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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 A LEI 11.638/2007 	�
2.1 Convergencia as Novas Normas ...................................................................................5 
2.2 Harmonização Contábil ..............................................................................................6
2.3 As Principais Alterações ............................................................................................7
3 A INFLUENCIA DO CONSUMISMO NA GLOBALIZAÇÃO...................................9
4 BRASIL NO CENARIO DA GLOBALIZAÇÃO.......................................................10
5 SOCIEDADE DOS PRODUTORES X SOCIEDADES DE CONSUMIDORES: VISÃO DE BAUMAM ................................................................................................12
6 CONCLUSÃO ........................................................................................................15
7 REFERENCIAS ......................................................................................................16
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INTRODUÇÃO
Este trabalho trata das principais alterações da Nova Lei das Sociedades Anônimas e o que a globalização também interferiu nesse processo.
A globalização mundial da cultura e economia possibilitou que as empresas e os governos também globalizassem suas normas e formas de administrar, principalmente no setor contábil. Fica evidente e necessária a padronização das normas contábeis, quanto à necessidade de entendimento e analise do dia-a-dia das empresas e organizações públicas, nas formas de apresentação dos resultados das empresas através de demonstração contábeis e as formas que a regem. A Lei 11.638/07 e a Lei 11.941/09 introduziram a contabilidade brasileira a uma nova fase, trazendo grandes mudanças no cenário contábil. O desafio agora é adotar essas novas normas e alcançar consistência no entendimento na aplicação das mesmas. Ressaltando que a ainda estão em constante discussão pelos órgãos contábeis todas essas mudanças e que a necessidade de atualização do profissional contabilista é de suma importância para realização correta do seu trabalho e que os escritórios de contabilidade acompanhem essas mudanças e adéqüem seus procedimentos a está lei.
a Lei 11.638/07 
A Lei 11.638/07 foi sancionada pelo Presidente da República em 2007 baseada no projeto de lei 3741/00 que tramitou no Congresso Nacional Brasileiro por sete anos até que analisado e votado, instituiu várias alterações nos padrões de contabilidade em vigor no país, para que a mesma se adéqüe aos padrões internacionais com maior transparência e qualidade das informações contábeis. 
Tais alterações não devem ser feitas somente pelas empresas de Sociedade Anônimas (S/A), mas deve ser adotada pelos vários tipos societários, por todas as empresas obrigadas a seguir a Lei S/A, além das S/A, as empresas limitadas (LTDA) tributadas pelo Lucro Real e também as empresas de grande porte. 
As maiores mudanças serão feitas na postura e forma de pensar da contabilidade, as formas de escriturar e as formas de se levantar as demonstrações contábeis com a finalidade de harmonizar a lei societária em vigência. A Lei 11.638/07 insere importantes modificações na Lei 6404/76, a convergência para as normas internacionais IFRS extinguiu algumas regras que impediam a adoção das referidas normas. 
Pelo exposto, a Lei 11.638 trouxe avanços e mudanças significativas para a regulação contábil, ajustes foram necessárias posteriormente propondo alterações de conceitos incluindo um capítulo específico, na Medida Provisória (MP) 449/08, de 04/12/2008, que mais tarde foi sancionada para Lei 11.941/09, tornando a legislação brasileira que rege as Sociedades Anônimas, preparadas para a convergência aos padrões internacionais.
