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Título MANUAL PRÁTICO DE ARMADURAS Autores Carlos Trigo A. Neves da Silva Edição L~boa:AECOPS,2009 Design e maquetização Área Tripla Design e Publicidade,Lda Execução gráfica Organigráfica - Artes Gráficas ISBN: 978-972-8197-16-2 Depósito Legal: 289492/09 Tiragem: 1000 íNDICE 1. - Introdução 1.1. - Nota histórica 2. - O Armador de Ferro 2.1.- Perfil Profissional 3. - Materiais 3.1.- O aço e sua função 3.2.- Valores de resistência do aço 3.3.- Fabrico e transformação dos varões de aço 3.4.- Configuração da superfície dos varões 3.5.- Ductilidade 3.6.- Disposições regulamentares 3.6.1. - Tipos correntes de armaduras 3.6.2.- Marcas identificativas 3.7.- Materiais do mercado 3.7.1. - A235NL 3.7.2. - A400NR 3.7.3. - A500NR 3.7.4. - AÇO BI 3.7.5. - Malhas electrossoldadas 3.7.6. - Arame de atar 3.7.7. - Espaçadores 3.7.8. - Ligadores (topo a topo) 3.8.- Armazenamento dos materiais 3.8.1.- Varões 3.8.2.- Malhas 11 11 13 13 19 19 20 20 22 22 24 25 39 03 5. - Disposições regulamentares construtivas de aplicação prática 55 04 4. - Organização do posto de trabalho 4.1. - Procedimentos de segurança do Armador de Ferro 4.1.1. - Cuidados prévios - antes de iniciar o trabalho 4.1.2. - Normas de conduta do Armador de Ferro 4.1.3. - Prevenção e segurança nos trabalhos de armação de ferro 4.1.4. - Riscos mais frequentes 4.1.5. - Medidas preventivas 4.1.6. - Equipamentos de Protecção Individual (EPI's) 4.2.- Sinalização de Segurança 4.2.1. - Caracterização da Sinalização de Segurança 4.2.2. - Sinais de Proibição 4.2.3.- Sinais de Aviso 4.2.4. - Sinais de Obrigação 4.2.5. - Sinais de Combate a Incêndio 4.2.6. - Sinais Compostos 4.2.7.- Sinais Luminosos e Acústicos 5.1. - Dobragens 5.2.- Recobrimento das armaduras 5.3.- Amarração das armaduras ao betão 5.3.1.- Armaduras das vigas 5.4.- Emendas de varões 5.4.1. - Emendas por sobreposição 5.5.- Armaduras de pilares 5.5.1. - Armaduras longitudinais 5.5.2. - Armaduras transversais (cintas) 5.6.- Armaduras de lajes 5.6.1. - Armadura principal 5.6.2. - Armaduras de distribuição 5.6.3.- Armadura de bordo livre 41 42 46 55 56 57 63 63 66 I 6. - Execução manual de armaduras 6.1. - Corte de varões 6.2.- Dobragem a 90° (à esquadria) 6.3.- Ganchos 6.4. - Levantamento a 45° ou cavalo 6.5.- Levantamento a 45° em lajes 6.6.- Estribos e cintas 6.7.- Cintas circulares 6.8. - Ponto de amarração simples 6.9.- Ponto de amarração em cruz 6.10. - Emenda de varões por sobreposição 6.11.- Emenda de varões por soldadura 6.12. - Cérceas 6.13. - Armação de sapatas em estaleiro 6.14. - Montagem de armaduras de sapatas em obra 6.15. - Armação de pilares em estaleiro 6.16. - Montagem de armaduras de pilares em obra 6.17.- Armação de vigas em estaleiro 6.18. - Montagem de vigas em obra 6.19. - Montagem de armaduras em lajes (malha simples) 6.20. - Montagem de armaduras em lajes (malha dupla) 69 697274767981858992959698101103105107110113114116 05 'li. . l 06 6.21.- Montagem de armadura em laje de escada 6.22.- Armadura de distribuição em lajes aligeiradas 6.23.- Armaduras em paredes 6.24.- Cintas helicoidais 7. - Execução mecânica de armaduras 7.1.- Introdução geral da máquina 7.2.- Painel de comandos e funções 7.3.- Guilhotina de corte 7.4.- Corte de varões 7.5.- Mesa e acessórios de moldagem 7.6.- Dobragem mecânica 8. - Representação da estrutura de betão armado 8.1. - Designação dos elementos 8.2.- Símbolos dos elementos de betão armado 8.3.- Símbolos das armaduras vulgares 8.4. - Símbolos das armaduras de pré-esforço 8.5.- Símbolos de malhas electrosoldadas 8.6.-Convenções de desenho 118 119 120 122 125 125 126 126 130 132 135 139 139 140 143 144 144 145 - ~ lo iA 2. O ARMADOR DE FERRO oArmadordeFerroéo trabalhadorque,apartirdainterpretaçãodoprojectode betãoarmado,executaemontaasarmadurasdasfundações,pilares,vigas,lajes,etc. A qualidadedaexecuçãodependedaconsciênciaprofissionaldooperário,estando estacondicionadapelorigoreprofundidadedosseusconhecimentos. A certificaçãoprofissional do Armador de Ferro foi regulamentadapela PortarianO146/2006de20deFevereiro. 2.1.Perfil profissional do Armador de Ferro - I •1 II , Área deActividade - ConstruçãoCivil eObrasPúblicas Objectivo Global - Executaremontararmadurasdeaçoparaa realizaçãodetrabalhosembetão armado,combasenoprojectoetendoemcontaasmedidasdesegurança,higiene esaúdenotrabalho. Saída(s) Profissional(is) - ArmadordeFerro Actividades 1. Preparar e organizar o trabalho, de acordo com asorientações recebidas, com asespecificaçõestécnicase com ascaracterísticasdastarefasa executar: 1.1.Lereinterpretarelementosdoprojecto,esquemaseoutrasespecificações técnicas,afimdeidentificarformas,materiais,medidaseoutrasindicações relativasaotrabalhoarealizar; 1.2.Seleccionarosmateriais,asmáquinas,asferramentaseosmeiosauxiliares autilizaremfunçãodostrabalhosarealizar; 1.3.Efectuaraorganizaçãodopostodetrabalhodeacordocomasactividades a desenvolver,comascondiçõesdo locale comosmateriaisa utilizar. 13 w ~ I li 14 2. Colaborar na descargae armazenamentodos materiais: 2.1.Efectuar as lingadasdos varõese malhas,para assegurara suacorrecta elevaçãoe transportepor meiosmecânicos; 2.2. Acondicionar, de forma adequada,osvarõese asmalhasde acordocom a suaclassee o seudiâmetro. 3. Efectuar mediçõese cortar osvarõese asmalhas electrossoldadas,de acordo com o projecto: 3.1. Marcar ospontos de referênciano varãoe nasmalhasa cortar,tendo em conta a forma e as dimensõesdaspeçasespecificadasno projecto, bem como o aproveitamentodosmateriais; 3.2. Realizaro cortedosvarõesemalhaselectrossoldadas,utilizandoferramentas manuaisemáquinasde corte; 3.3. Efectuar a recolhados desperdíciosdosvarõescortadose colocá-losem local apropriadoparaposteriorremoção. 4. Executar a moldagemdosvarõesde acordo com asdimensõesespecificadas no projecto: 4.1. Efectuar asmarcaçõesem bancadaou asregulaçõesnasmáquinaspara realizarasdobragensdosvarões; 4.2. Executarasdobragensdos varões,dando-lhesos formatospretendidos, utilizando chavesdedobragemou máquinasapropriadasparao efeito. 5. Executar a armadura atravésda amarraçãodos diferentescomponentes: 5.1. Efectuar a marcaçãodos afastamentosdos elementosque compõem a armadura,de acordocom o definido no projecto; 5.2. Procederà amarração,com aramede atar,dos elementosque compõe a armadura,utilizandoasferramentasapropriadas; 5.3. Identificar a armadura,colocando-lheuma etiquetacom a designaçãodo elementoestrutural. 6. Proceder àcolocação dasarmadurasem obra: 6.1. Verificara conformidadedaarmaduraa colocarrelativamenteao projecto; 6.2. Procederà limpezadasarmadurasantesde seremcolocadasem obra, se necessário; 6.3. Posicionar e fixar a armadura no local, colocando separadorescom o afastamentoapropriadoparagarantiro recobrimentoestipulado; 6.4. Prepararasarmadurasparaos locaisde passagemde instalaçõestécnicas. 7. Proceder àlimpeza e conservaçãodasmáquinas eferramentasde trabalho. COMPETÊNCIAS Saberes Noçõesde: 1. Matemática- cálculoaritméticoe geometria. 2. Física- sistemasde unidades,cálculodedensidadesepesos. 3. Desenhotécnico- esboços,perspectivas,projecçõesortogonaise interpretação de desenhosda construçãocivil. 4. Processose tecnologiasde preparaçãoeexecuçãode betonagens. 5. Informáticana ópticado utilizador. 6. Ambiente- preservaçãodo ambiente,aplicadaà construçãocivil e àprofissão. Conhecimentosde: 7. Tecnologiadaconstruçãocivil. 8. Tecnologiadosmateriais- origem,característicaseaplicações. 9. Normalizaçãoe qualidadeaplicadasà actividade.10. Organizaçãoe produtividadeno trabalho. 11. Segurança,higieneesaúdeno trabalho,aplicadasàconstruçãocivileàprofissão. 12. Conservaçãodemáquinase ferramentasespecíficasdaprofissão. 15 Conhecimentosaprofundadosde: 13. Tipologia e utilizaçãodasmáquinas,ferramentase meiosauxiliaresinerentes àprofissão. 14. Desenhoespecífico- interpretaçãode desenhosde betãoarmado. 15. Processosde execução,colocaçãoe montagemde armaduras. Saberes-Fazer 1. Interpretarelementosde projecto,esquemase outrasespecificaçõestécnicas. 2. Utilizar osprocedimentosdeorganizaçãodo postodetrabalhodeacordocom asactividadesa desenvolver. 3. Identificar e caracterizaros materiais,asmáquinas,asferramentase osmeios auxiliaresadequadosao trabalhoa realizar. 4. Utilizar astécnicasdeexecuçãodelingadasdosvarõesemalhaselectrossoldadas. 5. Utilizar osprocedimentosde acondicionamentoe armazenagemdevarõese malhaselectrossoldadas. 6. Utilizar astécnicasde marcaçãodospontosde referêncianosvarõese nas malhaselectrossoldadas. 7. Utilizar astécnicasde regulaçãodasmáquinasde corree dedobragemde varões. 8. Utilizar osmétodose astécnicasdecortedevarõesemalhaselectrossoldadas. 9. Utilizar osprocedimentosderecolhae acondicionamentodedesperdíciosdos varõescorrados. 10. Utilizar osmétodose astécnicasdeexecuçãodedobragemdosvarõesde aço. 11. Utilizar astécnicasde amarraçãodoselementosque compõema armadura. 12. Utilizar osprocedimentosde identificaçãodasarmadurasdeaço. 13. Utilizar osprocedimentosde limpezadasarmadurasdeaço. 14. Utilizar osmétodose astécnicasdeposicionamentoe fixaçãodasarmaduras de açoemobra. 