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História Econômica Geral

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História Econômica Geral
Ideologia
Ideologia é:
O mascaramento da realidade.
Um conjunto de ideias.
Senso comum – para Marilena Chauí – p. 65 do livro
Falsa consciência – para Marilena Chauí – p. 68 do livro
Conjunto de ideias com propósito de demonstrar a realidade.
Movimento significa toda e qualquer alteração de uma realidade, seja ela qual for. Movimento é entendido como: 
Mudança qualitativa – qualidades diferenciadas, superiores ou inferiores;
Mudança quantitativa – quantidade de massa, de tamanho, de volume;
Mudança de lugar (locomoção) – movimento espacial, deslocamento da massa de um local;
Geração e corrupção – nascimento e morte/perecimento das coisas/pessoas.
Entendendo as crises do homem (nascimento, adolescência, casamento e morte), pode-se entender a vida. O que diferencia um grupo do outro é a maneira de encarar essas crises.
Aristóteles criou a teoria das quatro causas, e é uma das explicações para dar conta do problema do movimento, sendo:
Material – matéria que um corpo é constituído/tudo o que existe no universo, é material;
Formal – forma que a matéria possui para constituir um corpo determinado/tudo na natureza é composto de uma forma;
Motriz ou eficiente – ação ou operação que faz com que a matéria passe a ter certa forma/existe sempre transformação da matéria em forma;
Final – motivo pela qual a matéria passou a ter certa forma/as coisas só acontecem porque tem uma finalidade para o homem.
Assim, as quatro causas explicam tudo que existe, o modo como existe e se altera e o fim/motivo para qual existe.
Causa final é a considerada mais importante, já a causa motriz/eficiente é a menos importante, já que a final é corresponde ao motivo que algo existe e a eficiente é um simples meio ou instrumento.
No mundo moderno as quatro causas foram reduzidas a duas (eficiente e final), assim como na metafísica, já a física moderna considera que a natureza age de modo inteiramente mecânico, só sendo necessária somente a causa eficiente/motriz. 
Para Marx a ideologia surge quando a divisão social do trabalho separa o trabalho manual do intelectual. Mas a divisão do trabalho não é somente uma divisão de tarefas, aqui existe uma diferença entre os que produzem a riqueza e os que usufruem dela, o que dá ao proprietário um poder sobre o não-proprietário que é explorado economicamente. Assim, a ideologia é encarada como a dominação de uma classe para interesse geral do Estado, ou seja, as ideias das classes dominantes se tornam ideias de todas as classes sociais e se tornam ideias dominantes.
Pela visão de Augusto Comte, o criador do positivismo, a ideologia é uma organização sistemática de todo conhecimento científico, sendo manipuladora das ações dos homens, que eram submetidos a este poder ideológico, o qual era dominado pelos burgueses, então caso fossem desrespeitados estes ideais o homem estaria agindo contras a ordem da sociedade, e de acordo com o lema positivista “Ordem e Progresso”, estaria também atrapalhando o progresso social.
Para Durkheim a ideologia é todo conhecimento da sociedade que não respeito o critério da objetividade científica, não separando objeto do sujeito, não sendo neutro e objetivo.
A ideologia é um conjunto de ideias e valores, normas e regras, os quais manipulam os membros de uma sociedade, interferindo em seus meios de pensar e agir, com o intuito de conformar a sociedade mesmo existindo tantas diferenças sócio-politico-culturais, a ideologia tem a função de dar uma explicação racional a esta desigualdade, tentando estabelecer uma estabilidade entre dominantes e dominados.
Ex 1: Universidade (Aplicação 1)
Causa final – Produzir conhecimento;
 Causa material – Conhecimento passado, conhecimento acumulado;
Causa formal – Pesquisa (salas de estudo, salas de informática);
Causa eficiente/motriz – reflexão.
Causa final – Formar profissionais para o mercado de trabalho;
Causa material – Subsistência, sobrevivência;
Causa formal – Aula;
Causa eficiente/motriz – Aprendizagem, ensino.
Ambos os pensamentos (primeiro ou segundo) são ideológicos e não se pode dizer que um ou outro está errado/equivocado.
Ex 2:
Antes do capitalismo existia o feudalismo, uma sociedade servil composta por senhor feudal, camponeses e a Igreja. Os camponeses e os senhores feudais aceitavam suas vidas sem questiona-las porque a Igreja dizia que tudo era como era pela vontade de Deus.
.∙.
Feudalismo: Causa Final – servir à Deus
Socialismo: Causa Final – Igualdade
Capitalismo: Causa Final – Liberdade
Capital é algo escasso e acumulável. Enquanto uns acumulam muito, outros tem pouco.
Capitalista é a pessoa ligada a uma atividade que gera lucro.
