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Sumário Sumário Digite o título do capítulo (nível 1) ................................... 1 Digite o título do capítulo (nível 2) ...................................... 2 Digite o título do capítulo (nível 3).................................... 3 Digite o título do capítulo (nível 1) ................................... 4 Digite o título do capítulo (nível 2) ...................................... 5 Digite o título do capítulo (nível 3).................................... 6 Sumário 1. Introdução Girassol ......................................................... 3 1.1 Toxicidade do alimento e como amenizar ...................... 7 1.2 Disponibilidade e custo ............................................... 7 2. Introdução Amendoim .................................................. 9 2.1 Torta de amendoim .................................................. 12 2.2 Limitações do uso de torta/farelo de amendoim .......................... 14 2.3 Utilização de tortas de amendoim na alimentação de ruminantes 14 3. Referências Bibliográficas ............................................. 19 ANEXO A – Tabela exemplo de custo de produção de Girassol. ......... 21 ANEXO B – Tabela exemplo de custo de produção de Amendoim (Barbosa et al. 2014). .......................................................................... 22 .. 22 1. Introdução Girassol ......................................................... 3 1.1 Toxicidade do alimento e como amenizar ...................... 7 1.2 Disponibilidade e custo ............................................... 7 2. Introdução Amendoim .................................................. 9 2.1 Torta de amendoim .................................................. 12 2.2 Limitações do uso de torta/farelo de amendoim .......................... 14 2.3 Utilização de tortas de amendoim na alimentação de ruminantes 14 3. Referências Bibliográficas ............................................. 19 ANEXO A – Tabela exemplo de custo de produção de Girassol. ......... 21 ANEXO B – Tabela exemplo de custo de produção de Amendoim (Barbosa et al. 2014). .......................................................................... 22 .. 22 3 1. Introdução Girassol Na bovinocultura de corte e leite, os custos de produção, no que se refere à nutrição destes animais, giram em torno de 70%. Desta forma, é necessário que exista substituições aos produtos amplamente utilizados e que sejam viáveis para à utilização dos pequenos e médios produtores. Neste sentido, o girassol tem sido uma cultura com subprodutos interessantes para a nutrição de ruminantes. O girassol (Helianthus annus) apresenta elevada importância, pois produz óleo de qualidade e alto valor nutricional como alimento funcional tanto para alimentação humana, quanto de ruminantes, aves e suínos (VILLABALDA, 2008). Segundo Fagundes (2002), a planta está entre as cinco maiores culturas oleaginosas produtoras de óleo vegetal comestível, ficando atrás apenas da soja, algodão, colza e amendoim. O girassol é uma cultura que apresenta características desejáveis sob o ponto de vista agronômico, tais como: ciclo curto, elevada qualidade e bom rendimento em TORTA DE GIRASSOL 4 óleo, o que o qualifica como uma boa opção aos produtores brasileiros, esta possibilidade deverá ser aumentada com a recente decisão do governo federal em se utilizar o biodiesel na matriz energética, por meio de sua adição ao óleo diesel comercializado ( SILVA el al. 2007). O óleo de girassol poderá ser uma alternativa viável para a obtenção do biodiesel para uso em motores estacionários, maquinas agrícolas e veículos automotores e com a grande vantagem de não poluir o ambiente. No entanto, o óleo de girassol é utilizado principalmente como óleo comestível, visto que o mesmo é de excelente qualidade nutricional (CASTRO et al., 1996). De acordo com dados da CONAB, abaixo segue gráfico da produção de Girassol no Brasil, dado em porcentagem. Figura 1. Gráfico de produção mundial de óleo de Girassol. Fonte: CONAB. Atualmente o Girassol é cultivado em todos os continentes, em uma área que atinge aproximadamente 18 milhões de hectares, isso evidencia a grande disponibilidade dessa cultura. Um ponto negativo é sua necessidade de insetos polinizadores, como a abelha, para sua polinização. A alimentação animal com subprodutos tipicamente na forma de resíduos de