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Filosofia do Direito

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KANT (Observa mudanças da Europa de longe)
Educação religiosa rígida, era rígido com as idéias.
Bibliografia: Crítica da razão pura (relação com Kelsen -Teoria do Direito pura- Estabelecer os limites do conhecimento, o que é possível conhecer)
 Crítica da razão prática (O que devo fazer? DEVER, Qual o fundamento da moral) 
 Crítica da faculdade do juízo (É estética, ligado a arte)
AUTONOMIA DA RAZÃO: Dever moderno → É moral 
(Se a razão não for autônoma os seres não podem ser livres)
RAZÃO PURA (Teoria do Conhecimento)
A construção do modelo filosófico kantiano não é nem empirista nem racionalista. Sua proposta, muito mais elaborada que o racionalismo e o empirismo, será conhecida como um dos momentos marcantes do idealismo alemão. Trata-se de uma relação superior entre realidade e razão. ( Hegel também é conhecido como filosofo alemão idealista) Kant começa sua teoria reconhecendo a existência do conhecimento empírico, aquele que se dá com base na experiência. O sujeito do conhecimento conhece, sim, por meio da experiência. Mas, embora louvando Hume e reconhecendo que temos experiência, Kant no entanto, rejeitará que a percepção nos leve ao conhecimento das coisas em si. Para ele, o que se conhece das coisas, com a percepção, é só o fenômeno que tais coisas representam para o sujeito do conhecimento. Fenômeno, nessa acepção kantiana, quer dizer daquilo que se apresenta da coisa para os sentidos do sujeito do conhecimento. 
Necessidade e Liberdade → Sociedade é o lugar de liberdade (decidir quais as regras) 
 → Natureza (causa e efeito) se limita a fenômenos
 RAZÃO PRÁTICA 
 Segundo Kant, para estruturar a razão prática é preciso distinguir entre dever e moralidade. Agir conforme o dever é empreender as ações que sigam os trâmites de uma determinada legalidade. A moralidade não é apenas o cumprimento do dever. É mais: trata-se de uma predisposição a cumprir o dever sem nenhum outro fundamento que não apenas o próprio querer. Por isso a moralidade não se mede pelo seu resultado. Assim sendo a moralidade se instaura no campo de um vontade que busca cumprir o dever sem interesses externos. “O fundamento ultimo que leva à moralidade será apenas uma boa vontade” 
 IMPERATIVO CATEGORICO (Toda máxima que pode ser universalizada)Mecanismo da razão 
 O imperativo categórico não é uma orientação moral que busca um certo fim. Ele não se apresenta como ferramenta para alcançar um determinado objetivo. Não é apenas um dever. É um dever que obriga sem condicionantes nem limitações nem finalidade outras que o cumprimento desse próprio dever. Não é orientado a fins específicos. Não faz alguma coisa para conseguir outra. É orientado ao cumprimento do dever pelo dever e, por isso independente de condicionantes concretas, sendo pois universal. 
 É apenas a vontade boa, isso é, meramente um querer, o que faz com que os interesses individuais sejam superados em favor de um padrão universal de medida, valoração e ação da moralidade. Por isso, perpassa o pensamento de Kant uma pressuposição de que os homens formam uma totalidade ética, impulsionada no limite apenas pela boa vontade. Somente um mundo que se imagine em possível harmonia pode engendrar uma concepção normativa universalizante e querida por todos os indivíduos em todos os tempos. 
 A transposição da filosofia prática em Kant para o problema moderno do direito natural é imediata: somente poderão ser de direito natural (somente poderão ser direitos justos e racionais) os imperativos universalizados. 
 Com a construção do conceito de imperativo categórico: Justo é o imperativo universal, isto é, que valha para todos igualmente, por meio de uma mesma régua – e o justo, nesse sentindo, é o exato oposto da régua de Lesbos aristotélica – sem qualquer flexibilidade. 
Para o direito ser justo precisa estar alinhado com o imperativo categórico universalismo, o que o faz ser jusnaturalista. É contratualista individualista e jusnaturalista.
Conclusões para Kant. 
O direito se mede pela razão abstrata
O direito é uma forma de relação entre indivíduos livres e iguais não é uma correção justa.
O direito e a moral tem a mesma origem
O direito é a forma exterior do dever 
HEGEL
Transformação é um dado fundamental para entender Hegel, não existe mais direito natural. O mundo ganha um novo significado. Idealismo Alemão a última ponta é Hegel.
“O racional é o real, e o real é o racional” para Hegel não tem separação do ser e do dever ser, não se pode separar realidade do pensamento diferente de Kant que separava. 
A filosofia é histórica, o pensamento é histórico
Separação; Antes era sujeito de um lado objeto de outro. Para Hegel não há separação, é uma junção DEVER-SER → Totalidade das coisas → É conflito, a verdade das coisas 
Pensamento é conflito. Pensar o mundo é conflito, pois não há separação (pensar filosofia a partir do conflito) 
Método Dialético TESE ANTÍTESE
 SÍNTESE
A TESE é uma afirmação, uma realidade. Ex: Absolutismo 
A ANTÍTESE é uma contradição Ex: Direito Natural (todos iguais todos livres)
Em um momento haverá separação dos conflitos: SÍNTESE (momento absoluto, não há contradição) 
 E a historia vai mudando entre tese, antítese e síntese, e o mundo muda através dos conflitos. 
 Filosofia do Direito para Hegel
