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CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL 1973 - LEI Nº 5.869 DE 11/01/1973 - DOU 17/01/1973
Institui o Código de Processo Civil.
Revogado pelo novo Código de Processo Civil, Lei nº 13.105, de 16.03.2015, DOU de 17.03.2015, em vigor 1 (um) ano após a publicação.
O Código revogado dispunha o seguinte:
LIVRO I
- DO PROCESSO DE CONHECIMENTO (ARTIGOS 1º A 565)
TÍTULO I
- DA JURISDIÇÃO E DA AÇÃO (ARTIGOS 1º A 6º)
CAPÍTULO I
- DA JURISDIÇÃO (ARTIGOS 1º E 2º)
Art. 1º A jurisdição civil, contenciosa e voluntária, é exercida pelos juízes, em todo o território nacional, conforme as disposições que este Código estabelece.
Vide art. 16, do CPC/2015.
Vide arts. 271, 463, 890, 1.103 e 1.211, Código de Processo Civil.
Art. 2º Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais.
Vide arts. 128, § 5º, 262, 460, 989, 1.113, 1.129, 1.142 e 1.160, Código de Processo Civil.
CAPÍTULO II
- DA AÇÃO (ARTIGOS 3º A 6º)
Art. 3º Para propor ou contestar ação é necessário ter interesse e legitimidade.
Vide art. 17, CPC/2015.
Vide arts. 267, VI, 295, II e III, e 329, Código de Processo Civil.
Art. 4º O interesse do autor pode limitar-se à declaração:
Vide arts. 19 e 20, CPC/2015.
I - da existência ou da inexistência de relação jurídica;
Vide arts. 5º, 286, 325 e 585, § 1º, Código de Processo Civil.
II - da autenticidade ou falsidade de documento.
Vide artigo doutrinário civil.
Parágrafo único. É admissível a ação declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito.
Vide art. 265, IV, "a" e § 5º, Código de Processo Civil.
Vide Súmula 258, STF.
Art. 5º Se, no curso do processo, se tornar litigiosa relação jurídica de cuja existência ou inexistência depender o julgamento da lide, qualquer das partes poderá requerer que o juiz a declare por sentença.
Artigo com redação dada pela Lei nº 5.925, de 01.10.1973, DOU de 02.10.1973, em vigor a partir de 01.01.1974.
Vide arts. 34, 109, 265, IV, "c" e § 5º, 325 e 470, Código de Processo Civil.
Art. 6º Ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei.
Vide art. 18, CPC/2015.
Vide arts. 5º, XXI e LXX, 103, I a IX e § 4º, Constituição Federal.
Vide arts. 42, § 1º, 264, 267, VI, e 295, II, Código de Processo Civil.
Vide art. 861, CC/2002.
Vide art. 68, Código de Processo Penal.
Vide art. 35, § 1º, Lei nº 818/49 (Nacionalidade brasileira).
Vide Lei nº 1.134/50 (Representação dos associados de classes).
Vide art. 1º, Lei nº 12.016/2009 (Mandado de segurança).
Vide art. 1º, Lei nº 4.717/65 (Ação popular).
Vide Lei nº 7.347/85 (Ação civil pública).
Vide art. 81, parágrafo único, I e II, Lei nº 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor).
Vide Lei nº 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB).
TÍTULO II
- DAS PARTES E DOS PROCURADORES (ARTIGOS 7º A 80)
CAPÍTULO I
- DA CAPACIDADE PROCESSUAL (ARTIGOS 7º A 13)
Art. 7º Toda pessoa que se acha no exercício dos seus direitos tem capacidade para estar em juízo.
Vide art. 70, CPC/2015.
Vide arts. 12 e 13, Código de Processo Civil.
Vide art. 15, § 1º, Lei nº 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB).
Vide art. 8º, § 2º, Lei nº 9.099/95 (Juizados Especiais). 
Art. 8º Os incapazes serão representados ou assistidos por seus pais, tutores ou curadores, na forma da lei civil.
Vide art. 71, CPC/2015.
Vide art. 82, I, Código de Processo Civil.
Vide arts. 3º, 4º, 1.690, 1.692, 1.747, I, 1.748, V, 1.767, 1.774, 1.775, 1.778, 1.779, 1.781 e 1.782, CC/2002.
Vide art. 7º a 11, Lei nº 6.001/73 (Estatuto do Índio).
Vide art. 21, Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente).
Art. 9º O juiz dará curador especial:
I - ao incapaz, se não tiver representante legal, ou seus interesses deste colidirem com os daquele;
II - ao réu preso, bem como ao revel citado por edital ou com hora certa.
Vide art. 72, CPC/2015.
Vide arts. 218, §§ 2º e 3º, 302, parágrafo único, 1.042 e 1.179, Código de Processo Civil.
Vide art. 1.692, CC/2002.
Vide art. 8º, Lei nº 9.099/95 (Juizados Especiais).
Parágrafo único. Nas comarcas onde houver representante judicial de incapazes ou de ausentes, a este competirá a função de curador especial.
Art. 10. O cônjuge somente necessitará do consentimento do outro para propor ações que versem sobre direitos reais imobiliários.
Caput com redação dada pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994, DOU de 14.12.1994, em vigor sessenta dias após sua publicação.
Vide art. 73, CPC/2015.
Vide arts. 1.647, III e 1.648 a 1.650, CC/2002.
§ 1º Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para as ações:
Parágrafo único transformado em § 1º pela Lei nº 8.952/94, de 13.12.1994, DOU de 14.12.1994, em vigor sessenta dias após sua publicação.
Vide art. 47 e 284, Código de Processo Civil.
Vide arts. 1.567, 1.570, 1.644, 1.647 a 1.649, 1.651, 1.663, caput e § 1º, 1.666, CC/2002.
I - que versem sobre direitos reais imobiliários;
Inciso I com redação dada pela Lei nº 8.952/94, de 13.12.1994, DOU de 14.12.1994, em vigor sessenta dias após sua publicação.
Vide art. 1.225, CC/2002.
II - resultantes de fatos que digam respeito a ambos os cônjuges ou de atos praticados por eles;
III - fundadas em dívidas contraídas pelo marido a bem da família, mas cuja execução tenha de recair sobre o produto do trabalho da mulher ou os seus bens reservados;
Inciso III com redação dada pela Lei nº 5.925, de 01.10.1973, DOU de 02.10.1973, em vigor a partir de 01.01.1974.
Vide art. 226, § 5º, Constituição Federal.
Vide art. 669, parágrafo único, Código de Processo Civil.
IV - que tenham por objeto o reconhecimento, a constituição ou a extinção de ônus sobre imóveis de um ou de ambos os cônjuges.
Inciso IV com redação dada pela Lei nº 5.925, de 01.10.1973, DOU de 02.10.1973, em vigor a partir de 01.01.1974.
§ 2º Nas ações possessórias, a participação do cônjuge do autor ou do réu somente é indispensável nos casos de composse ou de ato por ambos praticados.
§ 2º acrescido pela Lei nº 8.952/94.
Art. 11. A autorização do marido e a outorga da mulher podem suprir-se judicialmente, quando um cônjuge a recuse ao outro sem justo motivo, ou lhe seja impossível dá-la.
Vide art. 74, CPC/2015.
Vide art. 226, § 5º, Constituição Federal. 
Vide arts. 1.648 e 1.567, CC/2002.
Parágrafo único. A falta, não suprida pelo juiz, da autorização ou da outorga, quando necessária, invalida o processo.
Vide arts. 13, 267, IV, 285, 301, VIII, 327 e 329, Código de Processo Civil.
Vide art. 1.649, CC/2002.
Art. 12. Serão representados em juízo, ativa e passivamente:
Vide art. 75, CPC/2015.
Vide art. 7º, LC 76/93 (Rito sumário para desapropriação de imóvel rural).
I - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Territórios, por seus procuradores;
Vide art. 132, Constituição Federal.
II - o Município, por seu Prefeito ou procurador;
III - a massa falida, pelo síndico;
IV - a herança jacente ou vacante, por seu curador;
Vide art. 1.144, I, Código de Processo Civil.
Vide arts. 1.819 e 1.820, CC/2002.
V - o espólio, pelo inventariante;
Vide arts. 43, 753, III, e 991, I, 1ª parte, Código de Processo Civil.
VI - as pessoas jurídicas, por quem os respectivos estatutos designarem, ou, não os designando por seus diretores;
Vide art. 47, CC/2002.
VII - as sociedades sem personalidade jurídica, pela pessoa a quem couber a administração dos seus bens;
VIII - a pessoa jurídica estrangeira, pelo gerente, representante ou administrador de sua filial, agência ou sucursal aberta ou instalada no Brasil (art. 88, parágrafo único);
IX - o condomínio, pelo administrador ou pelo síndico.
Vide art. 766, II, Código de Processo Civil.
Vide arts. 1.323 a 1.326, CC/2002.
Vide art. 22, § 1º, Lei nº 4.591/64 (Condomínio em edificações e as incorporações imobiliárias).
Vide art. 68, § 3º, Lei nº 6.404/76 (Sociedades por ações).
§ 1º Quando o inventariante for dativo, todos os herdeiros e sucessores do falecido serão autores ou réus nas ações em que o espólio for parte.
Vide arts. 47 e 991, I, 2º parte, Código de Processo Civil.
§ 2º
As sociedades sem personalidade jurídica, quando demandadas, não poderão opor a irregularidade de sua constituição.
Vide art. 987, CC/2002.
§ 3º O gerente da filial ou agência presume-se autorizado, pela pessoa jurídica estrangeira, a receber citação inicial para o processo de conhecimento, de execução, cautelar e especial.
Art. 13. Verificando a incapacidade processual ou a irregularidade da representação das partes, o juiz, suspendendo o processo, marcará prazo razoável para ser sanado o defeito. Não sendo cumprido o despacho dentro do prazo, se a providência couber:
Vide art. 76, CPC/2015.
Vide arts. 267, IV, 284 e 301, VIII, Código de Processo Civil.
I - ao autor, o juiz decretará a nulidade do processo;
II - ao réu, reputar-se-á revel;
III - ao terceiro, será excluído do processo.
Vide art. 265, I, Código de Processo Civil.
CAPÍTULO II
- DOS DEVERES DAS PARTES E DOS SEUS PROCURADORES (ARTIGOS 14 A 35)
Seção I
- Dos Deveres (Artigos 14 e 15)
Art. 14. São deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer forma participam do processo:
Caput com redação dada pela Lei nº 10.358, de 27.12.2001, DOU de 28.12.2001, em vigor três meses após sua publicação.
O caput alterado dispunha o seguinte:
"Art. 14. Compete às partes e aos seus procuradores:"
Vide art. 77, CPC/2015.