Tratando-se de um assunto relativamente novo a falta de conhecimento e atualização dos profissionais de contabilidade em relação à convergência das normas brasileiras para as normas internacionais IFRS onde pode gerar um impacto negativo nas Novas Escriturações Contábeis e nas Demonstrações que resultarão delas. 
convergência as novas normas
Com o crescimento da internacionalização da economia cada vez mais no cenário mundial, entender as dimensões da contabilidade é vital para qualquer um queira negociar por fronteiras nacionais e internacionais, onde as informações contábeis podem variar de um país para o outro, de acordo com os princípios que os governam.
O Brasil é representado perante o núcleo internacional, pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon) e o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) que fazem parte do IASB (International Accounting Standands Board).
O processo deu-se no início de 1990, com as principais entidades contábeis e financeiras do país, como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Banco Central do Brasil, além de outros órgãos, se mobilizaram para garantir a convergência das Normas Brasileiras ao Internacional adotada por vários países.
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC), juntamente com a criação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) através da resolução 1.055 de 2005, possui seis integrantes: ABRASCA; APIMEC; FIPECAFI; Bolsa de Valores; IBRACON eo CFC, através de seus membros visou-se também a confirmação da necessidade da Padronização Normativa no Brasil.
O CPC tem por finalidade emitir pronunciamentos contábeis que sejam compatíveis com as Normas Internacionais, mas não tem autonomia legal para que os mesmos sejam aceitos legalmente como normas. Estes pronunciamentos contábeis têm valor legal mediante aos atos próprios de órgão regulamentadores como o BACEN, CVM, CFC, que adotam os mesmos. 
A adequação aos novos padrões e Normas implantados pela Lei 11.638/07 teve vigência nos demonstrativos emitidos a partir do exercício de 2008.
HARMONIZAÇÃO CONTÁBIL
Surgindo novos mercados mundiais, e alguns escândalos de grandes corporações, a contabilidade tem sido tratada com maior importância em diversos países. Podendo ser observado um crescente esforço nas últimas décadas em prol da uniformização de critérios no mundo e a apresentação de demonstração contábil mais transparente.
Considerando que a contabilidade atende seus usuários tempestivamente, conclui-se que esta não é igual em todos os países, as normas e práticas são afetadas diretamente pelo ambiente em que atuam, ocorrendo assim às diferenças nas práticas contábeis.
Acompanhando e incentivando a harmonização e alinhamento da contabilidade os principais mercados financeiros do mundo assim, reduzem o risco para o investidor estrangeiro, os custos de comunicação criteriosa diferente e esta forma possibilitam uma concorrência maior entre as empresas internacionais e nacionais.
Por sua vez, com essa nova visão, o mercado vem oferecendo inúmeras opções em diversas áreas na qual está inserida a contabilidade, sendo vista hoje não como uma contabilidade que só registra e contabiliza fatos ocorridos em um patrimônio, mas como uma contabilidade que trás agilidade, praticidade, transparência e qualidade na informação contábil, trazem com isso nova gestão e administração para seus usuários. 
...Harmonização é um processo que busca preservar as particularidades inerentes a cada país, mas que permite reconciliar os sistemas contábeis com outros países de modo a melhorar a troca de informações a serem interpretadas e compreendidas, enquanto padronização é um processo de uniformização de critérios, admitindo flexibilização.
(NIYAMA,2009,p.38)
 
AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES
 Tais alterações e revogações foram referentes à elaboração e divulgação das demonstrações financeiras, com a finalidade de harmonizar a lei societária em vigência com as práticas contábeis internacionais, além de modernizá-la.
 As principais alterações ocorreram nos artigos 176 a 179, 181, a 184, 187,188, 197, 199, 226 e 248 e as revogações na alíneas c e d do 1
º parágrafo do art. 182 e o 2º parágrafo do art. 187; conforme o seguinte quadro comparativo.
	LEI n° 6.404/1976
	LEI n° 11.638/2007
	LEI n°11.941/2009
Elaboração e publicação da Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC em substituição a DOAR.
	
	
DVA - Demonstração do Valor Adicionado obrigatória para S.A.’s abertas.
	
	
Liquido inferior a R$ 1 milhão dispensadas de elaborar e publicar a DOAR.
elaborar e publicar a DFC.
	
	
	Escrituração efetuada de
acordo com disposições da 
legislação comercial e 
ajustada para fins da 
Legislação tributária ou 
Legislação específica
	Escrituração elaborada de
acordo com princípios
fundamentais de 
contabilidade. Eventuais 
alterações oriundas da 
legislação tributária ou
legislações especiais deverão ser mantidas em livros auxiliares
	
Imobilizado e ativo diferido.
imobilizado, intangível e ativo diferido.
	
	Não há mais o grupo Permanente, agora passa a 
ser ativo não circulante 
composto por ativo realizável 
a longo prazo,investimentos, 
imobilizado e intangível.
em: capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.
	
	
	
Os prêmios recebidos na
emissão de debêntures, bem 
como as doações e as 
subvenções para
investimento, podem ser
registrados como reservas de capital.
	Os prêmios recebidos na
emissão de debêntures, bem 
como as doações e as 
subvenções para investimento, devem integrar 
o resultado do exercício e 
poderão futuramente ser 
destinados para as reservas 
de lucros.
	
	LEI n° 6.404/1976
	LEI n° 11.638/2007
	LEI n°11.941/2009
ajustes a valor presente.
	
do exercício.
	
	Passivos avaliados de acordo com o princípio do 
Conservadorismo,acrescidos de todos os encargos, juros, multas, correções e variações cambiais.
	Passivos avaliados de acordo com o princípio do 
Conservadorismo,acrescidos de todos os encargos, juros,
multas, correções e variações cambiais. Para passivo de longo prazo serão ajustados ao seu valor presente e também para passivo circulante quando houver efeito relevante.
	
	As participações em 
sociedades controladas 
devem ser avaliadas pelo 
método de custo ou método 
da equivalência patrimonial.
	As sociedades controladas e
sociedades que fazem parte 
do mesmo grupo que estejam sob influência e controle comum devem ser avaliadas pelo método da equivalência patrimonial.
	
valores contábeis.
	
