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* * * CAPÍTULO 3 A ESTRUTURA ATÔMICA DE SÓLIDOS * * * A ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS Objetivos 1) Descrever as diferenças nas estruturas cristalinas. 2) Conhecer as células unitárias CCC,CFC e HC, e saber como interpretar as relações geométricas para estas estruturas. 3) Conhecer como relacionar os parâmetros do reticulado com a massa específica dos materiais. 4) Conhecer direções e planos cristalinos e como elas podem influenciar no comportamento e no desempenho dos materiais. 5) Definir e estudar isotropia e anisotropia. 6) Estudar a lei de Bragg, para a difração de RX. * * * ARRANJOS DE ÁTOMOS EM METAIS Diâmetros da ordem de 10-7 mm. Por exemplo, um cubo de 1mm de aresta contém cerca de 1020 átomos. Conceito de célula unitária: empacotamento de esferas de mesmo tamanho para ocupação de volume mínimo. * * * ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS Material cristalino: átomos situados em um arranjo periódico (ordenação de longo alcance). Estruturas cristalinas: maneiras pelas quais os átomos são arranjados no espaço (modelo da esfera rígida). * * * ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS Estruturas cristalinas (retículos cristalinos). Modelo da esfera rígida atômica. * * * Estrutura cristalina Nível subatômico: envolve elétrons no interior dos átomos individuais e as interações com seus núcleos. Influencia propriedades físicas. Nível atômico: arranjo de átomos nos materiais (para um mesmo tipo de átomo pode haver diferentes tipos de propriedades. Ex.: o carbono tem duas formas diferentes: grafite e diamante). Fonte: Callister / University of Virginia * * * Estrutura cristalina Os metais sólidos apresentam estruturas cristalinas, nos quais os átomos de cada cristal estão arranjados de maneira organizada e periódica. Este arranjo ordenado dos átomos é o responsável pela maioria das propriedades dos metais. * * * Estrutura cristalina Estrutura microscópica: arranjo de pequenos grãos de material que podem ser identificados por microscópio. Estrutura macroscópica: elementos estruturais que podem ser vistos a olho nu. Fonte: Callister / University of Virginia * * * ESTRUTURAS ATÔMICA E MICROSCÓPICA * * * Escalas de comprimento Ângström = 1Å = 10-10 m Nanometro = 1 nm 10-9 m Micrometro = 1 µm = 10-6 m Milímetro = 1 mm = 10-3 m Ex.: Distância interatômica poucos Å Fio de cabelo 60 - 120 µm * * * Raios atômicos e estruturas cristalinas para 16 metais selecionados Metal Estrutura cristalina(a) Raio atômico (nm)(b) Metal Estrutura cristalina(a) Raio atômico (nm) FCC (CFC) = cúbica de faces centradas; HCP (HC) = hexagonal compacta; BCC (CCC) = cúbica de corpo centrado. (b) 1 nm = 10-9m (para converter Å para nanometro, multiplicar o valor de nanometro por 10). * * * Célula unitária Como a rede cristalina possui uma estrutura repetitiva, é possível descrevê-la a partir de uma estrutura básica ou célula unitária, que é repetida por todo o espaço. Fonte: PUC-RJ * * * Célula unitária Célula unitária: pequena entidade que se repete no espaço,na forma de paralalepípedos ou prismas,que possuem três conjuntos de faces paralelas. Célula unitária: pequenos volumes, cada um tendo as características encontradas no cristal inteiro [repetição infinita?]