15. Utilizar astécni,casde preparaçãodasarmadurasparaoslocaisdepassagem de instalaçõestécnicas. 16. Utilizar osprocedimentosdelimpezaeconservaçãodasmáquinaseferramentas de trabalho. Saberes- Ser 1. Tomar iniciativano sentidode encontrarsoluçõesadequadasna resoluçãode situaçõesconcretas. 2. Facilitaro relacionamentointerpessoalcomos interlocutoresinternose externos com vistaao desenvolvimentode um bom nível decolaboração. 3. Integrarosprincípios de segurança,higienee saúdeno trabalho,no exercício da actividade. 4. Adaptar-seàevoluçãodosmateriais,dosequipamentosedasnovastecnologias. 5. Adaptar-seà mobilidadedo postode trabalho. FORMAÇAo PROFISSIONAL - ÁREAs lEMÁTICAS Domínio Sócio-Cultural •Iniciaçãoà informáticana ópticado utilizador •Desenvolvimentopessoal,profissionalesocial •Segurança,higieneesaúdeno trabalho •Legislaçãolaborale daactividadeprofissional •Preservaçãodo ambiente Domínio Científico- Tecnológico •Matemática •Física •Desenhotécnicoe específico •Tecnologiadaconstruçãocivil •Tecnologiadosequipamentos •Tecnologiadosmateriais •Conservaçãodosequipamentos •Organizaçãoeprodutividadeno trabalho •Técnicasde execuçãoemontagemde armaduras Obs.Os cursosdeformaçãoprofissionalnestaáreadevemintegrarumacomponente teóricae uma componenteprática a desenvolverem contexto de formação e em 'ontextorealdetrabalho. Nível de Qualificação - 2 17 3. MATERIAIS 3.1.O aço e a sua função omaterialempreguenaexecuçãodearmadurasparabetãoé oAÇO. oaçotemafunçãoderesistiraosesforçosaqueaestruturaésubmetida,trabalhando à tracção. Assim,temqueserconhecidaà partidaasuacapacidadederesistência. ~,/,;'>" ~ •• _. "");'i,~. ~ Elementos trabalhando à tracção 19 ovalordaresistênciadosaçosà tracçãoé expressoem MPa (Mega Pascal). O MPa é umaunidadedeusointernacionalequivalenteacercade10 kg deforça porcm2 3.2. Valores de resistência do aço O açocomercializadoparaasarmadurasvulgaresapresenta-seemtrêsescalõesde resistência: 235 - que resiste a 235 MPa - 2 350 KC]/cm2 400 - que resiste a 400 MPa - 4 000 Kg/cm2 500 - que resiste a 500 MPa - 5 000 KC]/cm2 A estesescalõeschamam-seclasses. Os varõessãopor issoclassificadosemtrêsescalões: Exemplo: A 400N (cujaresistênciaé resultadodo fabriconormal) A 400E (cujaresistênciaé obtidaposteriormenteporendurecimentoafrio) O endurecimentoafrio é obtidopordoisprocessosprincipais: Torção - Torcendo o varãocom equipamentosespeciais: A 235 A 400 A 500 Varão Normal Varão Torcido (endurecido) A letraA é aabreviaturadapalavraAÇO eo númeroindicaovalorcaracterístico dasuaresistênciaà tracção. 3.3. Fabrico e transformação dos varões de aço A suacapacidadederesistênciapodeserobtidapelasuacomposiçãoquímicade fabrico,designando-seporNormal, ouporposteriorprocessodeendurecimento a frio, designando-sepor Endurecido.Estascaracterísticassãoindicadaspelas iniciais(N e E). Encalque- Apertandoo varãodeformaatorná-lomaisdenso. Varão apertado (endurecido) _oo~ ~óo 20 Varão Normal Encalque 21 o endurecimento a frio é, portanto, um processo de transformação do varão normal de umadeterminadaclasse,em varão da classe imediatamentesuperior. Exemplo: A235N ~Endurecimento ~A400E A400N ~Endurecimento ~A500E 3.4. Configuração da superfície dos varões Os varõesdeaçopodemapresentarumasuperfícieexteriorlisa,ou comalgumas nervuras,istoé, rugosa. A configuraçãodasuperfíciedosvarõesconferediferentescapacidadesdeaderência aobetão.É, pois,evidentequeaaderênciaé maiorquandoasuperfícieé rugosa. Sendo: A Aço 235 Valor da resistência à tracção N Fabrico normal (sem posterior transformação) L Configuração da superfície, neste caso lisa A 400 NR SO Paravarõesdeaçocomclassederesistênciasuperioraoanterior,cujasuperfícieé rugosaedeductilidadeespecial. Liso - Aderência normal 3.5. Ductilidade Rugoso - Alta aderência 22 A ductilidade tem a ver com a facilidadede moldagemda liga metálica. Estacaracterísticacoinpletaaclassificaçãodosvarões. Os varõesquerequeremprocedimentosespeciaisdedobragemsãoclassificados deSD. Exemplo: A 235 NL 23 24 3.6. Disposições regulamentares 3.6.1. Tipos correntes de armaduras As armadurasordináriasdetipocorrente,regulamentares,sãoformadasporvarões redondos,comascaracrerísticasdefenidasno quadroseguinte: TIPOS CORRENTES DE ARMADURAS ORDINÁRIAS <l:VI TRACÇÃO<l: o Uo f-<l:'<l: f-- o l>VIU «.<l: 08<l:W'-z O::l> o:uo:,wW«o=><l: VI- =:J'-Wo:0«O::l«bz (/)0:t:)u...f-wouo=>t:) w[JJ -o:Uo .« f- Ulo::U<l: u...W ~<l: .« z i3Ul (/) ou...zo.. t/J(w:;(Ul°;;;:- zoo.. zO::o..f-'Ü~w o:wO=:J<l:wwW::;;:wW::;;:~~~o 0..0U(/)UOf-U~f-O~ A235 NL Lisa NormalLaminado a quente 23536024 A235 NR Rugosa Alta MOO NR Laminado Rugosa Alta40046014a quente MOO ER Endurecido Rugosa Altaa frio 400 46012 MOO EL Endurecido a Lisa Normalfrio c/ torção A500 NR Laminado Rugosa Alta50055012a quente A500 ER Endurecido RugosaAlta a frio 50055010 A500 EL (1) LisaNormal (1) - Somente sob a forma de redes electrossoldadas 3.6.2. Marcas identificativas Refereo citadoregulamentoqueasarmaduras,comexepçãodosvarõesA235NL, devempossuirmarcasquepermitamasuafácilidentificaçãoemobra. Assim,osvarõesapresentamnormalmenteumamarcaidentificativado fabricante eoutraidentificandoaclassedoaço. 3.7. Materiais do mercado oaçoparaconstruçãoé normalmentecomercializadoemvarõesde12mde comprimento,é obrigatoriamentecertificadoeapresenta-secomosdiâmetros nominaisdeacordocomo quadroseguinte: DIÂMETRO NOMINAL PESOPESO DO VARÃO mm Kg/ml(12 m) 6 0,2222,664 8 0,3954,74 10 0,6177,404 12 0,88810,656 16 1,5818,96 20 2,4729,64 25 3,8546,2 32 6,3175,72 Osvarõesapresentadosreferem-seà linhadefabricaçãoecomercializaçãoda SiderurgiaNacional(SN). 3.7.1.A235NL I~:LI rnvarãodeaçomacioedesuperfícielisa. Niío apresentamarcasdeidentificaçãodignasderegisto. (verimagemna páginaseguinte) 25 1....f....1 ~\\\\\\'\\ 3.7.2.A400NR É umvarãodeaçodeelevadaresistênciaesuperficierugosa. - -I/I/I/I/cI- • Obtidodirectamentepor laminagemaquente,apresentaumperfilcomduasséries opostasde nervurasparalelaseoblíquas em relaçãoao eixo dos varões. O espaçamentoentreasnervurasédiferenteemcadaumadassériereferidas. C11--1\\\\\\.\\\ C2I-I ff1f1-/~~~ • Identificação dos varões Osvarõessãoidentificadosmedianteoengrossamentodecertasnervuras,conforme seesquematizanafigura.Estegrupodemarcaçõesrepete-seuniformementeao longodetodoovarão. ----+Direcção da leitura 3.7.3.ASOONR (50) '--v--' Início de Leitura ••••. ..I.... Código de País •••. ..I.... Código do Fabricante 26 Varãodeaçodeele~adaresistênciaesuperfícierugosa. Obtido por laminagemaquente,apresentaumperfilcomduassériesopostasde nervurasdesecçãovariávele oblíquasemrelaçãoaoeixodosvarões.Numadas sériesasnervurassãotodasparalelas.Na sérieopostaasnervurastêminclinações alternadas.O espaçamentoentrenervurasé igualnasduasséries. 2 Nervuras - Ductilidade Normal 1 Nervura - DuctilidadeEspecial Nestecaso: 2 Nervuras - Ductilidade Normal Código do País - 7 (Península Ibérica) Código do fabricante - 32 (Fábricas SN) 27 3.7.4. AÇO - 81 Hoje emdiaforadomercado,podeserencontradoemestruturasdadécadade60. É um açodealtaresistênciaqueseapresentaemdoisvarõeslongitudinaisligados entresi porbarretassoldadastransversalmente. É usadoemarmadurasespeciaissujeitasagrandesesforços,comopor exemplo, pontes. Paraasreferênciasdimensionaisveratabelaabaixo. * BI 31a 69 em rolos de 40/60 Kg 3.7.5. Redes ou malhas lisas electrossoldadas a)Malhasol É umamalha(quadradaou rectangular)constituídaporvarõesdealtaresistência (ASOOEL), soldadosentresi. É usadaemlajesmaciçase aligeiradas,ensoleiramentos,murose paredesde betãoarmado.Devidamentetratadacontraacorrosãotambémseempregaem vedações. * BI 80 a 98 em rolos de 90/120 Kg c t Parareferênciasdimensionaisvertabelaabaixo. * É fornecidaem: - Painéis de 4 x 2,40m; 5 x 2,40m; 6 x 2,40m e 7 x 2,40m. - Rolos (só com varões até f 5 mm) de: 50 x 2,40m. 28 VARÕESBARRETAS LONGITUDINAIS TRANSVERSAIS TIPO SECÇÃOPESODIÂMETROAFASTA-LARGURAALTURAAFASTA-NOMINAL Kg/m MENTO MENTOcm2 (1) dabc mm mmmmmmmm Bi 31 0,150,133,1202,53,495 Bi 36 0,200,173,6202,54,095 Bi 40 0,250,224,0203,04,595 Bi 56 0,500,425,6203,55,595 . Bi69 0,750,636,9203,57,095 Bi80 1,000,848,0204,08,095 Bi89 1,251,048,9204,59,095 Bi 98 1,501.269,8205,010,095 DISTÂNCIADIÂMETROSECÇÃO DOSPESO POR ENTRE OS DOSVARÕES PORMETRO TIPO DOS EIXOS DOS VARÕESMETROQUADRADO VARÕES VARÕES QUADRADO ARMADURA mm mmcm2Kg/m2 A BABAB AR 30 3,03,00,700,240,74 AR 34 3,43,40,910,300,95 AR 38 3,83,81.130,381,19 AR 42 4,24,21,380,461,45 AR 46 4,64,21,670,461,90 AR 50 5,04,21,960,461,90 100 300 AR 55 5,54,22,380,462,23 AR 60 6,04,62,830,552,65 AR 65 6,55,03,320,663,12 AR 70 7,05,53,850,793,65 AR 76 7,66,04,540,944,30 AR 82 8,26,55,281.125,02 (continua) 29 30 DISTÂNCIADIÂMETROSECÇÃO DOSPESO PORENTRE OS DOSVARÕES PORMETROTIPO DOS EIXOS DOSVARÕESMETROQUADRADOVARÕES VARÕES QUADRADOARMADURA mm mmcm2Kg/m2 A BABAB CO 30 3,03,00,470,470,74 150 150 CO 38 3,83,80,760,761,19 DO 25 2,52,50,980,981,54 50 50 DO 30 3,03,01,421,421,42 AO 25 2,52,50,490,490,77AO 30 3,0 3,00,700,701,10 AO 38 100100 3,8 3,81,131,131,77 AO 50 5,0 5,01,961,963,08 A - Varões longitudinais B - Varões transversais