I - expor os fatos em juízo conforme a verdade;
II - proceder com lealdade e boa-fé;
Vide arts. 16 a 18, Código de Processo Civil.
III - não formular pretensões, nem alegar defesa, cientes de que são destituídas de fundamento;
IV - não produzir provas, nem praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou defesa do direito;
Vide arts. 161, 340, 416, § 1º, 445, II, e 485, III, Código de Processo Civil.
V - cumprir com exatidão os provimentos mandamentais e não criar embaraços à efetivação de provimentos judiciais, de natureza antecipatória ou final.
Inciso V acrescido pela Lei nº 10.358, de 27.12.2001, DOU de 28.12.2001, em vigor três meses após sua publicação.
Parágrafo único. Ressalvados os advogados que se sujeitam exclusivamente aos estatutos da OAB, a violação do disposto no inciso V deste artigo constitui ato atentatório ao exercício da jurisdição, podendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis, aplicar ao responsável multa em montante a ser fixado de acordo com a gravidade da conduta e não superior a vinte por cento do valor da causa; não sendo paga no prazo estabelecido, contado do trânsito em julgado da decisão final da causa, a multa será inscrita sempre como dívida ativa da União ou do Estado.
Parágrafo único acrescido pela Lei nº 10.358, de 27.12.2001, DOU de 28.12.2001, em vigor três meses após sua publicação.
Vide ADIn nº 2652, que julgou procedente o pedido formulado na inicial da ação para, sem redução de texto, emprestar à expressão "ressalvados os advogados que se sujeitam exclusivamente aos estatutos da OAB", contida no parágrafo único deste artigo, com a redação imprimida pela Lei Federal nº 10.358, de 27.12.2001, interpretação conforme a Carta, a abranger advogados do setor privado e do setor público - Acórdão, DJ 14.11.2003. 
Art. 15. É defeso às partes e seus advogados empregar expressões injuriosas nos escritos apresentados no processo, cabendo ao juiz, de ofício ou a requerimento do ofendido, mandar riscá-las.
Vide art. 78, CPC/2015.
Vide art. 142, I, Código Penal.
Parágrafo único. Quando as expressões injuriosas forem proferidas em defesa oral, o juiz advertirá o advogado que não as use, sob pena de lhe ser cassada a palavra.
Vide art. 445, Código de Processo Civil.
Seção II
- Da Responsabilidade das Partes por Dano Processual (Artigos 16 a 18)
Art. 16. Responde por perdas e danos aquele que pleitear de má-fé como autor, réu ou interveniente.
Vide art. 79, CPC/2015.
Vide arts. 574, 811 e 881, parágrafo único, Código de Processo Civil.
Vide arts. 186 e 927, CC/2002.
Vide arts. 402 a 404 e 940, CC/2002.
Art. 17. Reputa-se litigante de má-fé aquele que:
Caput com redação dada pela Lei nº 6.771, de 27.03.1980, DOU de 28.03.1980, em vigor desde sua publicação.
Vide art. 80, CPC/2015.
Vide arts. 14, 31, 129, 599, II, 600 e 601, Código de Processo Civil.
Vide art. 32, Lei nº 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB).
I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;
Inciso I com redação dada pela Lei nº 6.771, de 27.03.1980, DOU de 28.03.1980, em vigor desde sua publicação.
II - alterar a verdade dos fatos;
Inciso II com redação dada pela Lei nº 6.771, de 27.03.1980, DOU de 28.03.1980, em vigor desde sua publicação.
III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
Inciso III com redação dada pela Lei nº 6.771, de 27.03.1980, DOU de 28.03.1980, em vigor desde sua publicação.
IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;
Inciso IV com redação dada pela Lei nº 6.771, de 27.03.1980, DOU de 28.03.1980, em vigor desde sua publicação.
V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;
Inciso V com redação dada pela Lei nº 6.771, de 27.03.1980, DOU de 28.03.1980, em vigor desde sua publicação.
VI - provocar incidentes manifestamente infundados.
Inciso VI com redação dada pela Lei nº 6.771, de 27.03.1980, DOU de 28.03.1980, em vigor desde sua publicação.
VII - Interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.
Acrescido pela Lei nº 9.668, de 23.06.1998, DOU de 24.06.1998, em vigor na data de sua publicação.
Art. 18. O juiz ou Tribunal, de ofício ou a requerimento, condenará o litigante de má-fé a pagar multa não excedente a um por cento sobre o valor da causa e a indenizar a parte contrária dos prejuízos que esta sofreu, mais os honorários advocatícios e todas as despesas que efetuou.
Caput com redação dada pela Lei nº 9.668, de 23.06.1998, DOU de 24.06.1998, em vigor na data de sua publicação.
Vide art. 81, CPC/2015.
Vide art. 5º, LV, Constituição Federal.
Vide art. 32, Lei nº 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB)
§ 1º Quando forem dois ou mais os litigantes de má-fé, o juiz condenará cada um na proporção do seu respectivo interesse na causa, ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária.
Vide arts. 69, 77 e 1.069, Código de Processo Civil.
Vide arts. 275 a 285 e 942, caput, 2ª parte, CC/2002.
§ 2º O valor da indenização será desde logo fixado pelo juiz, em quantia não superior a 20 % (vinte por cento) sobre o valor da causa, ou liquidado por arbitramento.
§ 2º com redação dada pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994, DOU de 14.12.1994, em vigor sessenta dias após a publicação.
Vide art. 606 e 607, Código de Processo Civil.
Vide art. 17, Lei nº 7.347/85 (Ação civil pública).
Seção III
- Das Despesas e das Multas (Artigos 19 a 35)
Vide Lei nº 9.289/96 (Custas na Justiça Federal).
Art. 19. Salvo as disposições concernentes à justiça gratuita, cabe às partes prover as despesas dos atos que realizam ou requerem no processo, antecipando-lhes o pagamento desde o início até sentença final; e bem ainda, na execução, até a plena satisfação do direito declarado pela sentença.
Vide art. 82, CPC/2015.
Vide art. 5º, LXXIII e LXXIV, Constituição Federal.
Vide art. 10 e 30, Decreto-Lei nº 3.365/41 (Desapropriações por utilidade pública).
Vide Lei nº 1.060/50 (Lei de Assistência Judiciária).
Vide Lei nº 5.478/68 (Ação de alimentos).
Vide Lei Complementar nº 80/94 (Defensoria Pública da União).
Vide art. 4º, II, Lei nº 9.289/96 (Custas na Justiça Federal). 
§ 1º O pagamento de que trata este artigo será feito por ocasião de cada ato processual.
§ 2º Compete ao autor adiantar as despesas relativas a atos, cuja realização o juiz determinar de ofício ou a requerimento do Ministério Público.
Vide arts. 24, 27, 33, 208, 212, 257 e 419, Código de Processo Civil.
Vide art. 39, Lei nº 6.830/80 (Execução fiscal).
Vide art. 18, Lei nº 7.347/85 (Ação Civil Pública).
Vide art. 128, Lei nº 8.213/91 (Planos da Previdência Social).
Vide Lei nº 9.289/96 (Custas na Justiça Federal).
Art. 20. A sentença
condenará o vencido a pagar ao vencedor as despesas que antecipou e os honorários advocatícios. Essa verba honorária será devida, também, nos casos em que o advogado funcionar em causa própria.
Caput com redação dada pela Lei nº 6.355, de 08.09.1976, DOU de 09.09.1976, em vigor desde sua publicação.
Vide art. 85, CPC/2015.
Vide arts. 494 e 1.102-C, § 1º, Código de Processo Civil.
Vide art. 27, § 1º, Decreto-Lei nº 3.365/41 (Desapropriação por utilidade pública).
Vide art. 11, § 1º, Lei nº 1.060/50 (Lei de Assistência Judiciária).
Vide art. 12, Lei nº 4.717/65 (Ação Popular).
Vide art. 22, parágrafo único, Lei nº 6.515/77 (Lei do Divórcio).
Vide Lei nº 6.899/81 (Correção monetária nos débitos oriundos de decisão judicial).
Vide art. 18, Lei nº 7.347/85 (Ação Civil Pública).
Vide art. 61 e 62, Lei nº 8.245/91 (Locação de imóveis urbanos).
Vide arts. 22 a 26, Lei nº 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB).
Vide Súmulas 14, 105, 110 e 111, STJ.
§ 1º O juiz, ao decidir qualquer incidente ou recurso, condenará nas despesas o vencido.
§ 1º com redação dada pela Lei nº 5.925, de 01.10.1973, DOU de 02.10.1973, em vigor a partir de 01.01.1974.
Vide art. 14, § 2º, Lei nº 9.289/96 (Custas na Justiça Federal).
§ 2º As despesas abrangem não só as custas dos atos do processo, como também a indenização de viagem, diária de testemunha e remuneração do assistente técnico.
§ 2º com redação dada pela Lei nº 5.925, de 01.10.1973, DOU de 02.10.1973, em vigor a partir de 01.01.1974.
Vide art. 84, CPC/2015.
Vide Súmula 69, TFR.
§ 3º Os honorários serão fixados entre o mínimo de 10% (dez por cento) e o máximo de 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação, atendidos:
§ 3º com redação dada pela Lei nº 5.925, de 01.10.1973, DOU de 02.10.1973, em vigor a partir de 01.01.1974.
Vide Súmula 185, STF.
a) o grau de zelo do profissional;
b) o lugar de prestação do serviço;
c) a natureza e importância da causa, o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.
§ 4º Nas causas de pequeno valor, nas de valor inestimável, naquelas em que não houver condenação ou for vencida a Fazenda Pública, e nas execuções, embargadas ou não, os honorários serão fixados consoante apreciação equitativa do juiz, atendidas as normas das alíneas "a", "b" e "c" do parágrafo anterior.
§ 4º com redação dada pela Lei nº 8.952/94.
Vide arts. 127, 258, 419, 459 e 1.074, IV, Código de Processo Civil.
Vide art. 11, Lei nº 1.060/50 (Lei de Assistência Judiciária). 
§ 5º Nas ações de indenização por ato ilícito contra pessoa, o valor da condenação será a soma das prestações vencidas com o capital necessário a produzir a renda correspondente às prestações vincendas (art. 602), podendo estas ser pagas, também mensalmente, na forma do § 2º do referido art. 602, inclusive em consignação na folha de pagamentos do devedor.
§ 5º Acrescido pela Lei nº 6.745, de 05.12.1979, DOU de 06.12.1979, em vigor desde sua publicação.
Vide Súmulas 234, 256, 257, 389, 512 e 616, STF.
Vide Súmula 111, STJ.
Art. 21. Se cada litigante for em parte vencedor e vencido, serão recíproca e proporcionalmente distribuídos e compensados entre eles os honorários e as despesas.