	As operações de 
incorporação, fusão e cisão 
devem ser registradas a 
valores de mercado. Foi 
incluída a transformação na 
Lei n.º 11.638/2007. 
Antigamente essa opção era 
normatizada pelo DNRC –
Departamento Nacional de 
Registro do Comércio.
	A CVM estabelece normas 
especiais de avaliação e
Contabilização aplicáveis às 
operações de fusão,
incorporação e cisão que 
envolva companhia aberta.
Fonte: Adaptado de Brasil, 2011 a.
3 A INFLUENCIA DO CONSUMISMO NA GLOBALIZAÇÃO
As mudanças no aspecto organizacional, econômico, social e principalmente no comportamento do consumidor, fez com que muitos negócios fechassem as portas por falta de capacidade de se adaptarem a nova realidade imposta. Globalização: assunto que tirou o sono de muitos empresários há alguns anos atrás.
Aspectos do consumidor atual:
Atendimento personalizado e centrado em si mesmo: O novo consumidor deseja produto e serviços exclusivos. Se enquadram no sistema seelf centered (centrados em si mesmos);
Preocupado com o ambiente: Preferem produtos que causem menor impacto ambientais. Marcas que valorizam esse conceito de sustentabilidade ganham maior respeito do consumidor.
Atendimento rápido: O consumidor exige uma resposta rápida de suas demandas.
Satisfação imediata, pagamento prorrogado: Cartões de crédito e a rapidez da compra on line acostumaram o novo consumidor a ter já e pagar a prazo. Vantagens que gerações anteriores não desfrutaram.
Informados: O acesso de baixo custo às informações simples faz com que já conheçam o produto e conseguem discutir com vendedores menos preparados as informações já pesquisadas anteriormente.
Redes sociais: A internet trouxe grande desenvolvimento para o comércio eletrônico, onde se comprava livros e discos, hoje se compra qualquer tipo de mercadoria e de qualquer valor. As redes trazem maior integração de informações principalmente para os que querem vender e comprar.
A globalização e o crescimento das comunicações levaram a uma convergência nas preferências de segmentos similares em diferentes lugares do planeta. Esses aspectos têm que ser observados, pois a geração y está crescendo e em breve será a geradora de renda, de negócios e quem não estiver adaptado vira máquina de escrever.
BRASIL NO CENÁRIO DA GLOBALIZAÇÃO
O Brasil está ativamente participando do mundo globalizado, por está integrado a economia mundial capitalista e com conexões culturais com diversos países. Os países não mais dispõem do poder absoluto de controlar seu destino; os governos estão à mercê dos mercados internacionais.
O Brasil teve no seu processo de desenvolvimento econômico determinado em grande parte pelos fluxos e refluxos da economia internacional, durante formação de sua economia nacional. Atuou como fornecedor de matérias primas, de commodities agrícolas e como importador de produtos manufaturados e de equipamentos produtivos. Desenvolveu uma base industrial própria o colocando como um dos mais industrializados entre os países em desenvolvimento. Houve certo avanço do país na economia mundial e as políticas econômicas seguidas internamente foram a de proteção tarifaria, da industrialização substitutiva e de controle dos fluxos financeiros externo, situação que ocorreu durante meio século, da década de 30 até os anos 80.
O Brasil acompanha a agenda econômica internacional desde os anos 90 de modo reflexo, na economia internacional. Seu desempenho econômico é insuficiente comparando com outras economias emergentes como demonstrado no impacto das crises financeiras da segunda metade dessa década. Com a implantação do plano real inicio-se um longo período de estabilização onde a qualidade das políticas econômica brasileira teve nítida melhora, principalmente a partir da adoção da flutuação cambial e do regime de metas de inflação, porém os instrumentos adotados foram incapazes de recolocar o país numa trajetória de crescimento sustentado em taxas comparadas aquelas observadas em economias mais dinâmicas. O desempenho limitado nos indicadores de crescimento e de distribuição tem algumas razões, estruturas econômicas ainda marcadas pelo excessivo endividamento público (mais internamente do que externamente), por taxas de juros elevadas e uma poupança privada insuficiente. 
O Brasil possui uma economia aberta ao mercado internacional, ou seja, nosso país vende e compra produtos de diversos tipos para diversas nações. Fazer parte dessa globalização econômica possui alguns pontos positivos e negativos.
O acesso aos produtos internacionais, na maioria das vezes, mais baratos ou melhores do que os fabricados aqui no Brasil. Porem esses produtos muitas vezes entra no mercado brasileiro com preços muitos baixos, onde provoca uma competição injusta com produtos nacionais, levando as empresa a falência e gerando grande desemprego em nosso país.