b) RedesouMalhasNervuradasElectrossoldadas Sãoconstituídaspordoisconjuntosdevarõesdeaçonervurado,dealtaaderência ealtaresistência,paralelos,onogonaisentresi eelectrossoldados. Sãousadasemlajes,paredeseoutrostiposdeestruturaslaminares. As malhasstandardparalajessãofornecidasempainéisde6.00x2.45,ecomas característicasdatabelaabaixo. ESTRUTURA DA REDE SECÇÃODIRECÇÃO LONGITUDINAL DE COMPRI- TIPO DIRECÇÃO TRANVERSAL ARMADURA MENTO DA LARGURA REDE ESPAÇA- DIÂMETRO DOS VARÕESNÚMERO DEPESO MENTO VARÕES DOS LONGITUDINAIS D.LONGIT. VARÕES D.TRANSV. ZONA I ZONAS I INTERIOR EXTERNAS m mmmmwecm2/mKg/m2 150 4,5 1.06 HQ106 150 4,5 1.06 1.64 150 5,0 1.31 HQ131 150 5,0 1.31 2.02 150 5,5/4.0 / 1.58 HQ158 44 2.16 150 5,5 1.58 HQ188 150 6,0/4.5 4/4 1.88 2.59150 6,0 1.88 150 6,5 / 2.21 HQ 221 150 6,5 5.04/4 2.21 3.06 150 7,0 / 2.57 HQ257 150 7,0 5.0 4/4 2.57 3.47 150 8,0/ / 3.35 HQ335 150 8,0 6.0 44 3.35 4.61 HQ378 150 8,5/6.0 / 3.78 4 4 5.10 150 8,5 3.78 6.00 2.45 150 9,5/ / 4.73 HQ473 7.044 6.46 150 9,5 4.73 HR131 150 5,0 1.311.49300 4,5 0.53 150 5,5/ / 1.58 HR158 300 4,5 4.0 22 0.53 1.57 150 6,0/ / 1.88 HR188 300 4,5 4.5 22 0.53 1.80 31 J... 32 ESTRUTURA DA REDE SECÇÃO DIRECÇÃO LONGITUDINAL DECOMPRI- TIPO DI RECÇÃO TRANVERSAL ARMADURAMENTO DA LARGURA REDE ESPAÇA- DIÃMETRO DOS VARÕESNÚMERO DEPESOMENTO VARÕESDOS LONGITUDINAIS D.LONGIT. VARÕES D.TRANSV. ZONA I ZONAS INTERIOR EXTERNAS m mmmmwIe cm2/mKg/m2 150 6,5/5.0 2/ 2.21 HR221 22.05300 4,5 0.53 150 7,0/5.0 2/2 2.57 HR257 3004,5 0.53 2.27 HR295 150 7,5/5.5 2/2 2.95 300 5,0 0.65 2.66 HR335 150 8,0/6.0 2/2 3.35 2.97300 5,0 0.656.00 2.45 150 8,5 / / 3.78 HR378 3005,5 6.022 0.79 3.35 150 9,0/ 4.24 HR424 6.5 -2/2 3.94300 6,5 1.11 150 7,0 / / 2.57 HR513 7.022 4.56300 6,5 1.11 085.:Os comprimentos de pontas extremas dos varões considerados para o cálculo do peso destas redes foram os seguintes: pontas longitudinais = 150/150mm pontas transversais =25/25mm As malhasstandardparaparedessãofornecidasempainéiscomdimensõesvariáveis expressaspelosvalores1:..databeladapáginaseguinte. B ESTRUTURA DA REDE SECÇÃO PORTASDE EXTREMASDIRECÇÃO LONGITUDINAL ARMADURADIRECÇÃO TRANVERSAL NÚMERO DE L DESIGNAÇÃO DIÃMETRO DOS VARÕES NAS B NSPESO DA REDE VARÕES ZONAS EXTREMAS D.LONGIT. ESPAÇA- D.TRANSV.pNpS MENTO ZONA I E ZONAS Pw pEDOS INTERIOR EXTERNAS WE VARÕES N 5 WE mm mm mcm2fm mmKg/m2 HP166/1/2.70' 2006,5/ /3.101.665501501.75300 5,0/ / 2.400.65100100 HP166/1/3.00 200 6,5/ /3.401.66550150-- --1.75 300 5,0/ /2.40 0.65100100 HP166/2/2.70 2006,5/ /3.101.665501501.53300 5,0/ /2.40 0.65100500 HP166/2/3.00 2006,5/ /3.401.665501501.54300 5,0/ /2.40 0.65100500 HP284/1/2.70 2008,5/ /3.252.847001502.84300 6,0/ /2.40 0.94100100 HP284/1/3.00 200 8,5/ /3.552.847001502.85300 6,0/ /2.40 0.94100100 I-IP284/2/2.70 200 8,5/ /3.252.847001502.47300 6,0/ /2.400.94100500 I-IP284/2/3.00 2008,5/ /3.552.847001502.48300 6,0/ / 2.400.94100500 I-IP354/1/2.70 2009,5/ /3.403.548501503.58300 7,0/ / 2.401.28100100 IIP 354/1/3.00 2009,5/ /3.703.548501503.60300 7,0/ /2.40 1.28100100 IIP 354/2/2.70 200 9,5/ /3.403.548501503.12300 7,0/ /2.401.28100500 IIP354/2/3.00 200 9,5/ /3.703.548501503.13300 7,0/ /2.40 1.28100500 •Leia-se:redeI-IP166dotipo1para2.70mentrepisos 33 3.7.6. Arame queimado ou arame de atar É um aramede açodestemperado,bastantemaleável,o quelhe permiteser trabalhadocomfacilidade. Cada um destesrolos seráposteriormenteseccionadoem troçosde 25 em aproximadamente. É fornecidoemrolos -/ __ 11111- _~;~:' ... H .............,....;.;.;.;:;..;..~ . Em estaleiroos rolossãodivididosemrolosmenoresde2 a3 emdeespessura. smolhosassimobtidossãoligeiramentedobradosameio.Os pequenosarames ~ãoempreguesnaligaçãodoscomponentesdasarmaduras. f\ n 34 35 3.7.7. Espaçadores Em cadaquadriculademassainsere-seumaramedeatarpreviamentepreparado. Destinam-seagarantiro recobrimentodasarmaduras,istoé,mantero afastamento entreasarmaduraseacofragem. a)Espaçadoresdebetão Sãoexecutadosemobra,numtabuleirocujoobordotemadimensãodorecobrimentopretendido. j)/V;&JO// Após secagem obtêm-se os espaçadores y Depoisdotabuleirocheiodemassaeapósestaestarconsistente,executam-secortes pelasmarcasexistentesnos bordosdo tabuleiropor formaa obterpequenos paralelipípedos. Exemplodeespaçador parapilaresevigas. AindapoucodivulgadosemPortugal,sãodeusocorrentenoutrospaísesdaEuropa. "~o ] \[1 _)1 :',--.)~= J.~ A suaformavariadefabricanteparafabricanteedeacordocomo elementoaque sedestinam. b) Espaçadoresdeplástico dimensão do recobrimento normalmente 2,5 cm a = I(xemplodeespaçadoresparalajes. No casodaslajes,existemtambémsistemasmecânicosdeligaçõesentrevarões, 1111(' c.:msimultâneogarantemo espaçodestinadoaorecobrimentodasarmaduras. llik ~--~ 36 37 3.7.8. Ligadores 3.8. Armazenamento dos materiais Os ligadoressãoempregadosparaligartopoa topovarõesdo mesmodiâmetro. Estetipo deempalmessóé usadoemcasosespeciais,poisalémdeserempeças caras,asuaaplicaçãoémorosaenãopodemserutilizadasemvigas,massomente empilares. 3.8.1. Varões Osvarõesarmazenam-seelevadosdosolo,separadosemlotesdomesmodiâmetro edamesmaclasse,istoé,o conjuntodevarões06 deA235deveficarseparado dosvarões06A400. Existemváriostiposdeligadores: Paraarmazenarosvarõesécostumeconstruirumcavaletedemadeira,comestacas cravadasnoterreno. Ligador de parafusos Algumasempresasoptampor utilizarparaestefim elementospré-fabricadosde betãoarmado. ij,.'',':..:..:,..<\;S':",='\?\),';'::'\;~:.~:.~::::t}~ G'1 "~I!) rs~il~l]r~Wlc._L~J ~~~~1-cr--ll~ Máquina de matriçagem ~ ~-~~~" -~Q'Q_~U ~'VI\\\\\D @)--J./'A~ Ligador de pressão Ligador de rosca 38 39 3.8.2. Malhas ou redes 4. ORGANIZAÇÃO DO POSTO DE TRABALHO Os painéisnãodeverãoassenrardirectamenteno solo,ficandodispostosemlotes alinhadoseseparadospor referências.As etiquetasnãodevemserdanificadas, ficandodispostasporformaapoderemserconsultadascomfacilidade. Muito emboraa organizaçãode estaleirossejaabordadanumvolumeà parte, Jchamosconvenienteexpôresteassuntodeformaresumidaeesquemática. ARMAZÉM DE VARÕES HORIZONTAL _-c~~, ":-r~~ .-:-. ':'.::(~:>.?;J"~~''''::':-}ê'~-;-' ..7,1 . - .• -<.•. II..../L -.....-<'\~ ". o...-. i.·<.,,,,.~.yl',!.2~"'\:: I _" •..• ~~~.~~---- __ ~''-.-..- / INCORRECTO VERTICAL 1//,// /, "\j\.",~.~~~~~RJ POUCO ACONSELHÁVEL A:lf @] D CORTE LMEDiÇÃO I DOBRAGEM I MONTAGEM 40 PARQUE DE ARMADURAS MONTADAS 41 42 4.1. Procedimentos de segurança do Armador de Ferro 4.1.1.Cuidados prévios - antes de iniciar o trabalho ,/ Certifique-sequeestádevidamentevestidoecomosEquipamentosdeProtecção Individual (EPI's) necessários; ,/ Assegure-seque possui todasas informaçõesnecessáriasao desenvolvimento dastarefase estáhabilitadoparaasexecutar; ,/ Assegure-seque sabeo que fazerem casode emergênciae se existealgum impedimentonessesentido; ,/ Verifique seasmáquinase ferramentassãoadequadas,estãoem bom estadoe têmprotecções; ,/ Verifique se os cabos de alimentação eléctrica às máquinas estãoem bom estadoe devidamenteligados; ,/ Certifique-sequeo local de trabalhoestádevidamenteorganizadoe arrumado, com ascirculaçõesdesimpedidaseo piso em boascondições; ,/ Verifique seos meiosauxiliaresa utilizar sãoadequados,estãoem bom estado e devidamenteinstaladosou montados; ,/ Tenhaemconsideraçãoa influênciadascondiçõesclimatéricas,nomeadamente, a chuva,o ventoeo calorou frio intensos; 4.1.2. Normas de conduta do Armador de Ferro • Actuar de acordo com a sinalização de segurança e os avisos afixados; • Manter o local de trabalhoarrumadoe isentoda acumulaçãode desperdícios, depositando-osno local apropriado; • Utilizar asferramentase osmétodosadequadosparacadaoperação; •Não transportarvarõesao ombro; •Recorrerao auxíJio de equipamentomecânicoparao transporteou elevaçãode conjuntosdevarõesou armadurascompesosuperiora 30 kg; •Não lançar(arremessar)ferramentasou materiais,nempediraoutro trabalhador queo faça; • Circular semprepelos caminhosde circulaçãoda obra, tendo em atençãoao trânsitode máquinaseviaturas; •Utilizar pranchasquandohouvernecessidadedesedeslocarsobreasarmaduras; •Adoptar posturasfísicascorrectasno desenvolvimentodasoperações; •Não efectuarreparações"improvisadas"nosequipamentosde trabalho; • Não anular ou retirar elementosde protecção,quer dasmáquinas como da própria obra; •Resguardaros"ferrosdeesperà',por formaa nãoconstituíremum factorderisco; •Não permanecerdebaixodecargassuspensas; • Efectuaras"lingagens"devarõescom recursoa acessórioapropriado(pórtico ou balança),dotadodeestroposdecorrente; •Utilizar meiosauxiliaresadequados(cavaletes,andaimes,plataformaselevatórias, etc.),devidamentemontadose estabilizados; •Não tomar refeiçõesno local detrabalho,forado refeitório; •Abster-sede hábitosalcoólicos; •Evitar o contactodasmãoscomosolhos ou a boca,duranteo desenvolvimento do trabalho; • Utilizar sempreas instalaçõessanitáriasdo estaleiropara satisfazeras suas necessidades; • Comunicar de imediatoao seusuperiordirecto asanomaliasou condiçõesde msegurança; •Serprevidenteperanteos "sinais"de insegurança,"por um ferroseacabaa tarefa e por um ferrosemorre"; •Assistircominteresseàssessõesdeformação/ informaçãosobreSHST, ministradas