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Aula Metabolismo de Glicogênio

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METABOLISMO DO GLICOGÊNIO
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Estrutura do Glicogênio
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Mutarrotação
Anômeros
http://www.stolaf.edu/people/giannini/flashanimat/carbohydrates/glucose.swf
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Reação de Benedict’s
5OH- 3H2O
Glicose, assim como os demais monossacarídeos, é um açúcar redutor
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Glicogênio fosforilase
Glicogenólise
1
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Glicogenólise
2
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Glicogenólise
3
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Glicogênese
1
Síntese da UDP-Glicose
Glicose 1 fosfato + UTP 
			UDP Glicose + PPi
2 Pi
UDP-Glicose pirofosforilase
Pirofosfatase inorgânica
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Glicogênese
2
Alongamento da Cadeia
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Glicogênese
3
Ramificação
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Glicogênese
Iniciação da Cadeia
0
Glicogenina
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REGULAÇÃO DO METABOLISMO DO GLICOGÊNIO
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Glicose 6 P 
 ATP 
AMP
REGULAÇÃO ALOSTÉRICA
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REGULAÇÃO HORMONAL
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REGULAÇÃO DO METABOLISMO DO GLICOGÊNIO
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Regulação Hormonal
Estado jejum
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Regulação Hormonal
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- GSD
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Músculo esquelético de um bebê com glicogenólise tipo II. Deficiência da enzima α 1,4-glicosidase (alfa-glicosidase ácida -GAA) lisossômica (doença de Pompe)
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DEFICIÊNCIA DE FOSFORILASE MUSCULAR
Enzima desramificadora (transferase e alfa 1,6 glicosidase)
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Enzima ramificadora ( alfa 1-4 - alfa 1-6 transglicosidase) 
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A fosfoproteína fosfatase 1(PP1) é uma enzima capaz de remover grupos fosforila de várias enzimas fosforiladas em reposta ao glucagon ou adrenalina. 
A insulina estimula a PP1 e inibe a GSK3 (glicogênio sintase cinase 3) 
A PP1 não existe livre no citosol mas está firmemente ligada à suas proteínas alvos por intermédio da proteína de associação ao glicogênio que liga o glicogênio à glicogênio fosforilase, glicogênio sintase e fosforilase cinase. Esta proteína de associação pode ser fosforilada em diferentes serinas em reposta a insulina ou adrenalina. 
Quando fosforilada em resposta a insulina a PP1 é ativada promovendo a desfosforilação de diferentes proteínas ativando a glicogênio sintase e inibindo a glicogênio fosforilase. 
Quando fosforilada em reposta ao glucagon a PP1 dissocia-se da proteína de associação ao glicogênio impedindo seu acesso ao glicogênio fosforilase ou glicogênio sintase. O glucagon também fosforila uma proteína (inibidor 1) que quando fosforilada também inibe a PP1.
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A doença de Pompe, também conhecida como glicogenose tipo II, é um distúrbio neuromuscular hereditário raro e extremamente grave que causa fraqueza muscular progressiva em pessoas de todas as idades. Pode-se apresentar em três formas: Infantil, juvenil e adulta. Caracterizada pelo depósito lisossomal de glicogênio consequente à deficiência da enzima alfa-glicosidase ácida (GAA), de herança autossômica recessiva.  O problema não tem cura, mas existe tratamento que pode controlar a doença.
Em crianças, as características principais desta doença são a hipotonia muscular e a cardiomiopatia (cardiomegalia) e hepatomegalia. Pode resultar em morte antes dos dois anos de vida. Em pessoas de mais idade os músculos esqueléticos são os mais afetados, apresentando distrofia muscular nos membros inferiores.
Estima-se que possam existir, no Brasil, de 1.000 a 3.500 pacientes com doença de Pompe. Apesar de pouco frequente, a doença apresenta impacto significativo, com alta morbidade e letalidade em sua forma infantil e alta morbidade em sua forma tardia.
A introdução da Terapia de Reposição Enzimática (TRE) com a GAArh, em 2006, alterou o prognóstico da doença, mostrando-se capaz de estabilizar, ou até mesmo reverter as lesões causadas pelo acúmulo intracelular de glicogênio. Consiste na infusão quinzenal de um medicamento que contém uma ‘cópia’ da enzima que falta nestes pacientes. Quanto antes iniciado o tratamento, menor o impacto na qualidade de vida do paciente, porem o difícil acesso ao tratamento, por o Myozime ser um medicamento de alto custo (cerca de $2.000,00 a ampola), a dificuldade de começar o tratamento se torna mais complicada. Esta nova perspectiva de tratamento da doença de Pompe aumenta a necessidade do diagnóstico e tratamento precoce da doença, para prevenir o aparecimento de lesões irreversíveis e proporcionar aos pacientes boa sobrevida com qualidade de vida.
O Medicamento é introduzido quinzenalmente, em geral, por meio de um cateter venoso central que leva o medicamento diretamente para a veia jugular. Pode haver complicações.
o Brasil foi o primeiro a criar, em 2012, o Dia Nacional de Consciência de Pompe, celebrado em 28 de junho.
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Normalmente, durante o exercício anaeróbico, a glicogênio fosforilase muscular converte o glicogênio em glicose. A glicose entra na via glicolítica, o que acaba produzindo ATP. Esta é a principal fonte de energia no exercício anaeróbico.
Durante o exercício aeróbico, a principal fonte de energia vem de ácidos graxos livres liberados na corrente sanguínea. Esses ácidos graxos são utilizados na mitocôndria para produção de ATP.
 
A doença de MacArdle, é uma doença genética rara (erro inato do metabolismo), também conhecida como deficiência da miofosforilase ou doença do armazenamento de glicogênio tipo V (GSD5) é caracterizada pela intolerância ao exercício físico.
A condição é causada por mutações no gene PYGM (11q13), levando à deficiência de fosforilase muscular. A mutação P.R50X é responsável por 40% a 50% dos alelos em populações caucasianas. A patologia é autossómica recessiva.
Os doentes apresentam um síndrome de intolerância ao exercício muscular com mialgia, cãibras, fadiga e fraqueza muscular. Após praticar exercício, em cerca de 50% dos doentes é observada elevação da creatina cinase e rabdomiólise (lise de células musculares) com mioglobinúria (urina vermelho-escura após o exercício intenso) podendo levar à insuficiência renal aguda. 
. A apresentação clínica é geralmente muito clássica, mas alguns doentes podem ter formas muito moderadas. Em alguns casos, foi descrito uma apresentação muito precoce com hipotonia, fraqueza muscular generalizada e insuficiência respiratória progressiva.
Um fenômeno conhecido como segundo fôlego, característico desta doença, com alívio da mialgia e da fadiga depois de alguns minutos de descanso é observado em muitos doentes e permite que o exercício possa continuar a ocorrer sem dor para pessoas com doença de McArdle. Depois de alguns minutos de exercício anaeróbico quando a dor ocorre, se o indivíduo resiste por um momento ou dois, o exercício pode ser continuado sem dor. O segundo fôlego provavelmente resulta da vasodilatação minutos após o início da atividade física, que além de aumentar a disponibilidade de glicose sanguínea para ser utilizada pelo músculo, aumenta a disponibilidade de oxigênio, permitindo a alteração da via metabólica da via glicolítica anaeróbica para a glicólise aeróbica e fosforilação oxidativa.
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