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* COMPORTAMENTALISMO * IVAN PAVLOV Rússia * 1849 + 1936 * Reflexos psíquicos ou Reflexos condicionados? * * Condicionamento clássico * Fisiologia e universalidade dos princípios científicos * * JOHN WATSON Estados Unidos * 1878 + 1958 S → R Behaviorismo metodológico * B. F. SKINNER Estados Unidos * 1904 + 1990 * Condicionamento operante Behaviorismo radical * * O comportamento operante Comportamento operante Que “opera” sobre o meio. O fator principal aqui é a conseqüência da ação do organismo em um dado contexto. Um comportamento aumenta sua probabilidade de ocorrência em um determinado contexto se as consequências da ação forem positivas para o organismo e diminui sua probabilidade se as consequências forem negativas. A mudança na probabilidade de emissão de um comportamento é chamada de condicionamento operante * O condicionamento operante * O condicionamento operante Extinção operante Ao impedir consistentemente a correlação entre uma determinada resposta e uma consequência reforçadora o comportamento tende a enfraquecer e extinguir. * Extinção Identificar o que está reforçando o comportamento-objetivo e, em seguida, eliminar o reforçador para eliminar o comportamento Efeitos: Antes de diminuir, o comportamento pode aumentar de frequência, intensidade e duração Por produzir temporariamente comportamento emocional Pode ocorrer recuperação espontânea Podem ser minimizados se houver reforçamento a respostas alternativas * Modelagem Modelagem Procedimento para alcançar um resposta final através de reforços por aproximações sucessivas. Reforça-se qualquer resposta que se pareça com a resposta-objetivo Depois do aumento da frequência desta resposta, reforçar outra que se pareça um pouco mais com a resposta-objetivo Depois do aumento da frequência desta resposta, reforçar outra que se pareça um pouco mais com a resposta-objetivo Continuidade do processo até que finalmente ocorra a resposta-objetivo que será então reforçada. * Reforçador Qualquer estímulo que tenha a propriedade de, ao ser apresentado após a emissão de uma determinada ação, aumentar a probabilidade de uma resposta ocorrer em sequência temporal * Reforçador Primário Estímulo que é reforçador devido às necessidades do organismo Por exemplo: alimento, água, sexo, descanso, contato físico, luz, dor, gosto doce, etc. * Reforçador secundário Estímulo que inicialmente não é um reforçador, mas que se converte em um, como resultado do emparelhamento de um reforçador primário com outro condicionado. Por exemplo: Elogio e dinheiro. * Reforçamento intermitente Oposição ao reforçamento contínuo O reforço do comportamento é apresentado algumas vezes, após ocorrência do comportamento, ou seja, o reforço é apresentado de maneira ocasional e pode ser reforçado intermitentemente através de “esquemas diferentes” * Controle aversivo Esquiva: Quando o organismo se comporta para evitar a chegada de um estímulo aversivo Fuga: Quando um organismo se comporta para parar a apresentação de um estímulo aversivo Subprodutos do controle aversivo Revolta contra o agente punidor. Resposta emocionais respondentes (muitas vezes agressivas) * Punição Processo que diminui a probabilidade da emissão das respostas. Punição positiva: a resposta produz um estímulo aversivo. Punição negativa: retirada/subtração de um estímulo reforçador produzida pela resposta. * Punição Pode converter a situação em um estímulo condicionado aversivo, tendo como resultado que o indivíduo fuja dela ou a evite; Pode fazer com que a pessoa que aplica o procedimento se converta em um estímulo condicionado aversivo; Pode provocar um comportamento emocional negativo; Funciona apenas na presença do agente punidor. * Programa de atuação 1. Identificar o comportamento 2. Registrar o comportamento objetivamento (linha de base) 3. Introduzir um programa para aumento ou diminuição