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Resenha Critica: Entre os muros da escola

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PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE SÃO JOSÉ
CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ – USJ
CURSO DE PEDAGOGIA 1ª FASE
LUISA GONÇALVES MORAES
 RESENHA CRITICA SOBRE O FILME “ENTRE OS MUROS DA ESCOLA”
São José
2017
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE SÃO JOSÉ
CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ – USJ
CURSO DE PEDAGOGIA 1ª FASE
LUISA GONÇALVES MORAES
RESENHA CRITICA SOBRE O FILME “ENTRE OS MUROS DA ESCOLA”
Trabalho elaborado para a disciplina de produção textual do curso de pedagogia do Centro Universitário Municipal de São José – USJ.
Orientador: Prof. Msc. Adilson Pires
São José
2017
Laurent Cantet. “Entre os muros da escola” (2008, França).
 Laurent Cantet é um cineasta francês que iniciou sua carreira em 1980 e desde então recebeu 25 prêmios em diversos festivais de cinema. Além de produzir curtas-metragens, foi assistente de direção e produção. Seu primeiro longa-metragem foi lançado em 2000 “Human resources”. Em 2008 dirigiu o filme Entre os muros da escola no qual retrata o cotidiano escolar em uma escola em Paris.
 François Marin é professor da língua francesa na cidade de Paris. Em sua primeira aula do ano letivo, pede aos seus alunos que façam uma placa de papel com seus nomes, para que assim os novos estudantes possam os conhecer. Durante sua aula duas alunas se queixão ao professor por ele utilizar sempre os mesmos nomes em seus exemplos, pedindo que o professor utilize nomes de diferentes origens, pois na sala não havia apenas franceses. 
 Marin pede aos alunos para lerem o livro de Anne Frankie e com base no livro pede que os alunos produzam seu autorretrato contando sobre quem eles são e não sobre sua vida. Entretanto alguns alunos afirmam de não se sentirem à vontade e terem vergonha, mas o professor os incentiva dizendo que é importante que ele conheça sobre seus alunos.
 Os professores são convocados para uma reunião onde discutem sobre um novo sistema de punição aos alunos, pois os atuais não estariam trazendo resultados satisfatórios. No novo sistema o aluno perderia pontos por mau comportamento e com isso François afirma que o excesso de regras sob o aluno apenas criaria mais tensão e assim desobedeceriam às regras. Após a reunião, se tem a reunião com os pais, para informar sobre o comportamento de cada estudante. O aluno Souleymane é destacado na reunião por seu mau comportamento, o que deixou seus pais surpresos pois afirmavam que ele era um bom aluno.
 De volta ao autorretrato Souleymane aparece mais interessado e envolvido, trazendo fotos da sua vida para acrescentar no seu trabalho. Com sua iniciativa, Marin considerou o seu trabalho como um dos melhores da turma, merecendo até mesmo ser exposto. Em sala quando os alunos voltam a apresentar seus autorretratos, Souleymane discute com um dos alunos e desrespeita o professor, sendo assim levado até a coordenação da escola.
 Ao aproximar do final do ano se tem o conselho de classe para que se possa decidir a situação dos alunos em relação a suas notas e junto da reunião se tem presente os representantes de turma. As representantes de turma passaram a reunião rindo o que deixou os professores irritados diante da situação. Em sala Marin se estressa com as representantes por ficarem contando a turma o que ocorreu e diz a elas que se comportaram como vagabundas no conselho de classe. Souleymane discute com o professor por ter desrespeitado as alunas e por fim se cansa e tenta sair da sala de aula, mas o professor o impede, com isso ao voltar ao seu lugar sua mochila bate no rosto de sua colega, fazendo com que sangre. O ocorrido se espalha rapidamente por toda a escola causando raiva nos alunos diante da atitude do professor. Ocorre um conselho disciplinar para decidir se Souleymane irá ser expulso ou não da escola e enquanto isso Marin não teve consequências para sua atitude e ainda assim, participou do conselho disciplinar. Ao fim, Souleymane é expulso da escola e Marin continua a lecionar. No último dia letivo o professor pergunta aos alunos o que aprenderam durante o ano, alguns respondem e ao fim da aula uma aluna se aproxima de Marin e diz que não aprendeu nada, mas o professor afirma que isso é impossível. Após essa cena o filme termina com os alunos se divertindo no pátio da escola.
 Na obra podemos notar uma grande diversidade na sala de aula, alunos de diferentes origens e classe social e diante disso podemos notar que o professor deu grande importância, querendo saber mais sobre cada um e dando espaço para conhecerem diversas realidades enfrentadas por seus colegas. Entretanto Marin e a turma estão constantemente em conflitos o que dificulta o processo de aprendizagem e desgasta o professor. Apesar dos conflitos Marin sempre se mostrou disposto a enfrentar através do diálogo e tentando incentivá-los a aprender sua matéria. No entanto ao logo do ano Marin vai perdendo sua paciência para lidar com a indisciplina da turma que dessa forma ocorreu a expulsão de um aluno de sala e o desrespeito a suas duas alunas.
 O sistema da escola demonstra uma grande falha ao lidar com casos de indisciplina, ao não conseguir controlar e fazer os alunos se interessarem por estudar, apelam diversas vezes para a expulsão. Em um ano se realizaram doze expulsões o que mostra claramente o problema em lidar com alunos desinteressados. Exemplo disso é o caso de Souleymane, por ser um aluno questionador e difícil de se lidar ao machucar sua colega de classe sem intensão, isso se engajou como um motivo de expulsão.
 Podemos notar que quando Souleymane foi incentivado pelo professor demonstrou um maior interesse em participar das aulas e atividades propostas. Por esse motivo se torna tão importante o incentivo, valorização do esforço do aluno e a afetividade que faz serem mais confiantes diante de si e mais interessados nas aulas.
 A presente obra é indicada a todos que compartilham da paixão pela educação e para aqueles que desejam entrar na carreira da educação.

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