em obra; •Colaborar com a estruturade SHST da obra. 4.1.3. Prevenção e segurança nos trabalhos de Armação de Ferro 4.1.4. Riscos mais frequentes •Quedasao mesmonível; •Quedasemaltura; •Queda de objectos; • Perfurações; • I~scoriaçõesnasmãos; • 1~lltaladelase esmagamentosnosmembrossuperiores; • I ,csõesoculares; • I ,csõesmúsculo-esqueléticas; 43 4.1.6. Equipamentos de Protecção Individual (EPI' s) •Evitaro contactodasmãoscomavistaouabocaduranteo trabalho; •Asbancadasdemoldagemeoscavaletesdearmaçãodevemterrobustezsuficiente edimensõesadequadas,por formaaevitarcedênciasaosesforçosaqueforem sujeitoseposturasincorrectasdostrabalhadores; • Interditaro manuseamentomanualdecargassuperioresa30kg; •Dotaroscircuitoseléctricoscomdispositivodeprotecçãodiferencialde30mA easseguraracorrectaligaçãoà terra; • Inspeccionarregularmenteo estadodoisolamentodoscaboseléctricos; •Terematençãoaexistênciadeinfra-estruturasaéreasnoslocaisdemanuseamento devarõesearmaduras; •Na montagemdearmadurasdeparedes,assegurar-sequeacofragemdeencosto estáperfeitamenteimobilizadaefixa; •Escorarasarmadurasemaltura,enquantonãoestivercompletaamontagemda respectivacofragem; • Na montagemdearmadurasemmurosdesuportedeterras,paraalémdas medidaspreconizadasparaasparedes,inspeccionarregularmenteo terreno,por formaagarantirquenãosurgemsinaisdeinstabilidade; •Nãomontararmadurasnosubsolo(fundaçõeseinfra-estruturas),semqueesteja garantidaaestabilidadedoterrenoeinstaladososmeiosdeacessoeevacuação; •Atenderaossinaisdeinstabilidadedossoloseaomínimosinal,suspendera tarefaatéqueestejamreunidasascondiçõesdesegurança; •Em funçãodaevoluçãodaobraedoestaleiro,manteractualizadaainformação dostrabalhadoresacercadosriscosprofissionaisedasmedidaspreventivasa adoptar; •Interditaraexecuçãodeoperaçõesdesoldaduraaostrabalhadoresquenãoestejam devidamentehabilitadosparao efeito. 44 •Contactoscomacorrenteeléctrica; •Esmagamentototal; •Soterramento. 4.1.5. Medidas preventivas •Organizareplanearo trabalhodeformaaevitarinterferênciasentretarefasea aglomeraçãodetrabalhadoresnamesmaáreadeintervenção; • Os postosdetrabalhofixosdevemserprovidosderesguardos,por formaa evitaremosefeitosdaexposiçãoà chuva,ventoeaocalorou frio intensos; •Dotaro estaleirodeferrocomáguapotávelecaixadeprimeirossocorros; •Mantero estaleirodeferrolimpoearrumado; •Terematençãoanaturezaeascondiçõesdospisos,porformaaevitarescorregadelas, tropeçõesepésemfalso; •Nãoefectuartrabalhosemaltura,semqueasrespectivasprotecçõescontraquedas emalturaestejammontadas.Noscasosemquetalnãoépossível,utilizararnês desegurança;•Não colocarferramentasou materiaisemequilíbrioinstável,ouemlocalonde possamconstituirriscodequedaparanívelinferior; •A elevaçãodevarõesouarmadurasdeveserefectuadacomrecursoaacessório eestroposadequados,aplicadosamaisqueumpontodesuspensão; •Nasarmadurasaseremmovimentadaspor equipamentodeelevação,deveser garantidaasolidezdospontosdeelevação,bemcomoaindeformabilidadeda armaduraduranteaoperação; •Na elevaçãode"cargasguiadas"devemserutilizadas,no mínimo,duasespias, umaacadatopo; •Utilizarsemprecapaceteecalçadodeprotecção(palmilhaebiqueiradeaço)e luvasdeprotecçãomecânica; • Protegerosferrpsdeespera,por formaaminimizaremosriscosemcasode choqueacidentalcomosmesmos; •Respeitarasinstruçõesdeutilizaçãoedesegurançadosequipamentosmecânicos; •Teremcontao graudeoxidaçãodosvarõeseaposiçãodemanuseamentodos mesmos,por formaaevitaraprojecçãodepartículasparaosolhos.Casose justifiqueusaróculosdeprotecçãomecânica; EQUIPAMENTO Capacete de protecção Botas com palmilha e biqueira de aço Luvas de protecção mecânica Fato de trabalho Fato e calçado contra intempéries Óculos de protecção mecânica Protectores auriculares Arnês anti-queda UTILIZAÇÃO Permanente Permanente Permanente Permanente Ocasional Ocasional Ocasional Ocasional 45 4.2. Sinalização de segurança As Formas dos Sinais Princípios da sinalização de segurança ISignificadodasformas Entende-secomosinalizaçãodesegurança,aquelaque,relacionadacom um objecto, forma geométrica Significado actividadeou situação,fornece um conjunto de estímulos que condicionam ou prescrevema actuaçãodo indivíduo relativamenteàsegurançaperanteo objectoou O Obrigação . - 1I Proibiçãosltuaçao. I A sinalização de segurançapretende chamar a atenção de uma forma rápida De inteligível, para objectosou situaçõessusceptíveisde provocaremperigo para a Perigo segurançae saÚde. 11 c=J Emergência A sinalizaçãodesegurançanão dispensa,em casoalgum,a adopçãodasmedidasde OIndicaçãoprevençãonecessáriaseadequadas. Sinais adicionais"O tipo de riscoquesepretendeminimizar, deveráseravaliadoantecipadamentede modo quea sinalizaçãosefaçademodo racional. (:ombinaçãoentreformase cores 4.2.1. Caracterização da sinalização de segurança I formaOLO As coresde segurança I Cor Luta contraCor àqual é atribuído um determinadosignificado Vermelho Proibição incêndios Cor Significado/finalidade Indicações/ prescrições Perigo Amarelo Atenção Proibição Atitudes perigosas Dispositiv.oVermelho Perigo - Alarme Stop,pausa,dispositivosde corte de Verde emergencla emergência,evacuação Mat.Eq.Combatea Identificaçãoe localização Informaçãoincêndios Azul Obrigação Amarelo Aviso Atenção,precaução.Verificação Obrigação Comportamentoou acçõesespecíficas Azul Informação Informadeterminadasituação Salvamentoou socorro Portas, saídas,vias,material,locais I Verde Situaçãode segurança Regressoà normalidade 47 46 - .i: -'" 00 ~ @ i@ N·N·li (I) ::l ,. III• 11IC.ti)1J., ~ @ O '® 2:. , o(') " ~ 1lI1 O, . • • I II @ ® pl m Q'"00om e:'"'" >, O o'"oe: ;;:tIltil'" e: ...•'" >,mZzo ~>",'" o O ~g~ mm:2 "'oc>~,>O< mr C> ~rii ~g'~mr'" "Ogc; ~oO njm f:-N· W ti) ::l III 11I C. ti) »< 11I O ...•'" O -O m <>0>m ;;: mZ ...• O ""[9> ;;:0>"''' "' ...•m ~.~i!! ~-1;t>C'l ~ Õ~O 0-0 O ~~ 4.2.4. Sinais de Obrigação 4.2.5. Sinais de Combate a Incêndios OBRIGATÓRIO USAR MÁSCARA DE PROTECÇÃO G OBRIGATÓRIO USARAURICULARES DE PROTECÇÃO OBRIGATÓRIO USAR CAPACETE DE PROTECÇÃO OBRIGATÓRIO USAR ÓCULOS DE PROTECÇÃO .(9). OBRIGATÓRIO USAR VISEIRA DE PROTECÇÃO --....... -. - .. OBRIGATÓRIO USAR FATO DE TRABALHO OBRIGATÓRIO USAR AVENTAL DE PROTECÇÃO OBRIGATÓRIO USAR FATO DE PROTECÇÃO OBRIGATÓRIO USAR LUVAS DE PROTECÇÃO PASSAGEM OBRIGATÓRIA PARA PEÕES OBRIGATÓRIO USAR BOTAS DE PROTECÇÃO ()f)f). DHDBII ~o •o .'1.LlIIII2I= _.,- ..,'~,.._ ...,-- lImc~ 50 51 4.2.6. Sinais Compostos Sinais adicionais PROIBIDA A ENTRADA A PESSOAS ESTRAN HAS À OBRA 4.2.7.Sinais Luminosos e Acústicos Um sinal luminoso intermitentedeveindicar um mais elevadograu de perigo ou llrgência ~& Não fumar nemfazer lume Substâncias inflamáveis ®& Passagem proibida a peões PERIGO - Quedade objectos ~® Nãofumar nemfazer lume ATENÇÃO PERIGO&& CUMPRA AS NORMAS DE SEGURANÇA ATENÇÃO & PROIBIDA A UTILIZAÇÃO A PESSOAL NÃO AUTORIZADO ATENÇÃO & ENTRADA E SAíDA DE MÁQUINAS 52 USO OBRIGATÓRIO DE: (i(t CAPACETE DE BOTAS DE PROTECÇÃO PROTECÇÃO USO OBRIGATÓRIO DE: f)(t LUVAS DE BOTAS DE PROTECÇÃO PROTECÇÃO • Contínuo • Intermitente [QJII Um sinalluminosopodesubstituirou complementarum sinalacústicodesegurança, desdequeutilizeo mesmocódigo desinal. 53 5. PISPOSIÇÕES REGULAMENTARES 5.1.Dobragens () diâmetrointernomínimodedobragemdependede: . tipo de aço - diâmetro do varão •tipo de armadura DIÂMETRO INTERNO MíNIMO DE DOBRAGEM GANCHOS, COTOVELOS. LAÇOS, ESTRIBOS E CINTAS (D1 E D2) DIÂMETRO DOS VARÕES TIPO DE AÇO A 235 NL A 235 NR A 400 NR A 400 ER A 400 EL A 500 NR A 500 ER A 500 EL MENOR OU IGUAL A18mm 2,50 40 50 50 MAIOR QUE 18 mm E MENOR OU IGUAL A 32 mm 50 7t 80 MAIOR QUE 32 mm E MENOR OU IGUAL A 40 mm 50 100 120 ARMADURAS EM GERAL (D3) 150 150 200 200 QUADRO D1-II~-lu -11- D1 1- D1 T ~D2 1 55 5.2. Recobrimento das armaduras orecobrimentodeveráser: 5.3. Amarração das armaduras Asarmadurasdevemficaramarradas,istoé, devemserfixadasaobetão. - Maior ou iguala 1,5cm - Maior ou igualaodiâmetrodasarmaduras <:1- ~--LI <1<111 ,j LI '" <1 <1 LI '==,j <1 b maior ou igual a a b~a "~--~JN. ((.:)--'i!Ji \'; :-.:.':~_-----1 ~)\c-(~&;~---9.. C• /~ N1AR~i\ÇAO• V :, / ~_""-- _~ ~llíS~ ._.;C- ~/::o.. ~_/::.>;..:ê/".//~'li.. G1-:.-;;://2f;/-/,0"" /<' /""-~.._--~ _; " !vJ '-'., r)~>(:"4">~,~,,_"')./ v-~----~/ t~·-,~{~~ IJ---.f/}·,.~.)3"~JJ -!albl- - Maior ou igualà máximadimensãodo inerte ..B LI -=ª ,j <1 <1 ~x/~ <I <I " ~LI -Ibl- b maior ou igual a a Assim,é necessáriogarantira fixaçãodasextremidadesdosvarõesdasarmaduras, 1Ililizandoparaesteefeito: • Prolongamento recto 1'~111varõeslisosounervuradosa trabalharà compressão. c - Maior ou iguala2 emparaberõesdeclasseinferioraB30 eambientespouco agressIvos. anchos 1',111 varõeslisosou nervuradostrabalhandoà tracção. 