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TCC pronto Serviço Social (eliane cristina)

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Curso de Serviço Social
	
Eliane Cristina da Silva Ferreira
A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NO PROCESSO DE ADOÇÃO
Recife
Maio/ 2018
Eliane Cristina da Silva Ferreira
A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NO PROCESSO DE ADOÇÃO
Trabalho apresentado à Universidade
Estácio de Sá como requisito parcial
para obtenção do grau de Bacharel
em Serviço Social.
Orientador: Aline Maria Ferreira de Souza dos Reis
Recife
Maio/ 2018
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Curso de Serviço Social
Eliane Cristina da Silva Ferreira
A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NO PROCESSO DE ADOÇÃO
Trabalho apresentado à Universidade Estácio de Sá, como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Serviço Social.
Banca Examinadora:
_______________________________
Aline Maria Ferreira de Souza dos Reis
Professora Orientadora
_______________________________
Professor(a) 2º membro da banca
_______________________________
Professor(a) 3º membro da banca
Recife/ 2018
Dedico esta pesquisa aos tantos adolescentes e crianças que aguardam serem adotadas, peço a Deus que os proteja para que uma situação que em sua maioria os fragiliza em seu direito de sentir cuidado e amor, não os determine nem castre seus anseios com o que buscam que todas as adversidades os tornem fortes e amorosos que mesmo diante de uma situação de estarem em uma instituição saibam que a vida e o amor é algo bem maior do que tudo de pequeno e amargo que eles possam encontrar em seus caminhos.
AGRADECIMENTOS
.
À Deus, que me deu a vida, saúde, uma linda família e muita força para superar todas as dificuldades.
Aos professores da Universidade Estácio de Sá, principalmente aqueles que me proporcionaram uma visão mais crítica da realidade.
A minha mãe Maria José, pelo amor, incentivo e apoio incondicional.
Agradeço a meu esposo Gleidson Ferreira, sempre presente e de forma especial e carinhosa me apoia em todos os momentos.
Aos meus amados filhos, João Miguel e Maria Eduarda, os quais me inspiram a viver e mesmo sem saberem me motivam diariamente a ser uma pessoa melhor.
A todos aqueles que, de alguma forma, estiveram e estão próximos de mim, fazendo esta vida valer cada vez mais a pena.
O ato de adoção, depois da mãe e do pai, é o maior amor que eu já conheci.
Lincoln Rodrigues
RESUMO
Esta pesquisa tem como objetivo trazer uma explanação bibliográfica que traga informações sobre a função e o desempenho do assistente social dentro do processo de adoção. Este profissional está de maneira relevante inserido dentro desse mecanismo que buscar auxiliar ambos os lados que compõe essa dinâmica entre: adotantes e adotados. A participação ativa desse profissional em todas as etapas da adoção, sua função na pós-adoção, o parecer final que é emitido pelo Assistente Social, são elementos de extrema importância durante todo o trajeto da ação. Nesse registro estão contido conceitos e meios que viabilizam a prática desse procedimento de acordo com os parâmetros legais que asseguram essa oportunidade dada a pessoas que desejam adotar crianças e/ou adolescentes, ato este que transforma significativamente ou pode-se dizer que transforma totalmente a vida dos envolvidos inclusive a do próprio assistente social que fica com a tarefa tanto legislativa como prática que é fazer com que o processo aconteça de maneira saudável, responsável e comprometida por ambas às partes.
Palavras-chave: adoção, assistente social, informação, crianças e adolescentes.
ABSTRACT
This research aims to bring a bibliographical explanation that brings information about the role and performance of the social worker within the adoption process. This professional is in a relevant way inserted within this mechanism that seeks to help both sides that composes this dynamic between: adopters and adoptees. The active participation of this professional in all stages of adoption, his role in the post-adoption, and the final opinion that is issued by the Social Worker, are extremely important elements throughout the course of action. This register contains concepts and means that enable the practice of this procedure according to the legal parameters that ensure this opportunity given to people who wish to adopt children and / or adolescents, this act that significantly transforms or can be said to totally transform life of those involved, including that of the social worker who has both the legislative and the practical tasks of making the process happen in a healthy, responsible and committed way.
Keywords: adoption, social worker, information, children and adolescents.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO								 9
2 A ADOÇÃO E A LEGISLAÇÃO NA ATUAÇÃO DO ASSISTENTE 
 SOCIAL									12
 2.1 A legislação brasileira para crianças e adolescentes			15
 2.2 Entendendo o trabalho do assistente social no processo de adoção		18
3 O CONCEITO DE ADOÇÃO E SEUS MECANISMOS DE EVOLUÇÃO E TRANSFORMAÇÃO							20
4. ASSISTENTE SOCIAL E O ACOMPANHAMENTO CONSTANTE NO PROCESSO DE ADOÇÃO						29
CONSIDERAÇÕES FINAIS						35
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS					37
1 INTRODUÇÃO 
Pensar no processo complexo de adoção se faz necessário não só apenas observar o lado sentimental e altruísta que o ato exige, mas nas transformações sociais observar o quanto o mesmo deve conter de constitucional perante a sociedade, a adoção é um processo sério, relevante em seu ato, tem um intenso teor psicológico e emocional envolvido por ambas as partes. A estrutura externa verificada para que os adotantes sejam aptos é de grande valia no tocante sobre o qual se refere o que vai ser oferecido para esta criança ou adolescente dentro do lar ao qual poderá ser inserido. 
A trajetória da adoção no decorrer das transformações de todo o processo acerca do assunto, necessita de um acompanhamento minucioso entre as partes envolvidas adotante e adotado, tudo pautado nas legitimações estabelecidas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente que norteiam às ações profissionais do assistente social a contínua participação durante o processo através de análises processuais e posteriores da adoção.
 O objetivo da pesquisa remete a compreensão do processo de trabalho do assistente social ao longo de todo o processo de adoção, também verificar o alinhamento posterior da adoção concedida é fundamental o trabalho de acompanhamento com os grupos familiares para ajudar nas peculiaridades vistas durante o processo em que os indivíduos incluídos buscam se adaptar as particularidades advindas da adaptação das famílias adotivas e da criança adotada.
As abordagens estudadas para estes registros foram pesquisas bibliográficas os pontos que permeiam todo processo de adoção, tentado assim formular esse registro de uma maneira que ao entrar em contato possa perceber um apanhado de informações que viabilizam positivamente o processo de adoção.
A compreensão dos fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do Serviço Social que informa a revisão curricular parte da premissa que decifra a profissão exige aprendê-la sob um duplo ângulo. 
Em primeiro lugar, abordar o Serviço social como uma profissão socialmente determinada na história da sociedade brasileira. Em outros termos, analisar como o Serviço Social se formou e desenvolveu no marco das forças societárias, como uma especialização do trabalho na sociedade. (IAMAMOTO, 2005, p. 57)
Faz-se necessário conceituar a modalidade da profissão como categoria de trabalho em outras áreas que existem como na área judiciária, que consiste na construção do projeto ético político norteador do agir profissional que apresenta em seu processo de trabalho atribuições relevantes.
No processo de adoção, é competência privativa de o assistente social desenvolver estudos socioeconômicos e acompanhamentocom as famílias adotantes.
 O alicerce desta classe profissional em todo sistema de adoção não está apenas em conceder ou finalizar todo processo, mas ter uma participação que perpassa o processo posterior a adoção, a participação gradativa deste profissional acontece durante a adequação e adaptação da criança, com seus novos pais e lar e desses pais para com a própria criança
O serviço social passa a constituir em suas diretrizes curriculares o projeto ético político da profissão, com todo aparato teórico a crítica [...] “a partir do marxismo, que é possível entender as bases, que o homem determina o destino da humanidade, e a ética desempenha uma função mediadora nesse processo[...]” (BARROCO, 2010, p.213), com respaldo metodológico na prática profissional. 
O espaço sócio ocupacional do assistente social torna-se abrangente e não se restringe frente suas demandas, assim sendo, os profissionais passam a se inserir no sistema sócio jurídico. 
É nessa realidade social e no espaço contraditório entre a coerção, o controle e disciplinamento individualizado e individualizante – construído ao longo da história, e a intervenção profissional na direção do acesso, da garantia e da efetivação de direitos a população com a qual se trabalha, é que põe hoje o serviço social no campo das práticas sócio jurídicas (FÁVERO, 2007, p.3). 