Trabalhadores não acumulam, pois podem ser descartados a qualquer momento. Capitalistas (donos dos comércios) acumulam, pois eles decidem o que fazer com seu próprio capital.
Estado é a instancia que cuida dos interesses da classe dominante.
Aparelhos Ideológicos:
Religião
Meios de comunicação
Educação
Família
Ciência Política
Há quatro formas/métodos/meios de se atingir o conhecimento:
Conhecimento religioso – baseado na fé/crença
Conhecimento Científico – baseado em provas
Conhecimento Vulgar – baseado em experiências/vivências (ditados populares) 
Conhecimento Filosófico – baseado em dúvidas/questionamentos
Todos levam a uma verdade, porém o que é verdade para um, pode não ser verdade para outro. Todos são verdades de realidades/naturezas diferentes.
O conhecimento científico, para chegar a provas, já passou por questionamentos, já tendo passado por conhecimento filosófico.
Só há conhecimento quando há um sujeito a conhecer, um objeto a ser conhecido e uma relação entre eles.
Após a revolução francesa vem o positivismo, que dizia que o processo fundamental do conhecimento era o objeto; baseado em leis. Para um positivista, o pensamento é baseado na realidade.
Para um idealista, o conceito está nas ideias, sem relação com o mundo real, só se importando com o sentido das ideias. 
Para marxistas, o conceito é estabelecido por/para um contexto, sendo assim relativa à realidade.
O conhecimento Histórico
Os relatos históricos antigamente eram a reprodução da realidade.
Com o passar do tempo, começaram a analisar a realidade para poder relata-la. Surge, então vários tipos de história para ser estudada, como História:
Política
Social
Demográfica
Econômica
Serial
Quantitativa
Quantitativa propriamente dita
New economic history
Historiador – não despreza outros elementos em análises históricas.
Economista – analisa pelos eventos humanos, mas acaba desprezando alguns elementos.
Marx – materialismo histórico – materialismo dialético
Escola dos Annales – transforma o conhecimento histórico no conhecimento histórico totalizante
Maurice Dobb
Foi um dos primeiros a escrever sobre o capitalismo, por isso há “buracos”.
Não há como conceber a história como uma ciência morta.
Acumulação – usar capital para gerar mais capital.
No capitalismo articulam-se várias características (que podem se encontrar em outros períodos) em uma determinada época.
Capitalismo – surge após o feudalismo e se consolida após a 1ª Revolução Industrial.
Feudalismo:
Produção de subsistência.
Processo de servidão.
Sociedade estamental.
Vida designada por Deus.
Quanto mais gente, mais fácil manter.
Mais filhos, mais braços para trabalho.
Mais fácil de controlar e de manter pessoas ignorantes, como consequência alta mortalidade.
Dobb diz que o crescimento populacional começa a tornar a situação mais complexa.
Demanda inelástica – aumentando o preço, a demanda não aumenta (exemplo da lã suíça).
A Evolução do Capitalismo
Aplicação 2:
Escola Histórica alemã – capitalismo relacionado com organização da produção para o mercado distante.
↕
Objetivismo – independente do ser, independente da natureza, mostra a realidade a partir da observação.
Geist – maneira como homens concebem sua realidade, o que a realidade significa.
↕
Subjetivismo – figura do sujeito, o quedetermina é a ideia dele.
Marx – processo de produção que mostra relações entre homens e classes, e os meios de produção.
↕
Materialismo dialético – Relação entre sujeito e objeto.
Weber diz que o tempo não é tributo divino, contrariando a Igreja Protestante.
Capitalismo – Final do século XVII
Assalariamento
Espirito de acumulação
Estado moderno com poder centralizado
Generalização dos mercados e trocas
Universalização da moeda
Para Dobb só existe capitalismo onde tem todas as características atadas.
Para Sweezy, onde há os três primeiros, há acumulação pré-capitalista e o capitalismo propriamente dito, ocorre a partir das Revoluções Sociais Inglesas.
Declínio Do Feudalismo Segundo Dobb
Ineficiência do Feudalismo como sistema produtivo;
Ascensão do comércio;
Super exploração do trabalho Servil;
Fuga dos servos para cidades, que se tornam foco de atração;
Aumento das Guerras e banditismo;
Necessidade por parte da camada dominante de novas fontes de receita;
Aumento da camada parasitária;
Aumento da população senhorial;
Crescente extravagância do grupo senhorial;
Crescimento das cidades.
Definição do Feudalismo – Servidão 
Características do Feudalismo:
Baixo nível técnico;
Produção de subsistência; 
Descentralização politica;
Detenção pelo senhor de funções jurídicas;
Detenção condicional da terra.