Economicamente falando, a integralização do Brasil no mercado financeiro internacional é muito importante. Trazendo capitais para o país, investidores estrangeiros passam a investir no Brasil, principalmente na bolsa de valores. Contudo, quando ocorre uma crise mundial, o Brasil é diretamente afetado, pois tem sua economia ligada ao mundo financeiro internacional.
Culturalmente falando os pontos são mais positivos que negativos. Com a globalização podemos ter acessoao que ocorre no mundo das artes, cinema, música, etc. Através da televisão, internet, rádio, intercâmbios culturais, ficamos conectados ao mundo cultural internacional, tornando nossa cultura mais dinâmica e completa.
SOCIEDADE DOS PRODUTORES X SOCIEDADE DE CONSUMIDORES: VISÃO DE BAUMAN
A forma de interpretação do mundo mudou com as mudanças experimentadas pela sociedade contemporânea, contudo, o consumo também. A evolução da sociedade de produtores estruturada na segurança estável para a sociedade consumista, instável e líquida, é dita por Bauman em sua Obra ”Vida para Consumo”.
O autor esclarece, de que forma a sociedade de produtores baseada na segurança, num ambiente confiável, ordenado, regular e transparente. Onde existia um apego as coisas seguras e duradouras, como aquisição de posses e bens com grande visibilidade na sociedade. Como por exemplo, as aquisições de imóveis e jóias transmitiam a sensação de segurança contra as incertezas do destino e também remetia ao status de posse, poder, conforto e respeito pessoal. A segurança era a maior posse da sociedade dos produtores e o prazer de desfrutar é postergado, ou seja, nada era imediato. 
“Esse desejo era de fato uma matéria-prima bastante conveniente para que fossem construídos os tipos de estratégias de vida e padrões comportamentais indispensáveis para atender a era do “tamanho é o poder” e do grande é lindo: uma era de fabricas e exércitos de massa, de regras obrigatórias e conformidade as mesmas, assim como de estratégias burocráticas e panópticas de denominação que, em seu esforço para evocar disciplina e subordinação, basearam-se na padronização e rotinização do comportamento individual “(BAUMAN, 2008ª, p.42).
Tal comportamento fazia sentido na sociedade dos produtores, que acreditava na prudência e na segurança, sobretudo na durabilidade em longo prazo. Porém o processo de transição dessa concepção da “sociedade dos produtores” para a “sociedade de consumidores” existiu uma grande mudança no comportamento e nos desejos dos indivíduos. Este ambiente existencial, onde distingue-se uma reconstrução das relações humanas a partir do padrão, e semelhança, das relações entre consumidores e os objetos de consumo, torna-se conhecido como “sociedade de consumidores” segundo Bauman.
Essa transição acontece de forma gradual, com a libertação dos indivíduos das condições originais de não escolher, depois para uma escolha limitada e finalmente para uma sociedade livre de responsabilidades, ou seja, o indivíduo adquiri sua liberdade de escolher e decidir como e de que maneira quer atender suas necessidades naquele momento, ou seja, inicia a sociedade “a La carte”.
O novo indivíduo consumista assume características líquidas e extraia postergação do prazer de consumir e desloca-se para o imediato. Os bens duráveis perdem o brilho e atração nessa sociedade é a rapidez, iniciando uma nova formação no contexto pós moderno, onde a vida social predomina o desapego e a busca constante pela felicidade. Não existe mais a lealdade aos objetos muito menos, o ponto durável das mercadorias que é descartada por essa nova sociedade.
Segundo Bauman, os consumidores são bombardeados de todos os lados por sugestões de que se quiser ter a capacidade de alcançar e manter a posição social que desejam desempenhar suas obrigações sociais protegendo sua auto-estima, precisa se equipar com um ou outro produto fornecido pelas lojas.
Essa posição social em que o autor refere-se é como o indivíduo para evitar tal humilhação social, perspectiva de ser provocado e ridicularizado, gasta-se o pouco de dinheiro e recursos que dispõe com objetos de consumo sem sentido e não com suas necessidades básicas.
Assim, o consumo é dividido em duas partes: de um lado o mercado, e do outro o consumidor. O mercado cada vez mais desenvolve produtos que satisfazem o consumidor temporariamente. O consumidor que permanece em constante insatisfação. O cultivo do excesso de mercadorias e a ansiedade em cultivar os desejos configuram-se economia de engano, que aposta na irracionalidade do consumidor e não em suas estimativas sóbrias e bem informadas. Para Bauman, não existe um não-consumidor, mas sim um consumidor falho.