De acordo com Meneguette (2009), o Estado previa a integridade física e moral dos jovens e das crianças, no entanto garantia as famílias em estado de vulnerabilidade e miséria um requerimento de acesso a auxílios do governo para garantir a subsistência dos pais desamparados. 
Com as transformações decorrentes da legitimação do serviço social que fazem da pratica profissional hoje, respaldada pelo projeto ético político da profissão, e diante a Constituição Federal de 1988, que compete ao profissional do serviço social no sistema sócio jurídico, onde o CFESS dispõem as atribuições que: Considerando a atuação técnica de tais profissionais, quando pautada em postura profissional competente, diligente, responsável e ética, comprometida com valores democráticos, de justiça, de equidade e liberdade não raras vezes, tem sido de absoluta valia para as decisões judiciais prolatadas por nossos juízos de 1ª. Instancia e tribunais (BRASIL, 2011, p.106). 
De acordo com as significativas mudanças da realidade social, o assistente social precisa ser um profissional qualificado, que identifique, compreenda e analisa essa realidade para a execução, gestão e formulação de políticas públicas ou empresariais; ter uma postura crítica detecte tendências e possibilidades impulsionadoras de novas ações, projetos e funções, rompendo com as atividades rotineiras e burocráticas, estar sempre comprometido com o desafio incansável da consolidação da igualdade de direitos e da equidade social e contra todas as formas de exclusão social.
O assistente social é o profissional que detém a visão da totalidade social, não somente como um problema individual do sujeito, mais de forma ampla na apreensão da realidade social “elas implicam intervenções que emanem de escolhas, que passem pelos condutos da razão crítica e da vontade dos sujeitos, que se inscrevam no campo dos valores universais (éticos, morais e políticos)” (GUERRA, 2000, p.11). 
Sendo assim o profissional desta área tem sua atuação ampliada tanto na questão de espaço em que é atuante como também em suas funções e aptidões para exercer suas funções com objetividade, para que os sujeitos pessoas e ambiente possam ter com essa parceria de serviços uma maneira eficaz de observar sua atuação sendo realizada com clareza a fim de alcançar seus objetivos.
A adoção é capaz de garantir a criança e ao adolescente uma família e um ambiente adequado para seu pleno desenvolvimento. Podendo assim usufruir das garantias previstas na lei. Na modernidade a adoção preenche duas finalidades fundamentais, quais sejam: dar filhos àqueles que não os podem ter biologicamente, no entanto o principal objetivo é dar uma família aos menores desamparados.
Em relação à demora no processo, é um fator positivo, quando isso traz a possibilidade do adotado e do adotante estabelecer um vínculo forte, que estimulem entre as partes: amor, fraternidade, carinho familiar. Vale à pena salientar que se em algum momento em que o menor possuir discernimento poderá sim vir a ter contato com a família de origem podendo assim, decidir se permanece ou não com seus adotantes.
O mecanismo que institucionaliza crianças e/ou adolescentes é uma medida paliativa de proteção, como propõe o ECA- Estatuto da Criança e do Adolescente, art. 101, § VII “abrigo em entidade”, que deve ser tomada depois de tentar todas as formas de proteção da criança, devendo ser definida por abandono e omissão dos pais, omissão da sociedade e o Estado e pelo comportamento destas crianças. 
Assim para o ECA o acolhimento institucional é realizado diante de algumas situações, seja pela falta dos pais, ausência física deles ou em razão de falecimento ou de desaparecimento; em razão da omissão dos pais, negligência contra seus direitos fundamentais (educação, alimentação, moradia, lazer) e maus tratos a elas infringidos e, também, na falta de recursos pessoais ou materiais para manter o filho sob a guarda, o que não é mais um condicionante, porém muitos profissionais desqualificados ou desentendidos identificam como um fator poderoso de retirada; e quando os pais abusam do poder familiar, manifestando-se na forma de violência física, psicológica ou sexual.
2 A ADOÇÃO E A LEGISLAÇÃO NA ATUAÇÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Ao estudar a adoção com o amparo do assistente, a ação deste tem respaldo de múltiplos fatores. A pesquisa da temática exposta neste documento é importante, para analisar os instrumentais técnico-operativos empregados durante o processo de filiação adotiva, bem como a relevância para o sucesso do instituto da adoção, os instrumentos utilizados por esses profissionais em especifico.
Esse estudo é importante por materializar e resgatar a discussão da ação deste profissional junto a práticas de adoção, ela corresponde à interligação de instrumentos e técnicas, unida a uma capacidade ou propriedade que constitui a profissão, que vem sendo elaborada e construída ao longo de um processo sócio histórico constante.
A adoção constitui-se, atualmente, como um ato jurídico que estabelece o vínculo de filiação, que independe do fato natural. “É o instituto pelo qual alguém estabelece com outrem laços recíprocos de parentesco em linha reta, por força de uma ficção advinda da lei” (SILVA, 2009, p.1). 
Ao profissional cabe entender que o que se pode chamar de instrumentos por este utilizados devem contribuir para uma visão renovada que vislumbre uma atitude ampla das situações apresentadas mediante todo o contexto para se realizar uma adoção, observar que corresponde ao apoio que se faz necessário em relação ao teor flexível que se coloca a postos mediante a questão de serem pessoas que circundam todo processo havendo assim uma necessidade de adicionar mudanças e flexibilidade nas observações para realizar o ato... 
Segundo Levinzon, “a palavra ‘adotar’ provém do latim ‘adoptare’, que significa considerar, cuidar, escolher: Nem todas as famílias apresentam uma configuração na qual há uma continuidade biológica, e as relações parentais que se formam na família adotiva baseiam-se mais especificamente nas interseções afetivas que caracterizam os seus membros. Como uma experiência básica, a adoção ocorre em todas as culturas e existe desde tempos imemoráveis (LEVINZON, 2009, p.13). 
As ações da adoção advêm de um desejo legítimo ou através de determinação judicial e não de um princípio sanguíneo que atesta que os laços determinantes são os afetivos e não de sangue. Desse modo a adoção se caracteriza como uma situação com dois lados por buscar atender as duas partes envolvidas o adotante e o adotado. 
Existe entre muitas mulheres uma enorme vontade de gerar filhos e quando isso se torna difícil ou impossívelpor questões naturais ou até mesmo por deficiências biológicas. Revelando assim um aspecto no tocante sobre adoção que foi estimulada nas antigas civilizações, mas que surgiram de um contexto ligado ao fato de tentar manter vivas as gerações em determinadas famílias o que difere bastante do contexto percebido ao logo do tempo que tende a se manter pela vontade e pelo desejo legitimo de ter uma família e de cuidar e proteger uma criança e lhe proporcionar um lar e possibilidades dignas de sobrevivência, com o passar dos anos foram se modificando os parâmetros de perfis de pessoas para terem o direito de adotar.
Neste sentido, há vários modelos de famílias, tendo estas o direito de adotar, não sendo mais obrigado como se estabelecia a antiga legislação tinha que ser casado legalmente e possuir no mínimo cinco anos de matrimônio, e este matrimonio ser entre homem e mulher, mas já se modificou são analisados também: solteiros, divorciados, viúvos podendo os mesmo adotar, estando dentro dos preceitos legalizados para o ato.
A adoção por casais homoafetivos, embora não estejam estabelecidos em lei, alguns juízes a autorizaram, podendo estes casais requerer uma criança, para vivenciarem a experiência da maternidade e paternidade (PERNAMBUCO, 2015).
O ECA, em sua redação, preconiza que a colocação de crianças e adolescentes em família substituta tem a finalidade de garantir o direito à convivência familiar e comunitária desses indivíduos. 
A adoção passou por várias finalidades até chegar ao conceito que lhe é conferida nos dias atuais, embora a prática da adoção ganhe destaque na sociedade, este ainda é um tema cercado por preconceitos. Portanto, um dos aspectos mais abordados nos estudos referentes a essa temática é a motivação dos pais e mães que se decidem por adotar um filho.
Segundo Sanches e Veronese (2012), esse conflito entre os interesses de adotantes e adotados, e os conceitos construídos historicamente, infelizmente, vêm reforçando os preconceitos existentes no tocante a essa modalidade de filiação. 