Com o capitalismo, a ética transborda para o campo do individualidade, rompendo a coesão social antiga. O eixo de reflexão jurídica passa a ser o indivíduo autônomo e seus direitos. É no Estado que Hegel enxergará a síntese superior entre o social e o individual. Para Rousseau, o Estado é a própria unidade dos indivíduos contratantes. O Estado para Hegel, é uma entidade diversa, acima do cidadão. 
Direito Abstrato
Direito como moralidade
Direito como Eticidade 
O direito Abstrato diz respeito ao direito natural moderno, que está diretamente ligado ao interesse do indivíduo, e cujo cerne principal é a propriedade privada e a autonomia da vontade nos contratos. 
A modalidade: Com Kant por exemplo constrói a noção de subjetividade e da autonomia moral do indivíduo. Esse momento é o da vontade individual. Essa vontade no entanto, por sí só não basta para o direito, ao contrário de Kant, para quem o direito é o reino da boa vontade. A moralidade inscreve-se na vontade individual de fazer o bem, mas também no bem que se deve fazer. Por isso, deve ser essa uma vontade e uma ação. 
A eticidade é o momento superior de sua filosofia política e jurídica. 
MARX
O velho Marx vai tratar de economia (O capital) e o jovem Marx tratava de alienação influencias de Hegel. 
PRAXIS: Transforma o mundo, e a si mesmo (Trabalho) 
É a atividade concreta pela qual os sujeitos humanos se afirmam no mundo, modificando a realidade subjetiva e, para poderem alterá-la, transformando-se a si mesmos. 
MATERIALISMO HISTÓRICO 
 Relações sociais concretas que dão sentido as coisas; Compreender as relações sociais rompe com o individualismo. O materialismo é histórico, as relações vão mudando ao longo do tempo, não são determinadas a partir da natureza. Rompeu o naturalismo.
MATERIALISMO DIALÉTICO
 A dialética marxista é diversa da hegeliana no mínimo porque subverte sua estrutura. Enquanto para Hegel a dialética, embora atrelando realidade e razão, é um movimento desta última, para Marx a dialética diz respeito à própria práxis, à realidade social humana, produtiva, que é onde se perfaz a história. 
 Enquanto para Hegel a dialética era o processo histórico de contradição na consciência, de um plano ideal. Para Marx a dialética será o processo histórico da contradição da realidade, das próprias relações produtivas e práticas do homem, ao contrario dessa dialética teleológica da conservação, da síntese, é uma dialéticada destruição. 
FOUCAULT (Estudava o PODER)
 “O modo de pensar e sentir é o resultado histórico” O sujeito é o resultado do PODER que se manifesta concretamente no histórico, norma não dá poder à ninguém, o poder se manifesta além da normatividade. 
Livro: “As palavras e as coisas” Investiga a relação saber/poder → Há uma relação direta entre saber e poder. 
Quer entender o poder nas relações cotidianas/individuais → Poder sobre o corpo (Quando alguém se cala, quando um superior fala) 
GENEALOGIA DO PODER (Compreensão das estruturas do poder) 
Livro: “Vigiar e Punir” → O poder se manifesta por outras vias → Vigilância (Vigiar o preso)
 “A verdade e as formas jurísticas” → Discurso que ele faz na conferência do Brasil 
 “Microfísica do poder” → Quer saber o poder se manifestando no corpo nas pequenas relações.
Texto: “Soberania e Disciplina” Apresenta 5 precauções metodológicas para analise do poder. O PODER SE MANIFESTA NAS RELAÇÕES 
Analisar o poder pelas extremidades (Se preocupar com a prática efetiva do poder)
Analisar o poder pelas práticas e não pelas intenções
Analisar o poder em rede
O poder deve ser analisado de forma ascendente (de baixo pra cima) 
O poder não é ideológico 
Poder Disciplinador (Positivador, criar algo)
“Corpos Dóceis” Criar pessoas submissas 
Ao distribuir as pessoas em espaços físicos, colocando a hierarquia, dando limites; Das horário (hora para sair, hora para entrar); Organização da geneses (colocar em fila, homens de um lado mulheres de outro, separação de branco s negros, separar por raça); A composição de força (treinar pessoas) 
Instrumentos de Disciplina
Vigilância Hierarquia
Sanção Normalizadora
Exame
SCHMITT
(O poder está acima do direito)
O Direito se manifesta na decisão – LIVRO: “Teologia Política” 
Quem tem poder rompe a norma, e não se prende a nenhuma regra
A decisão política é tomada por quem tem poder, o poder é soberano
Teoria Decisionismo 
Soberano é aquele que decide em Estado de Exceção (Não é há nenhuma regra, ele impõe) O Estado é soberano, é unidade política.
Democracia: Para ele é plebiscitaria, o povo é consulado de acordo com as alternativas que o soberano propõe, diz sim ou não. 
Para Schmitt, o Estado está acima da constituição. 
Política para ele é a relação entre amigo e inimigo. (Amigo trata normal, na norma; inimigo ameaça a unidade política tem que ser eliminado) 
 
PACHUKANIS
SUJEITO DE DIREITO
A relação tem que ser específica entre sujeito que são iguais e livres = sujeito de direito. 
O sujeito de direito da equivalência aos indivíduos (Todos tem direito de trocar mercadoria, e a produção é a forma de violência)
Conclusão: A forma jurídica é equivalente a forma mercantil (capitalista)
A forma de troca surgiu no capitalismo, onde todos tem que ser iguais e livres para realizar a troca e está ligado ao direito, para haver uma quebra do capitalismo tem que quebrar a forma mercantil e ultrapassar a forma jurídica.

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