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TRABALHO - EFEITOS DO RECURSO

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Silvia Yumiko Nakamatsu – Nº 74 – RA: 6131489
Thais de Araújo – Nº 79 - RA: 4726655
Kyeong Joon Kim – Nº - RA: 4727695
Max Conrad Duarte – Nº 52 – RA: 4701690
RECURSOS
(Efeitos e Jurisprudência)
São Paulo, 11 de Março de 2015.
Faculdades Metropolitanas Unidas
Índice
Introdução;
Efeitos dos Recursos;
Jurisprudência;
Bibliografia;
Introdução
Para melhor compreensão do tema principal a ser abordado, é importante também mencionar o conceito de Recurso.
O principal objetivo do recurso é purgar as decisões judiciais de eventuais erros, eles são os chamados remédios processuais de que se podem valer as partes, o Ministério Público e eventual terceiro prejudicado para submeter uma decisão judicial a nova apreciação, em regra por um órgão diferente daquele que a proferiu. Têm por finalidade modificar, invalidar, esclarecer ou complementar a decisão. 
Todos os recursos são interpostos perante o órgão a quo, com uma única exceção: o agravo de instrumento, cuja interposição se faz diretamente no órgão ad quem.
Umas das principais características do recurso são:
- São criadas pela lei, e não pela praxe forense;
- Não constituem nova relação jurídica processual (distinção para ações autônomas de impugnação);
- Podem ser manejados pela parte, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público, e não pelo próprio órgão jurisdicional, inexistindo recurso ex-ofício no Direito Processual Civil Brasileiro;
- Podem ter por finalidade não apenas anular ou reformar a decisão recorrida, mas, também propiciar sua integração ou aclaramento (ex: Embargos de Declaração);
Importante também mencionar os Princípios, quais sejam:
Duplo grau de jurisdição, que possibilita a reforma de uma decisão ser julgada por “profissional superior”;
Da fungibilidade, recebe um pelo outro, no caso em que advogado, por exemplo, colocar Embargos de Declaração (prazo 5 dias) ao invés de Apelação (prazo 15 dias), tudo dependendo se estiver dentro do prazo;
Da taxatividade, o que está na lei;
Da singularidade, ele é único;
“reformatio in pejus”, reforma deve ser para beneficiar e não para prejudicar;
Da colegialidade, reunião de pessoas para tratar do mesmo assunto, ex: quando o processo sobe para o Tribunal (3 desembargadores);
Efeitos do Recurso
Entendendo melhor sobre o conceito e princípios, podemos entrar em nosso tema principal, os efeitos produzidos pelo Recurso.
Por efeitos entendem-se as consequências jurídicas que resultam, para o processo, da interposição do recurso. Os dois efeitos tradicionais são o devolutivo, que todo recurso tem, e que consiste na restituição ao órgão ad quem do conhecimento da matéria impugnada. O efeito devolutivo do recurso representa a garantia de que a decisão judicial seja revista pela autoridade competente para o conhecimento e a apreciação de mérito da espécie utilizada pelo recorrente, acarretando a prorrogação da jurisdição, evitando o trânsito em julgado ou a preclusão da matéria, ou seja, o efeito devolutivo da apelação, segundo o entendimento dominante da doutrina, ocorre sempre que se verifica a transferência ao órgão ad quem (autoridade de instância superior) do conhecimento da matéria julgada em grau inferior de jurisdição, nos limites da impugnação. A devolutividade em regra é feita em favor do tribunal que é hierarquicamente superior à autoridade responsável pela criação do pronunciamento que se ataca.
A devolutividade do recurso apenas abrange o pedido formulado pelo recorrente, em respeito ao princípio da congruência, com exceção das questões processuais de ordem pública, o efeito devolutivo é próprio de toda espécie recursal. A só́ interposição do recurso já transfere ao órgão competente a prerrogativa de reapreciar a decisão, com a possibilidade de modificá-la no seu conteúdo ou na sua forma, para invalidá-la, para esclarecê-la, para integrá-la ou para reformá-la, sendo estes os objetivos dos recursos.
 E o efeito suspensivo, que impede a decisão de produzir seus efeitos até que ele seja apreciado. Tem o condão de impedir que a decisão correspondente possa produzir os seus efeitos, seja ele executório declaratório ou constitutivo. No entanto, alguns doutrinadores acreditam que o efeito suspensivo só irá impedir a execução provisória.
Afirma este efeito que, enquanto não for o recurso em questão julgado, não poderá haver a produção dos efeitos pela decisão recorrida.
O fato de a suspensão ser efeito da mera recorribilidade impede a ocorrência de situações absurdas, uma vez que se assim não fosse, teríamos decisões que, após serem publicadas, gerariam seu efeito respectivo, retirando toda e qualquer utilidade do efeito suspensivo do recurso interposto.
Desta feita, no máximo, a interposição irá prolongar este estado de suspensão. Ressaltamos que, nem todos os recursos possuem este efeito, sendo decorrente de imposição normativa. 
Há recursos que via de regra possuem o efeito suspensivo, como a apelação e há recursos que podem ou não terem o efeito suspensivo, como é o exemplo do agravo de instrumento e o recurso extraordinário. Nesses casos, este efeito só será concedido excepcionalmente, como no caso do recurso extraordinário, quando, em caso de gravidade do dano, deve ser interposta ação cautelar, uma vez que este recurso, por si só, não tem o condão de gerar o efeito suspensivo.