Criar filhos é um desejo de muitos homens e mulheres que desejam realizar isso tanto emocional como psicologicamente. Adotar é também um desafio porque relacionar-se é uma situação complexa, indivíduos diferentes que passarão a dividir uma vida juntos. E uma convivência buscada dessa maneira significa acolher e entender o outro em sua totalidade, com virtudes e seus defeitos. 
O ato de adotar já existe há muito tempo, mas mesmo assim ainda é vista com muito preconceito e ignorância por boa parte da população, mostrando que a cultura passada para maioria das pessoas é que se quer filhos que tenhas você mesmo, adoção é pensada por muito tempo e é usada em último caso pela grande maioria. 
O Serviço Social, durante sua jornada na organização judiciária, tornou-se conhecido por sua intervenção junto à criança e ao adolescente. Atualmente a profissão atua em diversas frentes, exercendo sua prática profissional em concordância com o Código de Ética da profissão, e suas atribuições não se resumem à perícia e a medidas judiciais como antes, pois houve um alargamento destas. 
Para atender a essas demandas, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no seu Art. 150, expressa a necessidade de se ter uma equipe interprofissional: “Cabe ao Poder Judiciário, na elaboração de sua proposta orçamentária, prever recursos para manutenção de equipe interprofissional, destinada a assessorar a Justiça da Infância e da Juventude” (Art. 150, ECA). 
Sendo assim, a presença do Assistente Social é de grande relevância, já que é um profissional habilitado para trabalhar nos processos de Adoção. O Assistente Social que atua na área sócio jurídica possui uma metodologia de trabalho, como também atribuições específicas, como o estudo social, a perícia social, o laudo social e o parecer social. 
Este profissional é o olhar diferenciado para os sujeitos, as situações que cotidianamente se apresentam para os mesmos e, a forma como utilizam os seus instrumentos, apropriando-se adequadamente das categorias de instrumentalidade e mediação.
De acordo com Fávero (2014, p. 53), “é sua prerrogativa definir os meios para atingir os fins”.
De fato, o profissional do Serviço Social que trabalha no Judiciário necessita obter conhecimentos específicos acerca do meio no qual atua. No caso dos profissionais que trabalham nas Varas da Infância e da Juventude, estes devem conhecer o ECA, sua aplicabilidade, a estrutura do Judiciário, da justiça da infância e da juventude no seu interior. 
O Assistente Social deve saber sobre os fundamentos de sua profissão e o contexto no qual vivem as crianças e adolescentes e encontrar as soluções para as pendências que venham surgir no cotidiano do trabalho, está incumbido a definir os meios necessários para a elaboração dos laudos e pareceres, bem como de entrevistas, visitas domiciliares. 
Assim sendo é necessário uma busca continua para um melhor exercício do seu trabalho, tendo em vista que o Serviço Social lida diariamente com as expressões da questão social. 
Conforme Fávero (2014, p.53), “[...] lida, especialmente, com situações e ações que dizem respeito aos direitos, fundamentais e sociais”. 
Este profissional deve buscar perceber todas as questões que envolvem as pessoas que desejam ser aptos a adotarem. É necessário, que o mesmo tenha a capacidade de leitura do real não se prendendo a aparências que os interessados possam apresentar, entender as reais condições que pais e mães oferecem para que se tornem aptos a adoção, desse modo podendo oferecer a criança uma chance de não ser posta a situações que lhe deixe exposta a riscos, seja mental, físico ou emocional. 
O parágrafo 4º, o ECA afirma que os grupos de irmãos devem ser adotados pela mesma família, nos casos de guarda, tutela ou adoção, exceto nas situações em que haja risco. Em todo caso deve-se buscar não romper definitivamente os vínculos fraternais. As famílias se comprometem em contribuir para a manutenção desse contato entre os irmãos, e fazem a assinatura de um termo, para comprovarem o compromisso.
No terceiro parágrafo, o ECA estabelece que deve haver o preparo psicossocial e jurídico dos postulantes que desejam habilitar-se, a equipe atende a esta prerrogativa através das realizações dos encontros de pretendentes. 
Legislação brasileira para crianças e adolescentes inseridas no processo de adoção
Historicamente a adoção no Brasil se revestia configurando à transição de bens, de um nome família, e também em certos casos de poder político. A prática de adoção da época era feita por escrituras, uma transferência de responsabilidades tutelares dos pais biológicos aos adotivos, esta relação era revogável, e não anulava o vínculo da criança com os pais biológicos. 
Em 1965 a legitimação adotiva surgiu com a ideia de criar um laço irreversível que confere direitos hereditários à criança que anulava qualquer ligação com a família biológica, esta lei diz respeito àqueles órfãos de pais desconhecidos ou menores abandonados até os sete anos de idade. 
As crianças e adolescentes consideradas em “situação irregular” eram regidas pelo Código de Menores sendo consideradas como aquelas que praticavam atos infracionais, ou os que não tinham condições de sustento garantidas pela família, vivendo nas ruas.
Para FÁVERO (2007) o Código de Menores foi criado a fim de lidar com estas chamadas crianças em situação irregular, aquelas que não vinham de boa família, que viviam na rua, ou aqueles que eram abandonados nas rodas dos expostos. 
A sociedade lidava com essas crianças (menores) de forma preconceituosa e filantrópica, (ações costumeiras das damas de caridade da igreja católica) e somente em 1960 o mundo foi marcado pelo surgimento de inúmeros movimentos sociais em defesa dos direitos da criança e do adolescente. 
Em novembro de 1989 a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança promulgou um código que enfatizou a premência da sociedade em respeitar estes direitos das crianças; no Brasil, em julhode 1990, foi promulgado o Estatuto da Criança e do Adolescente, numa nova tentativa de definir os direitos da criança e do adolescente como dever da família, da sociedade e do Estado, e que devem ser assegurados com prioridade absoluta. 
Criado em 13 de julho de 1990, o ECA instituiu-se como Lei Federal n.º 8.069 (obedecendo ao artigo 227 da Constituição Federal), adotando a chamada Doutrina de Proteção Integral, cujo pressuposto básico afirma que crianças e adolescentes devem ser vistos como pessoas em desenvolvimento, sujeitos de direitos e destinatários de proteção integral. 
O ECA em seus 267 artigos promulga os direitos e deveres de cidadania a crianças e adolescentes, determinando ainda a responsabilidade dessa garantia aos setores que compõem a sociedade, sejam estes a família, o Estado ou a comunidade. Ao longo de seus capítulos e artigos, o Estatuto discorre sobre as políticas referentes à saúde, educação, adoção, tutela e questões relacionadas a crianças e adolescentes autores de atos infracionais.
Outra é a prevista no ECA, Lei 8.069/90 de 13 de julho de 1990, que cuida dos interesses das crianças e dos adolescentes, desassistidos ou não, sem qualquer distinção. Cabem aqui, os casos em que, apesar dos adotados já terem completado 18 anos, já estavam sob a guarda dos adotantes, esperando apenas o desfecho da ação. 
Anteriormente à Lei 8.069/90, existiam dois tipos de adoção para menores, a adoção simples (à imagem do Código Civil – adoção contratual) e a adoção plena (à imagem da legitimação adotiva), previstas no Código de Menores iniciando se no Art. 27 e se estendendo até o art. 37. 
Com o advento do ECA, só existe uma forma de adoção para crianças e adolescentes, previstos nos artigos 39 e seguintes. Por ficção legal, é concebida a paternidade ou maternidade, em que o titular de uma adoção é o legítimo pai ou mãe, igualando os efeitos da filiação natural. 
Deferida a adoção, o adotado passa a ser efetivamente filho dos adotantes, em caráter irrevogável e de forma plena. A Constituição Federal de 1988, art. 227, §6º, equipara os filhos adotivos aos de sangue, havidos ou não da relação do casamento, é filho aquele que, na sucessão hereditária, está em igualdade de direitos perante os filhos legítimos, não importando se o adotado é menor ou maior de idade. 
A guarda de uma criança e/ ou adolescente supõe que os adotantes têm o dever de prestar lhes assistência material, além de moral e educacional, concedendo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive os pais (Art. 33 do ECA). 
O guardião pode abrir mão do exercício da guarda sem impedimento legal, diferente do que ocorre quando a criança é adotada. É concedida a guarda provisória aos abrigos, as famílias guardiãs e aos candidatos a pais adotivos, durante o estágio de convivência, até que a adoção seja deferida. 