Vide art. 86, CPC/2015.
Vide art. 23 e 500, Código de Processo Civil.
Vide art. 14, Lei nº 9.289/96 (Custas na Justiça Federal).
Parágrafo único. Se um litigante decair de parte mínima do pedido, o outro responderá, por inteiro, pelas despesas e honorários.
Art. 22. O réu que, por não arguir na sua resposta fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, dilatar o julgamento da lide, será condenado nas custas a partir do saneamento do processo e perderá, ainda que vencedor na causa, o direito a haver do vencido honorários advocatícios.
Artigo com redação dada pela Lei nº 5.925, de 01.10.1973, DOU de 02.10.1973, em vigor a partir de 01.01.1974.
Vide arts. 303, 326 e 462, Código de Processo Civil.
Art. 23. Concorrendo diversos autores ou diversos réus, os vencidos respondem pelas despesas e honorários em proporção.
Vide art. 87, CPC/2015.
Vide art. 21, Código de Processo Civil.
Vide art. 257, CC/2002.
Art. 24. Nos procedimentos de jurisdição voluntária, as despesas serão adiantadas pelo requerente, mas rateadas entre os interessados.
Vide art. 88, CPC/2015.
Vide arts. 19, 34 e 1.103 a 1.210, Código de Processo Civil.
Art. 25. Nos juízos divisórios, não havendo litígio, os interessados pagarão as despesas proporcionalmente aos seus quinhões.
Vide art. 89, CPC/2015.
Vide arts. 946 a 981, Código de Processo Civil.
Vide art. 1.320, CC/2002.
Vide art. 14, § 4º, Lei nº 9.289/96 (Custas na Justiça Federal).
Art. 26. Se o processo terminar por desistência ou reconhecimento do pedido, as despesas e os honorários serão pagos pela parte que desistiu ou reconheceu.
Vide art. 90, CPC/2015.
Vide arts. 267, VIII e § 4º, e 269, II e V, Código de Processo Civil. 
§ 1º Sendo parcial a desistência ou o reconhecimento, a responsabilidade pelas despesas e honorários será proporcional à parte de que se desistiu ou que se reconheceu.
§ 2º Havendo transação e nada tendo as partes disposto quanto às despesas, estas serão divididas igualmente.
Art. 27. As despesas dos atos processuais, efetuados a requerimento do Ministério Público ou da Fazenda Pública, serão pagas a final pelo vencido.
Vide art. 91, CPC/2015.
Vide art. 19, § 2º, Código de Processo Civil.
Vide art. 39, Lei nº 6.830/80 (Execução Fiscal).
Vide Súmula 154, TFR.
Art. 28. Quando, a requerimento do réu, o juiz declarar extinto o processo sem julgar o mérito (art. 267, § 2º), o autor não poderá intentar de novo a ação, sem pagar ou depositar em cartório as despesas e os honorários, em que foi condenado.
Vide art. 92, CPC/2015.
Vide arts. 267, § 2º, e 268, caput, Código de Processo Civil.
Art. 29. As despesas dos atos, que forem adiados ou tiverem de repetir-se, ficarão a cargo da parte, do serventuário, do órgão do Ministério Público ou do juiz que, sem justo motivo, houver dado causa ao adiamento ou à repetição.
Vide art. 93, CPC/2015.
Vide arts. 133, 181, § 2º, 193, 194, 267, § 3º, 412 e 453, § 3º, Código de Processo Civil. 
Art. 30. Quem receber custas indevidas ou excessivas é obrigado a restituí-las, incorrendo em multa equivalente ao dobro de seu valor.
Vide art. 35, 2º parte, Código de Processo Civil.
Art. 31. As despesas dos atos manifestamente protelatórios, impertinentes ou supérfluos serão pagas pela parte que os tiver promovido ou praticado, quando impugnados pela outra.
Vide art. 538, parágrafo único, Código de Processo Civil.
Art. 32. Se o assistido ficar vencido, o assistente será condenado nas custas em proporção à atividade que houver exercido no processo.
Vide art. 94, CPC/2015.
Vide arts. 50, 52 e 54, Código de Processo Civil.
Art. 33. Cada parte pagará a remuneração do assistente técnico que houver indicado; a do perito será paga pela parte que houver requerido o exame, ou pelo autor, quando requerido por ambas as partes ou determinado de ofício pelo juiz.
Vide art. 95, CPC/2015.
Vide arts. 19, 20, § 2º, e 420 e segs., Código de Processo Civil.
Vide art. 10, Lei nº 9.289/96 (Custas na Justiça Federal).
Vide Súmula 69, TFR.
Parágrafo único. O juiz poderá determinar que a parte responsável pelo pagamento dos honorários do perito deposite em juízo o valor correspondente a essa remuneração. O numerário, recolhido em depósito bancário à ordem do juízo e com correção monetária, será entregue ao perito após a apresentação do laudo, facultada a sua liberação parcial, quando necessária.
Parágrafo único acrescido pela Lei nº 8.952/94.
Art. 34. Aplicam-se à reconvenção, à oposição, à ação declaratória incidental e aos procedimentos de jurisdição voluntária, no que couber, as disposições constantes desta seção.
Artigo com redação dada pela Lei nº 5.925, de 01.10.1973, DOU de 02.10.1973, em vigor a partir de 01.01.1974.
Vide art. 85, CPC/2015.
Vide arts. 5º, 56 a 61, 315 a 318, 325, 469, III, 470 e 1.103 a 1.210, Código de Processo
Civil.
Vide arts. 7º e 14, § 2º, Lei nº 9.289/96 (Custas na Justiça Federal).
Art. 35. As sanções impostas às partes em consequência de má-fé serão contadas como custas e reverterão em benefício da parte contrária; as impostas aos serventuários pertencerão ao Estado.
Vide art. 96, CPC/2015.
Vide arts. 17, 18, 161, 196, 197, 233, 424, 488, II, 494, parágrafo único, 634, § 6º, 695 e 701, § 2º, Código de Processo Civil.
CAPÍTULO III
- DOS PROCURADORES (ARTIGOS 36 A 40)
Art. 36. A parte será representada em juízo por advogado legalmente habilitado. Ser-lhe-á lícito, no entanto, postular em causa própria, quando tiver habilitação legal ou, não a tendo, no caso de falta de advogado no lugar ou recusa ou impedimento dos que houver.
Vide art. 103, CPC/2015.
Vide arts. 133 e 134, Constituição Federal.
Vide arts. 44, 254 e 265, § 2º, Código do Processo Civil.
Vide art. 692, CC/2002.
Vide art. 355, Código Penal.
Vide art. 791, §§ 1º e 2º, Consolidação das Leis do Trabalho.
Vide art. 47, Decreto-Lei nº 3.688/41 (Lei das Contravenções Penais).
Vide art. 6º, § 5º, Lei nº 818/49 (Nacionalidade brasileira).
Vide Lei nº 3.836/60 (Entrega de autos aos advogados).
Vide art. 2º, Lei nº 5.478/68 (Ação de Alimentos).
Vide art. 13, Lei nº 6.367/76 (Acidente do Trabalho).
Vide art. 1º, I, Lei nº 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB).
Vide art. 9º, Lei nº 9.099/95 (Juizados Especiais).
§ 1º (Revogado pela Lei nº 9.649, de 27.05.1998, DOU de 28.05.1998, Ret. em 05.06.1998, em vigor na data de sua publicação).
O art. 22 da Lei nº 9.028/95, que determinava a inclusão de parágrafos no art. 36 do Código de Processo Civil, pela MP 1561-43/98 passou a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 22. Cabe à Advocacia-Geral da União, por seus órgãos, inclusive os a ela vinculados, nas suas respectivas áreas de atuação, a representação judicial dos titulares dos Poderes da República, de órgãos da Administração Pública Federal direta e de ocupantes de cargos e funções de direção em autarquias e fundações públicas federais, concernente a atos praticados no exercício de suas atribuições institucionais ou legais, competindo-lhes, inclusive a impetração de mandado de segurança em nome desses titulares ou ocupantes para defesa de suas atribuições legais.
Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se também às pessoas físicas designadas para execução dos regimes especiais previstos na Lei nº 6.024, de 13.03.1974, e nos Decretos-Leis nºs 73, de 21.11.1966 e 2.321, de 25.02.87".
§ 2º (Revogado pela Lei nº 9.649, de 27.05.1998, DOU de 28.05.1998, Ret. em 05.06.1998, em vigor na data de sua publicação).
Vide notas ao parágrafo anterior. 
Art. 37. Sem instrumento de mandato, o advogado não será admitido a procurar em juízo. Poderá, todavia, em nome da parte, intentar ação, a fim de evitar decadência ou prescrição, bem como intervir, no processo, para praticar atos reputados urgentes. Nestes casos, o advogado se obrigará, independentemente de caução, a exibir o instrumento de mandato no prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável até outros 15 (quinze), por despacho do juiz.
Vide art. 104, CPC/2015.
Vide art. 254, III, Código de Processo Civil.
Vide art. 692, CC/2002.
Vide art. 16, Lei nº 1.060/50 (Lei de Assistência Judiciária).
Vide art. 5º, § 1º, Lei nº 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB).
Vide Súmula 115, STJ.
Parágrafo único. Os atos, não ratificados no prazo, serão havidos por inexistentes, respondendo o advogado por despesas e perdas e danos.
Art. 38. A procuração geral para o foro, conferida por instrumento público, ou particular assinado pela parte, habilita o advogado a praticar todos os atos do processo, salvo para receber citação inicial, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre que se funda a ação, receber, dar quitação e firmar compromisso.
Artigo com redação dada pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994, DOU de 14.12.1994, em vigor sessenta dias após sua publicação.
Vide art. 105, CPC/2015.
Vide art. 57, 215, 349, parágrafo único, e 991, III, do Código de Processo Civil.
Vide arts. 654 e 692, CC/2002.
Vide art. 16, parágrafo único, "a", Lei nº 1.060/50 (Lei de Assistência Judiciária).
Parágrafo único. A procuração pode ser assinada digitalmente com base em certificado emitido por Autoridade Certificadora credenciada, na forma da lei específica.
Parágrafo único acrescido pela Lei nº 11.419, de 19.12.2006, DOU de 20.12.2006, em vigor 90 (noventa) dias depois de sua publicação.
Art. 39. Compete ao advogado, ou à parte quando postular em causa própria:
I - declarar, na petição inicial ou na contestação, o endereço em que receberá intimação;
II - comunicar ao escrivão do processo qualquer mudança de endereço.
Parágrafo único. Se o advogado não cumprir o disposto no número I deste artigo, o juiz, antes de determinar a citação do réu, mandará que se supra a omissão no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, sob pena de indeferimento da petição; se infringir o previsto no número II, reputar-se-ão válidas as intimações enviadas, em carta registrada, para o endereço constante dos autos.
