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trabalho de agronegócio

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Nome: Fabiano Freire Nôcal
Matricula: 200707014-4
Matéria: Economia Agrária 
Turma: T07
Ciclo do agronegócio	3
Insumos	4
Produção Processamento Distribuição	4
Principais produtos	4
Alimentos	5
Biocombustíveis	5
Madeira	5
Questão ambiental	5
Tipos de produtores	6
Pequenas e médias áreas	6
Grandes áreas	6
O agronegócio e os biocombustíveis	7
Introdução
O agronegócio é o motor da economia nacional, registrando importantes avanços quantitativos e qualitativos, que se mantém como setor de grande capacidade empregadora e de geração de renda, cujo desempenho médio, tem superado o desempenho do setor industrial, ocupando, assim, a posição de destaque no âmbito global, o que lhe dá importância crescente no processo de desenvolvimento econômico, por ser um setor dinâmico da economia e pela sua capacidade de impulsionar os demais setores.
O conceito de agronegócio implica na idéia de cadeia produtiva, com seus elos entrelaçados e sua interdependência. A agricultura moderna extrapolou os limites físicos da propriedade. Dependendo, cada vez mais, de insumos adquiridos fora da fazenda, e sua decisão do que produzir, quanto e como está fortemente relacionada ao mercado consumidor. Há diferentes agentes no processo produtivo, inclusive o agricultor, em uma permanente negociação de quantidades e preços. Segundo este mesmo autor, o agronegócio brasileiro compreende atividades econômicas ligadas, basicamente, a: 
• Insumos para a agricultura, como fertilizantes, defensivos, corretivos. 
• A produção agrícola, compreendendo lavouras, pecuária, florestas e extrativismo. 
• A agroindustrialização dos produtos primários. 
• Transporte e comercialização de produtos primários e processados.
Nos últimos anos, o agronegócio brasileiro se desenvolveu numa velocidade muito alta, em virtude da moderna tecnologia voltada para o setor. Esta atividade tomou dimensão tão grande que tem caminhado para se tornar a principal atividade econômica do país. Com esse desenvolvimento, o setor contribui para baixar a taxa de desemprego, em conseqüência melhorar as condições de vida da população, conciliando o desenvolvimento econômico com o social.
Cultivo mecanizado de arroz no sul do Brasil
Agronegócio é toda relação comercial e industrial envolvendo a cadeia produtiva agrícola ou pecuária. No Brasil o termo agropecuária é usado para definir o uso econômico do solo para o cultivo da terra associado com a criação de animais.[1]
	
Ciclo do agronegócio
Agronegócio (também chamado de agrobusiness) é o conjunto de negócios relacionados à agricultura e pecuária dentro do ponto de vista econômico.
Costuma-se dividir o estudo do agronegócio em três partes: a primeira parte trata dos negócios agropecuários propriamente ditos, ou de "dentro da porteira", que representam os produtores rurais, sejam eles pequenos, médios ou grandes, constituídos na forma de pessoas físicas (fazendeiros ou camponeses) ou de pessoas jurídicas (empresas).
Na segunda parte, os negócios à montante da agropecuária, ou da "pré-porteira", representados pela indústria e comércio que fornecem insumos para a produção rural, como por exemplo os fabricantes de fertilizantes, defensivos químicos, equipamentos.
E na terceira parte estão os negócios à jusante dos negócios agropecuários, ou de "pós-porteira", onde estão a compra, transporte, beneficiamento e venda dos produtos agropecuários até o consumidor final. Enquadram-se nesta definição os frigoríficos, as indústrias têxteis e calçadistas, empacotadores, supermercados, distribuidores de alimentos.
Insumos
Insumo é a combinação de fatores de produção diretos (matérias-primas) e indiretos (mão-de-obra, energia, tributos), e que entram na elaboração de certa quantidade de bens ou serviços.
No agronegócio os principais insumos são sementes, adubo, defensivos, maquinário, combustível, ração, mão de obra especializada, entre outros. Essa é a idéia básica de insumos dentro de agronegócio
Produção Processamento Distribuição
A produção é o trabalho do agropecuarista por meio do cultivo do solo e/ou criação de animais, independentemente do tamanho da área ou método utilizado.