O primeiro passo para adotar uma criança é a conscientização da importância desse ato, lembrando que, não há custos neste processo de adoção legal, pois corre na Justiça gratuitamente e em segredo, ou seja, somente os requerentes (pais adotivos) poderão ter acesso, nem mesmo ou progenitores (pais biológicos) terão contato com o processo. Essa restrição tem como objetivo preservar a nova identidade da criança e do adolescente. 
O ECA no princípio da proteção integral à criança e ao adolescente considera seus destinatários como sujeitos de direito, contrariamente ao Código de Menores que os considerava como objetos. Dessa forma, entre os diversos direitos elencados na Lei Nº 8.069/90, dispõe que a criança ou adolescente tem o direito fundamental de ser criado no seio de uma família, seja esta natural ou substituta (Art. 19). 
Não podemos esquecer que o processo de institucionalização é prolongado – descumprindo as determinações do ECA – e acaba trazendo para a criança e/ou adolescente um quadro de referências que permeia toda sua vida cognitiva, afetiva e emocional, que norteia todas as suas relações e que dita suas respostas comportamentais. 
Adotar é muito mais do que criar e educar uma criança e/ou adolescente que não possui o nosso sangue, ou nossa carga genética, é dar carinho, disciplina, e, sobretudo amor. 
2.2 Entendendo o trabalho do assistente social no processo de adoção
O início da profissão no Brasil se dá com execução de políticas sociais voltadas para amenizar as expressões da questão social e ocultar, aos olhos do povo, a contradição do sistema industrial. Assim, buscava-se a formação de profissionais capazes de manter o controle das classes trabalhadoras através de ações sociais de cunho ideológico e político. 
O Serviço Social vem se consolidando enquanto profissão fundada na realidade contraditória que se refere à luta de classes. Podendo então referir a “questão social como base da fundação sócio histórica do Serviço Social” e a “prática profissional como trabalho, e o exercício profissional inscrito em um processo de trabalho” (IAMAMOTO 2003, p. 57). 
O assistente social que atua no judiciário para efetivar o projeto hegemônico, comprometido com o aprofundamento da democracia como socialização das riquezas socialmente produzidas e com a construção de uma nova ordem societária, necessita estar atento as múltiplas expressões da questão social e suas diferentes manifestações. 
Foram os assistentes sociais os profissionais que ocuparam essa função desde o surgimento do programa Serviço de Colocação Familiar que tinha o assistente social e advogado, José Pinheiro Cortez, a frente de tal programa. A seguir, em 1935 criaram o Departamento de Serviço Social do Estado de São Paulo cabendo ao Assistente Social atuar como comissário de menores no Serviço Social de menores – menores abandonados, menores delinquentes, menores sob tutela da Vara de Menores, exercendo atividades no Instituto Disciplinar e no Serviço de Abrigo e Triagem (IAMAMOTO e CARVALHO, 2005).
Continuando as funções desde profissional, Iamamoto e Carvalho 2005, p.191, diz que:
Já na Procuradoria (do Departamento de Serviço Social) o assistente social atuaria na Assistência Judiciária a fim de reajustar indivíduos ou famílias cujas causas de desadaptação social se prenda a uma questão de justiça civil e, enquanto pesquisadores sociais (...) e nos serviços de plantão. Além dos serviços técnicos, de orientação técnica das Obras Sociais, estatísticas e Fichário Central de Assistidos. 
Para sintetizar o período sócio histórico do Serviço Social vale destacar que, no período que perpassa a década de 1940 – 1950 são criadas algumas instituições de cunho assistencialistas, como é o caso da Legião Brasileira de Assistência – LBA, que tinha o papel de mobilizar a opinião pública para apoio ao esforço de guerra promovido pelo governo desencadeando aos Assistentes Sociais novas demandas (IAMAMOTO e CARVALHO, 2005).
O Serviço Social nesta época, (...) subordina-se a uma ação empirista e de caráter instrumental, dentro de uma perspectiva funcionalista para a integração social, entendida como processo de participação do homem como beneficiário e como agente de desenvolvimento. 
Com efeito, ela manifesta a pretensão de romper quer com a herança teórico-metodológica do pensamento conservador (a tradição positivista), quer com seus paradigmas de intervenção social (o reformismo conservador) (Netto, 2004, p.159). 
Assim, a intenção de ruptura foi uma tentativa em romper com o Serviço Social tradicional e com suas metodologias e ideologias positivistas. Neste período no judiciário aconteciam as reformas administrativas que estavam ocorrendo no Estado, ampliando a burocratização das atividades institucionais. 
Neste contexto dava-se ênfase a “aperfeiçoar o instrumental operativo, com as metodologias de ação, com a busca de padrões de eficiência, a sofisticação de modelos de analise, diagnostico e planejamento” (IAMAMOTO, 2002 p.32). 
Portanto, verifica-se que, tanto a formação quanto o exercício profissional estavam avançando na perspectiva de estabelecer uma intervenção teoria-prática sem se submeter aos extremos comoteoricismo, politicismo e tecnicismos. 
Assim, o assistente social busca embasamento nos movimentos sociais e na participação política visando à luta pelos direitos sociais e pela transformação societária. Porém, ainda com uma grande lacuna entre profissionais da prática e os intelectuais. 
O Código de Ética de 1993 assume a representação direta dos compromissos que o Serviço Social assume em seu percurso histórico - o projeto ético-político profissional hegemônico, contidas nele a perspectiva crítica à ordem econômico-social e, sobretudo a defesa dos direitos dos trabalhadores, vislumbrando a construção de uma nova ordem societária. 
Sua ação deve identificar não apenas as desigualdades, mas as possibilidades de enfrentamento. Podemos denominar este profissional no setor judicial com determinadas funções, tais como: assessorar e prestar consultoria aos órgãos públicos judiciais, a serviços de assistência jurídica e demais profissionais em questões específicas de sua profissão; realizar perícias e estudos sociais, bem como informações e pareceres da área de sua competência, em consonância com os princípios éticos de sua profissão; planejar, executar programas destinados à prevenção e integração social de pessoas e/ou grupos envolvidos em questões judiciais; planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para analise social, dando subsídios para ações e programas no âmbito jurídico; participar de programas de prevenção e informação de direito à população usuária. 
Para isso, o assistente social utiliza vários instrumentos e técnica de trabalho como: visitas domiciliares, perícia social, entrevistas, estudo social, parecer social, entre outros. 
Entendido como um instrumento técnico-operativo utilizado pelo assistente social, a entrevista, o estudo social, a perícia social, o laudo social e o parecer social apresentam algumas características que tem como objetivo pesquisar e analisar acontecimentos, situações de vida, de modo a estabelecer relações que possibilite recolher dados para sistematizar relatórios, o qual subsidia a decisão judicial (FÁVERO, 2007). 
Assim, o assistente social é responsável por fazer uma análise da realidade social e institucional, a fim de intervir na melhoria das condições de vida da criança e/ou adolescente no processo de adoção. 
3 O CONCEITO DE ADOÇÃO E SEUS MECANISMOS DE EVOLUÇÃO E TRANSFORMAÇÃO
A adoção em suas primeiras denominações vinha revestida de conceitos relativamente diferentes do que se foi formulando com o passar dos anos, funcionava para as famílias como último recurso para escapar à temida desgraça da extinção familiar, assegurando posteridade a quem não a tinha por consanguinidade e permitindo a perpetuação do nome e a continuidade do culto. 
Na sociedade romana, por exemplo, a adoção teve grande importância para legitimar o direito político dos sucessores de seus líderes. O Império Romano foi reinado através de descendentes adotivos por mais de um século; o imperador Cláudio, por exemplo, adotou o jovem Nero e lhe concedeu direitos políticos. 
Diante de todo o exposto, podemos perceber que, na antiguidade, a adoção de crianças se manteve em destaque e atendia a razão de ordens culturais, religiosas, políticas e econômicas, buscando sempre obedecer aos anseios dos requerentes à adoção e não garantir à criança ou adolescente, por via deste instituto, o direito fundamental à convivência familiar que, por algum motivo anterior, foi violado. Na Idade Média, a partir do século V, o instituto da adoção teve escassas aplicações por contrariar os interesses dos senhores feudais e, possivelmente, por influência da Igreja.