Vide art. 106, CPC/2015.
Vide arts. 13, 295, VI, e 284, Código de Processo Civil. 
Art. 40. O advogado tem direito de:
Vide art. 107, CPC/2015.
Vide arts. 155, parágrafo único, 167, parágrafo único, e 256, Código de Processo Civil.
I - examinar, em cartório de justiça e secretaria de tribunal, autos de qualquer processo, salvo o disposto no art. 155;
Vide art. 7º, Lei nº 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB).
II - requerer, como procurador, vista dos autos de qualquer processo pelo prazo de 5 (cinco) dias;
Vide art. 195, Código de Processo Civil.
III - retirar os autos do cartório ou secretaria, pelo prazo legal, sempre que lhe competir falar neles por determinação do juiz, nos casos previstos em lei.
§ 1º Ao receber os autos, o advogado assinará carga no livro competente.
§ 2º Sendo comum às partes o prazo, só em conjunto ou mediante prévio ajuste por petição nos autos, poderão os seus procuradores retirar os autos, ressalvada a obtenção de cópias para a qual cada procurador poderá retirá-los pelo prazo de 1 (uma) hora independentemente de ajuste.
§ 2º com redação dada pela Lei nº 11.969, de 06.07.2009, DOU de 07.07.2009, em vigor na data de sua publicação.
O parágrafo alterado dispunha o seguinte:
"§ 2º Sendo comum às partes o prazo, só em conjunto ou mediante prévio ajuste por petição nos autos poderão os seus procuradores retirar os autos."
CAPÍTULO IV
- DA SUBSTITUIÇÃO DAS PARTES E DOS PROCURADORES (ARTIGOS 41 A 45)
Art. 41. Só é permitida, no curso do processo, a substituição voluntária das partes nos casos expressos em lei.
Vide art. 108, CPC/2015.
Vide arts. 87, 263, 264 e 566 a 568, Código de Processo Civil. 
Art. 42. A alienação da coisa ou do direito litigioso, a título particular, por ato entre vivos, não altera a legitimidade das partes.
Vide art. 109, CPC/2015.
Vide arts. 593 e 626, Código de Processo Civil.
§ 1º O adquirente ou a cessionário não poderá ingressar em juízo, substituindo o alienante, ou o cedente, sem que o consinta a parte contrária.
Vide art. 1.061, Código de Processo Civil.
§ 2º O adquirente ou o cessionário poderá, no entanto, intervir no processo, assistindo o alienante ou o cedente.
Vide arts. 50 a 55, Código de Processo Civil. 
§ 3º A sentença, proferida entre as partes originárias, estende os seus efeitos ao adquirente ou ao cessionário.
Vide arts. 567, I e II, 568, II e III, e 592, I, Código de Processo Civil.
Art. 43. Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a substituição pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observado o disposto no art. 265.
Vide art. 110, CPC/2015.
Vide arts. 12, V, § 1º, 180, 267, IX, 507, 991, 1.055 e 1.061, Código de Processo Civil. 
Art. 44. A parte, que revogar o mandato outorgado ao seu advogado, no mesmo ato constituirá outro que assuma o patrocínio da causa.
Vide art. 111, CPC/2015.
Vide art. 687, CC/2002.
Art. 45. O advogado
poderá, a qualquer tempo, renunciar ao mandato, provando que cientificou o mandante a fim de que este nomeie substituto. Durante os 10 (dez) dias seguintes, o advogado continuará a representar o mandante, desde que necessário para lhe evitar prejuízo.
Artigo com redação dada pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994, DOU de 14.12.1994, em vigor desde sua publicação.
Vide art. 112, CPC/2015.
Vide art. 265, I, § 1º, Código de Processo Civil.
Vide arts. 682 e 688, CC/2002.
Vide Código de Ética e Disciplina da OAB/95.
CAPÍTULO V
- DO LITISCONSÓRCIO E DA ASSISTÊNCIA (ARTIGOS 46 A 55)
Seção I
- Do Litisconsórcio (Artigos 46 a 49)
Art. 46. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando:
Vide art. 113, CPC/2015.
I - entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide;
II - os direitos ou as obrigações derivarem do mesmo fundamento de fato ou de direito;
III - entre as causas houver conexão pelo objeto ou pela causa de pedir;
Vide arts. 102 e 241, Código de Processo Civil.
Vide art. 5º, § 5º, Lei nº 7.347/85 (Ação Civil Pública).
IV - ocorrer afinidade de questões por um ponto comum de fato ou de direito.
Vide art. 125, II, Código de Processo Civil.
Vide art. 24, Lei nº 12.016/2009 (Mandado de Segurança).
Vide art. 14, § 2º, Lei nº 9.289/96 (Custas na Justiça Federal).
Parágrafo único. O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao número de litigantes, quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a defesa. O pedido de limitação interrompe o prazo para resposta, que recomeça da intimação da decisão.
Parágrafo único com redação dada pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994, DOU de 14.12.1994, em vigor desde sua publicação
Art. 47. Há litisconsórcio necessário, quando, por disposição de lei ou pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir a lide de modo uniforme para todas as partes; caso em que a eficácia da sentença dependerá da citação de todos os litisconsortes no processo.
Vide art. 114, CPC/2015.
Vide arts. 669, parágrafo único, e 946, II, Código de Processo Civil.
Vide art. 24, Lei nº 12.016/2009 (Mandado de segurança).
Vide art. 6º, Lei nº 4.717/65 (Ação popular).
Parágrafo único. O juiz ordenará ao autor que promova a citação de todos os litisconsortes necessários, dentro do prazo que assinar, sob pena de declarar extinto o processo.
Vide art. 115, CPC/2015.
Vide arts. 267, III, e 329, Código de Processo Civil.
Vide art. 94, Lei nº 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor).
Art. 48. Salvo disposição em contrário, os litisconsortes serão considerados, em suas relações com a parte adversa, como litigantes distintos; os atos e as omissões de um não prejudicarão nem beneficiarão os outros.
Vide art. 117, CPC/2015.
Vide arts. 320, I, 350, 501 e 509, Código de Processo Civil.
Art. 49. Cada litisconsorte tem o direito de promover o andamento do processo e todos devem ser intimados dos respectivos atos.
Vide art. 118, CPC/2015.
Vide art. 191, Código de Processo Civil.
Seção II
- Da Assistência (Artigos 50 a 55)
Art. 50. Pendendo uma causa entre duas ou mais pessoas, o terceiro, que tiver interesse jurídico em que a sentença seja favorável a uma delas, poderá intervir no processo para assisti-la.
Vide art. 119, CPC/2015.
Vide arts. 42, § 2º, 54 e 454, §§ 1º e 2º, Código de Processo Civil.
Vide art. 6º, Lei nº 4.717/65 (Ação Popular).
Vide art. 14, § 2º, Lei nº 9.289/96 (Custas na Justiça Federal).
Vide Súmula 62, TFR.
Parágrafo único. A assistência tem lugar em qualquer dos tipos de procedimento e em todos os graus da jurisdição; mas o assistente recebe o processo no estado em que se encontra.
Art. 51. Não havendo impugnação dentro de 5 (cinco) dias, o pedido do assistente será deferido. Se qualquer das partes alegar, no entanto, que falece ao assistente interesse jurídico para intervir a bem do assistido, o juiz:
Vide art. 120, CPC/2015.
I - determinará, sem suspensão do processo, o desentranhamento da petição e da impugnação, a fim de serem autuadas em apenso;
II - autorizará a produção de provas;
III - decidirá, dentro de 5 (cinco) dias, o incidente.
Vide arts. 54, parágrafo único, 82, III, e 295, III, Código de Processo Civil. 
Art. 52. O assistente atuará como auxiliar da parte principal, exercerá os mesmos poderes e sujeitar-se-á aos mesmos ônus processuais que o assistido.
Vide art. 121, CPC/2015.
Vide arts. 32 e 319, Código de Processo Civil.
Vide arts. 665 e 861 a 875, CC/2002.
Parágrafo único. Sendo revel o assistido, o assistente será considerado seu gestor de negócios.
Art. 53. A assistência não obsta a que a parte principal reconheça a procedência do pedido, desista da ação ou transija sobre direitos controvertidos; casos em que, terminando o processo, cessa a intervenção do assistente.
Vide art. 122, CPC/2015.
Art. 54. Considera-se litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido.
Vide art. 124, CPC/2015.
Vide arts. 42, § 2º, 50 e 191, Código de Processo Civil.
Vide Súmula 62, TFR.
Parágrafo único. Aplica-se ao assistente litisconsorcial, quanto ao pedido de intervenção, sua impugnação e julgamento do incidente, o disposto no art. 51.
Art. 55. Transitada em julgado a sentença, na causa em que interveio o assistente, este não poderá, em processo posterior, discutir a justiça da decisão, salvo se alegar e provar que:
Vide art. 123, CPC/2015.
Vide arts. 467 e 472, Código de Processo Civil.
I - pelo estado em que recebera o processo, ou pelas declarações e atos do assistido, fora impedido de produzir provas suscetíveis de influir na sentença;
II - desconhecia a existência de alegações ou de provas, de que o assistido, por dolo ou culpa, não se valeu.
CAPÍTULO VI
- DA INTERVENÇÃO DE TERCEIROS (ARTIGOS 56 A 80)
Seção I
- Da Oposição (Artigos 56 a 61)
Art. 56. Quem pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu, poderá, até ser proferida a sentença, oferecer oposição contra ambos.
Vide art. 682, CPC/2015.
Vide art. 454, § 2º, Código de Processo Civil.
Vide art. 14, § 2º, Lei nº 9.289/96 (Custas na Justiça Federal).
Art. 57. O opoente deduzirá o seu pedido, observando os requisitos exigidos para a propositura da ação (arts. 282 e 283). Distribuída a oposição por dependência, serão os opostos citados, na pessoa dos seus respectivos advogados, para contestar o pedido no prazo comum de 15 (quinze) dias.
Vide art. 683, CPC/2015.
Vide arts. 34, 109, 213, 215, 221, 224, 231 e 241, Código de Processo Civil.
Parágrafo único. Se o processo principal correr à revelia do réu, este será citado na forma estabelecida no Título V, Capítulo IV, Seção III, deste Livro.
Art. 58. Se um dos opostos reconhecer a procedência do pedido, contra o outro prosseguirá o opoente.
Vide art. 684, CPC/2015.
Vide art. 269, II, Código de Processo Civil.
Art. 59. A oposição, oferecida antes da audiência, será apensada aos autos principais e correrá simultaneamente com a ação, sendo ambas julgadas pela mesma sentença.
Vide art. 685, CPC/2015.