Importante passo para o êxito do processo é a utilização de técnicas modernas, preferencialmente com o acompanhamento de profissional especializado, como veterinários, agrônomos, zootecnistas.
É a transformação do produto agropecuário em subprodutos, que podem ser bens de consumo ou insumos para outros processos, como o leite, queijos, carnes, embutidos, ração, fios, corantes.
Caracteriza-se pelo transporte, processamento e distribuição dos bens agropecuários e seus subprodutos. É o consumidor dos produtos agropecuários, que os recebe in natura ou processados.
Principais produtos
Criação de gado leiteiro
Alimentos
Envolve toda cadeia da produção alimentícia, como por exemplo frigoríficos, usinas de beneficiamento de leite, indústria de óleo, rações, empacotadores, distribuidores de grãos, beneficiadores.
Biocombustíveis
É o setor do agronegócio que cuida do cultivo de plantas que serão transformadas em combustíveis orgânicos, os chamados biocombustíveis.
Têxtil
Ramo do agronegócio que produz e transforma bens agropecuários em produtos têxteis, como vestuário, artigos de cama, mesa e banho, bens de decoração, insumos para a indústria moveleira, calçadista.
Madeira
Explora o solo pelo cultivo de árvores que serão transformadas em madeira, celulose ou produtos químicos para posterior utilização como matéria prima de várias indústrias, como a moveleira e construção civil, a indústria papeleira, ou mesmo a obtenção de lenha para combustível.
Questão ambiental
O aprimoramento do agronegócio barateou o custo dos alimentos e deu a população um maior poder de consumo e de escolha, mas também trouxe vários problemas, principalmente ligados às questões ambiental e social.
O desafio agora é a produção no campo sem impactos ao meio-ambiente, causados principalmente pelo uso de defensivos, pelo desmatamento e empobrecimento do solo, queimadas, contaminação de mananciais e do lençol freático, desequilíbrio ecológico e proliferação de pragas.
Nas cidades a preocupação se dá com o lixo gerado após o consumo, mais precisamente com o do descarte de embalagens.
Questão social
Nos países pobres a modernização da agricultura deixou muitos produtores à margem do processo, principalmente famílias que viviam da agricultura de subsistência, ou agricultura familiar, em pequenas propriedades rurais.
Estes, privados de técnicas e métodos modernos, como irrigação, maquinários e insumos, perderam a competitividade, o que levou ao abandono do campo, num fenômeno conhecido como êxodo rural, desenvolvendo assim nas grandes cidades o acumulo de pessoas vindas do campo.
Tipos de produtores
Pequenas e médias áreas
Horta em pequena área
No Brasil os pequenos e médios produtores também são conhecidos como minifundiários, aqueles que contam com áreas pequenas e poucos recursos financeiros para incrementar o processo.
Porém, existem empreendedores modernos que, apesar de pouca área, conseguem maximizar a produção, através da diversificação de culturas, a exemplo do que acontece em países com pouca extensão territorial, como o Japão e integrantes da Europa, e auferem bons lucros com a criação de aves, suínos ou piscicultura, bem como na plantação de hortifrutigranjeiros, de fumo, arroz e outras culturas que dependem de pouco espaço e muita mão-de-obra. A agricultura familiar é a que predomina nos minifúndios.
Grandes áreas
Os proprietários ou arrendatários de grandes extensões de terra são também conhecidos como latifundiários. Geralmente este tipo de produção é caracterizada pela monocultura de produtos considerados commodities, que no Brasil são principalmente a soja, o milho, o algodão e a pecuária leiteira e de corte.
Este tipo de produção ocorre nos países de grande extensão territorial, onde o lucro ocorre pelo ganho em escala e a redução dos custos de produção.