Nesse período, o patrimônio das famílias sem herdeiros passava a ser administrado pela Igreja ou pelo senhor feudal. A Igreja também não reconhecia as adoções, uma vez que os sacerdotes viam nesse modo de constituição familiar uma possibilidade de reconhecimento de filhos adulterinos ou incestuosos (PAIVA, 2004). 
A finalidade religiosa da adoção foi modificada, mas permaneceu o objetivo de perpetuar a família e solucionar os problemas dos casais sem filhos. Foi também na Idade Média, sob a influência da Igreja, que as crianças abandonadas começaram a ser assistidas em alguns hospitais da Europa. 
Foram também nesse período, século XIII, foi instalada na Itália a primeira Roda dos Expostos ou Roda dos Enjeitados, sistema que se difundiu amplamente a partir dos séculos XIV e XV e generalizou-se na Europa após o século XVII. 
Já aqui no Brasil, a Roda dos Expostos surgiu no século XVIII trazida pelos brancos europeus seguindo os costumes de Portugal e eram instaladas nas Santas Casas de Misericórdia. A primeira foi instalada em 1726, em Salvador e a segunda em 1738, no Rio de Janeiro. 
A Roda dos Expostos existiu no Brasil até 1950, sendo este o último país a extingui-la (RIZZINI, 1993). 
Somente na Idade Moderna, a partir do século XV, que a adoção de crianças recuperou a sua aceitação e gradualmente consolidou-se na legislação. 
Vários códigos jurídicos, em diferentes partes do mundo, fizeram alusão ao ato de adotar. Granato (1996) aponta o Código promulgado por Cristiano V na Dinamarca (1683), o Código Prussiano na Alemanha (1751) e o CodexMaximilianus da Bavaria (1756). 
Posteriormente, com a Revolução Francesa e com o Código Napoleônico a adoção recebeu novos contornos. No império de Napoleão Bonaparte (1804-1815), as adoções foram regulamentadas nos artigos 343 a 360, ficando subordinadas a critérios rigorosos. 
O Código determinava que o adotante tivesse mais de 50 anos, fosse estéril e tivesse pelo menos 15 anos a mais que o adotado. Além disso, o adotado deveria ter atingido a maioridade, fixada em 23 anos. Ta1 regulamentação estava fundamentada em critérios econômicos (garantia de herdeiros para os patrimônios de casais sem filhos) e políticos (sucessores para assumirem os poderes políticos de determinadas famílias). 
Lebovici e Soule (1980) afirmam que, 
como a esposa de Napoleão Bonaparte era estéril, ele lutou para que a adoção fosse uma perfeita imitação da natureza e para que fizesse parte do Código Civil francês, destacando que o adotado deveria possuir todos os direitos inerentes a um filho biológico.
Dados biográficos de Napoleão I revelam que, depois de muitos anos de casamento com Josefina Beauharnais, ele desfez a união porque ela não lhe deu filhos e, logo em seguida, casou-se com a arquiduquesa austríaca Maria Luísa, que deu à luz Napoleão II. Para Silva Filho (1997), 
Foi a partir do Código Napoleônico que a adoção ingressou nas legislações modernas, como nos Códigos romeno (1864), italiano (1865) e espanhol (1889). Neste período, século XIX, inicia-se, embora minimamente, um processo de visualização do filho adotivo como sujeito de sua história e não simplesmente como objeto de pertencimento dos adotantes para a satisfação de suas frustrações e desejos. 
Em 1927, através da Lei nº 17.943-A, foi editado o primeiro Código de Menores do Brasil e da América Latina, que em pouco contribuiu para o aumento das adoções, pois somente deu ênfase à institucionalização como forma de proteção à criança. 
Em 1965, com o advento da Lei nº 4.665/65, que teve como modelo a legislação francesa, surge a legitimação adotiva, marco na legislação brasileira, com a qual o adotado adquiriu quase todos os direitos do filho biológico, menos no caso de sucessão se concorresse com o filho legítimo.
Com isso, houve a exigência de um período de guarda de três anos antes de deferir a legitimação, que era irrevogável e previa o rompimento com a família biológica. Os adotantes podiam modificar nome e prenome da criança e para adotar era necessário um período de cinco anos de matrimônio sem filhos ou comprovação de esterilidade mediante laudo médico para o casal ser dispensado desse período (GRANATO, 2003). 
Foi somente a partir de 1965 que a adoção começou a ser uma prática incentivada pelo Estado, tornando-se extremamente presente nas políticas de assistência à infância pobre. A adoção passou a servista como um atendimento preventivo à população de crianças excluídas socialmente. Com base no discurso de que a família é o melhor lugar para o desenvolvimento físico e psicológico de uma criança, diversos especialistas buscavam na família candidata à adoção a mais próxima daquela tida como modelo ideal. 
A família adotante deveria possuir algumas características invariáveis, como patriarcalismo, heterossexualidade e monogamia, modelo que, no decorrer da história, já vinha se configurando como hegemônico. 
Segundo Ayres, Carvalho e Silva (2002), a escolha da família adotante dava-se através do levantamento de dados sobre sua vida, como educação, instrução, hábitos, atitudes, localização e higiene de sua moradia. 
Tal disposição não deixa dúvidas a respeito de como a adoção equiparou filhos legítimos e adotados, inclusive com relação aos direitos sucessórios, permitindo romper com preconceitos milenares. 
Também com a Constituição de 1988 ficou definido que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 
Contudo, foi apenas em 1990, com a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA (BRASIL, Lei nº 8.069), que passou a vigorar no país um novo modelo com relação à assistência à infância e à adolescência, que promoveu grandes avanços. 
A promulgação do ECA teve como base os princípios adotados pela Declaração dos Direitos das Crianças de 1959 e pela Convenção sobre os Direitos da Criança, defendida pela Organização das Nações Unidas em 1989. 
Embora legalmente o ECA tenha possibilitado falar em igualdade de direitos para filhos biológicos e adotivos, para esta lei a adoção aparece como medida excepcional de colocação de crianças e adolescentes em uma família, posto que prega ser primeiramente um direito de aqueles serem criados em suas famílias biológicas
No ECA, ainda está explícito que, no processo de adoção, sendo o adolescente maior de 12 anos, deve ser ouvido em juízo e concordar com sua própria adoção (art. 45, § 2º); nos casos de crianças, o Estatuto rege sobre o estágio de convivência a ser fixado pelo juiz (art. 46). 
O estágio de convivência tem como objetivo espreitar a adaptação entre adotado e adotante. A flexibilidade do prazo está de acordo com a diversidade das situações existentes, podendo ser dispensado se o adotado não tiver mais de um ano de idade, ou se, qualquer que seja a sua idade, já estiver anteriormente na companhia do adotante durante tempo suficiente que traga a certeza da constituição do vínculo familiar (ECA, art.46 § 1º)
O apoio dado pela família extensa é fundamental tanto para a inserção da criança em sua nova família como para acolher o adotante e ajudá-lo a elaborar suas inseguranças. As redes de apoio, muitas vezes, funcionam suprindo em parte as funções da figura parental ausente. Além da adoção, o ECA prevê duas outras formas de acolhimento de uma criança ou adolescente por uma família: a guarda e a tutela. 
Nestes casos, não se acolhe a criança ou adolescente na condição de filho, mas de pupilo ou tutelado e os vínculos jurídicos com a família biológica são mantidos. A guarda (Art. 33 a 35) implica o dever de ter a criança ou adolescente consigo e prestar lhe assistência material, moral e educacional, conferindo a seu detentor o direito de oporem-se a terceiros, inclusive os pais. 
Por conseguinte, não é difícil prever que uma pessoa homossexual, venha pleitear e obter a adoção de uma criança. 
Para Dias (2003), diante da ausência de impedimento, devem prevalecer as determinações do artigo 43 do ECA, em 25 que “a adoção será deferida quando apresentar reais vantagens para o adotado e fundar-se em motivo justo”. 
Assim é a relação afetiva que produz os recursos e instrumentos que solidificam a ligação familiar. O Código Civil de 2002 (BRASIL, Lei n°. 10.406) limita-se a repetir as previsões do Estatuto da Criança e do Adolescente ao tratar da adoção de crianças e adolescentes, trazendo poucas modificações
O objetivo do Cadastro é ordenar a colocação de crianças e adolescentes em família adotante, obedecendo à anterioridade dos interessados e às peculiaridades de cada criança a ser adotada. Antes da criação do Cadastro, os requerentes à adoção passavam por um processo de habilitação, que incluía entrega de documentos, entrevistas com psicólogos e assistentes sociais e um parecer do juiz da Vara da Infância e da Juventude, para entrarem em uma fila de pretendentes e aguardarem uma criança com o perfil desejado. 
