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� Estágio supervisionado em Análises clínicas Aluno (a): RA: Turno: Data: Atividade Prof.: Aguinaldo Moretti Esfregaço sanguíneo: O esfregaço sanguíneo geralmente é feito quando solicitado o hemograma ao paciente. Seu objetivo principal é analisar a morfologia das células, fornecerem informações sobre a estimativa do número de leucócitos e plaquetas, investigar problemas hematológicos, distúrbios encontrados no sangue e eventualmente parasitas, como o Plasmodium, causador da malária. Um esfregaço de sangue pode fornecer informações importantes sobre o paciente, auxiliando o médico no diagnóstico de doenças relacionadas ao sangue, por exemplo as anemias, e outras condições médicas, tais como infecções. Apesar dos avanços em hematologia, na área de automação e uso de metodologias moleculares, um teste aparentemente simples como este ainda é indispensável. O primeiro passo para se obter resultados confiáveis é a confecção de um bom esfregaço de sangue e, para tanto, é necessário empregar as técnicas corretas Os esfregaços podem ser realizados com um apoio em mesa ou algo do gênero ainda assim pode ser utilizado, e são utilizadas uma lâmina (limpa, sem resquícios de gordura ou outros materiais) e uma distensora de vidro transparente (pode-se montar uma extensora com uma lamínula grudada a uma lâmina com esparadrapo). O esfregaço ideal deve ser livre de falhas e paradas, não muito espesso, nem fino demais, e sem falhas na cauda. Na observação ao microscópio as duas bordas onde são realizadas as contagens devem apresentar os eritrócitos mais separados e os leucócitos bem distribuído. Fonte: http://www.biomedicinabrasil.com/2011/03/esfregaco-sanguineo.html Qualidade do esfregaço sanguíneo: Fonte: www.ufrgs.br/lacvet/esfregaco.htm Observação da lâmina Cabeça da lâmina: região imediatamente após o local em que estava a gota sanguínea. Nessa região, com frequência, há aumento do número de leucócitos (principalmente de linfócitos). Corpo da lâmina: região intermediária entre cabeça e cauda. É nessa região que os leucócitos, hemácias e plaquetas estão distribuídas de forma mais homogênea. É a área de escolha para a análise qualitativa e quantitativa da distensão sanguínea. Cauda da lâmina: região final da distensão sanguínea. Nessa região, há encontro de alguns esferócitos e elevação de monócitos e granulócitos, que podem apresentar maior distorção morfológica. Fonte: http://www.kasvi.com.br/esfregaco-de-sangue-hematologia/ Fonte: www.ufrgs.br/lacvet/esfregaco.htm Corantes utilizados nos esfregaços hematológicos A coloração de Romanowsky é uma técnica de coloração que foi a precursora de vários métodos distintos mas similares, incluindo a coloração de Giemsa, a de Wright e a de Leishman, que são usadas para diferenciar as células em amostras patológicas. Foi nomeado em homenagem ao médico russo Dmitri Leonidovich Romanowsky (1861-1921), que a inventou em 1891. Os corantes para esfregaços sanguíneos são uma mistura de corantes de características neutras, dependentes do pH da solução corante, que em condições apropriadas coram os componentes nucleares e citoplasmáticos dos leucócitos, com predominância de tons vermelhos (quando ácidos) e azulados diversos (quando básicos). Primeiramente temos que entender as características do pH desses corantes: O azul de metileno é um corante básico que reage com componentes ácidos das células e tecidos, os quais incluem grupos fosfatos, ácidos nucléicos, grupos sulfatos de glicosaminoglicanas e grupos carboxila das proteínas. Estruturas celulares que se coram com corantes básicos são denominadas basófilas. São exemplos: heterocromatina, nucléolo, RNA ribossômico, matriz extracelular da cartilagem. Cor: azul. A eosina é um corante ácido que reage com componentes básicos das células e tecidos. Quando usada juntamente com corantes básicos como o azul de metileno, coram o citoplasma, filamentos citoplasmáticos e fibras extracelulares. A eosina geralmente cora as estruturas em vermelho ou rosa. Corante básico → cora estruturas ácidas, chamadas basófilas Corante ácido → cora estruturas básicas, chamadas acidófilas /eosinófilas Wright (Inglaterra,1902) composto de eosina amarelada e produtos de oxidação do azul de metileno. Panótico Reagentes: Panótico rápido n 1: compõe-se por uma solução de triarilmetano a 0,1%. Panótico rápido n 2: compõe-se por uma solução de xantenos a 0,1% Panótico rápido n 3: compõe-se por uma solução de tiazinas a 0,1% PROCEDIMENTO TÉCNICO: a-Preparar as extensões sangüíneas e deixar secar em temperatura ambiente; b- Preencher 3 recipientes (cubeta de Wertheim, cuba de Coplin ou similar) com as o soluções n 1, 2 e 3 respectivamente; c- Submergir as lâminas na solução n 1 mantendo-se um movimento contínuo de cima para baixo ou para os lados durante 5 segundos (5 imersões de 1 segundo cada) e deixar escorrer bem; d- Submergir as lâminas na solução n 2 mantendo-se um movimento contínuo de cima para baixo ou para os lados durante 5 segundos (5 imersões de 1 segundo cada) e deixar escorrer; e- Submergir as lâminas na solução n 3 mantendo-se um movimento contínuo de cima para baixo ou para os lados durante 5 segundos (5 imersões de 1 segundo cada) e deixar escorrer bem; f- Lavar com água deionizada recente (de preferência tamponada a pH 7,0), secar ao ar na posição vertical e com o final da extensão voltado para cima. Observação: Os tempos de imersão sugeridos podem ser alterados conforme critério do usuário para ajustes necessários A técnica pode variar, mas o resultado esperado é praticamente o mesmo para todos: Hemácias: róseo Plaquetas: azul plaquetas e hemácias Leucócitos: • Linfócitos núcleo: azul violeta citoplasma: azul linfócito • Monócitos núcleo (lobulado): azul violeta citoplasma: azul claro monócito • Granulócitos Neutrófilos polimorfonucleares núcleo: azul escuro citoplasma: rosa pálido granulações: de tons róseos a azul claro neutrófilo segmentado • Basófilos núcleo: púrpura a azul escuro granulações volumosas, cobrindo todo o citoplasma: azul escuro basófilo • Eosinófilos núcleo: azul citoplasma: rosa pálido grânulos volumosos: vermelho a vermelho laranja eosinófilo Bibliografia www.biomedicinabrasil.com/2011/03/esfregaco-sanguineo.html www.ufrgs.br/lacvet/esfregaco.htm www.kasvi.com.br/esfregaco-de-sangue-hematologia/ http://www.biomedicinapadrao.com.br/2013/10/corantes-usados-no-esfregaco.html http://www.interlabdist.com.br/dados/produtos/bula/doc/13764277764820b3e23b11e.pdf Oliveira RAG – Hemograma Como fazer e interpretar. 1ºEd, Editora LMP, São Paulo, 2007.
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