O agronegócio e os biocombustíveisO Biocombustível é uma opção para substituição dos combustíveis fósseis, sendo menos poluente e renovável. Trata-se dos chamados combustíveis de biomassa (em especial o álcool de cana-de-açúcar e diversos tipos de óleos vegetais), de fonte "renovável" — ou seja, podem ser cultivados, em oposição ao petróleo — com várias possibilidades de fonte.
Os principais insumos são os óleos vegetais da mamona, da soja, do milho, do dendê, do pequi e outras oleaginosas tais como o girassol e o nabo forrageiro.
O Brasil foi pioneiro no uso do biocombustível em escala, através do programa Pró-álcool, idealizado pelo Governo Federal na década de 1970, após a segunda fase da crise do petróleo.
Foi também o primeiro país a obrigar o uso, através da mistura do álcool na gasolina, bem como o primeiro a ter frota composta por automóveis flex, que rodam com os dois combustíveis, independente da quantidade de cada um. Atualmente o Governo Federal está a ampliar o uso do Biodíeesel
 Planos Econômicos e Políticas Agrícolas e Agrárias
O Plano de Safra do Real 1994/95
Anunciado em agosto de 1994, era nítida a intenção do plano de provocar um choque de oferta para 1995. O governo procurando compensar os produtores pela valorização cambial que vinha ocorrendo, ele concedeu generosos incentivos nas áreas de crédito rural e dos preços mínimo, não obstante as restrições de ordem fiscal e monetária impostos pelo programa de estabilização. Na área de crédito rural, o volume de recursos disponibilizados chegou a superar em R$ 2 bilhões o de 1994. Os agricultores tiveram à disposição nos bancos oficiais e privados R$5,650 bilhões para custear a safra. Desse total parte eram recursos equalizáveis, ou seja, recursos captados pelos bancos e aplicados na agricultura.
Para viabilizar a tomada de créditos, diante da manutenção da correção dos empréstimos pela TR mais juros de11 %ao ano, o governo manteve o sistema de equivalência produto no crédito rural e incluiu a soja na Política de Preços Mínimos,acenou ainda com a possibilidade dos preços mínimos serem corrigidos pela TR acumulada no período até fevereiro de 1995.
A partir de outubro de 1994, os preços agrícolas iniciam uma trajetória de queda que se estendeu por quase um ano. As causas desse comportamento são várias como o aumento das importações de alimentos, condições de facilidades de financiamento que os importadores nacionais conseguiram no exterior.O grande volume preexistente de estoques agrícolas na economia não somente em EGF e em poder da CONAB, mas também “livres”, no setor privado,proveniente da importação, coincidiu com uma safra recorde de grão, sobretudo no casa do milho, cuja produção aumentou cerca de 12% em 1995. Por outro lado, para desaquecer a economia e evitar a especulação cambial decorrente da crise mexicana de dezembro de 1995, o governo voltou a elevar a taxa de juros, o que desestimulava a retenção de estoques e derrubava os preços agrícolas. Como consequência dessa queda dos preços agrícolas, os produtores que tomaram crédito de custeio optaram em massa pelo EGF-COV, o que levou à formação recorde de estoques em 1995.
ESTOQUES DA AGF E EGF EXISTENTES EM SETEMBRO DE 1995,
 TOTAL GERAL E DA SAFRA DE 1995 ( Em 1.000 toneladas)
	PRODUTOS
	TOTAL
	SAFRA DE 1995
	
	AGF
	EGF
	AGF
	EGF
	ALGODÃO
	5,6
	43.7
	 -
	36,3
	ARROZ
	1.881,5
	3187,7
	886,9
	1.534,2
	FEIJÃO
	84,3
	48,8
	79,6
	47,8
	MILHO
	1.390,9
	9.414,6
	489,5
	5.404,5
	SOJA
	 -
	3.023,4
	 -
	3.012,1
Fonte: Banco do Brasil e CONAB
 As mudanças na Política Agrícola a partir do Plano Safra 1995/96
No novo cenário de estabilidade do Plano Real, o governo iniciou, ainda em 95, no calor da crise agrícola, a reforma da política agrícola. A primeira mudança importante foi a abolição da TR no crédito rural, com a adoção de taxa fixa (16%a.a). Paralelamente, aboliu-se, também, a equivalência –produto, pois ela só justificava num cenário de inflação alta.
