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Ciclo do petróleo 1ª FASE- EXTRAÇÃO DO SOLO (on-shore) OU DO FUNDO DO MAR (off-shore) 2a FASE – REFINO Transformação do petróleo cru nos derivados As refinarias de petróleo constituem o mais importante exemplo de plantas contínuas de multiprodutos. 3a FASE- DISTRIBUIÇÃO . Para que ocorra o seu aproveitamento o petróleo deve passar pelo processo de refino EXPLORAÇÃO E EXTRAÇÃO- feitas por geólogos e geofísicos EXPLORAÇÃO Atividade em que se realizam os estudos preliminares para a localização de uma jazida. Usa biomarcadores- porfirina EXTRAÇÃO Varia de acordo com a quantidade de gás acumulado na jazida 1- Se a quantidade de gás for suficiente, sua pressão pode expulsar por si mesma o óleo, bastando uma tubulação que comunique o poço com o exterior 2- Se a pressão for fraca ou nula, será preciso ajuda de bombas de extração 1ª FASE PARA FACILITAR A EXTRAÇÃO NORMALMENTE INJETA-SE UM LÍQUIDO NO POÇO POR QUE? Porque o petróleo é muito viscoso. Geralmente injeta-se água. No caso de extração off-shore, injeta-se água do mar (recuperação secundária) Fluidos de reservatórios são três: Óleo Água Gás Óleo É uma mistura de hidrocarbonetos líquidos, normalmente com impurezas como enxofre e metais pesados. Estas impurezas são poluentes e desvalorizam o óleo e exigem refinarias e métodos sofisticados para purificá-lo. 2a FASE – REFINO O petróleo é mistura oleosa, inflamável, menos densa que a água, com cheiro característico e de cor variando entre o negro e o castanho escuro (também tem amarelo e verde) COMPOSIÇÃO PETRÓLEO 2a FASE – REFINO Composição elementar do óleo cru (% em massa) Os contaminantes são considerados como impurezas e podem aparecer em toda a faixa de ebulição (destilação) do petróleo, mas tendem a se concentrar nas frações mais pesadas. A classificação do petróleo depende basicamente das características da rocha reservatório e do processo de formação. No óleo cru pode aparecer também a combinação dos três tipos de hidrocarbonetos acima mencionados, onde dessa maneira a classificação do óleo será determinado pela predominância do tipo de hidrocarboneto. No petróleo cru quase não há hidrocarbonetos insaturados, como por exemplo alcenos. Alcenos- embora sejam metabolizados em grande quantidade na natureza, a dupla C–C é extremamente reativa e dificilmente se preserva. Todos os petróleos contêm basicamente os mesmos hidrocarbonetos, em diferentes quantidades A quantidade relativa de cada grupo de hidrocarboneto varia muito de petróleo, afetando as suas propriedades físico-químicas. Os contaminantes sulfurados causam os seguintes problemas: a) No manuseio - redução de eficiência dos catalisadores nos processos de conversão feitos nas refinarias; b) No transporte - corrosão em oleodutos e gasodutos; c) Nos derivados - causam poluição ambiental se presentes em combustíveis derivados do petróleo. De acordo com o teor de enxofre o óleo é classificado em: a) óleo doce - apresenta baixo conteúdo de enxofre (menos de 0,5 % de sua massa); b) óleo ácido - apresenta teor elevado de enxofre (bem acima de 0,5 % em massa). O gás produzido é o resultante da composição de três partes: 1) Gás Livre- A partir dos hidrocarbonetos que, nas condições de temperatura e pressão do reservatório, já se encontram no estado gasoso; 2) Gás que sai de solução do óleo, isto é, os hidrocarbonetos que se encontram dissolvidos no óleo nas condições do reservatório e se vaporizam quando a mistura é levada para a superfície; e 3) Gás que se encontra dissolvido na água. GÁS GÁS NATURAL O GÁS NATURAL OCORRE EM FORMAÇÕES ROCHOSAS NO SUBSOLO TERRESTRE, DA MESMA FORMA QUE O PETRÓLEO, SENDO ATÉ MESMO EM ALGUNS CASOS EXTRAÍDO COM ESTE. É UMA MISTURA DE VÁRIOS GASES COMBUSTÍVEIS E DE ALGUMAS SUBSTANCIAS INERTES, COMO CO2, e N2, EM ALGUNS CASOS PODE APRESENTAR PEQUENAS QUANTIDADES DE HÉLIO (He). DE UMA FORMA GERAL, O GN APRESENTA UMA MAIOR PROPORÇÃO DE CH4 (80% EM VOLUME) E UMA MENOR PROPORÇÃO COMPOSTA POR