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[Escreva aqui] TRABALHANDO DE FORMA LUDICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL VISANDO AS MULTIPLAS LINGUAGENS Acadêmicos Ana Paula da Paz Carla Regina Batista Elisangela Ferreira Jucila Ferraz Tamara Alves Professor Orientador – Sueli Santiago Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI Licenciatura em Pedagogia (PED1394) – Seminário da Prática IV 10/05/2017 Resumo Trabalhar na educação infantil de forma lúdica, dinâmica, atrativa focando o trabalho pedagógico em analisar as múltiplas linguagens, que se desenvolve através de gestos, desenhos, artes, jogos, músicas e brincadeiras, tendo como base os Referencias Curriculares da Educação Infantil e os Pcn´s. Reconhecendo o professor como mediador do conhecimento que desenvolve um papel de suma importância na aprendizagem e desenvolvimento do educando. Capaz de organizar e realizar atividades construtiva, de acordo coma faixa etária de cada criança, potencializando seu aprendizado e desenvolvimento cognitivo, social, crítico e reflexivo, favorecendo as suas habilidades e autoconhecimento. É importante compreender que a criança de comunica de diversas formas, interagindo com o universo em sua volta. Precisando de ouvida e compreendida dentro da sua fase de linguagem e aprendizagem. Dentro desse contexto o professor deve se colocar sempre no papel de mediador do saber que compartilha e desenvolve conhecimentos sendo capaz de contribuir na formação de um cidadão consciente, pensante, que possa atuar na sociedade de maneira transformadora. Palavras-chave: Ludicidade. Linguagens. Mediação. INTRODUÇÃO O trabalho com a educação infantil caminha associado à ludicidade e o trabalho das múltiplas linguagens constitui os eixos da ação pedagógica contribuindo para o desenvolvimento social, cultural e cognitivo infantil. As múltiplas linguagens abordam o trabalho com jogos e brincadeiras, artes visuais e música, assim como linguagem oral e escrita, trabalham com natureza e sociedade, e o trabalho com a matemática. Esse artigo promove um amplo conhecimento acerca das múltiplas linguagens visando apresentar de maneira clara a proposta e forma de ensino de cada linguagem. O lúdico na educação infantil oferece várias possibilidades no processo de desenvolvimento, resgatando e estimulando de formação de valores de respeito e superação das barreiras que as crianças encontram no convívio com o outro. Os jogos e brincadeiras é uma ferramenta básica na adaptação das crianças para estimular na associação do aprendizado e com o grupo. Com isso a criança descobrirá que na brincadeira A regras sociais e acordos que precisam ser respeitados e cumpridos, para uma boa convivência com o grupo que estiver inserido. RECONHECER O PROFESSOR COMO MEDIADOR DO CONHECIMENTO Outrora, mais especificamente no século XVII na Revolução Industrial o papel educador era limitado às mulheres, pois estava ligado apenas ao cuidado físico, hoje essa função amplia bastante o conceito. A concepção atual do papel do profissional de educação é global, refere-se ao cuidado com o aluno em todos os aspectos seja físico, intelectual, moral ou ético. A participação do professor na história do sujeito é amplamente discutida. O docente assume diversas funções para conseguir atender a criança e trazer todas as benécies para a formação plena do indivíduo. O século XXI é marcado por grandes mudanças de cunho tecnológico o que abre um leque para novas maneiras desenvolver a educação contemporânea. De modo que, observa-se que apesar do fazer docente ter acompanhado paulatinamente a reestruturação ainda é tímido reflexo na prática educacional. O papel do professor atual é marcado pelo processo de mediação na aprendizagem, ou seja, o professor deixa de ser o detentor do conhecimento e passa a ser professor-aprendiz. Onde as informações são mutuamente transmitidas. Problematizar e levantar a consciência crítica que é inerente ao ser gnóstico, fazer emergir indivíduos libertos de dogmas, preconceitos moldados pela sociedade ao longo da história. Sendo assim, serão instaurados os avanços sociais e intelectuais que