Úngula Seminário

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ÚNGULA E ANEXOS
Órgão Digital
Conceito
Modificações do Tegumento Comum
Garra - Carnívoros
Unha - Primatas
Casco - Ungulados
Funções
Segmentação
Segmento Perióplico ou Limbo
Segmento Coronário ou Coroa
Segmento Parietal ou Parede
Segmento Solear ou Sola
Segmento dos Coxins
Estojo córneo
O que é o estojo córneo?
Dividida em:
Parede ou lâmina:
Camada Externa(Limbo)
Camada Média (Coroa)
Camada Interna(Parietal)
Face solear
Segmento solear
Parte distal da Parede
Coxim nos ungulados
Estojo córneo Decíduo
Presente nos recém-nascidos
Proteger o útero e canal de parto de lesões
Cornificação incompleta.
Cobre estojo córneo permanente
Elevada concentração de água
Temporário
Modificações dos segmentos
Hipoderme (Tela subcutâneas)
Não existe tela subcutânea na zona laminar e segmento solear
Existe um pulvino digital(almofada digital) nos demais segmentos
Derme (Cório)
Camada Papilar
Camada Reticular
Onde não existe tela subcutânea, a derme une-se ao periósteo da falange distal
Epiderme
Camada córnea (Estojo córneo)
Camada vital (germinativa)
Cornificação e Queratinização
Ungulados
São animais da classe Mammalia que possuem casco (úngula)
Quanto ao número de dígitos podem ser classificados em:
Perissodáctilos
Ex.: Zebra, cavalo
Artiodáctilos
Ex.: Ruminantes, suínos
Funções
Proteger o órgão digital;
Locomoção;
Proteção contra doenças ascendentes;
Defesa;
Auxilia no retorno sangue venoso;
Termoregulação do dígito
Comparação entre as espécies
Ruminantes
Bovino
Dois dígitos principais e dois acessórios
Artiodáctilos
Possuem espaço interdigital – casco fendido
Os dedos acessórios são ligados à falange proximal do dedo principal
Pequenos Ruminantes
Parede mais íngrime que a dos bovinos
Cascos mais estreitos
Parede menos espessa que a dos bovinos
Suínos
Os dedos acessórios são ligados à falange proximal do dedo principal através de uma articulação;
Os dedos dos cascos acessórios são maiores que os dos ruminantes;
Apresentam o bulbo mais destacado do que no bovino;
Equinos
Perissodáctilos;
Casco não fendido;
A região do coxim digital se chama ranilha;
Vascularização
Ruminantes e Suínos:
Artérias
Artéria digital plantar/palmar comum III, origina dois ramos axiais.
Artérias do membro torácico e pélvico originam dois ramos abaxiais.
Os ramos se anastomosam e formam o arco terminal que emitem ramos para a derme dos diferentes segmentos do casco
Veias
Veias menores drenam o sangue no casco, dando origem à veia digital dorsal ou às veias digitais palmares/plantares axial ou abaxial
Vascularização
Equino
Artérias
A irrigação é feita pelas artérias digitais palmar e plantar lateral e medial, respectivamente, provindas da artéria palmar comum e artéria metatarsal dorsal III;
Ao adentrarem na falange distal, esses vasos se anastomosam e formam o arco terminal, de onde são emitidos diversos ramos que saem em direção a margem solear, formando a artéria da margem solear;
Veias
Drenagem feita pelas veias digitais lateral e medial;
Plexos venosos dorsal, palmar e plantar e cororonário;
Obs:anastomoses arteriovenosas (AVAs)
Inervação
Ruminantes e Suínos
Membro torácico 
Face palmar: nevos vindos do nervo mediano e do ramo palmar do nervo ulnar;
Face dorsal: nervos vindos do ramo superficial do nervo radial e do ramo dorsal do nervo ulnar;
Membro Pélvico
Face plantar: nervos vindos dos ramos do nervo tibial;
Face dorsal: nervos vindos dos ramos superficial e profundo do nervo fibular;
Inervação
Equino
Membro Torácico
Nervos provenientes dos ramos do nervo mediano.
Membro Pélvico
Nervos provenientes dos ramos do nervo tibial
Referências
DIONÍSIO, Laminite bovina. Universidade Federal De Goiás, Escola De Veterinária e Zootecnia. Programa De Pós-graduação em Ciência Animal.
DYCE. Tratado de anatomia veterinária, 4.ed: Saunders Elsevier.
GRAVENA, CALCIOLARI, LACERDA-NETO. Anatomia do dígito equino: revisão de literatura. Revista científica de medicina veterinária - ISSN 1679-7353 ano XIV - número 28 – janeiro de 2017 – periódico semestral.
KONIG. Anatomia dos animais domésticos, 6. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2016. 
PEREIRA, FERREIRA, MARIA, SILVEIRA, PINO. Equilíbrio do casco equino. Ciência Animal Brasileira, v. 7, n. 4, p. 389-398, out./dez. 2006.