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FACAM – FACULDADE DO MARANHÃO
CARLOS MAGNO OLIVEIRA PEREIRA
ESTRUTURAS DE MERCADO
SÃO LUÍS – MA
2014
FACAM – FACULDADE DO MARANHÃO
ESTRUTURAS DE MERCADO
Trabalho apresentado na disciplina de Teoria Microeconômica sob a orientação da Professora Bemvinda Luzia da Silva no curso de Administração para obtenção de nota do segundo período.
SÃO LUÍS – MA
2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................	1
CONCORRÊNCIA MONOPOLÍSTICA......................................................	2
OLIGOPÓLIO............................................................................................	3
DUOLOPÓLIO...........................................................................................	3
OLIGOPSÔNIO.........................................................................................	4
MONOPÓLIO......................................................................................................	4
MONOPÓLIO NATURAL..........................................................................	5
MONOPSÔNIO..........................................................................................	5
CONCORRÊNCIA PERFEITA...................................................................	5
CONCORRÊNCIA IMPERFEITA...............................................................	6
CARTEL.....................................................................................................	6
CONCLUSÃO............................................................................................	7
REFERÊNCIAS..........................................................................................	8
Facam – Faculdade do Maranhão
São Luís – MA, 03 de Dezembro de 2014.
Curso: Administração 	2º período	Turno: Noturno	Sala: 304	
Disciplina: Teoria Microeconômica
Professora: Bemvinda Luzia da Silva
Aluno: Carlos Magno Oliveira Pereira
INTRODUÇÃO
Estruturas de mercado são modelos que captam aspectos inerentes à organização dos mercados, realçando características tais como: o tamanho das empresas, a diferenciação dos produtos, a transparência do mercado, os objetivos dos participantes, o acesso de novas empresas. No mercado de bens e serviços, as formas e mercado, segundo essas cinco características, são as seguintes: concorrência perfeita, monopólio, concorrência monopolística (ou imperfeita) e oligopólio.
 Existe uma série de modelos sobre o comportamento das empresas na formação de preços de seus produtos. A diferença maior entre esses modelos está condicionada ao objetivo ao qual a firma se propõe: maximizar lucros, maximizar participação no mercado, maximizar margem de rentabilidade sobre os cursos, etc.
 Quanto aos seus objetivos, as empresas defrontam-se com duas possibilidades principais: maximizar lucro e maximizar mark-up (margem sobre os custos diretos). Dentro da teoria neoclássica ou marginalista, o objetivo da empresa é sempre maximizar o lucro total. Este trabalho acadêmico visou apresentar de uma forma sistêmica estas quatro estruturas de mercado dando definições e exemplos reais de empresas atuais.
CONCORRÊNCIA MONOPOLÍSTICA
Em Economia, a concorrência ou competição monopolística é uma estrutura de mercado em que são produzidos bens diferentes, entretanto, com substitutos próximos passíveis de concorrência.
Trata-se de uma estrutura de mercado intermediária entre a concorrência perfeita e o monopólio, mas que não se confunde com o oligopólio pelas seguintes características:
Número relativamente grande de empresas com certo poder concorrencial, porém com segmentos de mercados e produtos diferenciados, seja por características físicas, embalagem ou prestação de serviços complementares, como, por exemplo, pós-venda;
Margem de manobra para fixação dos preços não é muito ampla, uma vez que existem produtos substitutos no mercado;
Muitos compradores e muitos vendedores;
Consumidores têm as suas preferências definidas e vendedores tentam diferenciar os seus produtos, daqueles produzidos pelos seus concorrentes diretos, ou seja, os bens e serviços são heterogêneos;
Existem barreiras de entrada, como diferenciação do produto, canais de distribuição (quanto mais controlada a distribuição no atacado e no varejo mais difícil é à entrada de novos concorrentes), tecnologias e etc.
Essas características acabam atribuindo certo poder sobre o preço de seu produto, apesar do mercado ser competitivo (daí o nome concorrência monopolística). Os produtos podem ser iguais, mas cada empresa vai tentar diferenciar seus artigos. Exemplo: batata frita (sabor a queijo, natural, tipos de embalagem, com brindes, com tatuagens, formato ondulado, liso, entre outros). 
	Esse	poder é definido, em termos econômicos, como poder de mercado. Para Baden Fuller, poder de mercado é o “poder de uma empresa aumentar os preços acima do custo da oferta sem que os concorrentes atuais ou novos concorrentes lhe retirem clientela em devido tempo”. Mas a definição de poder de mercado não tem correspondência no campo do direito da concorrência. Neste último campo, releva essencialmente a capacidade, ou não, de liberdade de atuação face às pressões do mercado. E uma empresa será qualificada como tendo uma posição dominante (isto é), um poder de mercado de tal grau que se torna jus concorrencialmente relevante quando tenha a “possibilidade de adotar comportamentos independentes que lhe permite agir sem ter, nomeadamente, em conta os concorrentes, os clientes ou os fornecedores; que tal sucede quando, devido à sua quota de mercado, ou desta em combinação, nomeadamente, com a posse de conhecimentos técnicos, de matérias-primas ou de capitais, dispõe da possibilidade de determinar os preços ou de controlar a produção ou a distribuição para uma parte significativa dos produtos em causa; que esta possibilidade não deve necessariamente resultar de um domínio absoluto que permita eliminar completamente a vontade dos seus parceiros econômicos, bastando que ela seja suficientemente forte no seu conjunto para garantir uma independência global de comportamento, mesmo quando existam diferenças de intensidade na sua influência sobre diferentes mercados” - Decisão da Comissão Europeia no caso Continental Can.