	Uma inovação importante na política de estoques “egefados” teve lugar em 1995, com respeito à soja. Como se sabia que o preço de mercado não cobriria o valor da conta, foi instituído o leilão de “premio de equalização”, pelo qual o estoque sob EGF ainda vincendo era arrematado em leilão, por quem aceitasse receber o menor subsídio, isso foi o embrião do programa de escoamento da produção.
	A principal medida que o governo tomou, contudo, em 1995, como reação à crise agrícola, foi a securitização, fruto da lei n⁰9138 de 30/11/95. Essa securitização consistiu de um alongamento da dívida dos produtores, dando a opção ao produtor de entregar, em produto, o valor equivalente ao refinanciamento do débito; as parcelas vencem em outubro, quando os preços dos produtos agrícolas estão mais altos. Para evitar os problemas ocorridos no passado, de descasamento entre os índices de correção dos preços mínimos e dos débitos do credito rural, o saldo da dívida passou a ser corrigido pela variação dos preços mínimos mais 3% de juros a.a .O prazo de refinanciamento dependeu da capacidade do produtor, podendo variar de sete a dez anos, com um período de carência de dois ou três anos. A securitização custou para o Tesouro nacional valores em torno de R$2,5 bilhões em 10 anos, considerando-se o prazo máximo de refinanciamento.
	No ano agrícola 96/97, outras mudanças fora adotadas, as mais importantes no terreno da política de preços mínimos e de gestão de estoques, Decidiu-se não prever a concentração de EGF-COV em recursos controlados, instituindo-se, em seu lugar, a utilização de um novo instrumento o contrato de Opção de Vendas.
	O objetivo principal dos Contratos de Opções é o de propiciar uma garantia de preços que não esteja associada a um dispêndio imediato de recursos, como ocorre com o EGF e o AGF. No caso do Contrato de Opção, o interessado paga para ter direito a um seguro de preços a custo zero para o beneficiário, e não há desembolso imediato e obrigatório de recursos. O governo somente desembolsa quando optar por receber o produto, virando estoque regulador. O volume de títulos negociados é definido pela CONAB e depende das disponibilidades financeiras e do comportamento de mercado.
	Em 1996 decorrente da crise do ano anterior observou-se uma redução de 8,5% na safra de grãos segundo dados da CONAB, ao mesmo tempo, houve uma explosão dos preços internacionais das commodities no primeiro semestre de 96, revertendo abruptamente o quadro vigente no ano anterior.
	Essa conjuntura permitiu ao governo comercializar a quase totalidade dos seus estoques, atingindo a condição privilegiada de poder renovar os estoques, livrando se de “pontas de estoques” e produtos “abaixo padrão”, reduzindo o excessivo custo de carregamento, além de constatar e encaminhar judicialmente os processos de perdas armazenagem, inclusive desvios. Nos meses de abril e maio de 1996, os preços do produto iniciaram uma escalada, obrigando o governo federal a investir no mercado em pleno período de colheita, quando foram comercializados cerca de 630mil toneladas.
	Em alguns casos como o do trigo, a mudança do mercado internacional, no segundo semestre de 96, impactou de forma aguda o mercado doméstico. Isto porque a colheita da safra nacional coincidiu com preços bastante deprimidos em relação à expectativa na época do plantio. Nesse contexto, o governo anunciou o programa de Escoamento de Produção, com o objetivo de viabilizar a comercialização interna do trigo, garantindo o preço mínimo aos produtores sem, no entanto adquirir o produto diretamente. O Prêmio para Escoamento de Produção (PEP) consistia basicamente de um crédito arrematado em pregão público e utilizado pelo arrematante para a aquisição do trigo pelo preço mínimo. Esse crédito corresponde à diferença entre o preço de paridade do trigo importado e o mínimo.