56 - Maior ou iguala3 emparabetõesdeclasseinferioraB30 eambientesmedia- namenteagressivos. - Maior ou iguala4 emparabetõesdeclasseinferioraB30 eambientesmuito agressIvos. I· c 57 - Cotovelos I:qrmemumângulocomahorizontalentre45°a90°. Corte vertical/_---- A ~90~______L _ A _ -1~ mínimo 50 _1 Em varõesnervuradostrabalhandoàtracção. ocomprimentodeamarraçãoC dependede: quandointegradosnumelementodeespessurainferiora25 em. a)Classedobetão Quantomaisfortefor o betão,menoramarraçãoé necessária. b)Aderênciadasarmaduras I ~ . I I . ~ _~ · :11 Inferior a 25 cm Um varãonervuradofixa-semelhoraobetãodoqueumvarãoliso. Iuandointegradosnumelementodeespessurasuperiora25em,estejamsituados 11:1 metadeinferiordo elementoouamaisde30emdafacesuperior. e)Tipodeaço Quantomaisresistenteforoaço,maiorcomprimentodeamarraçãoseránecessário. d)Condiçõesde~derência As condiçõesdeaderênciadizemrespeitoàscondiçõesdeenvolvimentodosvarões pelobetão.Segundoo regulamentoconsidera-sequeasarmadurasseencontram emboascondiçõesdeaderência(A), quandonaocasiãodabetonagem: I f2i ~- /8 8 0.90 A 58 59 VALORES DO COMPRIMENTODE AMARRAÇÃO (C) CLASSES DE BETÃO E CONDiÇÕES DE ADERÊNCIA TIPO DE TIPO DE AÇO AMARRAÇÃOC 12/15C 16/20C 20/25C 25/30C 30/37 A BABABABAB A 235 NL COM GANCHO450650350500300450300450250400 A 235 NR RECTA3004002512135121201213012120121251211512125121 A 400 NR A 400 ER RECTA50121701214012160121351215012130121451213012140121 A 400 EL COM GANCHO751211101216012185121551218012150121751214512165121 A 500 NR A 500 ER RECTA 5012175121451216512140121601213512150121 Id c = 1+2 I+-L.; 1-------100< h VIGA i ldI i------------- PILAR [ -_ ~ quando a largura de apoIo (h) é menor que a altura útil da viga (d) --.-- --.o --1------ ! -----r---~-- L- 2 c B - Outras condições de aderênciaA - Condições de boa aderência 5.3.1. Amarração das armaduras das vigas PILAR i<J--. - -_.o_-m-f1------------100< quando a largura do apoio (h) é maior que a altura útil da viga (d) ---- ..... .-1 c ~. __ . I I , ,11- I d GA I - larguradoapoio(h) - duasvezesaalturadaviga(d) a) Varõessuperiores A amarraçãoécontadaapartirdeumpontosituadoaumadistânciadafaceinterior do apoio,igualaomenordosvaloresseguintes: PILAR 1-0 -.- .. .-1 h 60 61 5.4.1.Emendas por sobreposição dos varões 5.4.Emendas de varões Ásemendasdevarõesdevemserfeitaso menospossíveledepreferênciaemzonas ondeosvarõesestejamsujeitosatensõespoucoelevadas. -.- id I ~ ~cr.. [~" m ~ i ---~ VIGA i,~----.- -~ .- ._~. --.-----'-- ocomprimentodesobreposiçãodevesatisfazerascondiçõesseguintes: PILAR Nestescasostemosduassituaçõesdiferentes: b) Varõesinferiores ~ h ~ - Nuncainferiora20 emou a 15vezes0 - Igualaocomprimentodeamarração(C) no casodevarõescomprimidos (empalmedepilares). Apoios directos- Quando avigaapoianum elementovertical(pilar, parede). O comprimentodeamarração(C) écontadoa partirda face interiordoelementodeapoio. - Em varõestraccionados,cujasemendasnãoestãoprevistasno projecto,o armadordeferrodeverápedirinstruçõesaoresponsáveltécnicodaobra. 5.5.Armaduras de pilares AMARRAÇÃO VIGA I 5.5.1. Armaduras longitudinais svarõesaoaltodospilaresdevemobedeceràsregrasseguintes: ,~l I Apoios indirectos- Quandoavigaapoianoutraviga.A amarração(C) é contada apartirde1/3 d~largurado apoio. a)O seuespaçamentonãodeveexceder30 em;porém,emfacescujalargura sejaigualouinferiora40 embastadisporvarõesjuntoaoscantos. Correcto, pois a largura das faces é igual a 0.40 • OAOxOAO o Vl -1_ V21 PLANTA +-+ '/3 ~1' I V_2_1 I +-+-+-+ 2/31/3 62 63 o- 0.50x 0.50 Correcto, pois o afastamento entre varões é inferior a 0.30 DI- 0.60x 0.45 5.5.2. Armadura transversal (cintas) Ascintasgarantem: - a cintagem do betão - o impedimento da encurvatura dos varões longitudinais - o controle da fendilhação - o posicionamento dos varões durante a montagem e betonagem - a resistência aos esforços de corte ,) O espaç:amentodascintasdeveráserigualou inferior aomenordosvalores séguintes: - menor dimensão do pilar - 30cm - 12vezes o menor diâmetro dos varões longitudinais Incorrecto, pois o afastamento entre varões é superior às disposições regulamentares. b) A armaduramínimaseráconstituídaporumvarãoacadacantocujosdiâmetros mínimosserão: 010 mm - A 235 o 12 mm - A 400 ou A 500 c) Em pilaresdesecçãocircular(ouatalassimiláveis)aarmaduralongitudinalserá constituídaporummínimode6 varões. b) Os diâmetrosmínimosautilizarserão: o Armadura longitudinal inferior a 25 mm igualou superior a 25 mm o das cintas 6 8 64 d) As emendase~marraçõesdosvarõesdeverãoserfeitascomprolongamentos rectos. c)Naszonassituadasjuntoàligaçãocomoutroselementosouemzonasdemudança dedirecçãodaarmaduralongitudinalé convenientereforçaracintagem(dimi- nuindoo seuafastamentoouaumentandoo diâmetrodasmesmas). 65 As cintasdevemsermantidasna zona dos nós de ligaçãode vigas. 5.6.2. Armadura de distribuição Naslajesarmadasnumasó direcçãodevemsercolocadasarmadurasde distribuição, ujo espaçamentoentrevarõesnão sejasuperiora 0,35. 5.6.3. Armaduras de bordo livre 1\0 longo do bordo livre das lajes deveráexistir uma armadura constituída, no mínimo, por 2 varões junto a cadaaresta. PILAR Montagem correcta I'~::l armadura(transversalao bordo) da lajedeveenvolveros2varões,prolongando- sena faceopostacom um comprimento mínimo de 2 vezesa espessurada laje. 66 P. Montagem incorrecta 5.6. Armaduras de lajes 5.6.1. Armadura principal oespaçamentomáximoentrevarõesnão deverásersuperiora 1,5vezesa espessura da laje ou a 0,35. !d O O O O O O O O O O O ~ I I 2 x d I :0 O O O O O O O O O O Oll~ IllIde I:Hnbémserexecutadaumaarmaduratransversal,quesedesenvolvaem ambas 1111I:'Cl'S com um comprimento mínimo de 2 vezes a espessurada laje, com 1I1.11~1:llIll,;lIromáximo de0,35. 67 n-. Ferramentas: - Chave de amarração Materiais: - Arame queimado (cortado em troços com o comprimento necessário) 6.8. Ponto de amarração simples opontodeamarraçãosimplestemafinalidadedeligarentresi osvarõesdas malhashorizontais,taiscomoasdaslajesesapatas. Processodeexecução - .•.......... .-.-../ './ ,•• I \••I I•• I I•• \ I••, I••'.-.~./••r / /" Executaramoldagem,abraçandoospinosdacircunferênciacomovarão. Entalarumadasextremidadesdovarãoentreospinosdacircunferênciaeosdois pinosexteriores. Amarrarosvarõesnazonadesobreposiçãocom2nóssimples. I~I Retirarumfio dameada. Dobrá-losensivelmenteaomeio. IMPORTANTE Abraçá-loaosvarõesnazonadocruzamentodestes. No açoA235, osganchossãopreviamenteexecutadasnafichadeapoioàdobragem. No casodecintasemA400 deveráserexecutadaumacircunferênciaexterior,com pinosdistanciadosaproximadamente15cm. Durantea execução,apartemoldadadeveráserfixaà bancadacomaajudada mão. 88 89 90 Meteraextremidadedachaveentreosdoisfios,nopontodadobragem. Dobraraspontasporcimadachave,comaajudadamão. Rodarachave,torcendoo arame,atéajustarosvarões. ç~ ~ Dobraraspontasdoaramedemodoaquenãofiquemsalientes. Obs.: No casodeamarraçãodemalhas(sapatas,lajes,paredes,etc.)procederà execuçãodospontosemZIG-ZAG, conformeindicadonafiguraseguinte. IMPORTANTE Tomaro devidocuidadoquandotorcero arameparaajustarosvarões,demodo aevitarasuarotura. 91 6.9. Ponto de amarração em cruz Passaro arameporcimadoestribo,emdiagonal,comapontadachavedeamarração introduzidanadobrado arame. Estaoperaçãodestina-sealigarosestribosoucintasàsarmaduraslongitudinaise emsapatastipogaiola. Materiais: - Arame queimado (cortado em troços com o comprimento necessário) Processodeexecução Ferramentas: - Chave de amarração Passaro arameportrásdovarãoprincipal,debaixoparacima,como auxílioda chave. 92 Tirar umfio dameada. Dobrá-losensivelmenteaomeio. Curvarligeiramenteo arameparacimanazonadadobra,parafacilitarasua passagemporbaixodovarãoeaentradado bicodachave. Passaro arameporbaixodo varãoprincipalepeloladoesquerdodoestriboou cinta. Cruzarnovamenteo estriboemdiagonal,dadireitaparaaesquerda. 93 Dobraraspontasdoarame,por cimadobicodachave. Torcero arameatéajustarosvarões,demodoaqueo aramefiquebemesticado. Utilizarestepontonasvigas,pilaresesapatascomarmaduradupla. 6.10. Emenda de varões por sobreposição (Empalmes) Estaoperaçãodestina-seaaumentarocomprimentodosvarõesquandonecessário. Colocarosvarõesjustapostos,garantindoum comprimentodeamarraçãode acordocomo ponto5.4.1.etabeladoponto5.3.. Materiais: - Varões de aço - Arame queimado Processodeexecução Ferramentas: - Chavede dobrar ferro - Chave de amarração - Fita métrica - Giz 94 Ligarosvarõesentresi,como númerodepontosdeamarraçãonecessários. Obs.: Os varõeslisos,deverãoterminarsemprepor ganchos,salvono casode seremaplicadosemarmaduradepilares. Quandoseutilizaaçonervuradosãodispensadososganchos,anãoserqueosvarõestrabalhemcomotirantes. , CF » j L j Aço liso j L l Aço nervurado IMPORTANTE Os empalmesdeverãoserexecutadosdeformaanãoficaremnomesmoplanonem emzonasemqueosvarõesestejamsujeitosaesforçoselevados. 95 6.11.Emenda de varões por soldadura Com apicadeira,removeracarepaformadapeloisolamentodoeléctrodo. Estaoperaçãodestina-seaunirdoisvarões,porjustaposiçãoou topoa topo. Senecessárioremoverresíduoscomaescovadeaço. Ferramentas: - Máquina de Soldar - Máscara - Picadeira - Escova de Aço - Óculos de protecção - Luvas - Fita métrica - Rebarbadora - Discos - Giz - Bancada Os varõescujodiâmetrosejainferiora 18mm,devemserjustapostosesoldados porcordãocontínuo,ou por2 cordõesseparados20mm. 8 \ 60° /..---~ ~I--- ~~ ~---/~~--,(-- \ / 60° ---.--------.--- -J [ r-1'(•.~r(r?-i_,(·'·(0 . .__ ]_._-_ .._.