. * * * Geometria de uma célula unitária * * * Estrutura cúbica simples: um átomo é colocado em cada ponto de rede. Fonte: Shackelford. * * * * * * Estrutura cristalina Os sistemas cristalinos são entidades geométricas. Quando os átomos são posicionados dentro deste sistema formam-se redes ou estruturas cristalinas. Existem apenas 14 arranjos tridimensionais (redes de Bravais-Miller) possíveis no estado sólido. * * * Rede de Bravais - Miller * * * ARRANJOS DE ÁTOMOS EM METAIS Cúbico Hexagonal Tetragonal Sistema cristalino Relações axiais Ângulos interaxiais Geometria da c. u. Fonte: Shackelford. * * * Romboédrico Ortorômbico Monoclínico Triclínico * * * Redes de Bravais –Miller 1) Triclínica simples; 2) Monoclínica simples; 3) Monoclínica base centrada; 4) Ortorômbica; 5) Ortorômbica base centrada; 6) Ortorômbica corpo centrado; 7) Ortorômbica de faces centradas. Fonte: Shackelford. * * * Redes de Bravais – Miller: 8) Hexagonal; 9) Romboédrica; 10) Tetragonal simples; 11) Tetragonal de corpo centrado; 12) Cúbica simples; 13) Cúbica de corpo centrado; 14) Cúbica de faces centradas. Fonte: Shackelford. * * * ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS Parâmetro do reticulado ou parâmetro cristalino: posições nas células(coeficientes de localização). Por exemplo,em uma célula ccc: origem: (0,0,0) centro da célula: (a/2,a/2,a/2) vértice mais avançado: (a,a,a) * * * ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS Ordenação atômica nos sólidos: metais, parte dos cerâmicos, polímeros. Cristalizam-se na solidificação: ordenação/coordenação atômica. * * * ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS Características básicas dos sólidos cristalinos: Extensão da regularidade do arranjo; Consistência da posição média entre posições médias de átomos vizinhos; e Constância, em um dado cristal, do número de átomos para estas distâncias. * * * ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS Descrição de uma estrutura cristalina: em termos de sua célula unitária (especificadas forma e dimensões); e em termos do empacotamento dos átomos. * * * Estrutura cristalina Al Mg Fonte: Callister / University of Virginia Comparação de estruturas cristalinas para alumínio e magnésio. * * * Centro da célula unitária Dois íons por ponto da rede Estrutura: tipo CsCl Rede de Bravais: cúbica simples Íons/c.u.: 1Cs+ + 1Cl- Célula unitária de cloreto de césio, mostrando: a) posições dos íons e os dos íons por ponto de rede; e b) posição global dos íons. Observar que o par Cs+ + Cl-, associado com um dado ponto de rede,não é uma molécula porque a ligação iônica é não-direcional e um dado Cs+ está igualmente ligado a oito Cl- adjacentes e vice-versa. Fonte: Shackelford. (a) * * * ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS Cristal CCC: domínio cristalino que reúne posições equivalentes relacionadas entre si por posições: ± , ± , ± Cristal CFC: domínio cristalino que reúne posições equivalentes relacionadas entre si por posições: ± , ± , 0 ± , 0 , ± 0 , ± , ± * * * Monocristais Monocristais são sólidos cristalinos cujo arranjo de átomos é periódico e repetido. Ex.: Lâmina de turbina de aviões Fonte: Callister * * * Policristais A maioria dos sólidos cristalinos é composto por muitos cristais pequenos ou grãos Materiais policristalinos Ex.: Junta soldada Fonte: Callister * * * Anisotropia Em metais, algumas propriedades dependem da direção cristalográfica nas quais as medidas são realizadas, fenômeno este conhecido como anisotropia. Isto ocorre devido à diferença do espaçamento atômico em função da direção cristalográfica. * * * Anisotropia Monocristais Propriedades variam com a direção anisotropia Fonte: Callister Ex.: Módulo de elasticidade (E) na ferrita (CCC) * * * Anisotropia Policristais Propriedades podem ou não variar com a direção Fonte: Callister Se os grãos são orientados aleatoriamente isotrópico. (Eferrita = 210 GPa) Se os grãos possuem textura anisotrópico. * * * CÉLULA CÚBICA DE CORPO CENTRADO * * * Estrutura cristalina CCC