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Periapicopatias inflamatórias

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ASPECTOS RADIOGRÁFICOS DAS PERIAPICOPATIAS
Processos inflamatórios associados ao ápice dental:
Abscesso periapical
Granuloma periapical
Granuloma periapical abcedada
Cisto periapical
Processos inflamatórios que envolvem o periápice do elemento dentário e podem afetar todo o osso:
Osteomielite supurativa aguda
Osteomielite supurativa crônica
Osteomielite esclerosante crônica difusa
Osteomielite esclerosante crônica focal
Osteomielite crônica com periostite proliferativa ou Osteomielite de Garré
PROCESSOS INFLAMATÓRIOS ASSOCIADOS AO ÁPICE DENTAL
ABSCESSO PERIAPICAL CRÔNICO
No início, nota-se um aumento do espaço da membrana periodontal (linha radiolúcida) e rompimento da lâmina dura (linha radiopaca que circunda a raiz de todos os elementos dentários).
Depois de um tempo, apresentar-se-á como uma área radiolúcida com contornos difusos, associada ao ápice de um elemento dentário desvitalizado.
GRANULOMA PERIAPICAL
Lesão radiolúcida unilocular e circunscrita (contorno definido) de forma oval ou esférica, associada ao ápice de um elemento dentário desvitalizado. Pode-se observar vestígios do tecido ósseo esponjoso, por ser uma cavidade preenchida por tecido de granulação (possui maior densidade do que o líquido citrino ou ar existente na cavidade).
CISTO PERIAPICAL
Lesão radiolúcida, unilocular, circunscrita com osteogênese reacional, de forma esférica, associada ao ápice de um elemento dentário desvitalizado. Assintomático, pode ter abaulamento de uma das corticais. Totalmente radiolúcido, pode chegar a mais de 10mm de diâmetro, revestida a loja, formada pela lesão, de uma fina cápsula de tecido epitelial, mantendo líquido citrino no interior. Linha de osteogênese reacional (radiopaca) que delimita a lesão cística.
Em alguns casos, há o desaparecimento da linha de osteogênese reacional, geralmente quando uma das corticais é destruída e o cisto se exterioriza. Irregularidades na linha de osteogênese reacional, aparentando um aspecto de roídos de traça ou rompimento, é possível que haja uma transformação do cisto, sendo comum que quando há essa transformação seja para ameloblastoma.
DIFERENÇAS
Abscessos: imagem radiolúcida, unilocular, contorno difuso, associado a elemento dentário desvitalizado, com trabéculas no interior da lesão.
Granuloma: imagem radiolúcida, contorno definido, esférica ou ovalada, menor tamanho do que um cisto periapical, podendo ter pouco mais de 5mm de diâmetro, associado a elemento dentário desvitalizado.
Cisto: imagem radiolúcida, limites precisos, contornado pela linha de osteogênese reacional, maior tamanho, podendo ultrapassar pouco mais de 10mm, forma esférica, associado ao ápice de elemento dentário desvitalizado.
Observações: Para o diagnóstico dessas periapicopatias, é importantíssimo o teste de vitalidade pulpar. Se o dente ainda for vital, a lesão não estará associada a ele, descartando portanto, as periapicopatias acima citadas. Contudo, se o dente estiver desvitalizado, então indica-se o tratamento endodôntico e o acompanhamento para observar a regressão da lesão e ter certeza de que não haverão reincidivas.
PROCESSOS INFLAMATÓRIOS QUE ENVOLVEM O PERIÁPICE DO ELEMENTO DENTÁRIO E PODEM AFETAR TODO O OSSO
OSTEOMIELITE SUPURATIVA AGUDA
Na primeira e segunda semana pode ser notado radiograficamente, se caracterizam por alterações líticas difusas do tecido ósseo. As trabéculas ósseas isoladas tornam-se pouco nítidas começando a aparecer áreas radiolúcidas difusas (microabscessos).
OSTEOMIELITE SUPURATIVA CRÔNICA
A primeira manifestação é a destruição das linhas radiopacas que delimitam as paredes do alvéolo dentário. Destruição linear do tecido ósseo, entre as áreas de destruição, observam-se zonas de trabéculas ósseas íntegras. Mais tarde, eles perdem a vitalidade e viram áreas de sequestro ósseo, áreas de tecido ósseo de maior densidade radiográfica. A osteomielite supurativa crônica aparece em radiografias como uma lesão mista, radiolúcida-radiopaca, com bordas mal definidas e opacidade difusa no interior.
OSTEOMIELITE ESCLEROSANTE CRÔNICA DIFUSA
Atinge geralmente áreas edêntulas da mandíbula. Pode ser uni ou bilateral. Caracteriza-se por presença de reação proliferativa do tecido ósseo frente a uma infecção de baixa intensidade. Radiograficamente apresenta-se como uma obliteração dos espaços medulares e espessamento da cortical, pronunciado aumento da densidade radiográfica do osso. Lesão difusa, os limites entre a zona de esclerose óssea e o tecido normal não são nítidos. A cortical óssea pode se mostrar abaulada e de superfície irregular.
OSTEOMIELITE ESCLEROSANTE CRÕNICA FOCAL
Atinge geralmente o primeiro molar inferior. Radiograficamente é uma massa radiopaca circunscrita, há obliteração dos espaços medulares, envolvendo e se estendendo sob os ápices das raízes do dente. O contorno total da raiz é sempre visível. A periferia da lesão na junção com o tecido ósseo normal pode ser lisa e bem definida ou se difundir pelo tecido ósseo adjacente. Sua característica radiográfica principal é sempre o aumento da densidade radiográfica do tecido ósseo.
OSTEOMIELITE CRÔNICA COM PERIOSTITE PROLIFERATIVA OU OSTEOMIELITE DE GARRÉ
Lesão radiolúcida, geralmente difusa, associada ao ápice de um primeiro molar inferior. Zona de tecido ósseo esclerótico, tentando circunscrever a lesão. Na vista oclusal, nota-se crescimento ósseo localizado na superfície externa da cortical, dando origem a multiplicidade de cortical. Essa massa de tecido ósseo é lisa e bem mineralizada, dando o aspecto de várias camadas de tecido ósseo superpostas. Aspecto radiográfico de cabeça de cebola seccionada, mostrando suas várias camadas.

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