OLIGOPÓLIO
	Corresponde a uma estrutura de mercado de concorrência imperfeita, no qual o mercado é controlado por um número reduzido de empresas, de tal forma que cada uma tem que considerar os comportamentos e as reações das outras quando toma decisões de mercado.
No oligopólio, os bens produzidos podem ser homogêneos ou apresentar alguma diferenciação sendo que, geralmente, a concorrência se efetua mais ao nível de fatores como a qualidade, o serviço pós-venda, a fidelização ou a imagem, e não tanto ao nível do preço.
As causas típicas do aparecimento de mercados oligopolistas são a escala mínima de eficiência e características da procura. Em tais mercados existe ainda alguma concorrência, mas as quantidades produzidas são menores e os preços maiores do que nos mercados concorrenciais, ainda que relativamente ao monopólio as quantidades sejam superiores e os preços menores.
Nos mercados oligopolistas onde não exista cooperação entre as empresas a curva da procura do produto da empresa depende da reação das outras empresas. 
A concorrência neste tipo de mercado para evitar guerras de preços poderá ser feita a outros níveis como nas características dos produtos distintas do preço (p. ex., qualidade, imagem, fidelização, etc.).
O oligopólio pode permitir que as empresas obtenham lucros elevados a custo dos consumidores e do progresso econômico, caso a sua atuação no mercado seja baseada em cartéis, pois assim terão os mesmos lucros como um monopólio.
O lucro econômico, que se atinge neste tipo de mercados varia do curto para o longo prazo.
Enquanto no curto prazo olucro poderá ser positivo, superior à melhor aplicação alternativa, no longo prazo esta situação apenas se manterá se estivermos num mercado oligopolista dominado por cartel, caso contrário o lucro será zero, uma vez que o lucro positivo levaria a possibilidade de entrada de novos concorrentes.
		
DUOLOPÓLIO
O Duopólio é uma falha de mercado e tipo específico de oligopólio em que apenas dois produtores existem em um mercado. Esta definição é geralmente usada apenas quando duas empresas têm o controle dominante do mercado. No campo da organização industrial, normalmente se estuda o duopólio como se este fosse um oligopólio devido à sua simplicidade conceitual.
O duopólio pode ou não direcionar as empresas a um acordo ou conluio e um abuso de posição dominante ou de uma situação de competição. A existência de um duopólio pode contrariar as leis antitrustes. Um duopólio também pode direcionar as empresas a rumarem a cartelização (acordo tácito de manutenção de duopólio). Neste caso o duopólio torna-se mais complicado de ser gerido do que um monopólio natural.
OLIGOPSÔNIO
Em economia, oligopsônio é uma forma de mercado com poucos compradores, chamados de oligopsonistas, e inúmeros vendedores. É um tipo de competição imperfeita, inverso ao caso do oligopólio, onde existem apenas alguns vendedores e vários compradores.
Os oligopsonistas tem poder de mercado, devido ao fato de poderem influenciar os preços de determinado bem, variando apenas a quantidade comprada. Os seus ganhos dependem da elasticidade da oferta. Seria uma situação intermediária entre a de monopsônio e a de mercado plenamente competitivo.
Em microeconomia, monopsonistas e oligopsonistas são assumidos como empresas maximizadoras de lucros e levam a falhas de mercado, devido à restrição de quantidade adquirida, que é uma situação pior do que o ótimo de Pareto que existiria em competição perfeita.
Tradicionalmente, a microeconomia assumia que tal problema era pouco relevante, ignorando-o então em seus modelos. Porém, foram verificados casos importantes ao longo do tempo. Um exemplo de oligopsônio é o mercado de cacau, onde três firmas (Cargill, Archer Daniels Midland e Callebaut) compram a maior parte dos grãos de cacau, geralmente produzidos por pequenos agricultores de países menos desenvolvidos.
MONOPÓLIO
Em economia, monopólio designa uma situação particular de concorrência imperfeita, em que uma única empresa detém o mercado de um determinado produto ou serviço, conseguindo, portanto influenciar o preço do bem que comercializa.
Monopólios podem surgir devido a características particulares do mercado, ou devido à regulamentação governamental, o monopólio coercivo.
Pela concepção tradicional, há monopólio quando há somente um único vendedor para um determinado produto, não substituto. Tal como no caso da concorrência perfeita, os exemplos de monopólio na sua forma pura são raros, mas a teoria do monopólio elucida o comportamento de empresas que se aproximam das condições de monopólio puro. Um monopólio pode simplesmente referir-se ao caso em que apenas uma empresa tem poder de mercado (ou seja, capacidade de influenciar preços neste mercado).