Vide art. 34, Código de Processo Civil.
Art. 60. Oferecida depois de iniciada a audiência, seguirá a oposição o procedimento ordinário, sendo julgada sem prejuízo da causa principal. Poderá o juiz, todavia, sobrestar no andamento do processo, por prazo nunca superior a 90 (noventa) dias, a fim de julgá-la conjuntamente com a oposição.
Vide art. 685, CPC/2015.
Vide arts. 282 a 475, Código de Processo Civil.
Art. 61. Cabendo ao juiz decidir simultaneamente a ação e a oposição, desta conhecerá em primeiro lugar.
Vide art. 686, CPC/2015.
Vide art. 109, Código de Processo Civil.
Seção II
- Da Nomeação à Autoria (Artigos 62 a 69)
Art. 62. Aquele que detiver a coisa em nome alheio, sendo-lhe demandada em nome próprio, deverá nomear à autoria o proprietário ou o possuidor.
Vide art. 339, CPC/2015.
Vide arts. 569, III, 1.197 e 1.198, CC/2002.
Art.
63. Aplica-se também o disposto no artigo antecedente à ação de indenização, intentada pelo proprietário ou pelo titular de um direito sobre a coisa, toda vez que o responsável pelos prejuízos alegar que praticou o ato por ordem, ou em cumprimento de instruções de terceiro.
Vide art. 932, III, CC/2002.
Art. 64. Em ambos os casos, o réu requererá a nomeação no prazo para a defesa; o juiz, ao deferir o pedido, suspenderá o processo e mandará ouvir o autor no prazo de 5 (cinco) dias.
Vide art. 297, Código de Processo Civil.
Art. 65. Aceitando o nomeado, ao autor incumbirá promover-lhe a citação; recusando-o, ficará sem efeito a nomeação.
Art. 66. Se o nomeado reconhecer a qualidade que lhe é atribuída, contra ele correrá o processo; se a negar, o processo continuará contra o nomeante.
Art. 67. Quando o autor recusar o nomeado, ou quando este negar a qualidade que lhe é atribuída, assinar-se-á ao nomeante novo prazo para contestar.
Art. 68. Presume-se aceita a nomeação se:
I - o autor nada requereu, no prazo em que, a seu respeito, lhe competia manifestar-se;
II - o nomeado não comparecer, ou, comparecendo, nada alegar.
Vide art. 319, Código de Processo Civil.
Art. 69. Responderá por perdas e danos aquele a quem incumbia a nomeação:
Vide arts. 16 a 18, Código de Processo Civil.
Vide arts. 402 a 405, CC/2002.
I - deixando de nomear à autoria, quando lhe competir;
II - nomeando pessoa diversa daquela em cujo nome detém a coisa demandada.
Seção III
- Da Denunciação da Lide (Artigos 70 a 76)
Art. 70. A denunciação da lide é obrigatória:
Vide art. 125, CPC/2015.
Vide art. 73, Código de Processo Civil.
I - ao alienante, na ação em que terceiro reivindica a coisa, cujo domínio foi transferido à parte, a fim de que esta possa exercer o direito que da evicção lhe resulta;
Vide arts. 447 a 457 e 1.197, CC/2002.
II - ao proprietário ou ao possuidor indireto quando, por força de obrigação ou direito, em casos como o do usufrutuário, do credor pignoratício, do locatário, o réu, citado em nome próprio, exerça a posse direta da coisa demandada;
III - àquele que estiver obrigado, pela lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo do que perder a demanda.
Vide art. 1.646, CC/2002.
Vide Súmula 188, STF.
Art. 71. A citação do denunciado será requerida, juntamente com a do réu, se o denunciante for o autor; e, no prazo para contestar, se o denunciante for o réu.
Vide art. 126, CPC/2015.
Art. 72. Ordenada a citação, ficará suspenso o processo.
Vide art. 79, Código de Processo Civil.
§ 1º A citação do alienante, do proprietário, do possuidor indireto ou do responsável pela indenização far-se-á:
a) quando residir na mesma comarca, dentro de 10 (dez) dias;
b) quando residir em outra comarca, ou em lugar incerto, dentro de 30 (trinta) dias.
§ 2º Não se procedendo à citação no prazo marcado, a ação prosseguirá unicamente em relação ao denunciante.
Art. 73. Para os fins do disposto no art. 70, o denunciado, por sua vez, intimará do litígio o alienante, o proprietário, o possuidor indireto ou o responsável pela indenização e, assim, sucessivamente, observando-se, quanto aos prazos, o disposto no artigo antecedente.
Vide artigo doutrinário civil.
Art. 74. Feita a denunciação pelo autor, o denunciado, comparecendo, assumirá a posição de litisconsorte do denunciante e poderá aditar a petição inicial, procedendo-se em seguida à citação do réu.
Vide art. 127, CPC/2015.
Vide arts. 46 a 49 e 79, Código de Processo Civil.
Art. 75. Feita a denunciação pelo réu:
Vide art. 128, CPC/2015.
I - se o denunciado a aceitar e contestar o pedido, o processo prosseguirá entre o autor, de um lado, e de outro, como litisconsortes, o denunciante e o denunciado;
II - se o denunciado for revel, ou comparecer apenas para negar a qualidade que lhe foi atribuída, cumprirá ao denunciante prosseguir na defesa até final;
Vide art. 319, Código de Processo Civil.
III - se o denunciado confessar os fatos alegados pelo autor, poderá o denunciante prosseguir na defesa.
Art. 76. A sentença, que julgar procedente a ação, declarará, conforme o caso, o direito do evicto, ou a responsabilidade por perdas e danos, valendo como título executivo.
Vide art. 129, CPC/2015.
Vide arts. 584, I, e 646, Código de Processo Civil.
Vide arts. 402 a 405, CC/2002.
Vide art. 101, II, Lei nº 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor).
Seção IV
- Do Chamamento ao Processo (Artigos 77 a 80)
Art. 77. É admissível o chamamento ao processo:
I - do devedor, na ação em que o fiador for réu;
II - dos outros fiadores, quando para a ação for citado apenas um deles;
III - de todos os devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns deles, parcial ou totalmente, a dívida comum.
Artigo com redação dada pela Lei nº 5.925, de 01.10.1973, DOU de 02.10.1973, em vigor a partir de 01.01.1974.
Vide art. 130, CPC/2015.
Vide art. 241, III, Código de Processo Civil.
Vide arts. 264, 265, 275, 818, 827, 829 e 931, CC/2002.
Art. 78. Para que o juiz declare, na mesma sentença, as responsabilidades dos obrigados, a que se refere o artigo antecedente, o réu requererá, no prazo para contestar, a citação do chamado.
Vide art. 131, CPC/2015.
Art. 79. O juiz suspenderá o processo, mandando observar, quanto à citação e aos prazos, o disposto nos arts. 72 e 74.
Vide art. 131, CPC/2015.
Art. 80. A sentença, que julgar procedente a ação, condenando os devedores, valerá como título executivo, em favor do que satisfizer a dívida, para exigi-la, por inteiro, do devedor principal, ou de cada um dos codevedores a sua quota, na proporção que lhes tocar.
Vide art. 132, CPC/2015.
Vide arts. 566 e 584, I, Código de Processo Civil.
Vide arts. 283 a 285 e 831, CC/2002.
Vide art. 101, II, Lei nº 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor).
TÍTULO III
- DO MINISTÉRIO PÚBLICO (ARTIGOS 81 A 85)
Vide art. 127 a 130, Constituição Federal.
Art. 81. O Ministério Público exercerá o direito de ação nos casos previstos em lei, cabendo-lhe, no processo, os mesmos poderes e ônus que às partes.
Vide art. 177, CPC/2015.
Vide arts. 19, § 2º, 27, 188, 197, 487, 499, § 2º, e 566, II, Código de Processo Civil.
Vide art. 32, Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica do Ministério Público).
Art. 82. Compete ao Ministério Público intervir:
I - nas causas em que há interesses de incapazes;
Vide art. 246, Código de Processo Civil.
II - nas causas concernentes ao estado da pessoa, pátrio poder, tutela, curatela, interdição, casamento, declaração de ausência e disposições de última vontade;
III - nas ações que envolvam litígios coletivos pela posse da terra rural e nas demais causas em que há interesse público evidenciado pela natureza da lide ou qualidade da parte.
Inciso III com redação dada pela Lei nº 9.415, de 23.12.1996, DOU de 24.12.1996, em vigor desde sua publicação.
Vide art. 178, CPC/2015.
Vide arts. 51, 295, III, 944, 999, § 4º, 1.105, 1.122, § 1º, 1.126, 1.131, III, 1.141, 1.144, III, 1.145, § 2º, 1.151, 1.169 e 1.172, Código de Processo Civil.
Vide art. 12, Lei nº 12.016/2009 (Mandado de Segurança).
Vide art. 6º, § 4º, Lei nº 4.717/65 (Ação Popular).
Vide art. 9º, Lei nº 5.478/68 (Ação de Alimentos).
Vide arts. 57, caput, 67, § 1º, 76, § 3º, 109, caput, 200 e 213, § 3º, Lei nº 6.015/73 (Lei de Registros Públicos).
Vide art. 5º, Lei nº 7.347/85 (Ação civil pública).
Art. 83. Intervindo como fiscal da lei, o Ministério Público:
Vide art. 236, § 2º, Código de Processo Civil.
I - terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo;
II - poderá juntar documentos e certidões, produzir prova em audiência e requerer medidas ou diligências necessárias ao descobrimento da verdade.
Vide art. 179, CPC/2015.
Vide art. 197, Código de Processo Civil. 
Art. 84. Quando a lei considerar obrigatória a intervenção do Ministério Público, a parte promover-lhe-á a intimação sob pena de nulidade do processo.
Vide art. 246, Código de Processo Civil.
Art. 85. O órgão do Ministério Público será
civilmente responsável quando, no exercício de suas funções, proceder com dolo ou fraude.
Vide art. 181, CPC/2015.
Vide art. 37, § 6º, Constituição Federal.
TÍTULO IV
- DOS ÓRGÃOS JUDICIÁRIOS E DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA (ARTIGOS 86 A 153)
CAPÍTULO I
- DA COMPETÊNCIA (ARTIGOS 86 E 87)
Art. 86. As causas cíveis serão processadas e decididas, ou simplesmente decididas, pelos órgãos jurisdicionais, nos limites de sua competência, ressalvada às partes a faculdade de instituírem juízo arbitral.
Vide art. 42, CPC/2015.
Vide art. 5º , XXXV, Constituição Federal.
Vide Lei nº 9.307/96 (Arbitragem). 
Art. 87. Determina-se a competência no momento em que a ação é proposta. São irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem o órgão judiciário ou alterarem a competência em razão da matéria ou da hierarquia.