A intenção é que as mudanças propostas pela nova Lei se tornem mais ágil a adoção no Brasil com o estabelecimento de prazo para a destituição do poder familiar em caso de violência ou abandono da criança. 
Com isto, a criança não poderá ficar além de dois anos nas instituições de acolhimento sem que sua situação com a família biológica tenha sido resolvida. Pelo sistema atual não havia tempo máximo para a duração do acolhimento institucional. 
Viviane Girardi (2005) diz que o processo de adoção acontece em dois momentos distintos, o primeiro caracterizado pela habilitação dos adotantes e o segundo pelo decreto judicial que comina adoção e suscita seus efeitos jurídicos, e que esses dois momentos são permeados pelo “estágio de convivência”. 
Nesse estágio de convivência o juiz determina a guarda temporária do adotando aos adotantes, sem, contudo, proceder à sentença final de adoção, o período de duração é analisado caso a caso. 
Transcorrendo de maneira satisfatória será deferido o pedido de adoção. A partir de então, no registro do adotado, os adotantes passarão a figurar como pais, sem que conste qualquer anotação da origem do ato. 
A fixação de um tempo delimitado e a obrigatoriedade de justificar quando o prazo for superado fará com que o direito da criança/adolescente de viver em uma família seja privilegiado em detrimento da permanência em uma instituição. 
Assim, as instituições acolhedoras terão que enviar relatórios semestrais ao Poder Judiciário sobre a situação de cada criança. Além disso, as instituições também passam a receber crianças e adolescentes sem a prévia determinação da autoridade competente, com a obrigação de comunicar o fato em até 24 horas para o juiz da Vara da Infância e da Juventude. 
Com a nova Lei Nacional de Adoção, houve substituição do nome da medida de abrigamento por “acolhimento institucional”, maioridade civil aos 21 anos. Logo, o ECA seguiu a disposição do Código Civil de 1916 para fixar a idade mínima. Dentre outras inovações está que as crianças maiores de 12 anos de idade poderão opinar sobre o seu processo de adoção e será necessário seu consentimento, colhido em audiência. O juiz deve colher seus depoimentos e levá-los em consideração no momento da decisão. 
Houve ainda preocupação com as gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para a adoção. Estas mães receberão amparo da Justiça para evitar riscos à gravidez e ao abandono de crianças em espaços públicos. Algumas varas da Infância e da Juventude já adotam esta prática, fundamental para evitar que mães deixem essas crianças em locais inadequados, colocando em risco a própria vida e a dos recém-nascidos. 
Novamente é reafirmado que a adoção é a última das opções como mecanismo de garantia do direito à convivência familiar. Quanto à colocação da criança/adolescente em família adotante, esta passagem será precedida de preparação gradativa para a nova situação familiar e acompanhamento posterior, realizados pela equipe multiprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude. Para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade da família. 
O dispositivoreforça o impedimento da adoção por pessoas do mesmo sexo. Todavia existem decisões judiciais que deferem adoções a pessoas em união homoafetiva. Também pela nova Lei, para que a família adotante modifique o prenome da criança, faz-se necessário a escuta do adotado, observado, ainda, o estágio de desenvolvimento da criança ou adolescente e seu grau de compreensão sobre as implicações da medida, bem como seu consentimento em audiência se tratar de maior de doze anos de idade. 
A permissão vale para depois que o adolescente completar 18 anos. Com essa idade, ele poderá ter acesso completo ao seu processo de adoção. Para os mais novos, a possibilidade também existirá desde que a criança tenha assegurada orientação jurídica e psicológica. Atualmente, só mediante uma ação judicial, isto é, por meio de um longo e, muitas vezes, penoso caminho é que a pessoa que foi adotada chega ao conhecimento de sua origem. A partir de todas as considerações tecidas até o momento, podemos observar que continuam ocorrendo mudanças relacionadas à adoção.
Todavia, estas mudanças não se deram de forma isolada do contexto sociocultural, mas, pelo contrário, foi por ele condicionada; a legislação acompanhou as modificações e transformações sociais. No que diz respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente, este é considerado um dos códigos jurídicos mais avançados da atualidade e, de fato, representa uma valiosa reviravolta com relação às políticas públicas em favor das crianças e adolescentes também no campo das adoções.
 Contudo, podemos dizer que até o momento, o Estatuto não é plenamente cumprido, o que talvez se possa atribuir à divulgação insuficiente, a interpretações incorretas de seu texto, entre outras razões. 
Desse modo, embora tenham ocorrido avanços nas concepções que norteiam as políticas e ações voltadas para crianças e adolescentes, entre o texto da lei e a realidade há ainda um abismo a ser transposto. 
A Lei Nacional de Adoção foi proposta justamente para tentar preencher estas lacunas. 
Concordamos com Miranda Júnior (2004) quando afirma que a situação jurídica da criança e do adolescente ainda é ambígua, principalmente no que diz respeito à consideração de sua palavra. 
De acordo com o art. 28 do ECA - “sempre que possível a criança e adolescente deverá ser previamente ouvida e sua opinião devidamente considerada”. 
As crianças aparecem ora como sujeitos com o direito de que sua vontade seja ouvida e respeitada pela autoridade judicial, ora como sujeitos que por imaturidade estariam submetidos às influências externas e, por isso, sem direito de serem ouvidos. 
Desta maneira, a ideia de menoridade, de incapacidade permanece subentendida na maioria das ações dirigidas a crianças e adolescentes. Também, ao contrário do que está previsto no ECA, as instituições de abrigo, que deveriam ser locais de “passagem”, onde as crianças ficariam apenas provisoriamente e, de preferência, o menor tempo possível, acolhem crianças por longos períodos, quando não por toda sua infância e adolescência. 
Para Weber (1998), as crianças em acolhimento institucional, por estarem afastadas do convívio familiar por um período muito mais longo do que seria o recomendado, ou muitas vezes, por nem mesmo saber o que é convívio familiar, são "protótipos dos resultados devastadores da ausência de uma vinculação afetiva estável e constante e dos prejuízos causados por um ambiente empobrecido e opressivo ao desenvolvimento infantil" (p.64). 
No entanto, não há como negar que a instituição acolhedora pode funcionar como uma medida social com evidentes vantagens do ponto de vista de segurança e bem-estar, uma vez que oferece, a um só tempo, acolhimento, moradia e cuidados diários para as crianças negligenciadas e abandonadas. Mas, deve ser sempre uma medida provisória, em caráter de transição, que encaminhará a criança para outra família, que a acolherá e se responsabilizará por fazer cumprir todos os direitos fundamentais relativos à infância. 
Nesse período de espera, as crianças vivenciam a incerteza, dúvidas e o medo de um novo abandono. Podemos também pensar que à medida que a legislação valoriza a reintegração, sem, contudo, fazer um trabalho permanente e efetivo com a família biológica, pode possibilitar que as crianças vivenciem sucessivas rupturas de vínculos afetivos e sejam abandonadas outras vezes pela família de origem, acarretando em vários retornos aos abrigos e a vivência de sentimento de rejeição, fracasso e frustração. 
Seria danoso em termos psicológicos se novamente a situação de abandono, carência e maus-tratos se repetisse. 
Conforme mencionado, mesmo com as mudanças propostas pela nova Lei Nacional (BRASIL, Lei nº 12.010 /2009), a valorização da família biológica em detrimento à família adotiva prevalece; e, à medida que a legislação valoriza a consanguinidade, contribui para fortalecer os mitos, estereótipos e preconceitos em relação à adoção.
O processo de Adoção é dirigido pelos artigos 39 a 52 do Estatuto da Criança e do Adolescente. O ECA regula exclusivamente a adoção de crianças e adolescentes, restando a lei civil para os maiores. Nas palavras de Carlos Roberto Gonçalves, 
[...] A principal característica desta modalidade de adoção é que ela promove a integração completa do adotado na família do adotante, na qual será recebido na condição de filho, com os mesmos direitos e deveres dos consanguíneos, inclusive sucessórios, desligando-o, definitiva e irrevogavelmente, da família de sangue, salvo para fins de impedimentos matrimoniais.