colheitas tem sido praticada á muitos anos. Atualmente, a maioria dos subprodutos 5 utilizados na alimentação de ruminantes é resultante do processamento da indústria alimentícia e têxtil, sendo a sua importância em regiões próximas a essas industrias e quando o suprimento de grãos está baixo ou seus preços elevados (GRASSER et al., 1995). Por outro lado, com a política dos biocombustíveis pode-se esperar uma maior quantidade de subprodutos para a alimentação animal; desta forma, o aproveitamento destes subprodutos assume um papel economicamente importante, devido ao grande volume disponível, assim como a versatilidade de sua utilização, basicamente sob a forma de insumos para a alimentação animal (RODRIGUEZ et al., 2009). Os grãos de girassol são esmagados inteiros, com ou sem cascas e à temperatura ambiente, não passam por nenhum cozimento prévio, ou outro processo para obtenção da torta. Após o processo de esmagamento e extração do óleo, obtem-se rendimento médio de 400 kg de óleo, 250 kg de casca e 350 kg de torta ( OLIVEIRA E CÁCERES, 2005). Visto suas qualidade nutricionais e por ser um sub produto da indústria, a torta de girassol tem ganhado bastante destaque. Visto que o alimento é considerado concentrado e que substituiria o farelo de soja comumente utilizado, a EMBRAPA SOJA avaliou, comparativamente a soja com alguns subprodutos do girassol. Em muitos dos critérios avaliados, Proteina Bruta, Extrato Etéreo, Fibra em Detergente Neutro (FDN), Fibra em Detergente Acido (FDA) e Energia digestível, e que são de grande importância para a nutrição de ruminantes, os produtos derivados do girassol, em expecial a torta de girassol, apresentam valor bem interessantes aos encontrados no farelo de soja, como vemos na Quadro 1. Quadro 1. Composição nutricional média da torta de girassol, farelo de girassol e farelo de soja. T. DE GIRASSOL F. DE GIRASSOL F. DE SOJA Materia seca (%) 92,1 7 88,5 7 89 6 Proteina bruta (%) 24,3 7 28,5 4 49, 72 Extrato Etéreo (%) 23,8 1,35 4,5 1 Fibra Bruta (%) 23 23,6 7 4,4 5 Material Mineral (%) 4,5 5,32 6,8 4 FDN (%) 35,3 2 38 9,2 8 FDA (%) 25 27,6 7,7 7 Cálcio (%) 0,35 0,4 0,3 2 Fósforo (%) 0,7 1 0,6 7 Energia digestível (Kcal/kg 340 0 416 6 32 14 Em relação aos aminoácidos limitantes para os bovinos a nutrição para bovinos com torta de girassol, deve-se atentar pelo fato desta possuir menor quantidade, o que se requere uma suplementação na ração, mas esta diferença não se apresenta de forma discrepante como se pode ver na Quadro 2. Quadro 2. Composição média dos aminoácidos de torta de girassol, farelo de girassol, farelo de soja. AMIN OACIDOS TORT A DE GIRASSOL FAREL O DE GIRASSOL FAREL O DE SOJA LIS 0,85 1,12 2,82 TREO 0,98 1,2 1,85 MET 0,54 0,72 0,6 TRP - 0,42 0,67 7Oliveira et al. (2007), analisaram a digestibilidade in vitro da matéria seca e da proteína bruta da torta de girassol e encontraram os valores de 85,09% e 71,62% respectivamente no tratamento com maior nível de substituição do farelo de soja pela torta de girassol (50%). Já Silva, (2004) considera a torta de girassol como alimento concentrado proteico com proteína de alta degradabilidade ruminal (acima de 90%). Isso mostra que digestibilidade e aceitação da torta de girassol pelos animais são alta, o que confirma sua utilização como um possível produto para a alimentação de ruminantes. Os níveis de aceitação e substituição da torta do girassol podem ser da grandeza de ate 60%, segundo Lima (2011). O referente autor trabalhou com teores de 00, 20 40 e 60% de torta de girassol em substituição ao farelo de soja para alimentação de bovinos a pasto, concluindo que em até 60% de substituição, a torta de girassol não altera o consumo de forram e de matéria seca total e os parâmetros ruminais dos animais. 1.1 Toxicidade do alimento e como amenizar A toxicidade do girassol provem do Acido Clorogênico presente, que é um termo utilizado para designar uma família de ésteres formados pela estratificação de um ou mais derivados do acido trans-cinâmico com o ácido quínico (DE MARIA E MOREIRA, 2004). A semente de girassol possui quantidades variadas deste produto. Sua concentração aumenta no produto industrializado farelo de girassol, pois neste a extração do óleo é feita com a elevação da temperatura. Porém, para a torta de girassol, na qual não recebe processamentos térmicos, os teores de Acidos Clorogênicos permanecem baixos para os animais, apresentando uma toxicidade muito baixa. 