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1a angustia da vida executiva - Cópia


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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
Gestão de recursos humanos
A ANGÚSTIA DA VIDA EXECUTIVA
Assis
2014
A ANGÚSTIA DA VIDA EXECUTIVA
Trabalho apresentado ao Curso de Gestão de Recursos Humanos da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Atividades Interdisciplinares: Comportamento, Clima e Cultura, Psicologia Organizacional e Gestão de Pessoas, Metodologia Científica.
Prof.Elisete Alice Zanpronio de Oliveira; 
Prof. Ana Céli Pavão; 
Prof. Monica Maria Silva; 
Prof. MariluciaRicieri
 Assis
 2014
 
 INTRODUÇÃO
Neste contexto, iremos destacar quais são as angústias que existem por detrás de quem tem uma vida profissional bem sucedida.
 Mostrando que nem sempre o dinheiro vem em primeiro lugar quando se fala em felicidade e realização.
 Existem sérios fatores que levam as pessoas a deixarem, por muitas vezes, de lado a vida pessoal, em razão de terem que trabalhar muito para alcançar o sucesso almejado por muitos.
 Você verá as estatísticas quando se relaciona cargos bem sucedidos com realização pessoal.
 DESENVOLVIMENTO
A ANGÚSTIA DA VIDA EXECUTIVA
Os resultados em entrevistas feitas com mais de mil executivos apontam que o ambiente de trabalho se tornou fonte de infelicidade para presidentes e diretores. Um estudo feito nos últimos dois anos por psicóloga, pesquisadores e professores, aponta um grau muito grande de desconforto dos executivos em seu trabalho, chegando-se a Depois de avaliados esses dados, foram considerados infelizes aqueles executivos cujos indicadores negativos sobrepujavam os positivos.
 Com a disputa acirrada entre empresas e muitas vezes com quadro menor de funcionários do que realmente e necessário, os mesmos assumem varias funções tendo que provar sua competência de forma quase obsessiva, sem jamais denunciar nenhum sinal de fraqueza. Os altos executivos chegam ao ponto de sacrificar sua vida pessoal pelo trabalho. Mas isso não ocorre somente no Brasil, um estudo feito pela Harvard Business School, 70% dos americanos estão insatisfeitos com sua jornada de trabalho, enquanto no Japão esse índice chega a 80%.
 Em um mundo afeito a mudanças velozes, os profissionais são obrigados a se desdobrar em inúmeras atribuições cotidianas, onde quem mais se destaca são aqueles que trabalham intensamente, tem ambição desmedida, são competitivos ao extremo e estão dispostos a viver num ambiente marcado pela escassez de companheirismo e amizade. 
DINHEIRO E FELICIDADE
 Dinheiro, sucesso e poder não seria a resposta certa quando se pergunta aos executivos, o que os fariam mais felizes. Estudos mostram que as pessoas mais felizes são aquelas que fazem o que gostam, seja no trabalho, em casa, ou cuidando dos filhos. E se forem bem remuneradas para fazerem o que gostam, melhor ainda. Problemas cardíacos estão muitas vezes ligados ao nível de estresse gerado pelo volume excessivo de trabalho, não tendo tempo para desfrutar outras dimensões da vida. Para as pessoas que alcançam um padrão de vida financeiro médio ou elevado, mais dinheiro não os deixa mais felizes.
 QUEM QUER SER PRESIDENTE?
Em uma pesquisa feita com altos executivos nos Estados Unidos a cerca de dois anos, mais da metade dos entrevistados disseram que não gostariam de ser presidente. Muitos caem na armadilha financeira por conta de status e poder que desfruta na vida executiva. O bem estar financeiro não é capaz de trazer paz de espírito para as pessoas. Segundo Sigmund Freud (1856-1939), o homem civilizado trocou uma parcela das suas possibilidades de felicidade por uma parcela de segurança.
As causas da tristeza
 A globalização tem forte ligação à causa de tristeza entre os executivos, devido aos conflitos vividos. 
 Hoje, diante do que as empresas exigem deles, há a impossibilidade de viver intensamente com a família, isso gera um conflito familiar por não dar atenção necessária em casa. Em geral, culpam-se por não ver os filhos crescerem, sofrem pressão vinda dos familiares. E neste momento, entra o emocional e as dúvidas por estar fazendo realmente a coisa certa ou não, e inúmeras vezes, chegam até ao divórcio.