A estrutura CCC – cúbica de corpo centrado - possui um átomo em cada vértice e um átomo no centro do cubo. Os átomos tocam-se ao longo da diagonal. Ex.: Fe, Cr, W, Nb, Mo Fonte: Callister * * * Aspectos geométricos de uma célula CCC Átomos do metalC Átomos do metal Interstícios octaedrais Interstícios tetraedrais Estrutura cúbica de corpo centrado: (a) célula unitária; (b) direções compactas nos planos(1 1 0); (c) interstícios octaedrais; (d) interstícios tetraedrais. * * * * * * * * * * * * F.E.A. = 0,68 N.C. = 8 2 átomos/c.u. (1 + 8 x 1/8 = 2) Exemplos: Cr , W , Fe alfa , Mo , V. Fonte: Shackelford. Estrutura: cúbica de corpo centrado (CCC) Rede de Bravais: CCC Estrutura cúbica de corpo centrado, para metais mostrando: (a) o arranjo dos pontos de rede para a célula unitária; (b) o empacotamento real dos átomos, representados como esferas rígidas; (c) a estrutura CCC repetida, equivalente a muitas células unitárias adjacentes. * * * CÉLULA CÚBICA DE FACES CENTRADAS * * * Estrutura cristalina CFC A estrutura CFC – cúbica de faces centradas - possui um átomo em cada vértice e um átomo no centro de cada face do cubo. Os átomos tocam-se ao longo da diagonal das faces do cubo. E.: Al, Cu, Ni, Au, Pb, Ag, Pt Fonte: Callister * * * Aspectos geométricos de uma célula CFC Estrutura cúbica de faces centradas: (a) célula unitária; (b) direções compactas nos planos (1 1 1); (c) interstícios octaedrais; (d) interstícios tetraedrais. Átomos do metal Átomos do metal Interstícios tetraedrais Interstícios octaedrais * * * * * * * * * * * * F.E.A. = 0,74 N.C. = 12 4 átomos/c.u. (6 x 1/2 + 8 x 1/8 = 4) Exemplos: Cu , Al , Ni , Fe gama, Ag, Pt, Au. Estrutura: cúbica de faces centradas (CFC) Rede de Bravais: CFC Fonte: Shackelford. Estrutura cúbica de faces centradas, para metais mostrando: (a) o arranjo dos pontos de rede para a célula unitária; (b) o empacotamento real dos átomos, representados como esferas rígidas; (c) a estrutura CFC repetida, equivalente a muitas células unitárias adjacentes. (a) (b) (c) * * * Átomos internos, localizados em posições a ¼ da distância ao longo da diagonal. Dois átomos por ponto de rede Estrutura: cúbica tipo diamante Rede de Bravais: CFC Átomos/c.u.: 4 + 6 x ½ + 8 x 1/8 = 8 Exemplos: Si , Ge, Sn cinza. Fonte: Shackelford. (a) (b) Célula unitária cúbica do diamante mostrando: (a) posições dos átomos. Há dois átomos por ponto de rede. Cada átomo é coordenado tetraedricamente; e (b) empacotamento real de todos os átomos associados à célula unitária. * * * Dois átomos por ponto de rede Estrutura: tipo NaCl Rede de Bravais: CFC Ions/c. u.: 4Na+ + 4Cl- Cerâmicas típicas: MgO, CaO, FeO e NiO. (a) (b) (c) Estrutura do NaCl mostrando: (a) posições dos íons na célula; (b) posições de todos os íons; (c) muitas células adjacentes. * * * Ions F-, localizados nos vértices de um cubo (a ¼ da distância ao longo da diagonal. Estrutura: tipo fluorita (CaF2) Rede de Bravais: CFC Ions/c. u.: 4Ca2+ + 4F- Cerâmicas típicas: UO2, ThO2 e TeO2 (a) (b) Célula unitária da fluorita mostrando: (a) posições dos íons na célula; (b) posições de todos os íons. * * * Fonte: Shackelford. Si4+ localizado no interior da célula em posições a ¼ de distância ao longo da diagonal. Estrutura: tipo cristobalita (SiO2) Rede de Bravais: CFC Ions/c. u.: 8Si4+ + 16O2- (b) (a) Célula unitária da cristobalita (SiO2) mostrando: (a) posições dos íons; (b) o empacotamento completo dos átomos; (c) conectividade do tetraedro . No esquema, cada tetraedro possuium Si4+ no seu vértice. Assim, cada O2- poderia estar no vértice do tetraedro e estar em contato com o tetraedro adjacente. (c) * * * Fonte: Shackelford. Rede de