OUTROS HC COMO ALCANOS (ATÉ PENTANO), E ALCENOS (10% DE ETENO QUE VAI PARA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA) Gás Natural sendo separado durante as operações de produção. Gás Associado ao Petróleo Gás natural não- associado Existente em jazidas sem petróleo, como nos poços do campo de Juruá, na Amazônia. OBSERVAÇÃO: O gás natural é inodoro. Por esse motivo acrescenta-se ao gás de cozinha SUBSTÂNCIAS SULFURADAS para alertar sobre vazamentos. ÁGUA - A densidade da água pura vale 1. Quando tem sais dissolvidos pode subir até 1,3. - A água produzida junto com o óleo e o gás é geralmente salgada, mas pode ser Doce, podendo ser utilizada em irrigação. - Quando a água é salgada, não tem valor comercial - Água do mar, e também pode ter origem em acumulações de água (aquíferos) ou pode ser devida à água injetada em poços que visam aumentar a recuperação de óleo O que fazer depois com água? Custo e impacto ambiental Jogar no rio??? Ela leva como arraste vários poluentes (benzeno, tolueno e xileno. BTX) Como evitar o despejo de hidrocarbonetos no rio? Tratamento (biológico e físico (destilação, carvão ativo) O PETRÓLEO BRUTO (cru) extraído do poço não tem aplicação direta. Sua utilização ocorre por meio de seus derivados. Processamento Primário Feito em equipamentos de superfície, nos próprios campos de produção (campos de petróleo). Ao final desse processamento, teremos fluxos separados de óleo e gás, além de salmoura descartável. O óleo final conterá teores menores daqueles hidrocarbonetos mais facilmente vaporizáveis; ficando, então, menos inflamável que o óleo cru, sendo chamado de Óleo Estabilizado REFINO DE PETRÓLEO Separar suas frações, processá-lo, transformando-o em produtos de grande utilidade: os derivados de Petróleo. São várias as operações de beneficiamento às quais o Petróleo bruto é submetido para a obtenção de produtos específicos O processo de refino poderá ocorrer de duas maneiras: a) UPGN (Unidade de Processamento do Gás Natural): processo de refino cuja matéria prima é o gás úmido ou gás não associado. b) REFINARIA As refinarias de petróleo constituem o mais importante exemplo de plantas contínuas de multiprodutos. Uma refinaria, em geral, processa um ou mais tipos de petróleo, produzindo uma série de produtos derivados. Chegando às refinarias, o petróleo cru é analisado para conhecer-se suas características e definir-se os processos a que será submetido para obter-se determinados subprodutos. A separação das frações é baseada no ponto de ebulição dos hidrocarbonetos. PROCESSOS DE REFINO 1- SEPARAÇÃO (métodos físicos de extração e destilação) Destilação atmosférica Destilação a vácuo Extração de aromáticos Desfaltação a solventes e, etc. 2- CONVERSÃO Craqueamentos catalítico e térmico Reforma catalítica Isomerização catalítica Alquilação catalítica e, etc. 3- TRATAMENTO Dessalgação Tratamento DEA/MEA e , etc 4- PROCESSOS AUXILIARES Geração de hidrogênio, recuperação de enxofre OS PRODUTOS FINAIS OBTIDOS APÓS O PROCESSAMENTO NAS UNIDADES DE SEPARAÇÃO E CONVERSÃO SE DIVIDEM EM TRÊS CATEGORIAS: Produtos finas de uma Refinaria x UPGN PROCESSOS DE SEPARAÇÃO 1- DESTILAÇÃO A sequência: DESTILAÇÃO FRACIONADA ATMOSFÉRICA-DESTILAÇÃO A VÁCUO constitui a base do refino, enquanto processo de separação. O processo de dessalgação antecede estas duas etapas. Uma das mais importantes operações da refinaria é a destilação inicial do petróleo, com a subsequente separação das FRAÇÕES DE CORTE. DESTILAÇÃO Separar o puro do impuro Para os Alquimistas, esta era a finalidade da técnica de destilação. E continua sendo, até hoje. DESTILAÇÃO SIMPLES- SEPARA DOIS OU MAIS LÍQUIDOS QUE APRESENTEM UMA DIFERENÇA ENTRE SEUS PONTOS DE EBULIÇÃO SUPERIOR A 800C - SEPARAR LÍQUIDOS DE IMPUREZAS NÃO VOLÁTEIS, EM SOLUÇÃO O ponto de ebulição (a uma dada pressão) é uma propriedade característica de um líquido puro, do mesmo modo que o ponto de fusão é uma propriedade característica de um sólido cristalino puro. Entretanto, ao