1.2 Disponibilidade e custo 8 Atualmente, a disponibilidade da torta de girassol estão em regiões nas quais á o processamento do girassol, não sendo por isso um produto amplamente encontrado e disponíveis para qual quer região. Desta forma o consumo deste produto está vinculada à sua disponibilidade industrial de cada região. Fatores como a sazonalidade favorecem a oscilação desse produto no mercado. 9 2. Introdução Amendoim A escassez de alimentos volumosos é um problema que se repete anualmente, refletindo na baixa produtividade dos rebanhos. Em função disto, recomendam-se a suplementação dos animais nos períodos de escassez com o fornecimento de forragens conservadas e/ ou alimentos concentrados, visando corrigir as deficiências nutricionais, o que geralmente onera os custos produtivos e reduz a lucratividade. Dessa forma, a utilização de fontes alimentares alternativas com melhor relação custo/benefício pode ser estratégia de grande impacto na viabilidade da pecuária praticada. Alimentos alternativos para substituição dos grãos estão sendo testados como opção de redução dos custos com alimentação. As tortas oleaginosas oriundas da produção do biodiesel surgem, então, como alternativa de substituição dos componentes proteicos do concentrado, geralmente, formulado à base de farelo de soja que, atualmente, corresponde à fração de maior custo do concentrado. Nesse sentido, segundo Oliveira et al. (2010). Apud Correia 2011) a utilização de alternativas alimentares de menor custo, mas que promovam bom desempenho nos animais, é necessária para melhorar a relação custo/benefício. TORTA DE AMENDOIM 10 Segundo Duarte (2015), A utilização de alimentos menos onerosos é bastante viável para melhorar o efeito custo/benefício podendo obter o desempenho animal satisfatório. As tortas e farelos apresentam grande potencial como fontes alimentares alternativas, principalmente de ruminantes, uma vez que possuem consideráveis concentrações de proteína e extrato etéreo, caracterizando-as como alimentos proteicos e/ou energéticos. O amendoim (Arachis hypogaea) é uma importante fonte de matéria prima para a produção do biodiesel, que após a extração do óleo, obtém-se a torta, um coproduto com características nutritivas adequadas para ser empregado na composição das dietas para animais que demandam de elevados teores de proteína. Entretanto, a torta de amendoim de qualidade, depende em geral da qualidade das sementes e do método de extração do óleo, mas em geral apresentam elevados teores de nitrogênio e de nutrientes digestíveis, semelhantes ao farelo de soja (Abdalla et al., 2008). Em estudo realizado por Silva et al. (2014), conclui-se que a torta de amendoim apresentou grande potencial de utilização na forma de alimento proteico, possuindo um alto teor de PB (45,35 %). Vale ressaltar, que os concentrados proteicos são alimentos que apresentam mais de 20% de PB na matéria seca, o que sugere que a torta de amendoim pode ser utilizada como fonte proteica para os animais, substituindo fontes de alimentos nobres, como o farelo de soja. A produção mundial de grãos de amendoim, para a safra 2012/13, foi estimada em 36,7 milhões de toneladas, e consumo mundial em 35,4 milhões de toneladas anuais de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Rodrigues. Et al. 2019, Apud CONAB) deste total, 60% são destinados ao esmagamento para extração do óleo comestível, gerando ainda um subproduto industrial (torta ou farelo), utilizado em ração animal; os 40% restantes, cerca de 8 milhões de toneladas, são utilizados como alimento humano, in natura, como componente de iguarias caseiras ou processados pela indústria de confeitaria. A produção brasileira de amendoim (CONAB setembro /2018) apresentou um crescimento de 7,7% na safra 17/18 com relação ao ano anterior, alcançando 515,5 mil toneladas, como demonstrado na tabela 1 . 