é fundamental para o cenário hodierno e futuro e que tanto se espera. Essa é a evolução! Dentre as várias profissões, a de ensinar sobressai-se como aquela que é responsável pela formação dos outros profissionais. Põe-se diante de nós a indagação sobre o que vem a ser ensinar. Sabe-se que muitos métodos dão ênfase somente às atividades dos alunos e não a do professor. (LIRA, 2016, p.35) Infelizmente, a escola ainda é um local de reprodução, está longe do esperado. Muitos fatores contribuem para que o professor ainda seja o centro do processo entre eles está o de maior impacto que é o contexto político-social em que está inserido. O aluno ainda é o alguém que precisa ser domesticado sem que haja espaço para desenvolver seu conhecimento absorvido em suas relações sociais ou até mesmo no mundo letrado em que se vive. Perpetuando a educação retrógrada carregada de intencionalidades e formação de tecnicista que não tem o direito de pensar ou interpelar. Um Brasil alfabetizado, interativo e inclusivo, em que não só o professor é transmissor do conhecimento, mas todos nós, sobretudo nos momentos de integração social. Convivendo, aprendemos e ensinamos uns aos outros, sempre vislumbrando a transformação da realidade sem exclusões. (LIRA, 2016, p.35) Muitos pensadores refutaram o método tradicionalista de educação desde Paulo Freire, Rubem Alves, Emília Ferreiro, Fernando Azevedo que é responsável por grandes reformas da educação como a Manifestação dos Pioneiros da Educação Nova em 1932, ou seja, não é uma temática relativamente moderna, mas que ainda não se integrou às salas de aula em sua totalidade. Pedagogia que faça da opressão e suas causas objeto da reflexão dos oprimidos, de que resultará o seu engajamento necessário na luta por sua libertação, em que esta pedagogia se fará e refará. O grande problema está em como poderão os oprimidos que “hospedam” o opressor em si, participar da elaboração como seres duplos, inautênticos, da pedagogia de sua libertação. Somente na medida em que se descubram “hospedeiros” do opressor poderão contribuir para o partejamento da pedagogia libertadora. (Freire, 1997, p.43) Paulo Freire pensa no professor como um agente de libertação que tem o poder de elevar o indivíduo através da motivação, denomina-o como mediador-mediado aquele que é capaz de influenciar positivamente a vida dos seus alunos garantindo que não sejam mais oprimidos pela sociedade desigual além de aprender de maneira igualitária com eles. Para Freire, o professor insere o aluno no contexto da comunidade. A humaniza e liberta em todas as práxis educativas. A tarefa do professor vai além da alfabetização é permitir a criação do aluno, é incentivá-lo a ser perspicaz e causar desejo a buscar o novo, é valorizar os seus questionamentos, é ampliar o nicho de possibilidades para que ele filosofe e encontre respostas a partir de si mesmo, não meramente uma ação repetitiva e mecânica. As estratégias de ensino devem ser repensadas, utilização de recursos que promovam a interação do aluno, discussões, dinâmicas, uso das novas tecnologias, lançar mão das múltiplas possibilidades através da ludicidade, abrir espaços para que a criança se expresse são formas de tornar as aulas prazerosas não repetitivas e que biologicamente estimulam a produção de substâncias que facilitam a aprendizagem é o caso da serotonina. A criação de um ambiente agradável também é um fator preponderante para que a o ensino-aprendizagem aconteçam favoravelmente. Por esse motivo, que os ambientes não devem ser cheios de informações, além de lembrar que toda a decoração em sala de aula tem caráter pedagógico com um único objetivo de transmitir uma mensagem. Outro fator fundamental é a afetividade em que o teórico Henri Wallon defendeu de forma sagaz que se trata da relação emocional onde se cria laços entre aluno-professor. A função pedagógica acima de todas as especificidadescitadas demanda um amor incondicional, necessário que o profissional tenha a capacidade natural de se colocar no lugar do outro, fomentando através dos sentimentos o gáudio por aprender, motivar o respeito, tolerância, dignidade, construção dos