Em sua obra, outro aspecto que Bauman esclarece sobre a sociedade de consumo, é que os membros dessa sociedade são eles próprios mercadorias de consumo, e são a qualidade de ser uma mercadoria de consumo que os torna membros autêntica dessa sociedade. Ser membro dessa sociedade é assustador e exige um esforço interminável. A formatação pós-moderna da vida social apresenta uma condição humana onde predomina o desapego. 
Um diagnóstico feito por Bauman apresenta na forma de sociedade de consumidores, um modelo apressado e artificial. Originada a crise de identidade do “ser” que, de tão múltiplo, perde-se em si mesmo e luta para buscar-se. Criam medos e insegurança com tamanha incerteza, contradição e multiplicidade, levando o indivíduo em alguns estados tão severos de questionamento, sensação de inadequação e perda de si mesmo, que os tornam depressivos.
O contemporâneo passa a ser marcado pelo fim dos padrões, da estabilidade, da segurança e das certezas. Surgindo o tempo da indefinição, do medo e da insegurança. Ressaltada na obra “Vida para Consumo” é que o homem contemporâneo não vive imerso em certezas, padrões e modelos, mas sim no seu extremo oposto. 
O encontro com sua felicidade para atingir sua plenitude máxima é o resultado final esperado. O autor traz a promessa de felicidade enraizada no discurso liquido moderno e analisa se esse sentimento é, de fato, vivido pelo individuo consumidor no processo que é tomado como valor nesse tipo de sociedade. Para ele, o significado do valor é justamente o motivo pelo qual tal promessa não se confirma, já que o fascínio está na ansiedade pela satisfação e, conseqüentemente, para cada vontade adquirida, implica a criação de uma nova.
Bauman entende então, como idéia de felicidade um lugar ilusório em que o vasto empreendimento de novas promessas esvaece o excesso de decepções, fazendo com que a crença nessa busca não seja perdida e permaneça sempre atualizando a cultura consumista.
Objetiva e clara o autor descreve tais diferenças, esclarecendo de maneira lógica e fundamentada a compreensão do comportamento e posicionamento das sociedades. Evidenciando o mercado como uma instancia central em que as relações de inclusão e exclusão são determinadas pelas suas regras.
	CONCLUSÃO
As mudanças ocorridas na contabilidade geradas por essa Lei 11638/07 trouxeram harmonização às normas brasileiras para as internacionais, facilitando assim as transações comerciais e econômicas internacionais. Introduzindo o Brasil no cenário de globalização e o crescimento das comunicações levou a uma convergência nas preferências de segmentos similares em diferentes lugares do planeta. O transito de mercadorias mais baratas é um atrativo ao consumismo sem necessidade. Nesse âmbito em que os valores de consumo foram modificado, o que tem valor hoje são as coisas de duração passageiras em que se satisfaz por um momento e não por uma vida inteira.
Esses aspectos observados nos trazem a uma reflexão em que precisamos buscar novos caminhos e novos posicionamentos.
rEFERÊNCIAS
Disponível em, http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2010/anais/arquivos/0022_0376_01.pdf, acesso em 03 de abril de 2015.
Disponível em, http://www.fecilcam.br/nupem/anais_vi_epct/PDF/ciencias_sociais/02.pdf, acesso em 03 de abril de 2015.
Disponível em, http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/34875/000784651.pdf?...1, acesso em 03 de abril de 2015.
Disponível em, http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/influencias-da-globalizacao-no-comportamento-do-consumidor/60316/, acesso em 26 de abril de 2015.
Disponível em, http://www.suapesquisa.com/globalizacao/brasil_globalizacao.htm, acesso em 26 de abril de 2015.
Disponível em, https://www.uniceub.br/media/230129/PollEconNacGlobalEspSophia.pdf,Acesso em 03 de maio de 2015.
Disponível em, http://www.revistas.usp.br/extraprensa/article/view/77237, acesso em 26 de abril de 2015.
 
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIÊNCIAS CONTABÉIS
Patricia lopes da silva teixeira
FUNDAMENTOS EM CONTABILIDADE
A Globalização da Contabilidade e do Consumidor
Lagoa da Prata
2015
patricia lopes da silva teixeira
fundamentos em contabilidade
 A Globalização da Contabilidade e do Consumidor
Trabalho de Produção Textual individual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral.
Orientador: Prof.s Alcides Jose da Costa Filho, Clevia Israel Faria Franca, Vania de Almeida Silva Machado, Suzi Bueno de Almeida, Maria Eliza Correa Pacheco, Marco Ikuro Hisatomi. 
Lagoa da Prata
2015

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