Vide art. 43, CPC/2015.
Vide art. 263, Código de Processo Civil.
Vide Súmulas 1, 4, 10, 11, 15, 32, 33, 34, 46, 57, 58, 66, 82, 97, 137, 170 e 173, STJ.
Vide Súmulas 13, 14, 15, 16, 21, 49, 51, 53, 58, 60, 62, 66, 67, 72, 82, 83, 87, 88, 89, 103, 114, 148, 169, 183, 216 e 244, TFR.
CAPÍTULO II
- DA COMPETÊNCIA INTERNACIONAL (ARTIGOS 88 A 90)
Art. 88. É competente a autoridade judiciária brasileira quando:
I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;
Vide art. 21, CPC/2015.
Vide arts. 70 a 78, CC/2002.
II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;
III - a ação se originar de fato ocorrido ou de ato praticado no Brasil.
Parágrafo único. Para o fim do disposto no número I, reputa-se domiciliada no Brasil a pessoa jurídica estrangeira que aqui tiver agência, filial ou sucursal.
Vide art. 12, VIII, § 3º, Código de Processo Civil.
Vide art. 12, Decreto-Lei nº 4.657/42 (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro). 
Art. 89. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:
Vide art. 23, CPC/2015.
I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil;
Vide art. 95, Código de Processo Civil.
Vide art. 12, § 1º, Decreto-Lei nº 4.657/42 (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro). 
II - proceder a inventário e partilha de bens, situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja estrangeiro e tenha residido fora do território nacional.
Vide art. 10, Decreto-Lei nº 4.657/42 (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro).
Art. 90. A ação intentada perante tribunal estrangeiro não induz litispendência, nem obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas.
Vide art. 24, CPC/2015.
Vide art. 102, I, "e" e "h", Constituição Federal.
Vide art. 103, 105 a 301, §§ 1º a 3º, Código de Processo Civil. 
CAPÍTULO III
- DA COMPETÊNCIA INTERNA (ARTIGOS 91 A 124)
Seção I
- Da Competência em Razão do Valor e da Matéria (Artigos 91 e 92)
Art. 91. Regem a competência em razão do valor e da matéria as normas de organização judiciária, ressalvados os casos expressos neste Código.
Vide art. 125, § 1º, Constituição Federal.
Vide arts. 102 e 111, Código de Processo Civil.
Vide arts. 13, I, e 15, Lei nº 5.010/66 (Organização da Justiça Federal).
Art. 92. Compete, porém, exclusivamente ao juiz de direito processar e julgar:
Vide art. 22, LC 35/1979 (Lei Orgânica da Magistratura Nacional).
I - o processo de insolvência;
Vide arts. 748 e 786, Código de Processo Civil.
Vide art. 3º, § 2º, Lei nº 9.099/95 (Juizados Especiais).
Vide Súmula 244, TFR.
II - as ações concernentes ao estado e à capacidade da pessoa.
Vide art. 320, II, Código de Processo Civil.
Vide art. 3º, § 2º, Lei nº 9.099/95 (Juizados Especiais).
Seção II
- Da Competência Funcional (Artigo 93)
Art. 93. Regem a competência dos tribunais as normas da Constituição da República e de organização judiciária. A competência funcional dos juízes de primeiro grau é disciplinada neste Código.
Vide art. 44, CPC/2015.
Vide arts. 102, 105, 108 e 125, § 1º, Constituição Federal.
Seção III
- Da Competência Territorial (Artigos 94 a 101)
Art. 94. A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do réu.
Vide art. 46, CPC/2015.
Vide art. 111, Código de Processo Civil.
Vide art. 12, Decreto-Lei nº 4.657/42 (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro).
Vide arts. 70 a 78, CC/2002.
Vide arts. 127 e 159, Código Tributário Nacional.
§ 1º Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles.
Vide art. 71, CC/2002.
§ 2º Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele será demandado onde for encontrado ou no foro do domicílio do autor.
Vide art. 73, CC/2002.
§ 3º Quando o réu não tiver domicílio nem residência no Brasil, a ação será proposta no foro do domicílio do autor. Se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro.
Vide art. 12, Decreto-Lei nº 4.657/42 (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro).
§ 4º Havendo dois ou mais réus, com diferentes domicílios, serão demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor.
Art. 95. Nas ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro da situação da coisa. Pode o autor, entretanto, optar pelo foro do domicílio ou de eleição, não recaindo o litígio sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, posse, divisão e demarcação de terras e nunciação de obra nova.
Vide art. 47, CPC/2015.
Vide art. 111, 920 a 940 e 946 a 981, Código de Processo Civil.
Vide art. 12, Decreto-Lei nº 4.657/42 (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro).
Vide arts. 328 e 341, CC/2002.
Vide art. 48, Lei nº 6.766/79 (Parcelamento do solo urbano).
Vide art. 58, II, Lei nº 8.245/91 (Locação de imóveis urbanos).
Vide Súmula 218, STF.
Vide Súmula 14, TFR.
Art. 96. O foro do domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade e todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro.
Vide art. 48, CPC/2015.
Vide arts. 89, II, 982 a 1.045 e 1.125 a 1.158, Código de Processo Civil.
Vide art. 1.785, CC/2002.
Vide Súmula 58, TFR.
Parágrafo único. É, porém, competente o foro:
I - da situação dos bens, se o autor da herança não possuía domicílio certo;
Vide art. 73, CC/2002.
II - do lugar em que ocorreu o óbito, se o autor da herança não tinha domicílio certo e possuía bens em lugares diferentes.
Vide Súmula 58, TFR.
Art. 97. As ações em que o ausente for réu correm no foro de seu último domicílio, que é também o competente para a arrecadação, o inventário, a partilha e o cumprimento de disposições testamentárias.
Vide art. 49, CPC/2015.
Vide arts. 1.159 a 1.169, Código de Processo Civil.
Vide arts. 22 a 25, 27, 29 a 36, 38 e 39, CC/2002.
Art. 98. A ação em que o incapaz for réu se processará no foro do domicílio de seu representante.
Vide art. 50, CPC/2015.
Vide art. 76, CC/2002.
Art. 99. O foro da Capital do Estado ou do Território é competente:
I - para as causas em que a União for autora, ré ou interveniente;
Vide art. 109, I, e 110, Constituição Federal.
II - para as causas em que o Território for autor, réu ou interveniente.
Vide arts. 109, I, e 110, parágrafo único, Constituição Federal. 
Parágrafo único. Correndo o processo perante outro juiz, serão os autos remetidos ao juiz competente da Capital do Estado ou Território, tanto que neles intervenha uma das entidades mencionadas neste artigo.
Vide art. 45, CPC/2015.
Vide Súmula 244, TFR.
Excetuam-se:
I - o processo de insolvência;
Vide art. 109, I Constituição Federal.
Vide arts. 748 a 786, Código de Processo Civil.
II - os casos previstos em lei.
Vide art. 51, CPC/2015.
Vide art. 109, § 3º, Constituição Federal.
Art. 100. É competente o foro:
Vide art. 53, CPC/2015.
I - da residência da mulher, para a ação de separação dos cônjuges e a conversão desta em divórcio, e para a anulação de casamento;
Inciso I com redação dada pela Lei nº 6.515/77 (Lei do Divórcio).
Vide arts. 5º, I, e 226, § 5º, Constituição Federal.
II - do domicílio ou da residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos;
Vide art. 852, II, Código de Processo Civil.
Vide art. 26, Lei nº 5.478/68 (Ação de Alimentos).
Vide Súmula 1, STJ.
III - do domicílio do devedor, para a ação de anulação de títulos extraviados ou destruídos;
Vide arts. 907 a 913, Código de Processo Civil.
IV - do lugar:
a) onde está a sede, para a ação em que for ré a pessoa jurídica;
Vide art. 75, CC/2002.
b) onde se acha a agência ou sucursal, quanto às obrigações que ela contraiu;
Vide Súmula 363, STF.
c) onde exerce a sua atividade principal, para a ação em que for ré a sociedade, que carece de personalidade jurídica;
Vide art. 12, VII e § 2º, Código de Processo Civil. 
d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se lhe exigir o cumprimento;
Vide art. 891, Código de Processo Civil.
Vide arts. 327 e 328, CC/2002.
V - do lugar do ato ou fato:
a) para a ação de reparação do dano;
b) para a ação em que for réu o administrador ou gestor de negócios alheios.
Vide arts. 861 a 875, CC/2002.
Parágrafo único. Nas ações de reparação do dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, será competente o foro do domicílio do autor ou do local do fato.
Vide art. 275, II, "e", Código de Processo Civil.
Art. 101. (Revogado pela Lei nº 9.307, de 23.09.1996, DOU de 24.09.1996, em vigor sessenta dias após sua publicação).
Seção IV
- Das Modificações da Competência (Artigos 102 a 111)
Art. 102. A competência, em razão do valor e do território, poderá modificar-se pela conexão ou continência, observado o disposto nos artigos seguintes.
Vide art. 54, CPC/2015.
Vide arts. 87, 90, 114, 141, IV, "d", 253 e 292, Código de Processo Civil.
Art. 103. Reputam-se conexas duas ou mais ações, quando lhes for comum o objeto ou a causa de pedir.
Vide art. 55, CPC/2015.
Vide arts. 46, III, e 282, III, Código de Processo Civil.
Art. 104. Dá-se a continência entre duas ou mais ações sempre que há identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras.
Vide art. 56, CPC/2015.
Vide art. 301, §§ 1º a 3º, Código de Processo Civil.
Art. 105. Havendo conexão ou continência, o juiz, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, pode ordenar a reunião de ações propostas em separado, a fim de que sejam decididas simultaneamente.
Vide art. 58, CPC/2015.
Vide art. 57, CPC/2015.
Vide art. 301, VII e 4º, Código de Processo Civil.
Art. 106. Correndo em separado ações conexas perante juízes que têm a mesma competência territorial, considera-se prevento aquele que despachou em primeiro lugar.
Vide art. 59, CPC/2015.
Vide arts. 219 e 263, Código de Processo Civil.
Art. 107. Se o imóvel se achar situado em mais de um Estado ou comarca, determinar-se-á o foro pela prevenção, estendendo-se a competência sobre a totalidade do imóvel.
Vide art. 60, CPC/2015.
Vide arts. 95, 219 e 263, Código de Processo Civil.
Art. 108. A ação acessória será proposta perante o juiz competente para a ação principal.
Vide art. 61, CPC/2015.
Vide arts. 800, 1.046, 1.055 e 1.063, Código de Processo Civil.
Art. 109. O juiz da causa principal é também competente para a reconvenção, a ação declaratória incidente, as ações de garantia e outras que respeitam ao terceiro interveniente.