valores éticos e morais, reconhecimento da identidade, desenvolvimento da autonomia. Enfim é empoderar, é edificar um cidadão pleno em virtudes e consciência social. INDENTIFICAR OS DIFERENTES NIVEIS DE LINGUAGENS A educação infantil e a primeira base da educação básica, sendo assim desenvolve uma importante responsabilidade quanto à base educacional das crianças, devendo fornecer uma educação sólida, eficaz, lúdica e divertida atendendo o contexto da educação assim como desenvolver no educando as múltiplas linguagens. Jogos e brincadeiras Os jogos e as brincadeiras são usados muitas vezes apenas com o intuito de entreter ou divertir as crianças, porem na educação infantil essa linguagem aborda muito mais elementos do que apenas o brincar por brincar. E necessário que o educador compreenda a importância dessa linguagem para o desenvolvimento cognitivo e social da criança. Possibilitando através dos jogos e brincadeiras a oportunidade de estimular de forma espontânea regras de convivência, noções de espaço, conceitos matemáticos, o saber perder ou ganhar, entre tantos outros assuntos que podem ser trabalhados brincando e aprendendo de forma natural e em grupo. Enquanto brinca cada criança desenvolve sua autonomia, criatividade, identidade, imaginação, senso de justiça, habilidades motoras entre outras habilidades. A criança também aprende através do brincar; a ouvir e respeitar a opinião do outro, esperar sua vez para falar e ouvir o outro, criar, imitar, compartilhar seus pertences, ceder de vez enquanto, enfim enquanto brinca a criança percebe o mundo a sua volta, compreende a necessidade do outro e a importância de ter amigos e nunca está sozinho. Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (Brasil, 1998, p 22), ao brincar a criança desenvolve sua identidade e autonomia, podendo de comunicar através de gestos e sons, desenvolvendo sua imaginação através da brincadeira. Para a criança a brincadeira funciona como um cenário onde através da imitação elas não só imitam a vida como também a transformam. Os jogos e as brincadeiras marcam o crescimento e o desenvolvimento infantil, sendo de suma importância em toda a infância, pois o brincar aprendendo contribui na formação da personalidade e no desenvolvimento da sua inteligência. Música e artes visuais As crianças nascem inseridas em um contexto musical, muitos pais cantam suas canções quando essas crianças ainda estão no ventre materno, quando bebes ouvem músicas de ninar. Sendo assim a música faz parte da história da criança. Por isso elas amam cantar e através da música elas compreendem de forma mais rápida e objetiva dentro da primeira infância. Memorizar números, letras, conteúdos através das canções, que são normalmente seguidas por gesto corporais, facilitando o aprendizado e trabalhando a coordenação motora das crianças. A música e a linguagem sonora que produz ritmos, sensações, calma, paz, alegria e muita diversão, e a comunicação através do som e dos gestos. Através da música a criança desenvolve habilidades motoras, equilíbrio, expressam suas emoções. A música contribui na construção do conhecimento de forma significativa, possibilitando trabalhar contextos sociais de forma divertida e reflexiva respeitando a fase cognitiva de cada criança. A música deve ser trabalhada em todas as áreas na educação, desenvolvendo a expressão facial e corporal, equilíbrio, lateralidade, autoconhecimento, noções de matemática, linguagens, enfim na educação infantil e preciso traçar um paralelo entre as múltiplas linguagens tendo sempre como principal objetivo o desenvolvimento social, cultural, cognitivo da criança. Assim como a música a as artes visuais constitui em uma linguagem de aprendizado que expressa o imaginário da criança, retrata o que realmente ela sente e quer dizer através de rabisco, traços, cores, desenhos expressam o seu mundo. 