Para que possa ser feito o requerimento de adoção são requisitos obrigatórios do adotante: ser maior de dezoito anos de idade, podendo ser solicitado por cônjuges, em conjunto, ou companheiros e ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando. 
	
Existe a possibilidade de adoção por divorciados desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do matrimônio. Quando o artigo dispõe acerca da possibilidade de adoção por casal que viva em união estável abre a possibilidade também para casais homoafetivos, apesar da resistência ainda existente em muitas pessoas, principalmente entre líderes religiosos (ECA, art. 42). 
O adotando deve, nessa modalidade de adoção, ser menor de dezoito anos de idade, e ter o expresso consentimento com a adoção pelos pais biológicos, ou representantes legais, ou que estes sejam desconhecidos ou estejam destituídos do poder familiar. É necessário, também, o consentimento de adotando maior de doze anos. 
É imprescindível que a adoção apresente vantagens reais ao adotando e seja motivada legitimamente. Para instaurar o procedimento de Adoção é necessário que os candidatos a adotantes procurem o Juizado da Infância e Juventude para que formalizem seu pedido. 
A partir de então são feitas uma série de entrevistas e analises por psicólogos e assistentes sociais que buscam informações, inclusive visitando a residência dos pretensos adotantes, para fornecer ao promotor e ao juiz todos os subsídios necessários para elucidar a conduta familiar e social dos candidatos. 
Depois de colhidos todos os dados precisos e esclarecidas todas as dúvidas pelo técnico do Juizado o procedimento segue para a habilitação do promotor de justiça do Ministério Público e posterior deferimento do juiz, caso exista uma instrução positiva, sempre visando o melhor interessa da criança. Após o deferimento os requerentes integram um cadastro de possíveis adotantes, que será combinado com o cadastro de crianças e adolescentes em condições de adoção.
Os procedimentos judiciais seguem uma ordem, existe uma preferência relacionada ao cadastro dos futuros adotantes, sempre orientada também pelas preferências em relação ao futuro adotado informadas no ato da inscrição. 
Porém, a legislação coloca a reintegração à família biológica como o primeiro dos princípios a serem observados. Somente se não for possível reintegrar a criança ou o adolescente ao convívio da família biológica, é que se dará o avanço para a segundaetapa, que é a adoção. Contudo, não há prazo para que ocorra a destituição do poder familiar, consequentemente, não raro, nos abrigos, a criança permanece durante um longo período aguardando uma definição. 
4 O ASSISTENTE SOCIAL E O ACOMPANHAMENTO CONSTANTE NO PROCESSO DE ADOÇÃO
A trajetória da adoção no desenvolvimento do seu processo designa um acompanhamento multidisciplinar no atendimento dos adotantes, de acordo com as legitimações estabelecidas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que direcionam as ações profissionais do assistente social a constante participação e acompanhamento das análises processuais e posteriores da adoção. 
É necessário conceituar a profissão construída como categoria de trabalho nas áreas existentes, em especificamente na área no âmbito judicial, a construção do projeto ético político norteador do agir profissional.
Ocorre no processo de adoção competências de caráter privativo de o assistente social desenvolver estudos observatórios socioeconômicos e acompanhamento com as famílias adotantes no decorrer do processo de adoção, é de total relevância o parecer social. 
O acompanhamento não pode se limitar no deferimento da adoção é necessário procedimentos posteriores necessita-se conduzir gradativamente todo este processo dentro do tempo estabelecido, observando até a adequação e adaptação da criança e das famílias adotantes, por se tratar de uma fase de mudanças que devem se reacomodar ao se integrar ao novo ambiente familiar. 
É no espaço social que esse reajustamento da criança e do adolescente seria uma ação preventiva e o campo de operacionalização do assistente social no sistema sócio jurídico. 
De acordo com Meneguette (2009), o Estado previa a integridade física e moral dos jovens e das crianças, no entanto garantia as famílias em estado de vulnerabilidade e miséria um requerimento de acesso a auxílios do governo para garantir a subsistência dos pais desamparados. 
O assistente social é o profissional que detém a visão da totalidade social, não somente como um problema individual do sujeito, mais de forma ampla na apreensão da realidade social 
“elas implicam intervenções que emanem de escolhas, que passem pelos condutos da razão crítica e da vontade dos sujeitos, que se inscrevam no campo dos valores universais (éticos, morais e políticos)” (GUERRA, 2000, p.11). 
De acordo com esse pressuposto, FÁVERO (2007) nos diz: 
No que consiste os instrumentais utilizados pelos assistentes para decifrar a realidade social, bem como seu projeto ético político, fazem do estudo social um saber profissional do caso a ser desvendado dos seres envolvidos nas ações judiciais, que consequentemente por meio do estudo daquela realidade são registrados em relatórios, laudos e parecer social que torna-se um instrumento de suma importância em relação a situação estudada, que contribui significativamente na vida dos sujeitos, tendo por finalidade uma prova composta atos processuais. 
A modalidade que consiste ao assistente social no sistema sócio jurídico remete aos profissionais de competência técnica exclusiva na elaboração do estudo social das famílias, que dentre estes, crianças e adolescentes em riscos e destituídos do lar, famílias em conflitos pessoais e sociais, pessoas com os direitos infringidos e violados, dentre outros. 
Sendo assim, uma vez feito o estudo social da família, os laudos, relatórios e pareceres sociais são registrados servindo como um aparato de suporte que subsidiara as decisões do juiz responsável pelo caso, o serviço de acompanhamento com as famílias que estão em processo de adoção e posterior ao deferimento do mesmo. 
A adoção ativa a possibilidade de obter um filho adotivo, na construção de vínculos familiares e afetivos, no qual, motivam a busca constate de adotantes que condicionam a transformação da vida familiar, e consequentemente, dos adotados na construção de sua identidade familiar. 
A família faz parte da autoconstrução e transformação do ser social, onde postula Alvares e Filho: A família possui um papel fundamental na formação físico-moral-emocional e espiritual do ser humano. A família é o lócus onde há o encontro das gerações e dos gêneros, onde se aprende a arte da convivência e a pratica da tolerância, e entre suas funções pode-se relacionar a promoção e a transmissão de valores, a construção da identidade do indivíduo e apoio emocional e afetivo aos seus membros (ALVARES; FILHO, 2008, p.15).
 A adoção se completa por realidades diferentes, de um lado se caracteriza na complexidade do abandono, e de outro, oportuniza famílias que desejam efetivamente construírem laços familiares. 
O processo de adoção se remete a vínculos afetivos na intencionalidade da constituição de uma família. A construção da identidade do ser humano se propicia ao meio no qual convive, sendo assim, a família faz parte desse suporte do desenvolvimento e na busca ativa da transformação. 
Nesse sentido, a adoção é um longo processo que necessita de técnicos profissionais no acompanhamento das famílias, dentre eles ao assistente social, 
[...] “vem sendo delegado o papel de realizar os estudos sociais, que são reconhecidos como material que vai subsidiar as decisões dos juízes acerca da matéria de cada processo” [...] (BARISON, 2007, p.56) 
Ao assistente social por meio de seus instrumentais, e com a visão da totalidade embasada no olhar crítico-analítico da realidade social, concede relatórios, laudos e o parecer social do processo extensivo da adoção.
Segundo GERBER (2011) o profissional assistente social deve possuir:
Além da competência técnica atribuída ao assistente social no processo investigativo sendo este realizado por meio de seus instrumentais de análise do estudo social e acompanhamento das famílias, exerce sua função acerca das dimensões atribuídas ao conhecimento teórico metodológico e da pratica acumulada do saber fazer a cada situação a ser estudada com autonomia própria de livre concepção em fundamentar seu diagnostico com comprometimento ético aos sujeitos envolvidos. 
A visita domiciliar permite o contato direto com a realidade a ser investigada, possibilita o conhecimento e apreensão da vida dos sujeitos envolvidos e dos adotantes. O assistente social assume um papel fundamental no processo de adoção que exige o constante acompanhamento, orientação, e encaminhamento das famílias que pretendem a prática adotiva, seguida pelos instrumentais que condicionam e objetivam a efetivação das ações processais do conhecimento da realidade das famílias adotantes, transformando dessa forma a possibilidade, em realidade das famílias que tanto almejam um filho adotivo. 