contrário dos pontos de fusão, a pressão deve sempre ser registrada ao se determinar um ponto de ebulição. DESTILAÇÃO FRACIONADA Mistura binária ideal- é visualizada como uma mistura onde todas as forças de interação intermoleculares são iguais, e onde o volume molar de ambas as espécies é igual. Assim: A composição do vapor sobre a mistura depende só de dois fatores (1) da volatilidade de cada espécie (PV); (2) da fração de área superficial do líquido ocupada por cada espécie ( dada por sua fração em mol de solução) LEI DE DALTON A pressão de vapor total da mistura de dois líquidos é a soma da pressão parcial de cada componente. PT= PA + PB A PT é proporcional a quantidade de cada componente na mistura LEI DE RAOULT Misturas homogêneas ( sol. Ideais) Cada líquido exerce sua própria Pv, independente dos outros. PA= PA0 . xA PB= PB0 . xB PA0 e PB0 – pressão de vapor do componente puro a uma dada temperatura. PT= PA0 . xA + PB0 . xB FRAÇÕES OU CORTES NA CURVA DE DESTILAÇÃO Representam os grupos de hidrocarbonetos cujo ponto de ebulição se encontra dentro de uma determinada faixa de temperatura (caracterizada por duas temperaturas ou pontos de corte) Coluna de fracionamento É um dispositivo utilizado para aumentar a eficiência do processo de destilação. Consiste em uma coluna vertical empacotada com algum material inerte, tal como grânulos de vidro ou fornecida com algum outro dispositivo (dentes internos) aumentando a superfície onde o vapor pode se condensar. Como os vapores quentes sobem através da coluna, eles condensam e fluem de volta para baixo da coluna. O condensado, ao bater nas partes mais baixas, mais quentes da coluna, é revaporizado e os componentes mais voláteis prosseguem coluna acima uma vez mais. Se a coluna for eficiente, este processo será repetido muitas vezes e o destilado consistirá nos componentes com pontos de ebulição mais baixos da mistura na forma quase pura Na prática, as colunas de destilação não são 100% eficientes, mas existem colunas que podem separar líquidos que têm pontos de ebulição com diferenças de até 2 ºC. REFINO A cada estágio (destilação simples) a temperatura de ebulição da mistura vai baixando, aproximando-se do ponto de ebulição do componente mais volátil DESTILAÇÃO A VÁCUO Objetivos do Refino – Produção de combustíveis e matérias-primas petroquímicas; (maior demanda) – Produção de lubrificantes básicos e parafinas (maior valor agregado) Separação Processos de natureza física, e têm por objetivo desdobrar o petróleo em suas frações básicas, ou processar uma fração, no sentido de retirar dela um grupo específico de substâncias. A- Destilação B- Desaromatização a furfural Extração de substâncias aromáticas polinucleares de altas massas molares, utilizando-se como solvente o furfural, do corte dos lubrificantes. Por que? Um óleo lubrificante pode trabalhar em condições de alta e baixa temperatura. Portanto, deve apresentar um comportamento o mais uniforme possível em relação à viscosidade. E as substâncias aromáticas são causadores das maiores flutuações de viscosidade. C- Desasfaltação a solvente (desasfaltação a propano) Extrai com propano líquido, em alta pressão, um gasóleo, que seria impossível obter por meio da destilação. Subproduto de extração- resíduo asfáltico, que pode ser enquadrado como asfalto ou como óleo combustível ultraviscoso. D- Extração de aromáticos Tem objetivo semelhante à Desaromatização a Furfural, embora carga, solvente, produtos e condições operacionais sejam bem diferentes. Possíveis solventes extratores: Tetra-etilenoglicol, N-metil- pirrolidona associada ao mono-etilenoglicol (MEG). Carga-Nafta proveniente de uma unidade de reforma catalítica, bastante rica em aromáticos leves, como benzeno, tolueno e xilenos (BTXs), que possuem um alto valor no mercado, uma vez que são importantes matérias-primas para a indústria petroquímica, podendo atingir preços duas a três vezes superiores à nafta.
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