3.4 Linguagens oral e escrita A linguagem está presente no dia a dia das pessoas sejam elas adultas ou crianças, que se comunicam e se expressam através da fala compartilhando pensamentos e ideias. Através da fala a criança se comunica e se expressa, esse processo de desenvolvimento deve ser feito de maneira natural respeitando as fases de crescimento de cada criança. A criança inicialmente desenvolve uma linguagem não verbal, iniciam a fala através de repetições de palavras, descobrindo o nome das coisas, compreendendo que tudo tem um nome, agregando novos conceitos e gradualmente elas vão se desenvolvendo e ampliando seu vocabulário saindo da linguagem informal para a linguagem verbal e racional. Ao trabalhar com a educação infantil o professor deve incentivar a fala da criança através da roda de conversa, desenvolvendo um diálogo descontraído incentivando a relatar os acontecimentos diários da sua rotina. Pois ao falar e ouvir os colegas e professores elas ampliam sua visão de mundo e desenvolvem sua fala, seus argumentos e compartilham suas emoções e sentimentos e ideais. Através da linguagem a criança expressa ideias, pensamentos, emoções e intenções de várias naturezas e maneiras de influenciar e estabelecer relações interpessoais com o outro. “Desde os primeiros dias do desenvolvimento da criança, suas atividades adquirem um significado próprio num sistema de comportamento social, e sendo dirigidas a objetivos definidos, são refratadas através do prisma do ambiente da criança. O caminho do objeto até a criança e desta até o objeto passa através de outra pessoa. Essa estrutura humana complexa é o produto de um processo de desenvolvimento profundamente enraizado nas ligações entre história individual e história social." VYGOTSKY. A comunicação acontece não apenas através da língua falada, mas através de gestos, sinais, sons, através do imaginário a criança e capaz de contar histórias através de imagens e gestos sem saber ler. “(...) por volta dos dois anos de idade, o percurso do pensamento encontra-se com o da linguagem e inicia uma nova forma de funcionamento psicológico: a fala torna-se intelectual, com função simbólica, generalizante, e o pensamento torna-se verbal, mediado por significados dados pela linguagem. Enquanto que no desenvolvimento filogenético foi à necessidade de intercâmbio dos indivíduos durante o trabalho que impulsionou a vinculação dos processos de pensamento e linguagem, na ontogênese esse impulso é dado pela própria inserção da criança num grupo cultural. A interação com membros mais maduros da cultura, que já dispõem de uma linguagem estruturada, é que vai provocar o salto qualitativo para o desenvolvimento verbal”. Vygotsky como assinala Kohl (1995. p. 47). A criança precisa desde bebes ser inseridas em um mundo de leitura desenvolvendo assim seu poder de criar, imaginar e sua leitura. A escola e o lugar onde ocorre a apropriação do conhecimento e aprendizagem de forma significativa, onde a sala de aula seria um fator essencial onde às falas, opiniões e sentimentos são expressos e problemas e duvidas são solucionados. 3.5 Natureza e sociedade Desde pequenas as crianças estabelecem um vínculo afetivo com a natureza e o ambiente em que ela está inserida. Fazendo perguntas, buscando respostas, observam no caminho de inda e vindas placas, arvores, como o mundo se movimentam ao seu redor, os diferentes sons dos animais, reunindo temas abordados no estudo da natureza e sociedade. Dentro da proposta e plano de ensino dessa disciplina e preciso trabalhar a diversidade cultural, social, geográfica, contextualizando com o cotidiano da criança relacionando os seres vivos, não vivos, classificar os animais dentro dos seus grupos, habitats, despertar o interesse da criança pelo meio ambiente preservar e cuidar das arvores, economizar a agua, manter os cuidados com a higieneter noção de tempo e espaço todos esses conceitos e valores entre outros são abordados e discutidos dentro da disciplina de natureza e sociedade. (...) a educação não é uma propriedade individual, mas pertence por essência à comunidade. O caráter da comunidade imprime-se em cada um de seus membros e é no homem, muito mais do que nos animais, fonte de toda a ação e de todo comportamento. Em nenhuma parte, o influxo da comunidade nos seus membros tem maior força que nos 698 A educação como um direito fundamental de natureza social Educ. Soc., Campinas, vol. 28, n. 