Na qualidade de único produtor de um determinado produto, o monopolista encontra-se em posição singular, pois, se decidir elevar o preço do produto, não terá que se preocupar com concorrentes. Isso não significa, entretanto, que poderá cobrar qualquer preço que desejar, pois cobrar um preço muito elevado pode reduzir de tal maneira a demanda que seu lucro será menor, e não maior.
MONOPÓLIO NATURAL
O monopólio natural é uma situação de mercado em que os investimentos necessários são muitos elevados e os custos marginais são muito baixos. Caracterizados também por serem bens exclusivos e com muito pouca ou nenhuma rivalidade.
Esses mercados são geralmente regulamentados pelos governos e possuem prazos de retorno muito grandes, por isso funcionam melhor quando bem protegidos.
TV a cabo, distribuição de energia elétrica ou sistema de Fornecimento de Água são exemplos característicos de monopólios naturais, ainda que na atualidade haja concorrência nesses setores.
MONOPSÔNIO
Em economia, monopsônio é uma forma de mercado com apenas um comprador, chamado de monopsonista. É um tipo de competição imperfeita, inverso ao caso do monopólio, onde existe apenas um vendedor e vários compradores. O termo foi introduzido por Joan Robinson.
Um monopsonista tem poder de mercado, devido ao fato de poder influenciar os preços de determinado bem, variando apenas a quantidade comprada. Os seus ganhos dependem da elasticidade da oferta. Esta condição também pode ser encontrada em mercados com mais de um comprador. Nesse caso, chamamos o mercado de oligopsônio.
Em microeconomia, monopsonistas e oligopsonistas são assumidos como empresas maximizadoras de lucros e levam a falhas de mercado, devido à restrição de quantidade adquirida, que é uma situação pior do que o ótimo de Pareto que existiria em competição perfeita.
Tradicionalmente, a microeconomia assumia que tal problema era pouco relevante, ignorando-o então em seus modelos. Porém, uma exceção importante foi observada no século XIX. Nesta época, havia muitas pequenas cidades com centros de mineração, onde havia apenas um empregador (comprador de força de trabalho, ou seja, a mineradora) para quase toda a população (vendedor). Cada vez mais exemplos são encontrados hoje em dia, principalmente no mercado de trabalho.
CONCORRÊNCIA PERFEITA
Em economia, competição ou concorrência perfeita descreve mercados em que nenhum participante tem tamanho suficiente para ter o poder de mercado para definir o preço de um produto homogêneo.  Dado que as condições para a concorrência perfeita serem restritas, existem muito poucos mercados assim. A competição perfeita pode servir como ponto de referência para avaliar mercados de concorrência imperfeita no mundo real.
CONCORRÊNCIA IMPERFEITA
Em economia a concorrência imperfeita é uma estrutura de mercado com as seguintes características principais: muitas empresas, produzindo um dado bem ou serviço; cada empresa produz um produto diferenciado, mas com substitutos próximos; cada empresa tem certo poder sobre os preços, dado que os produtos são diferenciados, e o consumidor tem opções de acordo de acordo com sua preferência. 
A diferenciação dos produtos dá-se via: características físicas, embalagens, promoção de vendas, manutenção, atendimento pós-venda, etc. 
Como não existem barreiras para a entrada de firmas, a longo prazo há tendência apenas para lucros normais, como em concorrências perfeitas, ou seja, os lucros extraordinários a curto prazo atraem novas firmas para o mercado, aumentando a oferta do produto, até chegar-se a um ponto em que persistirão os lucros normais, quando então cessa a entrada de concorrentes. 
CARTEL
É formado por grupos de empresas independentes que produzem produtos semelhantes e fazem um acordo para dominar o mercado. Esse termo é, em geral, aplicado a organizações internacionais, como a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), entidade que controla grande parte do comércio mundial de petróleo.
Em geral, os cartéis têm quatro características: divisão territorial dos mercados, controle das matérias-primas, determinação do volume de produção e equiparação dos preços de venda. Na maior parte dos países, é proibida a formação de cartéis que operem internamente, mas sua atuação externa é tolerada ou até estimulada. Um exemplo é a equiparação dos preços da gasolina em postos de combustíveis, cuja prática é ilegal, mas é facilmente observada no país.
CONCLUSÃO
Conclui-se que o preço de equilíbrio é determinado pela interação entre oferta e procura sendo a oferta o resultado da produção do conjunto das empresas existentes nesse mercado concorrencial.
 Competição ou concorrência perfeita descreve mercados em que nenhum participante tem tamanho suficiente para ter o poder de mercado paradefinir o preço de um produto homogéneo.
 E também que a Concorrência pura, o Monopólio, o Oligopólio e a Concorrência monopolista esta presente em nosso convívio social, em todo meio que se trata de Mercado e Negócios teremos um desses exemplos.
REFERÊNCIAS
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Concorr%C3%AAncia_(economia)
• http://www.fontedosaber.com/administracao/conceitos-basicos-da-ciencia-economica.html
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Monop%C3%B3lio
• http://www.alunosonline.com.br/geografia/monopolio.html
• http://www.notapositiva.com/dicionario_economia/monopolio.htm

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