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ANESTESIA GERAL INTRAVENOSA

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ANESTESIA GERAL INTRAVENOSA
ANESTÉSICOS INTRAVENOSOS: são fármacos que promovem depressão do SNC de maneira dose-dependente e reversível, resultando na perda da capacidade de percepção de estímulos dolorosos e respostas a estes estímulos. 
Propofol, tiopental e etomidato. EGG não é geral e não promove inconsciência mas promove um relaxamento de origem central. 
USO: indução anestésica, manutenção anestésica e contenção química. 
Animais silvestres: primeiro faz uma anestesia dissociativa e depois mantém uma veia de acesso e faz bolus de propofol para transporte. 
VANTAGENS: não necessitam de aparelhagem específica; fácil administração; baixo custo; não são poluentes. 
DESVANTAGENS: curto período de ação; impossibilidade de superficialização rápida; manutenção de plano anestésico adequado (necessário esperar a metabolização do fármaco); recuperação prolongada e eliminação depende integridade orgânica. 
A administração em bolus não é muito indicada por causa da oscilação de parâmetros fisiológicos, se for uma cirurgia rápida, tudo bem mas cirurgias mais prolongadas seria melhor utilizar uma infusão contínua. Animais hígidos aguentam as oscilações mas os outros não. 
Os anestésicos inalatórios independem da função hepática e renal. 
Barbitúricos: tiopental – quase não é utilizado, nem acha mais pra compra. 
Alquil-fenóis: propofol
Composto imidazólicos: etomidato
Miorrelaxantes centrais: EGG
BARBITÚRICOS
TIOPENTAL: ultracurto; período de latência de 15-30 segundos e o período hábil é de 5 a 15 minutos.
FENOBARBITAL: longa; período de latência de 20 a 30 minutos e período hábil é de 6 a 12 horas.
TIOPENTAL
MECANISMO DE AÇÃO
Potencializa a ação do GABA: prolonga a duração da abertura dos canais de Cl; aumento da condutância ao Cl; hiperpolarização da membrana celular; inibição ou depressão da função celular. 
Menor ligação e seletividade da acetilcolina: relaxamento muscular
Hipnóticos potentes
Depressão dose-dependente do SNC ou seja, quanto maior a dose maior o grau de depressão do SNC.
FARMACOCINÉTICA
Soluções alcalinas: pH 10-11: irritantes aos tecidos (morte celular e necrose); diluição em NaCl 0,9% ou água destilada (2,5 a 5%); precisa ter certeza que o cateter tá dentro do vaso porque se não causa necrose tecidual; conservar sob refrigeração (máximo de 10 dias).
61% forma NI (não ionizada – fração absorvida, que faz com que ocorra o efeito do fármaco)
Acidose: aumento na fração NI: contra-indicado em distenção abdominal; torção, estenoses. Intussuscepção ou vólvulo. 
Elevada lipossolubilidade: acúmulo no tecido gorduroso; atravessam rapidamente a barreira hematoencefálica e placentária. 
Ótimo pra depressão do SNC mas não é indicado em cesária por causa dos fetos. 
Em animais obesos a recuperação anestésica vai ser prolongada e em animais muito magros devemos reduzir a dose pois não vai ter gordura pro medicamento se acumular. 
Biotransformação: sistema microssomal hepático (P450) – dissulfuração e oxidação
Cães galos: recuperação lenta e agitada: dificuldade na metabolização; pouco tecido adiposo.
Excreção: renal
Dose: 10-25 mg/kg; administrar a primeira metade de forma rápida; MPA vai potencializar de 40 a 60% da dose
Período de ação: 5-15 minutos
CARACTERÍSTICAS 
Tolerância aguda: quanto maior dose inicial -> maior [] cerebral
Dose maciça: quanto mais rápida a administração mais rápida a recuperação
Redistribuição em órgãos bem vascularizados: cérebro, coração e pulmões; duração ultracurta; efeito cumulativo (doses complementares) -> retardo na recuperação, com efeitos indesejáveis. 
EFEITO
Depressão progressiva: córtex, tálamo, hipotálamo. Centro termorregulador: hipotermia. 
Leve sedação -> anestesia geral -> completa depressão bulbar -> óbito.
Ação anticonvulsivante, diminuição PIC
SNA: ação parassimpatomimético (deprime parâmetros) (planos profundos)
SISTEMA CARDIOVASCULAR
Inotropismo negativo: queda do débito cardíaco; queda da pressão arterial e aumento da frequência cardíaca (compensatória)
Bloqueio vagal: administração rápida
Sensibiliza o miocárdio a ação das catelonaminas: arritmias ventriculares transitórias ou prolongadas. 
O miocárdio vai bater mais rápido devido a sensibilização do miocárdio das catecolaminas.
Não indicado para pacientes cardiopatas e geriátricos. 
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Depressão centro bulbar: queda FR e amplitude -> pode ocorrer apneia temporária
Redução sensibilidade a hipóxia e hipercapnia. 
O animal pode acumular CO2 
SISTEMA DIGESTÓRIO
Diminui a motilidade intestinal e secreções.