100 - Especial p. 691-713, out. 2007. Disponível em esforço constante de educar, em conformidade com seu próprio sentir, cada nova geração. A estrutura de toda a sociedade assenta nas leis e normas escritas e não escritas que a unem e unem seus membros. (Jaeger, 1989, p. 4) As crianças se tronam consciente com relação ao mundo, sociedade e universo e à medida que vão se desenvolvendo cognitivamente reúnem e armazenam informações que contribuem para o seu pensamento crítico e social de maneira que possam contribuir de forma significativa na sociedade tomando decisões e desenvolva ações que beneficia o ambiente, a natureza e a sociedade. FORMAS LUDICAS DE ENSINAR O ensino com ludicidade na educação infantil contribui no desenvolvimento e na interação da criança no âmbito social escolar e familiar. A atividade lúdica tem grande importância no desenvolvimento das pessoas. Onde ela começa aprender que através das brincadeiras têm formas variadas de regras, possibilidades, limitações e conflitos. Segundo Neves, pág15: “[...], o lúdico e apontado como parte integrante dos processos de desenvolvimento humanos.” O processo de aprendizagem das crianças manifestam-se saudavelmente nas variadas ramificações de brincar norteando a criança às formas que ocorre gradativamente em cada etapa caracterizando o ensinar com prazer, respeito e efetividade. 4.1 RITMO E CONHECIMENTO O primeiro reconhecimento que ocorre é na fase quando bebê brincar com o seu corpo, fazendo sons com lábios ,engatinhas, tira e põe os objetos do seu corpo entre outros. A partir dessas atividades descreve o crescimento normal da criança e seu aprendizado quanta pessoa. Segundo Barros pág16 [...] o brincar do bebê tem uma importância fundamental na construção de sua inteligência e de seu equilíbrio emocional, contribuindo para sua afirmação pessoal e interação social. O brincar na fase de bebê vem como afirmação de sua formação quanto corpo está tudo normal, passando desta fase vem o emocional que será expresso com as emoções e a humanização e o convívio que será manifestado nas atividades e nas brincadeiras futuras dela. 4.2 UMA NARRATIVA DE VIDA Os movimentos estão mais específicos e mais funcionas para brincadeiras, onde eles expressam um fato ou uma cena vivenciada, entrelaçando a realidade e com a forma que se vê nas relações do seu convívio. Segundo Barros (2014, pág. 17): “o brincar, por ser uma atividade livre que não inibe a fantasia, favorece o fortalecimento da autonomia da criança e contribui para a não formação e até quebra de estruturas defensivas. A brincar de que é a mãe da boneca, por exemplo, a menina não apenas imita e se identifica com a figura materna, mais realmente vive intensamente a situação de poder gerar filhos e ser uma boa mãe, forte e confiável”. A identificação do brincar da criança externaliza seus pensamentos e sentimentos do seu meio social principalmente das pessoas, mas próximas, que seus familiares como vazão dos seus sentimentos. 4.3 UM GRANDE DESAFIO O desenvolvimento humano sempre pressupõe desafios e um que vamos discorrer é brincar em grupo, onde lidar com o próximo tem varias formas e possibilidades onde a criança desenvolva a crença, a confiança em si e no grupo que a cerca. Para isso, precisa da convivência prazerosa que ira integra-la no contexto das outras crianças. Com isso, ajudando-a gradativamente a tomar conta dos seus próprios impulsos e assim se integra bem no seu grupo. 4.4 BRINCADEIRAS E JOGOS O lúdico compreende os jogos as brincadeiras e os próprios brinquedos, as brincadeiras não são apenas recreação, é uma das formas de comunicação e interação da criança consigo mesma, com outras e com o mundo. Brincar é uma forma de atividade que combina o faz de conta com a realidade, pois brincando a criança trabalha com informações e situações de sua vivência e obtém uma melhor percepção da realidade na forma lúdica. Brincar inclui sempre a experiência de quem brinca. As brincadeiras proporcionam o desenvolvimento da criança, auxiliando na estruturação de pensamento, na construção do simbólico, estimulando a linguagem, a coordenação motora. Um dos papéis fundamentais do