Bravais Forma cristalográfica 1713 (P.F.) Hexagonal Hexagonal Hexagonal CFC Baixo quartzo Alta tridimiita Alta cristobalita Alto quartzo Muitas formas cristalográficas do SiO2 são estáveis no aquecimento, a partir da temperatura ambiente até a temperatura de fusão. Cada forma representa uma diferente maneira diferente de conectar tetraedros adjacentes * * * Fonte: Shackelford. Interstícios octaedrais Interstícios tetraedrais Oxigênio Posições dos íons no espinélio (MgAl2O4). Os círculos coloridos representam Mg2+ (nas posições tetraedrais ou com coordenação quatro). Os círculos em preto representam os íons Al3+ (em posições octaedrais ou com coordenação seis). * * * CÉLULA TETRAGONAL DE CORPO CENTRADO * * * * * * * * * * * * Estrutura: tipo blenda (ZnS) Rede de Bravais: CFC Íons/c.u.: 4Zn2+ + 4S2- Exemplos: Semicondutores Compostos III – V GaS, AlP, InSb; (b) Compostos II – VI ZnS, ZnSe, CdS, HgTe Fonte: Shackelford. Dois átomos por ponto de rede (a) (b) Célula unitária da blenda (ZnS), mostrando: posições dos íons. Há dois íons por posição de rede. Compare esta estrutura com a estrutura cúbica do diamante. (b) empacotamento real de todos os íons associados com célula unitária. * * * CÉLULA HEXAGONAL * * * Estrutura cristalina HC A estrutura HC – hexagonal compacta - pode ser representada por um prisma com base hexagonal, com átomos na base e topo e um plano de átomos no meio da altura. Ex.: Co, Mg, Zn, Zr, Cd, Ti Fonte: CIMM * * * Célula hexagonal (a) Modelo de célula unitária. a e c representam os parâmetros de rede. (b) Agregado de muitos átomos. * * * ESTRUTURA DE SÓLIDOS CRISTALINOS Estrutura HC F.E.A.= 0,74 N.C = 12 6 átomos/c.u. razão c/a ideal = 1,633 Exercício: Sendo r e R os raios de átomos em contato, encontre a razão r/R para N.C.= 3 e N.C.= 4. * * * F.E.A. = 0,74 N.C. = 12 4 átomos/c.u. Exemplos: Be , Mg , Zn , Zr , Ti alfa. Fonte: Shackelford. Estrutura: hexagonal compacta Rede de Bravais: HC Átomos/c. u.: 1 + 4 x 1/6 + 4 x 1/12 = 2 Metais típicos: Be, Mg, Zn, Zr e Ti (a) (b) (c) Átomo no plano médio Átomo no plano médio Átomo centrado na célula adjacente 1/12 de átomo 1/6 de átomo Dois átomos por ponto de rede Estrutura HC para metais mostrando: (a) arranjo dos átomos para a célula unitária; (b) arranjo real dos átomos na célula unitária; (c) estrutura HC repetida, equivalente a muitas células unitárias. * * * Fonte: Shackelford. (a) Empilhamento de planos compactos (b) Empilhamento de planos compactos Normal a planos compactos Normal a planos compactos Planos compactos Planos compactos (c) Cúbica de faces centradas (d) Hexagonal compacta Comparação das estruturas CFC e HC. Cada uma delas apresenta empilhamentos eficientes de planos compactos. A diferença entre as duas estruturas está na seqüência diferente do empilhamento. * * * * * * Fonte: Shackelford. Estrutura: tipo córindon (Al2O3) Rede de Bravais: aproximadamente HC Ions/c. u.: 12Al3+ + 18O2- Cerâmicas típicas: Al2O3, Cr2O3 e Fe2O3 Vista de topo Vista lateral Célula unitária Célula unitária do córidon superposta ao empilhamento repetido de camadas de íons O2-. Os íons dos íons Al3+ preenchem 2/3 dos pequenos interstícios (octaedrais) entre camadas adjacentes. Célula unitária (6 camadas de O2-) Camada compacta de O2-, com 2/3 sítios octaedrais preenchidos com Al3+ * * * * * * * * * Equação 3.5 * * * Polimorfismo e alotropia Alguns metais podem ter mais de uma estrutura cristalina, ou polimorfismo. Quando encontrado no estado sólido é denominado alotropia. Ex.: ferro puro Fe (CCC) 910°C 1400°C Fe (CFC) Fe (CCC) * * * ESTRUTURA DE SÓLIDOS CRISTALINOS Polimorfismo / Alotropia (em sólidos elementares): dois ou mais tipos de cristais que apresentam- a mesma composição(ação de temperatura e/ou pressão). Exemplos: Fe alfa: ccc até 912°C (ferrita); Fe gama: cfc de 912°C até 1453°C ( austenita). Exercícios: 1) Encontre três outros exemplos de alotropias, por ação de temperatura. 