de comportamento 4. Modificar o programa se não ocorrer o aumento ou diminuição desejados no comportamento 5. Assegurar a generalização da mudança do comportamento * Cuidados na escolha do reforçador Utilize um reforçador que possa ser dado imediatamente após o comportamento que se quer reforçar Os comportamentos que se quer aumentar de frequência deem ser decompostos em unidades menores para reforçá-los um a um. Escolha reforçadores de curta duração de tempo e que possam ocorrer a qualquer momento. * Modelação O observador observa e imita o modelo Efeito desinibitório e inibitório. * Imitação da agressão (Bandura, 1973) * Imitação da agressão (Bandura, 1973) * “A literatura sobre Skinner proveniente de não-analistas do comportamento é, de um modo geral, catastrófica, para dizer o melhor” LUNA, 2000 “É inútil oferecer balas ou prêmios para que a criança estude Matemática ou qualquer outra coisa, é mais eficaz permitir que ela construa suas estruturas, condição do interesse pelo conhecimento.” CHIAROTTINO,1980 A Literatura sobre Skinner * “Ensino é o arranjo de contigências de reforçamento que agilizam a aprendizagem. Aprendizagem ocorre sem ensino, felizmente, mas contigências melhoradas aceleram o processo e podem mesmo gerar comportamento que, de outro modo, nunca apareceria.” SKINNER citado por ZANOTTO, 2000 Definição de ensino * “ (...) Skinner defende a necessidade de um ensino que possibilite ao aluno construir um extenso repertório comportamental que inclua a variedade de comportamentos necessários para produzir efeitos sobre a realidade e sobre si mesmo, garantindo a sua sobrevivência individual e do grupo social.” ZANOTTO, 2000 Sobrevivência da cultura * “Sem negar a existência de eventos, como sentimentos ou estados mentais, que ocorrem no que denomina mundo interno ou mundo dentro da pele do indivíduo, Skinner não atribui a esses eventos privados a dimensão de causas do comportamento humano, entendendo-os como estados corporais ou como comportamentos, explicáveis a partir da relação do indivíduo com o ambiente.” ZANOTTO, 2000 A explicação não-mentalista do comportamento humano * “(...) Skinner afirma a inutilidade de se postularem processos intermediários na avaliação da aprendizagem. Se um determinado procedimento de ensino for adequado para gerar os resultados esperados, então teremos condições de avaliar sua eficiência.” LUNA, 2000 A explicação não-mentalista do comportamento humano * Uso do controle aversivo Naturalidade ou artificialidade das contigências disponíveis para o Ensino Formal Ensino do autogoverno Implicações de Skinner para a Educação * Função do professor: analisar as contigências presentes em suas classes, planejá-las e melhorá-las. Função do professor: definir objetivos de ensino professor capaz de planejar, executar e avaliar procedimentos de ensino Implicações de Skinner para a Educação * Estabelecimento do que o aluno ainda não sabe Ensinar de modo progressivo em relação às dificuldades Planejar tendo em vista o aluno e mantê-lo permanentemente em atividade Criar condições para auto-avaliação e fornecer feedback constante Organizar etapas pequenas Planejar a retirada de reforçadores arbitrários. Elementos básicos da programação de ensino LUNA, 2000 * * REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHIAROTTINO, Z. R. A teoria de Jean Piaget e a educação. In: PENTEADO, W. M. A. (org) Psicologia e Ensino. São Paulo: Papelivros, 1980 HÜBNER, M.M. C.; MARINOTTI. Análise do Comportamento para a Educação: Contribuições Recentes. São Paulo: ESETec, 2004 LUNA, S. V. Contribuições de Skinner para a Educação. In: PLACCO, V. M. N. S. (org) Psicologia & Educação: Revendo Contribuições. São Paulo: Educ, Fapesp, 2000 ZANOTTO, M. L. B. Formaçãode professores: a contribuição da análise do comportamento. São Paulo: Comped, Educ, Fapesp, 2000
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