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GÊNESE DO PENSAMENTO FENOMENOLÓGICO

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A gênese do pensamento Fenomenológico:
Wilheln Dilthey e Franz Brentano
Wilheln Dilthey: filósofo alemão que dividiu os saberes em ciências da natureza (cujo objetivo é explicar o real) e “ciências do espírito” as denominadas ciências humanas (com o escopo de compreender o homem). 
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Wilheln Dilthey
As ciências naturais (exatas) tem por objetivo estabelecer relações constantes e necessárias entre os fenômenos observados, cujas causas podem ser isoladas e descritas. Explicar é prever aquilo que por natureza é repetível.
As ciências do espírito(humanas) na busca de compreender os fenômenos humanos, procura elucidar aquilo que é único, não repetível e onde as causas são múltiplas e dificilmente isoláveis. 4
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Wilheln Dilthey
Tal distinção implica uma metodologia própria para as ciências do espírito, científica mas adequada à especificidade dos objetivos deste tipo de saber.
As ciências humanas compreende os fatos histórico sociais, busca um conhecimento com a presença e valoração de outro, já que o observador não consegue neutralizar-se dos fatos sociais. 5
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Wilheln Dilthey
A compreensão reúne, numa visão abrangente e integradora, a interpretação de um determinado acontecimento. Procura atingir um conhecimento englobante e unificador.
As ciências naturais direcionam sua atenção a modelos causalistas, mecanicistas. Por meio de derivações lógicas, analisam os fatos na sua cadeia de causas, ou seja, procuram separá-los, para que seu funcionamento seja descoberto. 6
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Wilhelm Dilthey -1833-1911
 
“Diltthey afirma que a natureza só é acessível indiretamente, a partir de explicações sobre fatos e elementos, mas que a vida psíquica é uma totalidade da qual temos compreensão intuitiva e imediata”.
(FORGHIERI, 2002) 7
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Franz Brentano
Brentano, estabeleceu profundas diferenças entre os eventos físicos e os fenômenos psíquicos, afirmando que nestes existe intencionalidade e um modo de percepção original, imediato. Propõe o retorno às experiências vividas e a descrição autêntica desta.
FORGHIERI, 2002)
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Franz Brentano (1838-1917)
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Franz Brentano
Franz Brentano:Filósofo austríaco nascido em Marienberg, Germânia, ex-sacerdote católico e filósofo alemão, considerado o fundador do intencionalismo, que se ocupa dos processos mentais mais que com o conteúdo da mente, e da psicologia do ato que hoje é chamada Psicologia Existencial. O oposicionismo constituiu-se numa característica marcante de sua existência. 9
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Franz Brentano
Enquanto padre opôs-se ao princípio da infalibilidade do papa. Como filósofo discordou do empirismo, do racionalismo e do criticismo Kantiano e, ainda como psicólogo, rejeitou a tese associacionista acerca do conteúdo da consciência como algo permanentemente real, assim como as idéias de Wundt sobre a consciência reduzida a um fenômeno fisiológico.
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Franz Brentano
Fundou a psicologia do ato, argumentando que o fenômeno psíquico se constitui como atividade e não como conteúdo. Defendeu a proposta de um método empírico nos estudos dos fenômenos psíquicos porém não experimental. 
Retomou a alma como objeto de estudo da psicologia, referindo-se a esta como um substrato substancial de representações, 11 
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Franz Brentano
de sensações, de imagem, de lembranças, de esperanças. Denominou a todas estas vivências de fenômenos psíquicos e como tais são intencionados. 
Os fenômenos psíquicos constituem-se de experiências intencionais.
A consciência na psicologia do ato vai diferir da consciência cartesiana, uma vez que esta se desdobra sobre si mesmo e aquela tende para algo no mundo.
Consciência intencional. 12
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Franz Brentano
A intencionalidade vai modificar a noção de experiência como estrutura e como conteúdo. A consciência intencional constitui-se numa atividade.
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Referência Bibliográfica
BRUNS, Maria Alves de Toledo; HOLANDA, Adriano Furtado Psicologia e Fenomenologia: reflexões e Perspectivas. Campinas, São Paulo: Editora Alínea, 2003.
FORGHIERI, Yolanda Cintrão. Psicologia Fenomenológica: Fundamentos, Método, e Pesquisas. São Paulo: Livraria Pioneira Editora.
KEEN, Ernest. Introdução à Psicologia Fenomenológica. Rio de Janeiro, 1975.
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