SISTEMA URINÁRIO
Redução do volume urinário: queda do fluxo plasmático renal, filtração glomerular e 
VANTAGENS: mantém bons planos anestésicos; fácil aplicação; muito utilizado para tratamento de intoxicações (anestésicos locais e estricnina); não são inflamáveis ou explosivos; dispensam aparelhagem e possui baixo custo (agora tá alto pois tá difícil de comprar). 
DESVANTAGENS: inviável em cardiopatas, hepatopatas e nefropatas; desaconselhável em idosos e neonatos; contra-indicado em cesarianas; biotransformação e recuperação lentas; depressão cardiovascular; lesões extravasculares; não proporcionam bom relaxamento muscular; não possui antagonistas; efeito cumulativo. 
PROPOFOL
Alquil-fenol 
Insolúvel em água 
Solubilizado em uma emulsão: 10% óleo de soja, 1,2% lecitina de ovo; 2,25% glicerol.
Conservado sob refrigeração
Tempo limitado de uso
Mecanismo de ação: potencializa a ação do GABA (aumenta a duração da abertura dos canais de íons Cloro).
Pode causar reações alérgicas: reações cutâneas, parada respiratória..
Farmacocinética
Elevado grau de ligação às proteínas plasmáticas: 97-98%
Recuperação rápida: depuração e distribuição rápidas, elevada taxa de biotransformação
Elevada lipossolubilidade: atravessa a barreira placentária: depressão fetal dose-dependente.
Não apresenta efeito acumulativo: uso em infusão contínua e recuperação anestésica tranquila. Biotransformação rápida. 
Produz bom relaxamento muscular.
Biotransformação: hepática (conjugação e glicuronidação – gatos tem deficiência na glicuronidação); plasmática (esterases) e pulmonar (pneumócitos).
Excreção: urina
Dose: indução (2-8 mg/kg IV); infusão contínua (0,3-0,8 mg/kg/minuto IV); administração lenta (50-90 segundos).
Período de ação: 5 a 10 minutos.
SNC: hipnoses semelhante a induzida por tiopental; depressão dose-dependente do córtex cerebral; propriedades anticonvulsivantes semelhantes às do barbitúricos; diminui pressão intracraniana. 
Pode ser utilizado para eutanásia – daí será administrado em bolus rápido. 
SISTEMA CARDIOVASCULAR: inotropismo negativo (diminui débito cardíaco, pressão arterial e frequência cardíaca); não há predisposição a arritmias cardíacas. 
SISTEMA RESPIRATÓRIO: depressão dose-dependente, períodos iniciais de apneia e cianose (velocidade aplicação); bradipneia. 
ETOMIDATO
Composto imidazólico 
Administração acompanhada de mioclonias, excitação e vômitos. Incluir sempre BZD na MPA.
Mecanismo de ação: potencializa a ação do GABA – aumenta o número de receptores GABAa
FARMACOCINÉTICA: 75% ligação albumina plasmática (animais anêmicos não é necessário diminuir a dose; acima de 80% de ligação, deve se preocupar); elevada lipossubilidade (atravessa placenta – mínimos efeitos); produz bom relaxamento muscular; dor durante a administração; não produz efeito cumulativo; dose letal: 16x dose hipnótica. 
Biotransformação: hidrólise (esterases plasmáticas e hepáticas); metabólito: ácido carboxílico imidazólico (inativo).
Excreção: 87% - urina (3% inalterados); 13% - bile.
Dose: cães e gatos: 1-2 mg/kg IV (associar MPA)
Período de ação: 5 – 10 minutos.
SNC: ação fortemente hipnótica (indução anestésica); depressão do córtex e tálamo (hipnose a choque bulbar); mioclonias (uso isolado); discreta redução da PIC; redução do fluxo sanguíneo cerebral em até 50%. 
NÃO ALTERA OS PARÂMETROS CARDIOVASCULARES. 
SISTEMA CARDIOVASCULAR: alterações discretas, não sensibiliza o miocárdio às catecolaminas; não produz liberaçãode histamina.
SISTEMA RESPIRATÓRIO: alterações discretas; breve apneia após administração.
SISTEMA ENDÓCRINO: efeitos anti glicocorticoides e mineralocorticoides; supressão da função da adrenal por 2-3 horas em cães
EGG 
MECANISMO DE AÇÃO: bloqueio dos reflexos pós-sinapticos na medula espinhal, formação reticular e áreas sub-corticais do cérebro
Potente relaxante muscular de ação no SNC: NÃO produz inconsciência; produz relaxamento na musculatura esquelética; mínimos efeitos na função diafragmática; relaxamento músculos da faringe e laringe. 
Compatível com agentes anestésicos e pré-anestésicos.
USOS: contenção e relaxamento muscular de equinos e bovinos; procedimentos anestésicos curtos; cães e gatos: grande risco de hemólise. 
Utilizado principalmente na rotina de equinos.
SISTEMA CARDIOVASCULAR: inicialmente redução discreta da PA. Manutenção: FC e força contrátil do miocárdio. 
SISTEMA RESPIRATÓRIO: depressão respiratória 
FARMACOCINÉTICA: biotransformação (hepática – conjugado ou glicuronídico); eliminação – urina; preparo: solução 5% (50g EGG. 50g glicose e 1 litro de água destilada aquecida); dose: 100 mg/kg IV. Dose letal: 3x terapêutica.

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