No processo de adoção o acompanhamento interdisciplinar é constante, porém é uma ação conjunta de técnicos profissionais com visões e opiniões que direcionam as análises processuais e incluídas no parecer social que subsidiara a decisão do juiz. 
Nesse sentido, ao assistente social compete conceber um estudo minucioso da realidade social da família interessada na adoção, no qual “O parecer social tem grande relevância na medida em que a sugestão ou a conclusão do assistente social subsidiara a avaliação e a decisão de outros profissionais para a viabilização de seus direitos da família atendida” (JESUS; 2004, p.66). 
O estudo social possibilita ao profissional do serviço social o estudo da realidade, do saber fazer profissional em analisar detalhadamente todos os fatores e atores envolvidos emitindo o parecer social. 
Haja visto que a adoção é uma decisão irrevogável, e submergindo no disposto do ECA que elucida no artigo 39 que “A adoção é medida excepcional e irrevogável, a qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural e extensa” (BRASIL, 2012, p.26). 
Desta mesma maneira ressalta FERREIRA, que:
A importância do acompanhamento pós parecer social que: Uma vez deferida a adoção, a mesma é irrevogável, com a elaboração de nova certidão de nascimento que possibilita até alteraçãodo nome do menor.
Essa nova posição em que o adotado se encontra que é a situação jurídica da criança ou do adolescente não altera a situação pessoal e emocional pelo qual passou. Assim, se juridicamente é possível se estabelecer uma nova família, apagando-se inclusive os registros anteriores, emocionalmente o problema é mais delicado. 
Deflui-se desta situação, que o acompanhamento posterior à concretização da adoção, é extremamente útil, para que o ciclo adotivo se complete satisfatoriamente (FERREIRA, 2001, p.16). 
À medida que a adoção se torna uma decisão irrevogável, submete a necessidade de acompanhamento posterior à adoção já efetivada. 
Deste modo, o artigo 28 do ECA afirma que: 
A colocação da criança ou adolescente em família substituta será precedida de sua preparação gradativa e acompanhamento posterior, realizados pela equipe interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com o apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito a convivência familiar. 
Desta concepção, advém a importância do acompanhamento interdisciplinar de técnicos profissionais, o assistente social do sistema sócio jurídico, não somente no pré decorrer do processo, mas no acompanhamento posterior com as famílias adotiva, para que a adoção seja deferida com sucesso, a participação e o acompanhamento do assistente social devem ser contínuos, os estudos preliminares das famílias não garantem a adequação do adotando ao novo ambiente familiar, e em contrapartida, a condução dos adotantes aos efeitos estabelecidos por esta relação. 
Segundo FERREIRA (2001),
A necessidade de auxilio e acompanhamento dos técnicos profissionais durante o processo de adoção e análise posterior remete a observação e a reavaliação dos procedimentos concebidos que garantam a efetivação e adaptação do novo vinculo de convivência que se perpetua as necessidades básicas do adotando e o ajustamento da família adotiva. 
O acompanhamento do assistente social na prática adotiva e pós parecer social, torna-se indispensável e oportuno a relação familiar, onde o profissional do serviço social trabalha mutuamente o particular e o grupo familiar, no aconselhamento, auxilio, e orientação aos mesmos na perspectiva do fortalecimento de um novo vínculo afetivo. 
As atribuições privativas dos profissionais do serviço social no sistema sócio jurídico, especificamente no processo de adoção, estão intrínsecas no acompanhamento das análises processuais junto às famílias interessadas, um trabalho investigativo e avaliativo na elaboração de estudos socioeconômicos, laudos técnicos, relatórios e o parecer social que subsidiara as tomadas de decisões dos superiores. 
Dessa forma, faz-se necessário um trabalho investigativo bem detalhado que não se limita na elaboração do parecer social, mas também o acompanhamento posterior que avaliará a adaptação e adequação da criança adotada com os pais adotivos e o ajustamento da família com a criança, 
Segundo o artigo 29 do Estatuto da Criança e do Adolescente “Não se deferirá colocação em família substituta a pessoa que revele por qualquer modo, incompatibilidade com a natureza da medida ou não ofereça ambiente familiar adequado” (BRASIL, 2012, p. 22). 
O ato de adotar de acordo com Otuka (2009, p.482), implica que um 
“[...] casal sem filhos vive uma transição: de uma convivência a dois, passa a constituir uma família com um maior número de integrantes [...]”.
 Deste modo, os casais adotantes na ânsia de construir uma família acabam optando pela adoção e relativamente aumentando os integrantes do seio familiar em condições de filhos. 
Esses aspectos influenciam significativamente, no entanto “[...]
esses novos pais devem enfrentar mudanças na organização familiar, as relações na família precisam se reacomodar” (SANTOS, 2009 p.482). 
Sendo assim, é importante relatar que no artigo 38 do ECA, a “Adoção será precedida de um período de preparação psicossocial e jurídica, orientado pela equipe técnica da Justiça da Infância e da Juventude” com trabalho coletivo e preparatório junto a famílias interessadas. 
O Estatuto da Criança e do Adolescente acrescenta-os como sujeitos de direitos estabelecidos em termos desta lei (BRASIL, 2012), e assim se faz presente a importância do acompanhamento do assistente social posterior a colocação da criança a família substituta. 
O trabalho exercido pelo assistente social é de modo coletivo considerando uma equipe multidisciplinar de técnicos profissionais que desenvolvem as ações conjuntas no decorrer do processo de adoção, contudo a atuação do assistente social é especifica de atributo privativo que lhe permite acompanhar as famílias adotantes por meio de seus instrumentais que conduzirá ao parecer social. 
Esse mesmo que será o documento crucial para que o procedimento possa acontecer de maneira efetiva tendo em vista todos os procedimentos em que o assistente social esteve engajado tendo como finalidade o bem-estar e satisfação dos envolvidos nos processos adotivos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O contexto histórico do serviço social relata que ao longo do tempo os profissionais no serviço social consolidam e ampliam seu espaço sócio ocupacional inserindo-se no sistema sócio jurídico recebendo assim competências técnicas e privativas que caracterizam o papel de investigador das análises processuais em todas as áreas abrangentes, principalmente na elaboração do parecer social. 
A adoção perpassou uma longa trajetória judiciais que culminou em leis que favoreciam as crianças e os adolescentes resguardados pelo ECA, transformando-os em sujeitos de direitos. Sendo assim, podemos analisar por meio deste artigo, que o trabalho do assistente social neste contexto é relevante quando acompanhado gradativamente através dos instrumentos utilizados na averiguação e investigação dos casos no decorrer do processo de adoção e após o parecer social. 
Por fim, a atuação do assistente social é primordial em suas diversas áreas sócio ocupacional, em especial no processo de adoção ao acompanhamento das famílias adotantes e posterior o parecer social que fica evidente por meio desta pesquisa a insuficiência desse acompanhamento posterior precedida de orientações que proporcionam a integração das respectivas famílias no ambiente propicio a convivência entre ambos.
Diante do contexto, percebe-se necessário uma maior divulgação do ECA e das alterações propostas pela nova Lei Nacional da Adoção para que os profissionais que estão diretamente envolvidos com a adoção, juízes, promotores, advogados, assistentes sociais, psicólogos entre outros sigam os preceitos de acordo com o que está previsto no texto da legislação. Até porque não adianta mudar a lei se as pessoas envolvidas também não mudarem. 
Nas finalizações dos estudos desta pesquisa é perceptível que mesmo com as mais variadas mudanças e de acordo com as informações é simples perceber que esse assunto tem muito ainda o que ser observado, estudado e transformado para que se ocorra uma abrangência suficiente e segura em relação aos mecanismos de adoção. Deste modo, essa pesquisa vem expondo contribuições para oferecer explanações sobre o assunto: adoção. Tem como intuito primeiro esclarecer um histórico sobre o assunto no seu desenvolver abrangeu o contexto legislativo, as interações emocionais e sociais acerca do assunto e durante os registros retratar a ligação direta entre a função do assistente social e seu envolvimento interligado aos processos adotivos, afirmando assim uma união que busca evoluir os contextos sociais e pessoais de todos os envolvidos, inclusive do próprio profissional assistente social.
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