 Para as mulheres, o quadro é ainda mais dramático. Muitas vezes precisam optar entre ser mãe ou subir na carreira. Optam por deixar a maternidade para mais tarde e quando se dão conta, já é tarde demais. O estudo também mostra que altas executivas tem mais dificuldade em encontrar um parceiro, pois a falta de tempo para dedicar-se ao companheiro não é bem aceita pelos homens, diferentemente do homem, que, quanto mais bem sucedido, maiores as chances de um casamento. 
O divórcio também entra como estatística, já que a família muitas vezes faz cobranças sobre a falta de tempo, a ausência, etc.
AS CAUSAS DA TRISTEZA
A globalização tem forte ligação à causa de tristeza entre os executivos, devido aos conflitos vividos. 
Hoje, diante do que as empresas exigem deles, há a impossibilidade de viver intensamente com a família, isso gera um conflito familiar por não dar atenção necessária em casa. Em geral, culpam-se por não ver os filhos crescerem, sofrem pressão vinda dos familiares. E neste momento, entra o emocional e as dúvidas por estar fazendo realmente a coisa certa ou não, e inúmeras vezes, chegam até ao divórcio.
Para as mulheres, o quadro é ainda mais dramático. Muitas vezes precisam optar entre ser mãe ou subir na carreira. Optam por deixar a maternidade para mais tarde e quando se dão conta, já é tarde demais. O estudo também mostra que altas executivas tem mais dificuldade em encontrar um parceiro, pois a falta de tempo para dedicar-se ao companheiro não é bem aceita pelos homens, diferentemente do homem, que, quanto mais bem sucedido, maiores as chances de um casamento. 
E por esses e outros motivos, grandes empresas acabam por contratar profissionais relacionados à psicologia organizacional, onde este profissional terá como uma das principais atividades:
Analisar os cargos e salários, 
Realizar seleção e recrutamento de novos funcionários, 
Aplicação de testes psicológicos,
Realização de pesquisas sobre os sentimentos e emoções dos funcionários,
Projetar sistema de avaliação de desempenho,
Realizar pesquisas sobre sentimentos e emoções dos funcionários,
Organizar treinamento de habilidade dos profissionais, entre outras tarefas.
Já a Cultura Organizacional, tem grande influência no andamento das empresas no mercado, quando se diz respeito à sua formação, relacionamento com os demais, na parte de compra e venda, pois as tradições e costumes, podem ser negativos e positivos, envolvendo artefatos, valores compartilhados e pressupostos, há também a hipótese de ter componentes visíveis e componentes ocultos, o primeiro é sempre orientado pelos aspectos organizacionais, e o segundo, que é sempre orientado pela emoção e situações afetivas. Existem também os preceitos que são: normas, costumes, símbolos, tradições, regulamentos, estilos de gerenciamento, políticas administrativas, hierarquia e padrões de desempenho.
Tecnologia, que são os instrumentos utilizados como máquinas, equipamentos, métodos de trabalho.
Caráter que condiz com o comportamento do indivíduo na sociedade.
Essa mesma cultura pode aparecer de forma distinta, seja por meio de crenças, de regras, de nomes, ritos, rituais, cerimônias, tabus, ou até mesmo, produtos e serviços que está envolvida.
Clima organizacional, que podemos chamar também de“atmosfera psicológica” que é a percepção que temos quando entramos e num ambiente que nos faz sentir mais ou menos à vontade para ali permanecer, interagir e realizar.
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Neste texto, conclui-se que nem sempre o dinheiro, o status e o poder suprem a necessidade que temos em ter felicidade como nossa aliada. Os estudos mostraram que o excesso da jornada de trabalho, a ausência entre os familiares, trocando por muitas vezes a vida social, pela profissional, acarretam na angustia de executivos do alto escalão. Onde, muitas vezes, para se ter uma vida profissional realizada, precisa-se abrir de muitas coisas, até mesmo das coisas mais importantes, uma delas, a família. O texto mostrou que dinheiro não tem o poder de aliviar a infelicidade.
 REFERÊNCIAS:
ROBBINS, Stephen Paul. Fundamentos do comportamentoorganizacional. 8° ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
SAMMARTINO, Wagner. A integração do sistema de gestão de recursoshumanos com as estratégias organizacionais. 2002. 
BIANCHI, Eliane Maria Pires Giavina. Alinhando estratégia do negócio egestão de pessoas para obtenção de vantagem competitiva. 2008.