~~~~~L . . ._... . .,:, J 100 I Obs.: Os varõesdediâmetroigualousuperiora 18mm,podemsersoldadostopo a topodesdequechanfradosconformeafiguraseguinte. Máscara f)~-------- Óculos rJêJt Luvas I~ ,0 ~ f~r Materiais: - Electrodos - Varões de aço 'f----- L __ Illl Picadeira Escova de aço Processodeexecução Colocarnaposiçãocorrectaaspeçasaligar. ,-- ~<~-- 4"~ L_-íl~-1-·-{..~0~.u'-~!r...D -~ ..----·----·-...··-----l---U-r--- 50 50 20mm 8 Apertarapinçaaovarão. Ligare regularamáquina. Protegerosolhosesoldardemodoaobterumcordãoentreosvarões. 96 97 6.12. Cérceas Marcar aspatilhasdeapoio dascérceas. As cérceasdestinam-sea manter o espaçamentoentre asduasarmadurasde lajes de malhadupla, sapatase em paredesparao posicionamentodasarmaduras. /::acT- ~ /'ô,~~'"',,:,_'''''''L---b . ~: ~~~;rimento Colocar o varãona ficha de dobragem. / /'~ Lf1 /,/ ~ID ID~ // / / / b , /,/'"~m , /,/'"-;:1 a Executarasdobragens Ferramentas: - Tesoura - Guilhotina - Fita métrica ou metro articulado - Chave de dobrar ferro - Giz - Lápis - Esquadro (eventualmente) - Martelo - Bancada com ficha de apoio Materiais: - Varão de aço (utilizar sempre que possível desperdícios existentes) Processodeexecução De acordo com o projecto de Betão Armado defenir o desenho da cérceae verificar o espaçamentoentrearmaduras. Calcular o comprimento de corte. Obter osvarõescom diâmetro requerido. Cortar os varões. Transportá-losparaa bancada. ,/,/'" ~" , 6~m " a /,/'o,il /,X'o ~ /m.' ~=~==~ a " 98 99 Esta tarefadestina-sea pré-fabricaro suportede pilares. 6.13. Armação de sapatas em estaleiro (Malha simples) Ferramentas: --Cavaletes --Chave de amarração --Turquês --Giz --Fita métrica ou metro articulado Materiais: --Varão de aço --Arame queimado / / a / / / / a ....•_--/-.~'~ /' .J'y, C/////·- .. -/.;1 IJ)//~:; .. ('v/~~..// Turquês Metro articulado Verificar asdimensõesda cérceapor amostragem. Processodeexecução / / Consultar o projecto de BetãoArmado, recolhendo os elementosnecessários. / Prepararos cavaletesde apoio à montagem. Colocar osvarõesinferioressobreabancadaecom asextremidadescertasmarcar os afastamentosda armadurasuperior. / a / aaa / / / / a //:,/ /: , ~~';p9 / / / / / / / / / / // / / 100 101 Procederde igualmodo comdoisvarõessuperioresparaa marcaçãodo afastamento inferior. 6.14. Montagem de armaduras de sapatas em obras Nas marcaçõesjunto àsextremidadessobreporosdoisvarõesda armadurasuperior já marcados. As armadurasdesapatasdestinam-sea seremintegradasno betãocom a finalidade de absorverpartedascargastransmitidaspelospilares. Acertar os varõesda armadurainferior com asmarcaçõesdos varõesda armadura superiores. Ferramentas: - Chave de amarração - Nível de bolha - Fio de alinhamento - Arranca pregos \J~ <)/\..,",/::).."':"T<CÇJ~.-,tJ~"~Sv/g"Y.\= ./" ~/~..::.../....._~...c- .-' .. 7)"'....'_ . /'r -----.--. \ ."'-< •• =) y.~~~-------"-'--' . ....---J Materiais: - Espaçadores de betão -----=====~7\~----==--=7--/--\ c:;;~ Amarrar osvarõescom ponto em cruz. Fio de alinhamento Nível de bolha Arranca pregos Colocar os restantesvarõesda armadurasuperior, acertando-oscom asmarcas. Amarrá-los com ponto simplescruzamentosim, cruzamentonão. Processodeexecução Colocar e amarrar com ponto simples um varão diagonal para travamento do conjunto, de modo a obter um conjunto indeformável. Verificar asmedidasda fundação e alinhamentos, de acordo com a Planta de Fundações. Prender à armadurauma etiquetacom a referênciada sapata. Verificar os níveis do betãode regularizaçãode acordo com o estabelecidonas peçasdesenhadasno projecto. Certificar-se que a etiqueta da armadura corresponde à sapataonde vai ser aplicada. Colocar a armadura. --Lr r - ~...I 'I,••••• 1 102 103 Montar os espaçadoresde betão necessários,com o auxílio do arrancapregos, verificando e corrigindo a posiçãoda armadura. 6.15. Armação de pilares em estaleiro Esta operaçãotema finalidade de prepararasarmadurasparaseremintegradasna obra quando necessário. IMPORTANTE Deixar a malha horizontal. Impedir o desabamentode terrasparadentro da "caixa"da sapata. Materiais: - Varão de aço - Arame queimado Cavaletes Processodeexecução Prepararos cavaletes. Ferramentas: - Cavaletes - Chave de amarração - Turquês - Fita métricaou metro articulado - Giz 104 Posicionar a armadurade modo a que não fique emcontacro com a terra. Garantir um recobrimentomínimo de 4cm. Colocar osvarõesda armaduralongitudinal sobreoscavaletes. Desencontraros extremosdosvarões,em casode empalmes. Medir e marcar(com giz) o afastamentoentrecintas,no conjunto dosvarões. Certifique-se de quea distribuição ficou correcta. 105 Amarraracintanaextremidadededoisvarões,compontocruz. 6.16. Montagem de armaduras de pilares em obra Esta tarefaconsisteno posicionamentoe fixaçãodasarmadurasna respectiva localizaçãoemobra. Repetiraoperaçãonocentroeaoextremoopostodosmesmosvarões. Fazeramarraçãodasrestantescintas,começandonumdosextremos. Certifique-sequeficarambemseguras. Rodaro conjuntodascintasevarõesjá amarrados,demodoaqueascintasfiquem suspensaspelosvarõesqueaindanãoestãoamarrados. Materiais: - Arame queimado - Espaçadores de betão - Pregos llm~ Ferramentas: - Chave de dobrar ferro - Martelo - Esquadro - Turquês - Fio de prumo - Fita métrica ou metroarticulado - Fio de alinhamento - Giz Processodeexecução Estendero fiodealinhamentoaoeixonadirecçãodamenordimensãodasapata. ~ Fio de prumo 106 Repetirasoperaçõesdeamarração,pelamesmaordem. Identificarcomumaetiquetaa referênciadopilar. / /J // (/) I / / I / I / / I / ~/:~ - - - - - - - y / 107 Paralelementeaofio, assentarumavigademadeiranosolo,afastadadestemetade dadimensãodopilar. Fazercoincidiro eixodopilarcomo fio dealinhamento,tendocuidadoparaque aarmadurafiqueaprumada. Fixaravigaàsestacas,compregos"virados". Cravarnosolo4 pontasdevarão,encostadasàsfacesdaviga,demodoa mantê-lanaposiçãocorrecta. .-3-- Escoraro pilarcommadeirasouvarões. Amarraro pilaràsapata «,<// .. ~ ..~_~;.~-_._---:f,~~ i:' L // Colocaro pilarsobreamalhadasapata,encostandoaarmaduraàvigademadeira sensivelmentenaposiçãoqueiráocupar. Fixarosvarõesdaarmaduralongitudinaldopilaràvigademadeiracompregos "virados". Passaro fiodealinhamentopordentrodaarmaduradopilareperpendicularmente àvigademadeira,defenindoo outroeixodopilar. Aplicarosespaçadores. ~~ C.'J== (~'\I f,l( ,,_) [.) 108 109 6.17.Armação de vigas em estaleiro Armaçãodevigasemesraleiroé amontagemeinterligaçãodosestribosaosvarões longitudinaispreviamenteexecutados. Colocaro númerodeestribosnecessáriosnosvarõeslongitudinais Materiais: - Varão de aço previamente preparado - Arame queimado ProcessodeexecuçãoFerramentas: - Cavaletes - Fita métrica ou metro articulado - Chave de amarração - Turquês - Giz Amarrarum estribonaextremidadedaarmadurasuperiorcompontosemcruz. 110 Prepararoscavaletesdeapoioà montagem. Colocaraarmaduralongitudinalsobreoscavaletes. Mediremarcarcomgizo afastamentoentreosestribosnoconjuntodosvarões. Repetiraoperaçãono extremooposto. Executaroutravezaoperaçãonamarcamaisao centrodosvarões.Amarraros restantesestribos,iniciandoa amarraçãonumdosextremos.Os estribosdevem ficarperpendicularesebemdistribuídos. Rodar o conjunto da armadura superior e estribos, de modo a que estesfiquem suspensospelosvarõesda armadurainferior. 6.18. Montagem de armaduras de vigas em obras Esta tarefa consiste no posicionamento e fixação das armaduras na respectiva localizaçãoem obra. Materiais: - Arame queimado - Espaçadores de Betão Processodeexecução Ferramentas: - Chave de amarração - Martelo - Arranca pregos - Fita métrica ou metro articulado 112 Repetir asoperaçõesde amarração,pelamesmaordem. Colocar o varãoou varõesdos levantamentose efectuara suaamarração. Colocar uma etiquetacom a referênciada viga. Colocar a vigasobrea cofragem. Encastrar um dos topos num dos pilares de modo a que a armadura da viga fique por dentro da do pilar. Executara mesmaoperaçãono outro pilar. Colocar os espaçadoresde betãona viga. Alinhar a armaduraem relaçãoà cofragem. Executara amarraçãode ambosos ladosda vigaaospilares,com ponto simples. IMPORTANTE Encastrarosvarões longitudinais daviga, no interior do pilar. Nunca seesquecerdos espaçadoresde betão. 113 6.19. Montagem de armaduras em lajes (Malha simples) LAGES ARMADAS NUMA SÓ DIRECÇÃO Esta tarefaconsistena execuçãoda armadurada laje no local, isto é, em cima da cofragemda laje. ARMADURA PRINCIPAL NOS APOIOS ARMADURA PRINCIPAL (A) ARMADURA DE DISTRIBUiÇÃO (B) ARMADURA DE DISTRIBUiÇÃO (6) ARMADURA PRINCIPAL (A) ARMADURA NOS APOIOS CORTE NA DIRECÇÃO DO vÃO MENOR L1 Ferramentas: - Chave de amarração - Fita métrica ou metro articulado - Martelo - Lápis - Giz Materiais: - Arame queimado Processodeexecução CORTE NA DIRECÇÃO DO VÃO MAIOR LZ Consultar o projecto, verificando o afastamentodasarmaduras. Medir emarcarnacofragem,junto aosapoios,o afastamentodosvarõesinferiores. Repetir a operaçãonos topos, paraosvarõesque irão sobreporos anteriores. IMPORTANTE Colocar osvarõesinferiores (A) respeitandoasmarcaçõese amarrá-losàsvigas com ponto simples. No final do trabalholimpar a laje. Repetir a operaçãoparaosvarões(8) que vãosobreporos anteriores. Verificar sea armaduraestáperfeitamenteseparadada cofragem. Amarrar os varõescom ponto simples(Zig-Zag). Colocar os espaçadores(1 espaçador/ m). 