUÍNEA 
PROFESSOR (A): Dra. DÉBORA LAIS JUSTO JACOMINI
DISCIPLINA: HEMATOLOGIA E HEMODERIVADOS
RIO CLARO
2018 
INTRODUÇÃO
Coleta de sangue
Os exames de sangue fazem parte da rotina médica e constituem uma importante ferramenta no diagnóstico, prognóstico e acompanhamento do tratamento de doenças (BASTOS & RAMOS, 2009). Por meio de investigações no sangue é possível diagnosticar desde problemas comuns até doenças mais graves. 
A coleta de sangue é um procedimento que deve ser realizado por profissionais qualificados, pois além da questão técnica, a pessoa deve saber como funciona o processo de análise do sangue para colher as amostras de maneira adequada. 
Uma boa coleta significa: rapidez, eficácia, qualidade de atendimento e menor sofrimento ao paciente, por isso o responsável tem que ser capaz de resolver qualquer problema que eventualmente poderá encontrar no seu dia a dia (SOEK, 2016). 
A coleta da amostra é parte fundamental na determinação de uma variável analítica, pois sendo o único contato entre o paciente e o laboratório, a não observância da correta preparação deste paciente, conduzirá a erros significativos (SOEK, 2016). 
Os avanços em tecnologia de instrumentos e o investimento em automação simplificaram os processos no diagnóstico laboratorial, melhorando a qualidade dos resultados (ANDRIOLO at et, 2009). 
Porém, a grande questão enfrentada hoje é que cerca de 70% do total de erros que afetam os resultados dos testes laboratoriais ocorre na fase pré-analítica. 
Fases analíticas
Os testes de laboratório são divididos três fases: pré-analítica, analítica e pós-analítica (KASVI, 2017).
A fase pré-analítica compreende todos os processos a partir do momento em que um médico solicita o exame até que a amostra seja enviada para análise no laboratório (KASVI, 2017).
A maioria dos erros são identificados na fase analítica. Entretanto, eles apenas refletem a falta de cuidados durante a fase pré-analítica, com os fatores que afetam diretamente a amostra (ANDRIOLO at et, 2009).
As boas práticas e sistematização da fase pré-analítica, principalmente no processo de coleta da amostra, evita uma série de erros, retrabalhos e desperdícios de amostras e de reagentes, evitando danos aos pacientes e também ao laboratório.
Figura 1: Fontes e frequências de erro no processamento de espécime diagnóstico
Fase pré-analítica
Na coleta de sangue para a realização de exames laboratoriais é importante que se conheça o controle e se possível, evite algumas variáveis que possam interferir na exatidão dos resultados (KASVI, 2017). 
Essa fase é composta por cinco etapas, sendo:
Pedido do exame: Feito geralmente durante a consulta médica, com a finalidade de auxiliar a decisão adequada para condução do tratamento do paciente.
Preparação do paciente: Momento de pré-coleta o paciente deve receber todas as informações necessárias para a realização do exame, como, informações sobre o tempo de jejum, a realização de exercícios físicos, o consumo de bebida alcoólica, dentre outras. 
Coleta: Os produtos utilizados para efetuar a coleta do sangue são de extrema importância, pois além de auxiliar em um melhor resultado dos exames, podem reduzir a ocorrência de erros na coleta e os fatores de interferência na fase pré-analítica (BASQUES, 2012).
Os profissionais devem agir com cuidado e atenção. Seguir protocolos específicos de coletas auxilia na diminuição de erros que poderiam ocorrer nesta etapa.
Existe um tubo específico com aditivos diferentes para cada tipo de aplicação e exames. Para fazer uma coleta múltipla basta trocar os tubos à medida em que for colhendo as amostras desejadas (KASVI, 2017).
Transporte: A última etapa da fase pré-analítica tem como primeiro passo o bom armazenamento do material coletado. Identificação e recipientes corretos evitam resultados alterados e também a perda do material. 
É importante utilizar maletas adequadas, veículos adaptados, controlar a relação tempo e temperatura a que é exposto o material, utilização de frascos adequados, tudo pensando na segurança e na preservação das boas condições do material biológico para análise.
É importante que o veículo tenha informações por escrito em casos de acidentes. Deve-se evitar agitação das amostras. Todos os materiais devem ser manuseados por pessoas portando equipamentos de segurança. O transporte até a área técnica deve ser eficiente e rápido (BASQUES, 2012).
Preparação: Fazem parte da fase de preparação:
 - O manuseio de frascos e tubos para o devido encaminhamento interno;
- O julgamento da qualidade das amostras que deve ser feito em cada processo nessa fase;
- A centrifugação, aliquotagem e distribuição interna para o setor analítico;
Os materiais utilizados para a coleta de sangue devem ser de uso único e os perfurocortantes devem ser descartados em um recipiente adequado e de paredes rígidas para evitar acidentes (KASVI, 2017). Todos os materiais devem ser encaminhados para descarte seguindo as normas de biossegurança.
OBJETIVO 
Qualidade no fornecimento de cuidados ao paciente em um âmbito laboratorial, desde a preparação até o armazenamento das amostras.
Conhecer os procedimentos utilizados para coleta de sangue venoso e os tubos de ensaios necessários para cada tipo de exames.
MATERIAIS E MÉTODOS
Durante a realização da punção venosa é de fundamental importância seguir os seguintes procedimentos:
Posicionar o paciente corretamente: O paciente pode estar sentado para a realização da coleta do sangue, sendo importante que a poltrona tenha encosto e descanso para os membros superiores, a posição correta do braço do paciente sentado para a punção é sobre o descanso da cadeira, inclinada para baixo e estendida, sendo que o cotovelo não pode estar dobrado. Em pacientes deitados no leito o uso de um travesseiro debaixo do braço pode ser necessário para chegar à posição correta, com braço inclinado para baixo e estendido.