2) Encontre duas alotropias por ação de pressão. * * * Exemplos de alotropias diamante líquido grafite vapor * * * Exemplos de alotropias líquido Temperatura (°C) Tempo ferro delta (CCC) ferro gama (CFC); não-magnético ferro gama (CFC); magnético ferro gama (CFC); não-magnético Alotropias do ferro * * * Exemplos de alotropias Rômbico Líquido Monoclínico Temperatura (°C) Pressão (mm Hg) Vapor Alotropias do enxofre * * * Exemplos de alotropias Alotropias do fósforo fluido polimérico fluido molecular cristal ortorômbico * * * Alotropia por Pressão: Carbono: Grafite e Diamante. Diamante. Grafite * * * Fonte: Shackelford. Rede de Bravais Forma cristalográfica 1713 (P.F.) Hexagonal Hexagonal Hexagonal CFC Baixo quartzo Alta tridimiita Alta cristobalita Alto quartzo Muitas formas cristalográficas do SiO2 são estáveis no aquecimento, a partir da temperatura ambiente até a temperatura de fusão. Cada forma representa uma diferente maneira diferente de conectar tetraedros adjacentes * * * Fonte: Shackelford. Si4+ localizado no interior da célula em posições a ¼ de distância ao longo da diagonal. Estrutura: tipo cristobalita (SiO2) Rede de Bravais: CFC Ions/c. u.: 8Si4+ + 16O2- (b) (a) Célula unitária da cristobalita (SiO2) mostrando: (a) posições dos íons; (b) o empacotamento completo dos átomos; (c) conectividade do tetraedro . No esquema, cada tetraedro possuium Si4+ no seu vértice. Assim, cada O2- poderia estar no vértice do tetraedro e estar em contato com o tetraedro adjacente. (c) * * * Fonte: Shackelford. (a) (b) Vista explodida da célula unitária da grafita; (b) Esquema da natureza das estrutura em camadas da grafita. * * * Fonte: Shackelford. Arranjo das cadeias poliméricas na célula do polietileno. As esferas negras são átomos de carbono e as esferas brancas são átomos de hidrogênio. As dimensões da célula são: 0,255nm x 0,494 nm x 0,741 nm. * * * DIREÇÕES CRISTALINAS Família de direções < u v w> Exemplo: < 1 0 0 > Direção não inverte índice !!!!!! Mesmo espaçamento entre átomos ao longo da direção. * * * Fonte: Shackelford. Notação para direções da rede. Observar que as direções [u v w] (por exemplo, [1 1 1]) dividem a mesma notação, porque apenas a origem é deslocada. * * * Fonte: Shackelford. As translações da rede conectam estruturalmente posições equivalentes (por exemplo, centro do corpo), em várias células unitárias. * * * Fonte: Shackelford. Notação para posições da rede. * * * Fonte: Shackelford. Família de direções (1 1 1), representando todas as diagonais do corpo para células unitárias adjacentes no sistema cúbico. * * * PLANOS CRISTALINOS Indices de Miller Nomenclatura utilizada: (h k l) Metodologia considerar um plano pela origem e selecionar outro que lhe seja paralelo; determinar os interceptos(em termos dos parâmetros do reticulado); tomar os recíprocos e achar o conjunto dos menores inteiros; e determinar os índices inteiros. * * * PLANOS CRISTALINOS Família de planos: {h k l} Exemplo { 1 1 1 } Para cristais hexagonais usam-se 4 índices (h k i l), sendo i = - (h + k). * * * Fonte: Shackelford. * * * Fonte: Shackelford. * * * Fonte: Shackelford. (face lateral) (face posterior) (face inferior) Família de planos {1 1 1}, representando todas as faces das células unitárias no sistema cúbico. * * * PLANOS CRISTALINOS Família de planos {h k l} Exemplo { 1 1 1 } Para cristais hexagonais usam-se 4 índices (h k i l) sendo i = - (h + k). * * * * * * Fonte: Shackelford. Indices de Bravais-Miller (h k i l), com h + k = -i, para o sistema hexagonal. * * * Sistemas de escorregamento para: (a) alumínio CFC; e (b) magnésio HC. Alumínio Magnésio * * * Exemplo para uma transformação martensítica Para aços, a transformação martensítica envolve a reorientação rápida de átomos de Fe e C a partir da solução sólida de ferro gama (austenita - CFC) para a solução sólida tetragonal de corpo centrado (martensita – TCC). Esta ilustração da transformação martensítica foi apresentada por Bain, em 1924, e posteriormente refinada em estudos do mecanismo de transformação. (a) (b) * * * VARIAÇÃO DO MÓDULO DE ELASTICIDADE COM A DIREÇÃO * * * DENSIDADES ATÔMICAS Densidade atômica linear: fração do comprimento de uma linha,em uma direção cristalográfica particular, que passa por centro de átomos. Densidade atômica planar: fração da área do plano cristalográfico total, que é ocupada por átomos. Exercício: Encontre a DL para cristal ccc na direção [1 0 0]. Encontre a DP para cristal cfc no plano (1 1 0). * * * EXEMPLO - DL Calcule a densidade linear para a direção[100] em uma estrutura cristalina ccc. Solução: A célula unitária ccc, (representada com esferas reduzidas), e a direção [110] nesta célula estão mostradas na figura. Esquema para a resolução (a) (b) * * * (a) (b) (a) Célula unitária CCC (esferas reduzidas), com a direção [100] indicada; (b) Espaçamento atômico na direção [100], para a estrutura do cristal CCC, entre os átomos M e N em (a). * * * EXEMPLO - DL O comprimento linear total que intercepta os círculos (átomos M e N: Lc) é igual a 2R. A densidade linear DL é a razão: * * * Fonte: Shackelford. (a) Célula unitária CFC – modelo de esferas reduzido com o plano (1 1 0); (b)Empacotamento atômico do plano (1 1 0). São indicadas as posições atômicas de (a). (a) (b) * * * Fonte: Shackelford. (a) Célula unitária CCC – modelo reduzido de esferas com o plano (1 1 0); (b) Empacotamento atômico do plano (1 1 0). São indicadas as posições atômicas de (a). (a) (b) * * * DIFRAÇÃO – LEI DE BRAGG Fonte: Shackelford. * * * DIFRAÇÃO – LEI DE BRAGG A difração ocorre quando a onda encontra uma série de obstáculos regularmente separados que : são capazes de dispersar a onda; possuem espaçamentos comparáveis em magnitude ao comprimento de onda. A difração é uma conseqüência de relações de fases específicas estabelecidas entre duas ou mais ondas, que foram dispersas pelos obstáculos. * * * * * * DIFRAÇÃO – LEI DE BRAGG Feixe coerente( em fase) monocromático(colimado) paralelo Interferência construtiva Planos com mesmos índices {h k l} n.λ = 2dhkl..senΘ sendo dhkl = a/[h2 + k2 + l2]1/2 * * * DIFRAÇÃO – LEI DE BRAGG * * * DIFRAÇÃO – LEI DE BRAGG Relação do ângulo de Bragg (θ) e o ângulo de difração medido experimentalmente (2θ). Amostra Ângulo de Bragg = θ 2θ = ângulo de difração Detetor de RX Fonte de RX * * * DIFRAÇÃO – LEI DE BRAGG * * * DIFRAÇÃO – LEI DE BRAGG Difratômetro de RX; (b) Esquema do experimento (a) (b) * * * DIFRAÇÃO – LEI DE BRAGG Feixe de RX Filme Amostra * * * EXEMPLO Para o ferro com estrutura cristalina CCC, calcule: a) o espaçamento interplanar; e b) o ângulo de difração para o conjunto de planos (2 2 0). Parâmetro de rede para o ferro = 0,2866 nm. Radiação monocromática λ = 0,1790 nm. Ordem de reflexão = 1 * * * SOLUÇÃO DO EXEMPLO Espaçamento interplanar dhkl = a / [ h2 + k2 + l2 ]1/2 dhkl = 0,2866 nm / [ 22 + 22 + 0 ]1/2 dhkl = 0,1013 nm * * * SOLUÇÃO DO EXEMPLO Valor do ângulo Θ n.λ = 2.d.senΘ senΘ = n.λ / 2.dhkl senΘ = (1).(0,1790 nm) / (2.0,1013 nm) Θ = 62,13° ou 2Θ = 124,26°
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