114 115 6.20. Montagem de armaduras em lajes (Malha dupla) Estatarefatemafinalidadedefabricaraarmaduraaserintegradano betãopara absorverpartedosesforçosaquealajevaificarsujeita. Distribuirosvarõesdaarmaduraprincipaldamalhasuperior. Amarrarosvarõesàscérceasenasextremidadescompontosimples. Ferramentas: - Chave de amarração - Arranca pregos Materiais: - Varão de aço - Arame queimado Executaramalhainferior. Processodeexecução Colocareamarrarascérceas,compontosimples,àarmaduraprincipaldamalha inferior,demodoaqueestasfiquembemfixas. Distribuireamarrarosvarõesdaarmadurasecundária. 1.00 1.00 1.00 o q o q Levantarosvarõesprincipaisquenãoseapoiaramnascércease amarrá-losaos varõessecundários. Verificaro posicionamentodosseparadores. 116 117 6.21. Montagem de armaduras em lajes de escadas Estatarefatemafinalidadedefabricarno localasarmadurasaseremintegradas no betãoparaabsorverpartedosesforçosaquea lajevaificarsujeita. 6.22. Armadura de distribuição em lajes aligeiradas Estatarefaconsistenaexecuçãodaarmaduraqueconferemaiorresistênciaàlâmina decompressão,absorvendoosesforçosprovocadospelascargasconcentradas. Medir emarcarnatijoleirao afastamentodosvarõesnasduasdirecções. Consultaro projecto,verificandoo afastamentodasarmaduras. Materiais: - Varões de aço - Arame queimado / / Ferramentas: - Tesoura ou guilhotina - Fita métrica - Chavede dobrar ferro - Chave de amarração - Esquadro - Martelo - Lápis - Giz Materiais: - Varões de aço - Arame queimado Processodeexecução Ferramentas: - Tesoura - Fita métrica - Chavede dobrar ferro - Chave de amarração Processodeexecução Executaraarmaduranazonadopatim,comprocessosidênticosàslajesdemalha simples. Medir emarcarnacofragem,junto aosextremos,o afastamentodaarmadura principal.(A) Colocarosvarõesinferioresperpendicularmenteàsvigotasdalaje,tendoem contaostarugos(sefor o casodisso). Colocar e amarraros varõessuperioresperpendicularmenteaosprimeiros, garantindoosafastamentos. Paralelamenteaosvarõessuperiores,distribuireamarrarosvarõesdereforçona zonadosapoios. 118 Repetiraoperaçãoparaaarmadurasecundária.(B) Colocarosvarõesdaarmaduraprincipalnasrespectivasmarcas,tendoemconta aalternânciadoslevantamentos. Junto doslevantamentos,colocareamarrarcompontosimplesumvarãoda armadurasecundária(B') deacordocomasrespectivasmarcas. Colocareamarrarosvarõesdereforço.(C) Colocarosespaçadoresaproximadamentelun/m. Verificarseaarmaduraestáperfeitamenteseparadadacofragem. IMPORTANTE Marcar na laje os afastamentos necessários. Procedera umaboadistribuição dosvarões. Fazerumaboaamarraçãoentreos varões. 119 6.23. Armaduras em paredes Distribuireamarrarcérceasparaposicionaraarmadura. Consultaro desenhodaestruturadeBetãoArmado,recolhendoasinformações seguintes: ,/l Colocarosespaçadores(lun/m)no cruzamentodosvarões. Ferramentas: - Tesoura ou guilhotina - Fita métrica - Chave de amarração - Chavede dobrar ferro - Dobradora - Esquadro - Martelo - Bancada - Giz - Lápis Materiais: - Varão de aço - Arame queimado PINOS _.~~~*;(~--~~w j.' ~:C;:C~:~<l!~\ ,/"/1' <'\ ,/ /-( ,/ I. \ / I . 'f-. '\/ /!?- \ ,.,'. I " \ l i // I;":;"--::/~:'\ "// / '\ /L-;jte:,:.... jélJ ""'''' J~/l/j'1(// I..0/ \ //,/1 Processodeexecução As armadurasdasparedesdestinam-seaseremintegradasnobetão,comafinalidade deabsorverempartedascargasaqueo elementovaisficarsujeito. - tipo e classe do aço - diâmetro dos varões - distribuição dos varões IMPORTANTE Colocar e amarraros varõesverticaisà malhada sapata,de acordocom o afastamentoaproximadamentede3 em3 metros. Respeitarosdiâmetrosdosvarõeseasposiçõesindicadasnoprojecto. Garantirumaperfeitaamarraçãodosvarõeseespaçadores. Colocareamarrarcompontosimplesosvarõeshorizontais. Marcaro afastamentodosvarõesverticais,colocareamarrarosrestantesvarões verticais. Obs. - No casodemalhasemambasasfaces,executa-seemprimeirolugaramalha dafacemaisafastadadooperário.A distânciaentremalhaségarantidacom autilizaçãodecérceas. 120 121 6.24. Cintas Helicoidais Executara amarraçãodascintasaosvarõescom pontoemcruz,sendoa cinta centralaúltimaaseramarrada. As Cintashelicoidaistêma finalidadedemanternaposiçãocorrectaosvarões longitudinaiseabsorverpartedosesforçosaqueoselementosdaestruturaestão sujeitos. Materiais: - Varão de aço - Arame queimado Ferramentas: - Bancada - Tesouraou Guilhotina - Chavede dobrar ferro - Chave de amarração - Dobradora - Esquadro - Martelo - Fita métrica - Lápis - Giz Amarrarovarãodacintahelicoidalemespiralnumadaspontasdopilar. Rodandoo conjunto,ir abraçandoemespiralosvarõeslongitudinais,aomesmo tempoqueseamarraacinta. 122 Processodeexecução Consultaro desenhodaestruturadeBetãoArmadopararecolherasinformações seguintes: - tipo e classe do aço - diâmetro do pilar Executartrêscintascirculares. Marcarnascintasalocalizaçãodosvarõeslongitudinais. Colocarosvarõesnoscavaletes. Marcarnosvarõesa localizaçãodascintas(nosextremoseaocentro).Introduzirascintasnoconjuntodosvarões. Verificaro rigordaexecuçãoeprocederà amarraçãofinal. IMPORTANTE Executaros moldesantecipadamente,parafacilitara montagemda armadura. Respeitarosdiâmetrosdosvarõeseasposiçõesindicadasnoprojecto. 123 7. EXECUÇÃO MECÂNICA DE ARMADURAS 7.1.Introdução geral da máquina Antes de iniciármosa descriçãodos processosde execução,importa ter um conhecimentogeraldamáquinacomaqualiremosoperar. ® 1. Mesa de dobragem 2. Painel de comandos (manuais) 3. Tomada de comando de pé (pedal) 4. Tomada de ligação à corrente eléctrica 5. Pedal 6. Guilhotina de corte 7. Botão de segurança (imobilizador) 8. Tampa da guilhotina 125 "--ç;r~--1>f--~ tL_ namesa. ocursodo movimentodalâmina,istoé,o pontoatéondea lâminasedesloca antesderetrocederparaaposiçãoinicial,éajustávelepreviamentedefenido. O controlodo movimentodalâminaéefectuadono pratodedobragemsituado Accionandoo comandodepedal,alâminaB desloca-senosentidodalâminafixa C, executandocorteerecolhendoautomaticamenteparaaposiçãoinicial. [----.------ o ~ O O O [1-;-'0;2] ~ --@-- ·--~~----t--~--~~--~J 7.2. Painel de comandos e funções A - Comutador de ligação da máquina. Na posição 1o prato da mesa roda no sentido dos ponteiros do relógio, na posição 2 roda no sentido inverso. B - Luz avisadora de ligação. Este avisador acende quando o comutador A se encontra nas posições 1ou 2. C - Botão de pressão, para executar a operação. D - Botão de pressão, para interromper a operação. E - Manípulo de segurança para bloqueamento da máquina. Pressionando este manípulo a máquina pára e todos os comandos anteriormente descritos ficam inactivos. §--7.3. Guilhotina de corte A tarefamaissimplesdeexecutaréo cortedosvarões.Paratalénecessárioconhecer empormenoro funcionamentodaguilhotina. A - Tampada guilhotina B - Lâmina móvel C - Lâmina fixa ~ ~ Prato de Dobragem 126 127 Semprequeseaccionao comandodeexecução(tantono pedalcomoporbotão), o pratoexecutaummovimentoderotaçãoea lâminamove-se. t ~ ...,,~ r~"" rn cP rn ---lIIlll-·--·---·-----IIU.----- A periferiadopratodedobragemestáprovidadepequenosfuros(nestecaso80), graduadode5 em5. doispequenospemesdediâmetroigualaodoscitadosfuros. Passaremosadesignarestespemespor pinoslimitadoresdemovimento.Poisse por exemplo,colocármosum Pino nagraduação35 eaccionarmosamáquina,o pratorodaligeiramentee retrocedeà posiçãoinicial.Tambémalâminadecorte semovemastãopoucoquenãochegariaa tocarno varãoqueeventualmente pretenderíamoscortar. Na máquinadoexemplo,apósalgumasexperiênciasverificou-sequeo ajusteideal decursodalâminaseobtémcolocandoo Pino limitadornagraduação15. 128 A máquina possui um jogo de acessórios,entre os quaiS se encontram f! 129 7.4. Corte de varões - Medir e marcarosvarões - Retirar todos os acessóriosque eventualmenteestejamna mesade dobragem - Ligar e posicionarjunto à guilhotina o comando de pedal ..Colocar 1 pino limitador na graduação15 do prato de dobragem I! ~,----- _J ..Segurandoo varãode formaa quedo lado da lâmina fixa estefique bem encostadoà máquina, executaro comando atravésdo pedal. IMPORTANTE - Verificar sea mesaseencontraisentade materiaisou acessórios. ..Rodar o comutador do painelde comandosparaa posição] [~ =~_~~~~~$~9~~3'~= Levantara tampada guilhotina. ..Encostar o varãoà máquina,antesde executaro comando. ..-<;.t~12E:E:"E:'B'r-,-.c:.2;-~,......,...-. -"">":'::":l.:.,'::::~:t~ 131 ~_L~ 1:::E:(:- ..... - --- .. -"~-B E'--'-"'-~--'---... ':'E'C'E'E-GE . -'--'1J- .....- ..... ;C-fltlJéi?'-.-_..~~-' ---v .~ ::;;;"/F //, ~ rJ;~'~/,_..