pedagogo é estimular a criança a ver o mundo de música, som de objetos animais e elementos com cores. Dessa forma de acordo com Piaget (2003), o caráter educativo do brincar é visto como uma atividade formativa, que pressupõe o desenvolvimento físico, intelectual e moral, como na construção do caráter e da personalidade de cada um. É na brincadeira que a criança expressa suas emoções, seus desejos, seus sentimentos e age na forma natural no espaço. Os jogos e brincadeiras querem dizer “divertimento”. Acredita-se que é brincando que a criança começa a se relacionar com as pessoas, que ela descobre o mundo, se desenvolve com mais saúde, elimina o estresse, aumenta a criatividade e a sensibilidade, estimula a socialização. Segundo Velasco (1996, p.78) Brincando a criança desenvolve suas capacidades físicas verbais ou intelectuais. Quando a criança não brinca, ela deixa de estimular, e até mesmo de desenvolver as capacidades inatas podendo vir a ser um adulto inseguro, medroso e agressivo. Já quando brinca a vontade tem maiores possibilidades de se tornar um adulto equilibrado consciente e afetuoso. Ao inserir brincar e o aprender no currículo as crianças tragam consigo as possibilidades de ação, em especial o seu modo de brincar. É através de jogos e brincadeiras que a criança consegue resolver seus conflitos e problemas do cotidiano aprendendo a conviver socialmente, respeitando regras e refletindo sobre seu papel social. Os jogos influenciam em áreas do desenvolvimento da criança como motricidade, inteligência, sociabilidade, afetividade e criatividade. Desse modo a criança explora o seu potencial. Para Marcellino (1997, pag. 65): [...] o jogo tem vários objetivos dentre eles por desenvolver habilidades sensos motores e a assimilações do conteúdo em sala de aula, o professor deve inclusive aproveitar a realidade que cerca o aluno para facilitar sua aprendizagem no dia a dia. CONSIDERAÇÕES FINAIS As diversas formas de linguagem são ricas e de grande importância que devem fazer parte do cotidiano da educação infantil, possibilitando vivencias e experiências que contribuem para o desenvolvimento cognitivo, social e cultural das crianças. O professor deve permitir que a criança desenvolvesse suas habilidades e expressem sua linguagem propondo atividades diversificadas, projetos atualizados que permita a criança criarem, imaginar e investigar dentro da sua linguagem e aprendizagem. Cada criança está favorável ao conhecimento sendo uma terra fértil disponível apara receber conhecimentos e desenvolver novas habilidades. Com os avanços educacionais o trabalho com as múltiplas linguagens anda juntos com a diversidade e a ludicidade por tanto o professor deve está em constantes pesquisas buscando ferramentas que possibilitem novas descobertas proporcionando às crianças a construção de suas identidades. Aprender precisa ser algo agradável e prazeroso para que as crianças usem seu imaginário e construa seu conhecimento com propriedade e riqueza de detalhes contribuindo de forma significativa para a cidadania. 6. REFERÊNCIAS file:///C:/Users/LG/Downloads/853-2750-1-PB%20(1).pdf Acesso 22.28 em 01/105/2017 http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume3.pdf Acesso em 01.05.2017 as 22hhttps://repositorio.ucb.br/jspui/bitstream/10869/1906/1/Nara%20Maria%20Ara%C3%BAjo%20Silva.pdf Dia 22.04.2017 as 16h http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume3.pdf Dia 22.04.2017 as 17.25h Caderno de Estudos Uniasselvi: Pedagogia da Educação Infantil paginas 177 BARROS, Vera de Oliveira (Organizadora).(2014,págs.16,17).11.e.d.-O Brincar e a criança do nascimento aos seis anos/Petrópoles,RJ:Vozes. Vários autores. NEVES, Francismara de Oliveira e VILHENA, Fernanda, BAZON, Mafra (organizadoras). (2009, pág. 15)- Londrina: EDUEL, (Re) Significando O lúdico: Jogar e brincar como espaço de reflexão MARCELLINO, Nelson Carvalho. Pedagogia da Animação, 2 edição, Campinas São Paulo editora Papirus 1977 --PIAGET, Jean, A Construção do Real na Criança 3 edição 5 reimpressão São Paulo, Ática 2003 --VELASCO, Cacilda Gonçalves, Brincar: O Despertar Psicomotor, Rio de Janeiro: Sprit 1990 12