Outras Medidas Importantes Tomadas pelo Governo
A medida que os instrumentos tradicionais de sustentação de preços na agricultura e de crédito foram ficando sem fôlego,novos instrumentos baseados no conceito de mercado futuro começaram a progredir.
O produtor obtém desta forma recursos de custeio e ou comercialização negociando os títulos à vista com os fundos de investimentos, que por sua vez fazem hedge no mercado futuro fixando suas posições e dando liquidez às operações desse mercado, atuando também como a ponta vendedora.
No Brasil esta estratégia foi oficializada em 1996 com a criação da BMF para a agricultura começou de fato a funcionar a partir do ano de 1994 quando foi estabelecido um mecanismo de acerto financeiro para gado, que até então era somente físico. Em 1999 também passou-se a permitir a entrada de investidores estrangeiros o que deu mais força ao mercado futuro, principalmente de café.
A implantação de fundos de financiamentos da agricultura com a criação de títulos visa vincular a agricultura com o mercado financeiro, sem a necessidade de recorrer ao sistema de crédito rural, aliviando a pressão sobre os recursos financeiros para a agricultura. Estimula-se assim à captação de recursos e a comercialização de produtos agrícolas através de bolsa.
Para a aquisição de tratores agrícolas, colheitadeiras e implementos associados e equipamentos para preparo, secagem e beneficiamento do café Poe exemplo tinham o prazo total de pagamento variando entre 60 meses e 72 meses dependendo do equipamento financiado.
O Moderfrota tem possibilitado o aquecimento do mercado de máquinas agrícolas. Desde a sua criação, as vendas de tratores cresceram 36,6% e as colheitadeiras 54,8%.
O ministério de agricultura, criou em 1995, um programa chamado PRONAF, que instaurava várias linhas de crédito rural, com taxas diferenciadas de subsídio.
Antes do PRONAF havia poucas facilidades de crédito para os pequenos produtores, mas este setor, o dos agricultores familiares, mesmo assim conseguira manter seu lugar na produção agropecuária a taxas bastante razoáveis: Conforme se viu antes os dados do projeto FAO/INCRA mostram que os agricultores familiares contribuíram em 1995/96 com 37,9% da produção total, apesar de ter apenas 30,5% da terra e receber somente 25,3% do crédito rural total. Isto demonstra que os agricultores familiares, com menos créditos e em menor superfície, produzem mais que os grandes ou, em outras palavras, são mais eficientes no uso da terra e do capital.
Conclusão
O agronegócio contempla a visão sistêmica das cadeias produtivas agroindustriais, envolvendo todos os segmentos abrangidos nos setores, tais como:
• Insumos materiais: sementes, mudas, fertilizantes, corretivos, agrotóxicos, máquinas e equipamentos dentre outros; 
• Setor da produção rural propriamente dito; 
• Setor de transformação (industrialização), 
• Setor de distribuição e comercialização, 
• Ambientes institucional (aparato legal) e organizacional (pesquisa, extensão e ensino, entidades de classe, cooperativas, agentes financeiros) que dão suporte aos ambientes produtivo e de negócios. 
O Brasil se credencia a ser o grande celeiro do mundo. E por isso, identificar interpretar e analisar gargalos e oportunidades do agronegócio é de suma importância para o crescimento e destaque do setor no Brasil.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
CONTINI, Elísio. Dinamismo do agronegócio brasileiro. março de 2009. 
COSTA. Maristela. Agronegócio: O motor da economia brasileira e o dinamismo da economia paranaense. Fevereiro de 2009 
SILVA, Adriano Aparecido da. A Importância do Administrador para o Desenvolvimento do Agronegócio Brasileiro. em fevereiro de 2009. EDITORIAL. Planejamento do Agronegócio é papel do Administrador.
Guanziroli, Carlos Enrique. Agronegócio no Brasil: perspectivas e limitantes. Instituto de Cooperação Agrícola da América, RIO DE JANEIRO, Janeiro de 2006.
Rezende, Gervásio Castro de. Abertura comercial, restrição fiscal e políticas agrícolas na década de noventa. Novembro de 1999.

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