Vide arts. 5º, 56, 62, 70, 76, 77, 315, 325 e 470, Código de Processo Civil. 
Art. 110. Se o conhecimento da lide depender necessariamente da verificação da existência de fato delituoso, pode o juiz mandar sobrestar no andamento do processo até que se pronuncie a justiça criminal.
Vide art. 315, CPC/2015.
Vide art. 265, IV, "a" e § 5º, 575, IV, e 584, II, Código de Processo Civil.
Vide art. 935, CC/2002.
Vide art. 91, I, Código Penal.
Vide arts. 64 e 65, Código de Processo Penal.
Vide art. 103, § 4º, Lei nº 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor).
Parágrafo único. Se a ação penal não for exercida dentro de 30 (trinta) dias, contados da intimação do despacho de sobrestamento, cessará o efeito deste, decidindo o juiz cível a questão prejudicial.
Vide art. 469, III, Código de Processo Civil. 
Art. 111. A competência em razão da matéria e da hierarquia é inderrogável por convenção das partes; mas estas podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde serão propostas as ações oriundas de direitos e obrigações.
Vide arts. 62, 63 e 65, CPC/2015.
Vide art. 78, CC/2002.
Vide art. 1º, Decreto-Lei nº 4.597/42 (Prescrição das ações contra a Fazenda Pública).
Vide art. 58, II, Lei nº 8.245/91 (Locação de imóveis urbanos).
Vide Súmula 335, STF.
§ 1º O acordo, porém, só produz efeito, quando constar de contrato escrito e aludir expressamente a determinado negócio jurídico.
§ 2º O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes.
Seção V
- Da Declaração de Incompetência (Artigos 112 a 124)
Art. 112. Argúi-se, por meio de exceção, a incompetência relativa.
Vide art. 64, CPC/2015.
Vide arts. 297, 304, 307 a 311, 598, 741, VII, e 742, Código de Processo Civil. 
Parágrafo único. A nulidade da cláusula de eleição de foro, em contrato de adesão, pode ser declarada de ofício pelo juiz, que declinará de competência para o juízo de domicílio do réu.
Parágrafo único acrescido pela Lei nº 11.280, de 16.02.2006, DOU de 17.02.2006, em vigor 90 dias após a data de sua publicação.
Vide art. 63, CPC/2015.
Art. 113. A incompetência absoluta deve ser declarada de ofício e pode ser alegada, em qualquer tempo e grau de jurisdição, independentemente de exceção.
Vide art. 64, CPC/2015.
Vide arts. 111, 122, 301, II, § 4º, e 485, II, Código de Processo Civil.
Vide Súmula 33, STJ.
§ 1º Não sendo, porém, deduzida no prazo da contestação, ou na primeira oportunidade em que lhe couber falar nos autos, a parte responderá integralmente pelas custas.
Vide art. 301, II, Código de Processo Civil.
§ 2º Declarada a incompetência absoluta, somente os atos decisórios serão nulos, remetendo-se os autos ao juiz competente.
Vide art. 245 e parágrafo único, e 248, Código de Processo Civil.
Vide Súmula 59, STJ.
Art. 114. Prorrogar-se-á a competência se dela o juiz não declinar na forma do parágrafo único do art. 112 desta Lei ou o réu não opuser exceção declinatória nos casos e prazos legais.
Artigo 114 com redação dada pela Lei nº 11.280, de 16.02.2006, DOU de 17.02.2006, em vigor 90 dias após a data de sua publicação.
O artigo alterado dispunha o seguinte:
"Art. 114. Prorroga-se a competência, se o réu não opuser exceção declinatória do foro e de juízo, no caso e prazo legais."
Vide arts. 297, 305 e 306, Código de Processo Civil.
Vide Súmula 252, TFR.
Art. 115. Há conflito de competência:
Vide art. 66, CPC/2015.
Vide arts. 102, I, "o", 105, I, "d", e 108, I, "e", Constituição Federal. 
I - quando dois ou mais juízes se declaram competentes;
Vide arts. 219 e 267, V, Código de Processo Civil. 
II - quando dois ou mais juízes se consideram incompetentes;
Vide arts. 219 e 267, V, Código de Processo Civil.
III - quando entre dois ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos.
Vide art. 105, Código de Processo Civil.
Art. 116. O conflito pode ser suscitado por qualquer das partes, pelo Ministério Público ou pelo juiz.
Vide art. 951, CPC/2015.
Parágrafo único. O Ministério Público será ouvido em todos os conflitos de competência; mas terá qualidade de parte naqueles que suscitar.
Vide art. 82, III, e 246, Código de Processo Civil.
Art. 117. Não pode suscitar conflito a parte que, no processo, ofereceu exceção de incompetência.
Vide art. 952, CPC/2015.
Vide arts. 304 a 311, Código de Processo Civil.
Parágrafo único. O conflito de competência não obsta, porém, a que a parte, que o não suscitou, ofereça exceção declinatória do foro.
Art. 118. O conflito será suscitado ao Presidente do Tribunal:
Vide art. 953,
CPC/2015.
Vide Súmula 59, STJ.
I - pelo juiz, por ofício;
II - pela parte e pelo Ministério Público, por petição.
Vide arts. 102, I, "o", 105, I, "d", e 108, "e", Constituição Federal.
Parágrafo único. O ofício e a petição serão instruídos com os documentos necessários à prova do conflito.
Art. 119. Após a distribuição, o relator mandará ouvir os juízes em conflito, ou apenas o suscitado, se um deles for suscitante; dentro do prazo assinado pelo relator, caberá ao juiz ou juízes prestar as informações.
Vide art. 954, CPC/2015.
Art. 120. Poderá o relator, de ofício, ou a requerimento de qualquer das partes, determinar, quando o conflito for positivo, seja sobrestado o processo, mas, neste caso, bem como no de conflito negativo, designará um dos juízes para resolver, em caráter provisório, as medidas urgentes.
Vide art. 955, CPC/2015.
Vide arts. 265, VI, e 266, Código de Processo Civil.
Parágrafo único. Havendo jurisprudência dominante do tribunal sobre a questão suscitada, o relator poderá decidir de plano o conflito de competência, cabendo agravo, no prazo de cinco dias, contado da intimação da decisão às partes, para o órgão recursal competente.
Parágrafo único acrescido pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998, DOU de 18.12.1998, em vigor deste sua publicação.
Art. 121. Decorrido o prazo, com informações ou sem elas, será ouvido, em 5 (cinco) dias, o Ministério Público; em seguida o relator apresentará o conflito em sessão de julgamento.
Vide art. 956, CPC/2015.
Vide arts. 84 e 246, Código de Processo Civil.
Art. 122. Ao decidir o conflito, o tribunal declarará qual o juiz competente, pronunciando-se também sobre a validade dos atos do juiz incompetente.
Vide art. 957, CPC/2015.
Vide art. 87, 106, 219 e 263, Código de Processo Civil.
Parágrafo único. Os autos do processo, em que se manifestou o conflito, serão remetidos ao juiz declarado competente.
Art. 123. No conflito entre turmas, seções, câmaras, Conselho Superior na Magistratura, juízes de segundo grau e desembargadores, observar-se-á o que dispuser a respeito o regimento interno do tribunal.
Vide art. 958, CPC/2015.
Vide arts. 163 e 168, RISTF.
Vide arts. 193 a 198, RISTJ.
Vide Súmula 22, STJ.
Art. 124. Os regimentos internos dos tribunais regularão o processo e julgamento do conflito de atribuições entre autoridade judiciária e autoridade administrativa.
Vide art. 959, CPC/2015.
Vide art. 105, I, "g", Constituição Federal.
CAPÍTULO IV
- DO JUIZ (ARTIGOS 125 A 138)
Seção I
- Dos Poderes, dos Deveres e da Responsabilidade do Juiz (Artigos 125 a 133)
Art. 125. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, competindo-lhe:
Vide art. 139, CPC/2015.
Vide arts. 162 a 165, 189, 198 e 199, Código de Processo Civil.
I - assegurar às partes igualdade de tratamento;
Vide art. 7º, CPC/2015.
Vide art. 5º, caput e I, Constituição Federal.
Vide arts. 188 e 191, Código de Processo Civil. 
II - velar pela rápida solução do litígio;
Vide arts. 105, 130 e 262, Código de Processo Civil.
Vide art. 35, II e III, LC 35/79 (Lei Orgânica da Magistratura Nacional).
III - prevenir ou reprimir qualquer ato contrário à dignidade da justiça.
Vide arts. 15, 445, 446, e 599, II a 601, Código de Processo Civil.
IV - tentar, a qualquer tempo, conciliar as partes.
Inciso IV acrescido pela Lei nº 8.952/94.
Vide arts. 447 a 449 e 599, Código de Processo Civil.
Art. 126. O juiz não se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei. No julgamento da lide caber-lhe-á aplicar as normas legais; não as havendo, recorrerá à analogia, aos costumes e aos princípios gerais de direito.
Artigo com redação dada pela Lei nº 5.925, de 01.10.1973, DOU de 02.10.1973, em vigor a partir de 01.01.1974.
Vide art. 140, CPC/2015.
Vide art. 335, Código de Processo Civil.
Vide art. 4º, Decreto-lei nº 4.657/42 (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro).
Art. 127. O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei.
Vide art. 140, CPC/2015.
Vide arts. 20, § 4º, e 1.109, Código de Processo Civil.
Vide art. 15, Lei nº 5.478/68 (Ação de Alimentos). 
Art. 128. O juiz decidirá a lide nos limites em que foi proposta, sendo-lhe defeso conhecer de questões, não suscitadas, a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte.
Vide art. 141, CPC/2015.
Vide arts. 219, § 5º, 295, IV, 293, 459 e 460, Código de Processo Civil.
Art. 129. Convencendo-se, pelas circunstâncias da causa, de que autor e réu se serviram do processo para praticar ato simulado ou conseguir fim proibido por lei, o juiz proferirá sentença que obste aos objetivos das partes.
Vide art. 142, CPC/2015.
Vide arts. 17 e 125, III, Código de Processo Civil.
Art. 130. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias à instrução do processo, indeferindo as diligências inúteis ou meramente protelatórias.
Vide art. 370, CPC/2015.
Vide arts. 14, IV, 125, II, 165, 2ª parte, 437 e 1.107, Código de Processo Civil.
Art. 131. O juiz apreciará livremente a prova, atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes; mas deverá indicar, na sentença, os motivos que lhe formaram o convencimento.
Artigo com redação dada pela Lei nº 5.925, de 01.10.1973, DOU de 02.10.1973, em vigor a partir de 01.01.1974.
Vide art. 371, CPC/2015.
Vide art. 93, IX, Constituição Federal.