11 Tabela 1 – Produção brasileira de amendoim (Arachis hypogaea) A produção de amendoim vem se demonstrando cada vez mais atrativa para os produtores rurais, tendo uma produtividade média nacional segundo a CONAB (Setembro 2018) de 3694 kg/há, produtividade essa superior ao da soja, onde obteve-se uma produtividade media de 3400 kg/há na safra 17/18. Os resíduos agroindustriais e do beneficiamento de produtos vegetais, dentre eles o amendoim, são passíveis de serem utilizados na alimentação de ruminantes e estão disponíveis, geralmente, no período de escassez de forragem verde, que ocorre na época fria e seca do ano, conforme demonstrado a seguir, pode-se observar a o final da safra de amendoim na região sul coincide com esse período. Tabela 2 - - Colheita do amendoim da região sul Na Tabela 3 são apresentadas as características de algumas plantas oleaginosas com potencial para produção de biodiesel no Brasil, dentre ela se 12 encontra o amendoim, destacando-se como sendo uma ótima alternativa de produção para produtores agrícolas. Tabela 3 – Características de plantas oleaginosas Teor de óleo (%), produtividade (Kg/ha/ano) e produção de óleo (Kg/ha/ano) de algumas oleaginosas com potencial para produção de biodiesel no Brasil (Abdalla et al. 2008) 2.1 Torta de amendoim As tortas oriundas da produção de biodiesel apresentam grande potencial para utilização na alimentação de ruminantes, haja vista as consideráveis concentrações de proteína e extrato etéreo, que as caracterizam como alimentos proteicos e/ou energéticos, capazes de permitir o atendimento das exigências nutricionais destas frações pelos animais, conforme pode-se verificar na tabela 4 a 13 composição químico-bromatológica de tortas oleaginosas oriundas da produção do biodiesel utilizadas na alimentação de ruminantes(Oliveira et al. 2013). Para se obter o torta de amendoim deve ser realizada a extração do seu óleo, cujo valor nutricional se restringe a vários fatores, principalmente a qualidade das sementes e o método de extração. Tabela 4 - Composição químico-bromatológica de tortas oleaginosas Segundo Gaviolli (2016 Apud Goes et al. 2004), o farelo de amendoim apresenta 50% de proteína bruta em média, e proteína de alta degradabilidade ruminal (85,2%) e taxa de passagem de 5% por hora. Apesar de seu elevado teor de proteína, esse farelo apresenta alto teor de lisina (8,3%) e baixo teor de metionina (2,9%), em relação aos farelos comumente utilizados na nutrição de ruminantes. A utilização do amendoim como alimento protéico na forma de farelo vem sendo estudada e pode agir como substituto do farelo de soja para proteína degradada no rúmen, o valor nutritivo destes dois alimentos é semelhante, entretanto, a proteína do farelo de amendoim apresenta degradação ruminal mais elevada que farelo de soja. 14 2.2 Limitações do uso de torta/farelo de amendoim Gaviolli (2016) menciona que um fator a se considerar para a utilização deste alimento na dieta de bovinos é a qualidade. A colheita do amendoim, se realizada quando o grão ainda está imaturo ou quando permanece no campo em condições de alta umidade favorece o desenvolvimento de fungos do gênero Aspergillus e consequente produção de aflatoxinas, podendo levar a perda de desempenho até mesmo a morte de animais que ingerirem essas toxinas. Porém de acordo com Ministério da Agricultura, a portaria MA/SNAD/SFA No. 07, de 09/11/88 - publicada no Diário Oficial da União de 09 de novembro de 1988, regulamenta que para qualquer matéria prima a ser utilizada diretamente ou como ingrediente para rações destinadas ao consumo animal: aflatoxinas nível máximo de 50 µg/kg (BRASIL, 1988). Segundo Gaviolli (2016 Apud Pedroso 2005), outro problema da utilização do farelo de amendoim é a limitação na utilização de uréia nas rações, pois a maior parte da Proteína Degradável no rúmen (PDR) do farelo de amendoim é composta por nitrogênio não protéico (NNP). 2.3 Utilização de tortas de amendoim na alimentação de ruminantes Segundo Oliveira et al.(2013), a inclusão de coprodutos (no caso das tortas) na alimentação de ruminantes é vantajosa para o produtor rural, pois além de reduzir os custos com a alimentação, geralmente mantém a produtividade e a qualidade dos produtos, desde que as dietas sejam balanceadas para atender as exigências nutricionais dos animais. Correia et al. (2011) realizou estudo com o intuito de avaliar o consumo, a disgestibilidade aparente total e o ph ruminal com novilhos alimentados com tortas oriundas da produção de biodiesel, em substituição ao farelo de soja, como demonstrado nas tabelas a seguir: Tabela 5 - Composição em ingredientes e nutricional das dietas (% MS) para novilhos submetidos a dietas com tortas oriundas da produção de biodiesel 15 Tabela 6 - Coeficientes de digestibilidade aparente total da matéria seca (CDMS), da proteína bruta (CDPB), do extrato etéreo (CDEE), da fibra em detergente neutro (CDFDN) e