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LEANDRO DA SILVA MOREIRA – R.A. 1164861 PROJETO DE PRÁTICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA GRUPOS ESPECIAIS E ADAPTADA Trabalho apresentado ao Centro Universitário Claretiano para a disciplina Educação Física Para Grupos Especiais e Adaptada como requisito parcial para obtenção de avaliação, ministrado pelo professor Antonio Eduardo Ribeiro. (TAGUATINGA-DF) 2018 1 - Nome do local Centro Olímpico de Santa Maria 2 - Realize a observação de uma aula e descreva os seguintes itens: A). Início da aula. 15:30 B). Duração. 1 hora de duração C). Quantidade alunos com e sem deficiência. 02 alunos com deficiência e 12 alunos sem deficiência D). Tipo de atividade realizada, e como pedagogicamente foi realizada a atividade. Voleibol sentado, Voleibol vendado e voleibol adaptado. E). Qual o tipo de deficiência apresentada pelos alunos? Visual e Intelectual. 3– Dados pessoais LEIDE LIRA G DA TRINDADE CREF008918-G DF Idade: 35 anos Sexo: Feminino 4– Dados profissionais Qual sua formação acadêmica? Graduação e Especialização em Voleibol B). Há quanto tempo atua na área de Educação Física? Há Mais de 10 anos. A análise para o projeto foi realizado no Centro Olímpico de Santa Maria situado no Endereço Cl 410 - Santa Maria Norte, Brasília - DF. A aula teve início ás 14:30 horas da tarde e o termino á s 15:30 horas, ou seja, completou-se 1 hora de atividade física . Na aula participaram 14 alunos sendo 02 deles deficientes, um aluno com Síndrome de Angelman (deficiência intelectual), e o outro aluno deficiência visual . A Atividade proposta é o Voleibol essa atividade física é realizado pela Centro Olímpico Santa Maria e é voltado para uma tarefa de inclusão no intuito de envolver crianças e adolescentes da comunidade de Santa Maria - DF , independente de renda familiar ou deficiência . A atividade foi concretizada em duas equipes de 07 alunos, na primeira equipe foi incluído o aluno com deficiência visual e no segundo grupo o aluno com deficiência intelectual. Nesta proposta a método de atividade física que o educador físico trabalhou foi o voleibol de duas formas; a primeira foi fazer da atividade para os alunos vivenciarem a deficiência visual igual ao do companheiro da turma, então todos foram vendados e devidos pelas equipes de cada lado da rede, foi incluso uma bola adaptada pela próprio educador físico ,essa bola com chocalho e mais macia do que a de costume. A proposta era que a bola cai -se no lado adversário e o aluno mais próximo onde a bola caiu teria 20 segundos para repor a bola para o outro lado essa aula teve dois tempos de 15 minutos. A atividade física que o profissional de educação física desenvolveu foi o voleibol sentado, no qual foram alocados todos os alunos em posição sentada, em um circulo no meio da quadra esportiva, assim, foi desenvolvido primeiro o controle da bola e em seguida o arremesso e recepção da bola. .A inclusão de indivíduos com deficiências nessas atividades é fundamental, pois essas práticas de educação física, proporcionam além de benefícios ao corpo , um sentimento de superação de limites e maior auto -estima, prevenção de doenças, e uma maior integração social para o entendimento dos outros alunos a conviver sobre igualdade . No vôlei vendado e sentado, podem participar alunos com deficiência visual, auditivo, amputados, com lesões na coluna, deficiências de locomoção e paralisia cerebral, e etc. Portanto promovendo uma grande inclusão desses alunos na vida esportiva. O educador físico é do sexo feminino, seu nome é LEIDE LIRA G DA TRINDADE CREF008918-G DF, ela tem 35 anos é graduada em Educação Física a mais de 15 anos e trabalha em academias e ginásios olímpicos sempre buscando compartilhar seu conhecimento e agregar valores para o meio em que atua . Os requisitos necessários para que exista inclusão de alunos com algum tipo de deficiência nas aulas, na minha concepção é trabalhar de forma igual, buscando a parte lúdica e sempre inovando para que todos participem da aula evitando atividades de exclusão. As aulas de educação física possibilitam trabalhar o desenvolvimento do individuo, onde poderemos dar inicio a varias mudanças significativas na mane ira de ensinar, introduzindo e integrando os alunos na cultura corporal de movimentos, formando cidadãos capazes de enfrentar uma sociedade preconceituosa, além dos demais benefícios proporcionados pela atividade física. As aulas devem ser prazerosas, lúdicas e exploratórias onde devemos trabalhar o conhecimento sobre o corpo, a questão de lateralidade, direções, ritmo, espaço, tempo, flexibilidade, resistência, entre outros O profissional de educação física é bastante preparado e bem experiente, ao que pude observar ela tem um grande domínio na sua aula, não encontrando dificuldades, e isso se torna indispensável , outro fator importante é á motivação do profissional de educação física é um aspecto fundamental d entro do âmbito trabalhado e nas aulas realizadas de educação física há esta necessidade . Assim a motivação é um fator decisivo com relação ao aprendizado dos alunos nas aulas praticadas , proporcionando desenvolvimento social, afetivo, cognitivo e motor . Por se tratar de um trabalho voluntario o qual participa poucos alunos, percebi que o profissional de educação física se preocupa muito em integrar e incluir todos os alunos, tratam todos por igual mas ainda assim. E também sabe a importância da inclusão e integração desses alunos com deficiência perante a sociedade, o mesmo falou também das dificuldades enfrentadas por falta de recursos, de apoio do governo, e também do preconceito dos alunos com os deficientes, mas ela tenta sempre rebater essa dificuldade dialogando sempre quando isso ocorre. Ela relata que ás vezes a participação é prejudicada pelo medo de errar, vergonha, de ser zombado, e algumas vezes pela própria imagem corporal distorcida fazendo a atividade pratica. As aulas de educação física devem se tornar prazerosas e participativas, sem descriminação e trabalhar acima de tudo a inclusão dessas crianças para que se tornem adultos que saibam respeitar o próximo e que sejam menos preconceituosos. É um grande processo a ser percorrido e nós temos a plena convicção de que a educação física pode e deve contribuir muito para o processo de inclusão. É preciso criar caminhos abrangentes para os alunos, de maneira geral nos permite repensar a maneira de como devemos nos preparar para as mudanças pedagógicas. Cursos preparatórios de capacitação docente, projetos sociais dentre outros, pode ser a chave para melhorar a educação física respeitando as diferenças e promovendo o ensino mais social. A inclusão desses é fundamental e essencial, pois devemos mostrar para a sociedade á importância do respeito mutuo e da conscientização solidaria diante a s diferenças entre pessoas. Além do mais é da oportunidade a esses alunos a enfrentar desafios de acordo com suas capacidades motoras e promovendo motivação entre os mesmos. Trazendo benefícios a sua saúde, ganhando habilidades para que possa adquirir convívio social através da inclusão, diminuindo os efeitos que são prejudiciais da exclusão, para que os mesmos não sejam isolados e sim sejam favorecidos a participar das aulas como todos os outros aprendendo, atuando e interagindo, e osdemais colegas possam respeitar, aceitar e acima de tudo valorizar a diversidade. Referências bibliográficas VAN MUSTER, M. A. Educação Física Especial e Adaptada. Batatais: Claretiano, 2013. ABVP. Associação Brasileira de Voleibol Paraolímpico. Disponível em: <http://www.voleiparaolimpico.org.br>. Acesso em: 19 mai. 2018.
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