~{íjl~/ ..Executaro comando,verificando seo cursoda lâmina é o ideal. - Colocar o varãona guilhotina, fazendocoincidir a marcaçãocom a arestade corteda lâmina fixa. 130 7.5. Mesa e acessórios de moldagem A esperaé imobilizada na corrediçapor intermédio de dois pernes,um dos quais cilíndrico (veio) e outro cuja partesuperioré paralelipipédica(batente). A mesade moldagem é constituída pelo tampo metálico da máquina onde se implanta o prato rotativo (prato de dobragem). __J~ _ A - Prato de dobragem B - Corrediças da espera C - Manípulos de ajuste das corrediças o w - 'vui" >- i "C ... "'1 lJ ---- « S:===~:=-- m -----1 l----- I---~ - C-----',,-- ~J6 ~-=~:~~NTElC~_f'~CORREDiÇA EB ----------------.nr CIIIll1 C A esperaajusta-sena corrediça do lado onde se coloca o varão a ser moldado, servindoparaampararo mesmodurantea moldagem. E l-:=j-=L~~~~]\Jill]] D - Eixo da espera E - Parafuso de regulação D No furo centraldo prato coloca-seem espigãocilindrico cuja parte superior é de menor diâmetro, e num dos furos próximos, outro dos espigõesfornecidos com a máquina. n tJ 132 133 134 No espigãocentraladaptam-secasquilhosacessórios,aumentando-lheo diâmetro, consoanteo raiodecurvaturaquesepretendeimprimiraovarão. ESPIGÃO CENTRAL---- COM CASQUILHO ESPERA ESPIGÃO DE DOBRAbEM lUliJ-------------------- ------------IID-------- A distânciaentreosdoisespigões,ondesecolocao varão,deveapresentaruma folgadepelomenos2 mm, emrelaçãoaodiâmetrodovarão. A 2: (/) varão +2 mm A posiçãodaesperaéafinadarelativamenteaosespigões,atravésdamovimentação dacorrediçaedoparafusodeajusteaobatente. A amplitudederotaçãodopratoécontroladapelacolocaçãodeumpinolimitador, numdosfurosdagraduaçãoperiférica. PINO L1MITADOR ~ 7.6. Dobragema 90° - colocaro espigãocentraleo espigão(guia). - senecessáriocolocaro casquilhoderaiodedobragem. - colocaraesperaeprocederà respectivaregulação. /~} 15 - paradobragensa90°,colocarumpino limitador naposição15. -ligar o comutadornaposição1 (sentidodosponteirosdo relógio). Sefor necessáriointerromperaoperação,pressioneo comandoD. 1 \ o / 2 - Paradobragensa45° colocaro pino limitadornaposição25. IMPORTANTE - Mantera tampadaguilhotinafechada. - Tomarasprecauçõesnecessárias,evitandoqueo comandodepedalsejaaciden- talmenteaccionado. - Assegurar-sequeo comutadorseencontranaposiçãocorrecta. - colocarovarãonamesademoldagemeafinaro ajustedaesperaatravésdo respectivomanípulo. - Seguraro varãoduranteaoperaçãodedobragem. 11 ( CCTf-tCCLf Lof-fo-t·{·-f-{C{ - O circuitoeléctricodealimentaçãodamáquinadeveestarprotegidocomdispositivo diferencialde30mA. 136 - Accionaro comandodedobragemC, controlandoseovarãoficacomo ângulo dedobragempretendido. [----.------- ..-.-a ()()o [-'1-R-;2]V -_.®.. 1)-------~-ct~---~ 137 8. REPRESENTAÇÃO DE ARMADURAS 8.1.Designação dos elementos Os elementosdaestrutura(sapatas,pilares,etc.)sãodesignadosporumareferência constituídaporletrasealgarismos.As letrasutilizadascorrespondemnormalmente à abrebiaturadaclassificaçãodoelemento.Os algarismosdestinam-seadiferenciar tiposdiferentesdentrodamesmaclassedeelementos. Exemplo: - Secção do elemento de betão armado - Pilar (classe do elemento) - Tipo 1(dentro de um projecto com pilares de tipos diferentes) .p, onde. p 1 As abreviaturasmaisutilizadassão: S - Sapata F - Fundação V - Viga P - Pilar L - Laje T - Tirante A - Asna M - Muro VF - Viga de fundação PA - Parede PT - Pórtico LE - Laje de escada LC - Laje em consola LT - Lintel R - Reforço C - Cinta Nota:A letraC associadaà abreviaturadeum elementotambémé, por vezes, utilizadaparaindicarquesetratadeum elementosituadonacobertura. 139 140 8.2. Símbolos dos elementos de betão armado DENOMINAÇÃO E DESCRiÇÃO SíMBOLO SAPATA ~ de forma paralelepipédica com indicação da localização do pilar respectivo SAPATA ~cuja parte superior tem forma de tronco de pirâmide FUNDAÇÃO EM BETÃO SIMPLES I FI VIGA DE FUNDAÇÃO I Irepresentada pelos seus contornos VF VF representada pelo seu eixo a traço ponto médio -0-0- LAJE DE FUNDAÇÃO I>LF:::Irepresentadapelos seus contornos e com a indicação das diagonais da figura que define l>lLF:::1representada pelas diagonais e com a indicação do sentido da armadura principal PILAR .p de secção transversal quadrada .pou Ip de secção transversal rectangular de secção transversal circular ep VIGA I V Irepresentada pelos contornos Vrepresentada pelo seu eixo a traço ponto médio -0-0- LAJE I LI representada pelos seus contornos representada pelas diagonais [::::L<] armada num so sentido (menor vão) I>Ll:J DENOMINAÇÃO E DESCRiÇÃO SíMBOLO LAJE ~armada em dois sentidos (armada em cruz) laje de escada armada no sentido do maior vão [~LE=z1 laje em consola armada numa só direcção 1:::==1LC ====I PAREDE PA em betão armado (plantas) MURO M em betão armado (plantas) PÓRTICO PT representado pelo seu eixo longitudinal a traço ponto forte -0-0- L1NTEL LT representado pelo seu eixo a traço ponto médio -0-0- CINTA CI representada pelo eixo a traço ponto médio -0-.- TIRANTE T representação do eixo a traço ponto médio -0-0- ASNA Arepresentação do eixo a traço ponto médio -0-0- REFORÇO ~ -=- -=- R -=-1 traço interrompido fino contornando os limites da zona reforçada ~R~ traço interrompido fino e tracejado VAZIO ou zona vazada [Jde grandes dimensões e forma quadrilátero de grandes dimensões e forma circular tO 141 142 DENOMINAÇÃO E DESCRiÇÃO SíMBOLO VAZIO ou zona vazada ~de pequenas dimensões e forma quadrada de pequenas dimensões e forma circular () 8.3. Símbolos das armaduras vulgares DENOMINAÇÃO E DESCRiÇÃO SíMBOLO Varão de armadura - traço contínuo forte Corte transversal de varão - pequeno círculo negro • Varão com amarrações nas extremidades a) com ganchos () b) com cotovelos II Varão sem amarrações nos extremos Havendo necessidade de indicar as extremidades do varão, não ......•../ estando os varões representados separadamente Varão com anelou chapa de amarração 1 Amarração com anelou chapa vista pela extremidade do varão @ Varão paralelo ao plano do desenho com dobragem perpendicular, distanciando-se do observador )( Para a reprodução em microfilme e para os casos de varões muito •próximos Varão paralelo ao plano do desonllO perpondlculal", Odirigindo-se para o observaclor Para reproduç~o em mlcrorlllilo (\ Illlrn os CaSOS •de varões muito pn~xlln()'1 - 143 8.4. Símbolos das armaduras de pré-esforço DENOMINAÇÃO E DESCRiÇÃO SíMBOLO Varão ou cabo de pré-esforço - traço dois pontos forte (1) ------- Corte transversal de um cabo pré-esforçado no seu tubo ou baínha O Corte transversal de uma armadura pré-esforçada + Amarração na extremidade onde se exerce a tensão (1) -17------ Amarração fixa (1) [>------- Amarração da armadura vista de topo -+ Sobre posição solta (1) ---:::::E::::--- Sobreposição fixa (1) ---+--- (1) Se não houver possibilidade de confusão com armaduras vulgares, podem-se desenhar as armaduras pré-esforçadas a traço contínuo forte. 8.5. Símbolos das malhas electrossoldadas 8.6. Convenções de desenho CONVENÇÃO Os raios de curvatura devem ser desenhados à escala. Quando os varões são dobrados com os mais pequenos raios de curvatura regulamentares, podem-se representar as dobragens por uma linha quebrada. Um conjunto de varões paralelos pode ser representado por uma só linha com símbolos de extremidade indicando o número de varões. Exemplo: representação de três varões idênticos em conjunto. Cada conjunto de varões ou estribos idênticos deve ser representado por um varão ou um estribo em traço contínuo forte, com uma linha perpendicular a traço contínuo fino terminada por dois pequenos traços cruzados indicando a posição do primeiro e do último varão do leito. Um círculo a traço contínuo fino indica a ligação entre as duas representações simbólicas. Os varões distribuidos em grupos equidistantes contencloC(lelo(Jrupo um número igual de varões idênticos, pode sei' reprcsonl'(lclo como indica a figura. SíMBOLO C 1_ \.\.\. /// r +--~-++- 144 DENOMINAÇÃO E DESCRiÇÃO Painel visto em planta Série de paineis idênticos SíMBOLO C2J CEIJ As armaduras em malha devem ser l'oprOflOl11/Hllli,('111corl c ou acompanhadas de um símbOlOmOHII'lllllio(lUIIII'1o ',olllldo dos varões no leito exterior. Numa rcpl'O~OI1I(II;M()111111)11111111,1I11i1lo'illllllllol Il o lolto inferior das arml\CIUl'll',i1llvlJ '1111IIll'd(jllIllIlllllll Iilllll", IlllilcllIlclo a posição do leito. ( ) ++ 145 CONVENÇÃO Se se utilizarem sinais nos extremos, o leito de armaduras inferior deve ser representado com os símbolos de extremos dirigidos para cima ou para a esquerda, e o leito de armaduras superior com os símbolos de extremos virados para baixo ou para a direita. I - interior 5 - superior SíMBOLO ++ Fontes bibliográficas J.M. Mota Cardoso - Direcção de Obra - AECOPS Portaria nO 1456-A/95, de 11 de Dezembro Portaria nO 146/2006, de 20 de Fevereiro Decreto-lei nO 349-C/83 de 30 de Julho NP-332 E-449 Decreto-lei 441/99 de 2 de Novembro 146 No alçado de uma parede ou de um muro armado nas duas faces, as armaduras devem ser designadas por letras indicativas da posição do leito. utilizando símbolos de extremos, as armaduras mais distantes devem ser representadas com símbolos de extremos dirigidos para cima ou para a esquerda e as armaduras da face mais próxima com símbolos de extremos virados para baixo ou para a direita. FP - face próxima FD - face distante Se a disposição das armaduras em corte não for clara, deve ser feita uma figura suplementar à volta de representação em corte. Todos os tipos de estribos ou cintas devem ser indicados no desenho. Se a combinação é complexa, pode ser explicada por meio de uma figura acompanhando uma anotação. O"en'm f-t++ ~ IITIJI CêJD D
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