Mas além desses há outros tipos de efeitos, como o translativo, o regressivo e o expansivo.
Efeito translativo consiste na possibilidade de o tribunal conhecer de matérias de ordem pública, que não sejam objeto do recurso, nem tenham sido examinadas pela primeira instância. Não se confunde com o efeito devolutivo, que restitui ao tribunal o exame daquilo que foi objeto do recurso.
É possível que ele provoque a piora da situação do que recorreu, embora não haja aqui a vedada reformatio in pejus. Por exemplo, é possível que, ao julgar um recurso interposto pelo autor, com a finalidade de elevar a condenação imposta ao réu, o tribunal reconheça a falta de uma condição da ação — ainda que isso não tenha sido alegado, nem seja objeto do recurso — e extinga o processo sem resolução de mérito.
A apelação é dotada de efeito translativo. Mas não só ela. O agravo também é. É possível que, ao examinar um agravo de instrumento interposto contra decisão interlocutória que indeferiu a produção de uma prova requerida pelo autor, ou pelo réu, o tribunal verifique que falta uma das condições da ação, coisa que não havia sido suscitada nem discutida, e que tampouco é objeto do recurso. O tribunal, no agravo, reconhecerá a falta dessa condição da ação, e julgará o processo extinto sem resolução de mérito.
Também são dotados de efeito translativo os embargos de declaração e os infringentes.
Embora a extensão desses recursos seja limitada à omissão, contradição ou obscuridade da sentença, e àquilo que tenha sido objeto do voto minoritário, nem por isso fica o órgão julgador privado de examinar, de ofício, as matérias de ordem pública.
Também o recurso ordinário constitucional é dotado de efeito translativo. Apenas os recursos excepcionais (recursos especial, extraordinário e embargos de divergência) não o são, porque a matéria a ser objeto de apreciação pelos Tribunais Superiores fica restrita àquilo que tenha sido prequestionado, discutido anteriormente.
Denomina-se efeito regressivo a faculdade que alguns recursos atribuem ao órgão a quo de reconsiderar a decisão atacada. Por excelência, o recurso dotado desse efeito é o agravo, em todas as suas modalidades (de instrumento, retido inominado). Caso haja a reconsideração, o recurso fica prejudicado.
A apelação, em regra, não permite que o juiz se retrate. Há dois casos em que poderá fazê-lo: na sentença de indeferimento da inicial (CPC, art. 296), quando terá 48 horas para voltar atrás. Trata-se daquela em que o juiz resolve o processo antes mesmo que o réu seja citado, em regra sem exame de mérito. Mas poderá ser com, se a causa de extinção foi o reconhecimentode prescrição ou decadência. E a hipótese do art. 285-A, em que o juiz julga improcedente de plano o pedido, sem a ouvida do réu, por já tê-lo feito da mesma maneira, em outros casos idênticos. Havendo apelação, o juiz poderá reconsiderar o decidido, no prazo de cinco dias.
Não há necessidade de que o juiz, caso opte por manter sua decisão, o faça expressamente. Da simples determinação de remessa ao tribunal, na hipótese do art. 296, ou da determinação de que o réu seja citado para responder à apelação, na hipótese do art. 285-A, resulta que a sentença está sendo mantida.
E por fim o efeito expansivo por força do efeito devolutivo, o órgão ad quem deve apreciar o recurso nos limites de extensão em que ele foi interposto. Há casos, porém, em que o julgamento vai além. O objeto da decisão ultrapassa os limites da matéria impugnada. Isso ocorre em decorrência do efeito expansivo, que pode ser objetivo ou subjetivo.
Há o subjetivo quando, embora o recurso tenha sido interposto por apenas um dos litisconsortes, o outro acaba se beneficiando (v. item 7.3.1 deste capítulo). No litiscorsórcio unitário, como a sentença há de ser igual para todos, não é possível que o recurso seja acolhido apenas para um. Todos se beneficiarão.
No simples, em princípio o acolhimento do recurso favorece apenas aquele que o apresentou, não havendo efeito expansivo. Mas poderá haver, quando a matéria alegada por um for comum aos demais.
Existe efeito expansivo objetivo quando se recorre apenas de uma parte da decisão, mas o julgamento se estende para a outra parte, com ela vinculada. É o que ocorre quando há pedidos atrelados, como na ação de rescisão de contrato de compromisso de compra e venda cumulada com reintegração de posse. A restituição do bem está condicionada à rescisão. Julgados procedentes ambos os pedidos, se o réu recorrer apenas da rescisão, e o recurso for provido, ele afetará também o possessório.
Jurisprudência
Abaixo, segue apenas informação principal de um julgado (jurisprudência) em que o relator atribui algum desses efeitos:
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE ALIMENTOS - PEDIDO JULGADO IMPROCEDENTE - EFEITOS DEVOLUTIVO E SUSPENSIVO - ART. 520 DO CPC - SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO DE VERBA ALIMENTAR PROVISÓRIA - IMPOSSIBILIDADE - RECURSO PROVIDO.
Jurisprudência na íntegra em anexo junto ao e-mail.
Bibliografia
GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo curso de direito processual civil, volume 2 : processo de conhecimento (2ª parte) e procedimentos especiais / Marcus Vinicius Rios Gonçalves. — 10. ed. — São Paulo : Saraiva, 2014.
FILHO, Misael Montenegro. Curso de Direito Processual Civil, volume 2 – Ed. – São Paulo: Atlas, 2013.

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