Colocar o torniquete com o braço voltado para cima. A utilização do torniquete não é recomendada na coleta de sangue para análise de testes de lactato ou cálcio, pois pode haver interferência no resultado.
 Realizar a assepsia do local da veia: A recomendação é que a assepsia seja realizada com álcool isopropílico 70% ou álcool etílico ou iodeto de povidona 1 a 10%. Após a assepsia não abanar, nem soprar e não tocar mais no local, a cada nova palpação realizar novamente a assepsia.
Coleta de sangue a vácuo: Puncionar a veia do paciente e após a penetração da agulha de coleta múltipla de sangue inserir o primeiro tubo a vácuo, no momento em que o sangue começar a fluir para dentro do tubo, retirar o garrote do paciente e solicitar para que o mesmo abra a mão. Coletar aproximadamente 10 ml de sangue em adultos e de 2 á 5 ml em crianças.
Pós-Coleta: Imediatamente após as coletas de sangue homogeneizar o sangue no tubo de coleta de 8 a 10 vezes, conforme a indicação do fabricante, por meio da inversão e não chacoalhar o tubo. Não deixar o sangue em contato direto com o gelo quando a amostra exige refrigeração. Evitar sempre a transferência de um tubo para outro.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A coleta de sangue é um procedimento simples mais exige atenção e cuidados. É indispensável o uso de luvas para evitar exposição ao sangue eliminado.
É importante levar em conta alguns critérios ao escolher o local que será realizada a punção, como, verificar se a veia não esta lesadas, avermelhas ou inchadas, para evitar possíveis traumas no ato ou após a coleta.
Cada tipo de exame requer um tubo de coleta especifico e de acordo com a sua funcionalidade, para obtenção de resultados de testes precisos e confiáveis. Se o sangue for colocado em tubos inadequados, á coleta é descartado pelo laboratório, pois não haverá utilidades. 
A tabela a seguir mostra a ordem e a função dos tubos de coletade sangue: 
	ORDEM DE COLETA
	COR DA TAMPA
	RAZÕES
	1- Hemocultura
	Geralmente amarela
	Minimizar as chances de contaminação bacteriana.
	2- Tubo Citrato
	Azul
	Deve ser o primeiro tubo com anticoagulante, pois todos os demais anticoagulantes e aditivos alteram os testes de coagulação.
	3- Tubo VHS
	Preta
	Utilizados para exames de VHS e minimiza as chances de contaminação por outro anticoagulante senão o próprio citrato. 
	4- Tubo Seco
	Vermelha 
	Prevenir a contaminação por aditivos de outros tipos. Possui ativador de coágulo (sílica) jateado na parede do tubo, fazendo com que o processo de coagulação da amostra seja acelerado.
	5- Tubo Gel
	Amarela
	Devem ser preenchidos após os tubos de coagulação, pois as partículas de sílica ativam a coagulação e alteram os seus testes.
	6- Tubo Heparina de Lítio
	Verde
		Possuem Heparina de Lítio jateada na parede do tubo. São utilizados quando é necessário o uso de plasma para determinações bioquímicas. Estes aditivos são anticoagulantes que ativam as enzimas antiplaquetárias, bloqueando a cascata de coagulação.
	7- Tubo EDTA
	Roxa
	É o maior responsável por problemas de arraste. Eleva os resultados de TP e o TTPa e diminui os níveis de ferro.
	8- Tubo Fluoreto com EDTA
	Cinza
	Utilizados na dosagem de glicose, lactato e hemoglobina glicada no plasma. O Fluoreto de Sódio é utilizado como inibidor glicolítico e o EDTA como anticoagulante, preservando a morfologia celular. 
CONSIERAÇÕES FINAIS
O resultado da pesquisa foi satisfatório e através dela o biomédico reconhece conhecimentos importantes para uma boa e segura realização de como se deve proceder corretamente em uma coleta de sangue e evitar possíveis erros na análise. 
O estudo também contribui para a aprendizagem sobre a sequência dos tubos de coleta de sangue e sua funcionalidade para obter resultados satisfatórios e evitar contaminação cruzada com aditivos.
Posso concluir que os exames tem que ser realizado com muita cautela, pois são usados como um ponto de partida para o inicio de uma investigação médica com o propósito de diagnosticar o paciente.
Por fim, pesquisa ocorreu de acordo com o esperado e os resultados alcançados contribuíram para a qualificação profissional e as aulas práticas realizadas durante o curso de biomedicina, na matéria de hematologia e hemoderivados.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
SOEK, Vanessa. Relatório de coleta de sangue: 4 f. Disponível em: <https://pt.scribd.com/document/324428524/Relatorio-coleta>. Acesso em: 23 set. 2018.
ANDRIOLO, Adagmar et al. Recomendações da sociedade brasileira de patologia clinica medicina laboratorial para coleta de sangue venoso: 130 p. 2009. 2º edição. Disponível em: <http://www.sbpc.org.br/upload/conteudo/320090814145042.pdf>. Acesso em: 23 set. 2018.
BASQUES, Silvio. Três fases dos exames laboratoriais: 2012. Disponível em: <http://www.qualichart.com.br/blog/3-fases-dos-exames-laboratoriais-fase-pre-analitica/>. Acesso em: 23 set. 2018.
Kasvi. Boas praticas para coleta de sangue: 2017. Disponível em: <https://kasvi.com.br/coleta-de-sangue-boas-praticas/>. Acesso em: 23 set. 2018.

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