dos carboidratos não fibrosos (CDCNF) de dietas com tortas oriundas da produção de biodiesel para novilhos holandês x Zebu A média do CDMS da dieta com torta de amendoim no presente estudo foi de 62,1%, ficando dentro da faixa encontrada em bovinos por Cassida et al. (1994), Rennó et al. (2005) e Dias et al. (2008), a qual variou de 54,9 a 75,2%. (Correia et al. 2011). A ausência de efeito da dieta sobre o CDPB permite inferir que a torta de amendoim oriunda da produção de biodisel pode substituir o farelo de soja sem ocorrer alterações na digestibilidade da PB. 16 O teor de EE da torta de amendoim não interferiu no CDEE, oque permite eferir que a substituição do do farelo de soja pela torta de amendoim não interferiu na digestibilidade dos nutrientes, mesmo estas tendo maiores teores de EE que o farelo de soja. Tabela 7 - Consumos médios diários de frações nutricionais por novilhos submetidos a dietas com tortas oriundas da produção de biodiesel em substituição ao farelo de soja Correia (et al. 2011), concluiu em seu estudo que a torta de amendoim podem ser utilizadas em substituição ao farelo de soja para alimentação de novilhos, pois não afetam o consumo, a digestibilidade e o ph ruminal. Em um experimento realizado para testar o uso de suplementos com as tortas de amendoim, dendê e girassol na alimentação de vacas leiteiras criadas a pasto, Oliveira et al (2013) avaliou o consumo e a digestibilidade das dietas, a produção, 17 composição e perfil de ácidos graxos do leite, e os custos com alimentação e receita em função da produção de leite, onde obteve os seguintes resultados: Tabela 6 - Produção, composição química e perfil de ácidos graxos do leite de vacas mestiças Holandês x Zebu alimentadas com dietas com tortas de amendoim, dendê e girassol oriundas da produção do biodiesel Tabela 7 - Custos com a alimentação e receita em função da produção de leite de vacas mestiças Holandês x Zebu 18 Ao final deste estudo, oliveira et al (2013) pôde concluir que o uso das tortas de amendoim para suplementação de vacas lactantes criadas a pasto é vantajoso, pois manteve o desempenho produtivo dos animais, a qualidade do leite, com custos de produção reduzidos. Dessa forma conclui-se que a torta de amendoim possui caracteristicas nutricionais adequadas para inclusão na dieta de ruminantes. 19 3. Referências Bibliográficas SILVA, A. M. et al. Valor nutricional de resíduos da agroindústria para alimentação de ruminantes – Comunicata Scientiae 5(4): 370-379, 2014; OLIVEIRA, R.R. et al. Alimentos alternativos na dieta de ruminantes – Revista cientifica de produção animal, Vol. 15, p.141-160, 2013; DUARTE, R. A. B. Torta de amendoim em substituição ao farelo de soja na alimentação de cordeiros ½ sangue Doper – Arch. Zootec. 64(248), p.317-322, 2015; CORREIA, B. R. Consumo, Digestibilidade e ph ruminal de novilhos submetidos a dietas com tortas oriundas da produção do biodiesel em substituição ao farelo de soja – Arq. Bras. Med. Zootec., v.63, p.356-363, 2011; ABDALLA, A.L., et al. Utilização de subprodutos da indústria de biodiesel na alimentação de ruminantes – Revista Brasileira de Zootecnia, v.37, p260-268, 2008; SANTOS V.C. Influência de subprodutos de oleaginosas sobre parâmetros ruminais e a degradação da matéria seca e da proteína bruta – Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.64, p.1284 – 1291, 2012; TONISSI, R. H., GOES, B. de, Degradação ruminal da matéria da matéria seca e proteína bruta, de alimentos concentrados utilizados como suplementos para novilhos – Ciênc. Agrotec., Lavras, v.28, p. 167 – 173, 2004; BARBOSA, R. MR., Custo de produção e lucratividade da cultura do amendoim no município de Jaboticabal, São Paulo – Ver. Ceres,V. 61, p. 575- 481 – Viçosa, 2014. RODRIGUES, L. G. da S. M., et al. Amendoim (Arachis sp.) como fonte na matriz energética brasileira – J. Bioen. Food Sci., v.3, p.178 – 190, 2016 CONAB – Acompanhamento da safra brasileira de grãos, Disponível em: <https://www.conab.gov.br/.../safras/...safra.../20861_fb79e3ca2b3184543c580cd4a4 aa4... > Acesso em 16/09/2018. 20 EMBRAPA. Girassol perspectivas da cultura no Brasil. Disponível em: https://slideplayer.com.br/slide/3083394/ Acesso em: 19, set. 2018. 21 ANEXO A – Tabela exemplo de custo de produçãode Girassol. 22 ANEXO B – Tabela exemplo de custo de produção de Amendoim (Barbosa et al. 2014).
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