Vide arts. 458, II, e 1.107, Código de Processo Civil.
Art. 132. O juiz, titular ou substituto, que concluir a audiência julgará a lide, salvo se estiver convocado, licenciado, afastado por qualquer motivo, promovido ou aposentado, casos em que passará os autos ao seu sucessor.
Caput com redação dada pela Lei nº 8.637, de 31.03.1993, DOU de 01.04.1993, em vigor desde sua publicação.
Vide Súmulas 217 e 262, TFR.
Parágrafo único. Em qualquer hipótese, o Juiz que proferir a sentença, se entender necessário, poderá mandar repetir as provas já produzidas.
Parágrafo único acrescido pela Lei nº 8.637, de 31.03.1993, DOU de 01.04.1993, em vigor desde sua publicação.
Vide art. 446, II, Código de Processo Civil.
Art. 133. Responderá por perdas e danos o juiz, quando:
Vide art. 143, CPC/2015.
Vide art. 37, § 6º, Constituição Federal.
Vide arts. 402 a 404, CC/2002.
I - no exercício de suas funções, proceder com dolo ou fraude;
II - recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providência que deva ordenar de ofício, ou a requerimento da parte.
Vide art. 319, Código Penal.
Parágrafo único. Reputar-se-ão verificadas as hipóteses previstas no número II só depois que a parte, por intermédio do escrivão, requerer ao juiz que determine a providência e este não lhe atender o pedido dentro de 10 (dez) dias.
Vide arts. 29, 189, 198 e 199, Código de Processo Civil.
Vide arts. 402 a 404, CC/2002.
Vide arts. 35, II e III, e 49, parágrafo único, LC 35/79 (Lei Orgânica da Magistratura Nacional).
Seção II
- Dos Impedimentos e da Suspeição (Artigos 134 a 138)
Art. 134. É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário:
Vide art. 144, CPC/2015.
Vide arts. 304 a 306, 312 a 314 e 485, II, Código de Processo Civil.
I - de que for parte;
II - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como órgão do Ministério Público, ou prestou depoimento como testemunha;
Vide art. 409, I, Código de Processo Civil.
III - que conheceu em primeiro grau de jurisdição, tendo-lhe proferido sentença ou decisão;
Vide art. 277, parágrafo único, RISTF.
Vide Súmula 252, STF.
IV - quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente seu, consanguíneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o segundo grau;
V - quando o cônjuge, parente, consanguíneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, até o terceiro grau;
VI - quando for órgão de direção ou de administração de pessoa jurídica, parte na causa.
Vide Lei nº 9.307/96 (Arbitragem).
Parágrafo único. No caso do número IV, o impedimento
só se verifica quando o advogado já estava exercendo o patrocínio da causa; é, porém, vedado ao advogado pleitear no processo, a fim de criar o impedimento do juiz.
Art. 135. Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, quando:
Vide arts. 144 e 145, CPC/2015.
Vide arts. 304 a 306 e 312 a 314, Código de Processo Civil.
I - amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes;
II - alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de parentes destes, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau;
III - herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes;
Vide art. 144, CPC/2015.
IV - receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender às despesas do litígio;
V - interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes.
Vide Lei nº 9.307/96 (Arbitragem).
Parágrafo único. Poderá ainda o juiz declarar-se suspeito por motivo íntimo.
Art. 136. Quando dois ou mais juízes forem parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta e no segundo grau na linha colateral, o primeiro, que conhecer da causa no tribunal, impede que o outro participe do julgamento; caso em que o segundo se escusará, remetendo o processo ao seu substituto legal.
Vide art. 147, CPC/2015.
Art. 137. Aplicam-se os motivos de impedimento e suspeição aos juízes de todos os tribunais. O juiz que violar o dever de abstenção, ou não se declarar suspeito, poderá ser recusado por qualquer das partes (art. 304).
Art. 138. Aplicam-se também os motivos de impedimento e de suspeição:
Vide art. 148, CPC/2015.
I - ao órgão do Ministério Público, quando não for parte, e, sendo parte, nos casos previstos nos números I a IV do art. 135;
II - ao serventuário de justiça;
Vide art. 142, Código de Processo Civil.
III - ao perito;
Inciso III com redação dada pela Lei nº 8.455, de 24.08.1992, DOU de 25.08.1992, em vigor quinze dias após sua publicação.
Vide arts. 146 e 423, Código de Processo Civil.
IV - ao intérprete.
§ 1º A parte interessada deverá arguir o impedimento ou a suspeição, em petição fundamentada e devidamente instruída, na primeira oportunidade em que lhe couber falar nos autos; o juiz mandará processar o incidente em separado e sem suspensão da causa, ouvindo o arguido no prazo de 5 (cinco) dias, facultando a prova quando necessária e julgando o pedido.
§ 2º Nos tribunais caberá ao relator processar e julgar o incidente.
CAPÍTULO V
- DOS AUXILIARES DE JUSTIÇA (ARTIGOS 139 A 153)
Art. 139. São auxiliares do juízo, além de outros, cujas atribuições são determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador e o intérprete.
Vide art. 149, CPC/2015.
Vide arts. 140 a 153, 166 a 171, 193 e 194, Código de Processo Civil.
Seção I
- Do Serventuário e do Oficial de Justiça (Artigos 140 a 144)
Art. 140. Em cada juízo haverá um ou mais ofícios de justiça, cujas atribuições são determinadas pelas normas de organização judiciária.
Vide art. 150, CPC/2015.
Art. 141. Incumbe ao escrivão:
Vide art. 152, CPC/2015.
Vide arts. 166 a 171, Código de Processo Civil.
I - redigir, em forma legal, os ofícios, mandados, cartas precatórias e mais atos que pertencem ao seu ofício;
II - executar as ordens judiciais, promovendo citações e intimações, bem como praticando todos os demais atos, que lhe forem atribuídos pelas normas de organização judiciária;
Vide arts. 213, 219, § 6º, e 234, Código de Processo Civil.
III - comparecer às audiências, ou, não podendo fazê-lo, designar para substituí-lo escrevente juramentado, de preferência datilógrafo ou taquígrafo;
Vide art. 170, Código de Processo Civil.
IV - ter, sob sua guarda e responsabilidade, os autos, não permitindo que saiam de cartório, exceto:
a) quando tenham de subir à conclusão do juiz;
Vide arts. 159, § 2º, e 190, Código de Processo Civil. 
b) com vista aos procuradores, ao Ministério Público ou à Fazenda Pública;
Vide arts. 40, II e III, 82, III, 83, I, e 195 a 197, Código de Processo Civil.
Vide art. 7º, XV e XVI, Lei nº 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB).
c) quando devam ser remetidos ao contador ou ao partidor;
d) quando, modificando-se a competência, forem transferidos a outro juízo;
Vide art. 87, "in fine", Código de Processo Civil.
V - dar, independentemente de despacho, certidão de qualquer ato ou termo do processo, observado o disposto no art. 155.
Art. 142. No impedimento do escrivão, o juiz convocar-lhe-á o substituto, e, não o havendo, nomeará pessoa idônea para o ato.
Vide art. 152, CPC/2015.
Art. 143. Incumbe ao oficial de justiça:
Vide art. 154, CPC/2015.
Vide art. 138, II, Código de Processo Civil.
I - fazer pessoalmente as citações, prisões, penhoras, arrestos e mais diligências próprias do seu ofício, certificando no mandado o ocorrido, com menção de lugar, dia e hora. A diligência, sempre que possível, realizar-se-á na presença de duas testemunhas;
II - executar as ordens do juiz a que estiver subordinado;
Vide art. 577, Código de Processo Civil.
III - entregar, em cartório, o mandado, logo depois de cumprido;
IV - estar presente às audiências e coadjuvar o juiz na manutenção da ordem.
V - efetuar avaliações.
Inciso V acrescido pela Lei nº 11.382, de 06.12.2006, DOU de 07.12.2006.
Art. 144. O escrivão e o oficial de justiça são civilmente responsáveis:
Vide art. 155, CPC/2015.
Vide art. 37, § 6º, Constituição Federal.
I - quando, sem justo motivo, se recusarem a cumprir, dentro do prazo, os atos que lhes impõe a lei, ou os que o juiz, a que estão subordinados, lhes comete;
II - quando praticarem ato nulo com dolo ou culpa.
Seção II
- Do Perito (Artigos 145 a 147)
Art. 145. Quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico, o juiz será assistido por perito, segundo o disposto no art. 421.
Vide art. 465, CPC/2015.
Vide art. 156, CPC/2015.
Vide art. 152, II, Código de Processo Civil.
§ 1º Os peritos serão escolhidos entre profissionais de nível universitário, devidamente inscritos no órgão de classe competente, respeitado o disposto no Capítulo VI, seção VII, deste Código.
§ 1º acrescido pela Lei nº 7.270, de 10.12.1984, DOU de 11.12.1984, em vigor desde sua publicação.
Vide arts. 138, III, e 420 a 439, Código de Processo Civil. 
§ 2º Os peritos comprovarão sua especialidade na matéria sobre que deverão opinar, mediante certidão do órgão profissional em que estiverem inscritos.
§ 2º acrescido pela Lei nº 7.270, de 10.12.1984, DOU de 11.12.1984, em vigor desde sua publicação.
§ 3º Nas localidades onde não houver profissionais qualificados que preencham os requisitos dos parágrafos anteriores, a indicação dos peritos será de livre escolha do juiz.
§ 3º acrescido pela Lei nº 7.270, de 10.12.1984, DOU de 11.12.1984, em vigor desde sua publicação.
Art. 146. O perito tem o dever de cumprir o ofício, no prazo que lhe assina a lei, empregando toda a sua diligência; pode, todavia, escusar-se do encargo alegando motivo legítimo.
Vide art. 157, CPC/2015.
Vide arts. 153, 218, § 1º, 422, 423, 433 e 435, parágrafo único, Código de Processo Civil.
Parágrafo único. A escusa será apresentada dentro de 5 (cinco) dias, contados da intimação ou do impedimento superveniente, sob pena de se reputar renunciado o direito a alegá-la (art. 423).
Parágrafo único com redação dada pela Lei nº 8.455, de 24.08.1992, DOU de 25.08.1992, em vigor quinze dias após sua publicação.
Vide art. 138, III, Código de Processo Civil.
Art. 147. O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas, responderá pelos prejuízos que causar à parte, ficará inabilitado, por 2 (dois) anos, a funcionar em outras perícias e incorrerá na sanção que a lei penal estabelecer.
Vide art. 158, CPC/2015.
Vide art. 153, Código de Processo Civil.
Vide art. 342, Código Penal.
Seção III
- Do Depositário e do Administrador (Artigos 148 a 150)
Art. 148. A guarda e conservação de bens penhorados,

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