Senhores feudais tornam o trabalho quase escravo com o aumento da população, o que faz com que os servos fujam, exigindo mais dos que ficam (fator interno).
Com a Ascensão dos comércios, se incorpora uma atividade capitalista nos feudos, como trocas de produtos (fator externo).
Para Dobb, a queda do Feudalismo se dá pelas condições internas, mas para Sweezy, se dá pelas condições externas.
Começo do capitalismo nos feudos:
Os senhores feudais eram os donos das terras. Os servos faziam acordos meeiros (onde entregam aos senhores feudais metade do que produzem) para poderem usufruir da terra.
A partir do momento que somente a subsistência não era suficiente, por causa do frio devido aos invernos rigorosos por exemplo, começou a venda da lã, que não era produzida em todos os feudos, mas todos precisavam.
Com isso, vários feudos quiseram copiar e começaram a vender lã.
Para Sweezy, o capitalismo começa em meados do século XV.
Para Dobb, o capitalismo começa em meados do século XVII.
Marx
Trabalhador servil – livre, mas não comparável ao trabalhador assalariado.
Trabalhador assalariado – vende seu trabalho/ sua força de trabalho.
Desapropriação dos trabalhadores servis.
Séc. XVI - capitalismo mercantil - violência (sistema colonial e produções monopolistas)
Séc. XVII - capitalismo industrial - mais valia
Mais valia - apropriação individual do excedente da produção ou do produto social. Ex:
1 trab - 1 cadeira - 4 horas - $10
1+1+1+1 trab - 1 cadeira - 4 horas - $10
Trabalhador servil é expulso da terra e é obrigado a procurar trabalho nas cidades.
Arrendatários são diferentes dos trabalhadores do campo (yeomanry).
Yeomanry – vivem das suas propriedades, nas suas propriedades. Não vivem em função do capitalismo. Capitalistas tentam pegar suas terras.
O que se produz na cidade é dependente do campo e vice-versa, criando uma dependência.
Concertação de renda é grande em setores novos e tradicionais.
Não se realiza pouco a pouco como arrendatário (capitalista industrial). 
Do capitalismo maduro ao capitalismo moderno.
_____________________________________________________________________________
Esp. Acumulado
Assalariam
Estado Moderno
Generalização de mercadorias e trocas
Universalização da moeda
Cromwell -> Pertencia à dinastia Stuart, é protestante de família católica.
	-> Governo Hereditário e vitalício
	-> Monarquia Absoluta
Atos de navegação -> Todo objeto de troca da Inglaterra deve ser transportado pela marinha inglesa.
Atos Corsários -> Atos de pirataria permitidos se ligados à monarquia; marinha inglesa fundamentalmente pirata.
Tributava-se quem era realmente produtivo.
Revoluções Sociais Inglesas:
Começou com os arrendatários.
Indústria para produção em larga escala.
Henrique VIII (anglicano) favorece os arrendatários capitalistas (calvinistas/ junta dinheiro, podendo constituir um exército e combater o Rei - os Stuart - podendo assim começar as Revoluções Sociais Inglesas)
Considerada como liberal por Marx por libertar forças produtivas.
Cromwell prende o Rei Carlos I, submete-o a execução.
A partir da maior especialização do trabalho, há maior distribuição de salários, podendo assim ocorrer os itens 4 e 5.
Com o desenvolvimento da produtividade dos capitalistas, do comércio, do processo de acumulação capitalista, há aumento da industrialização e da melhora de condições (como trilhos e estradas de ferro).
Inglaterra desenvolveu seu império baseado no uso de drogas (qualquer substância de altere o corpo) como chá e tabaco.
O processo de transformação da produção se dá a partir de 1780 por conta da elevação dos preços e salários.
Os capitalistas se preocupam com o aumento do salário e querem mais trabalho mais barato (industrializado).
Revolução Francesa – 14/09/1789 (Dia em que os revolucionários tomaram a bastilha)
Napoleão transforma um regime de consulado em um império.
França – guerra com Inglaterra implantada por Napoleão; cria a Politecnick para tentar industrializar a França.
Colonialismo se justifica por livre comércio, características liberais.
Teoria das vantagens absolutas: Smith “independente das condições, ambos tem vantagens nas trocas.”. Trocas são equivalentes, ganhos são equitativos.
Holanda invade o Brasil – tudo o que realiza não tem grande retorno e se veem com direito de tomar parte do território brasileiro.
Inglaterra – comércio com Portugal.
Holanda – Invade a colônia de Portugal.
Competição hegemônica -> trocas em maior escala -> produção em maior escala -> melhoria na produção.
Livre comércio instituído pelo polo hegemônico (Inglaterra).
Alemanha – Em 1534 começa a correr atrás da industrialização.

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