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Texto 7. Cuche
Conceitos de:
cultura dominante/dominada
A cultura de referência é a cultura que domina, possui mais poder, é mais visível. A cultura dominada não é necessariamente alienada e totalmente dependente, mas não pode desconsiderar a cultura dominante.
cultura popular
São culturas populares como “culturas de grupos sociais subalternos”, construidas em uma situação de dominação. As culturas populares revelam-se nem totalmente dependentes, nem inteiramente autonomas, nem pura imitação, nem pura criação. É a cultura comum, produzida do povo para si mesmo.
cultura de massa
“A maioria dos autores dedicam suas análises essencilamente à questão do consumo da cultura produzida pela mass media. Boa parte destas análises parecem concluir que há uma certa forma de nivelamento cultural entre os grupos sociais sob o efeito da uniformização cultural que seria ela própria a consequencia da generalização dos meios de comunicação de massa. Nesta perspectiva, supoem-se que as midias provoquem uma alienação cultural, uma aniquilação de qualquer capacidade criativa do indivíduo, que, por sua vez, não teria meios de escapar à influência da mensagem transmitida.” 
Deve-se lembrar que é essencial considerar as condições de recepção, ou seja, não é porque certa massa de individuos recebe a mesma mensagem que esta massa constitui um conjunto homogêneo.
culturas de classe
Caracterizada por um estilo/modo de vida, cultura particular, baseada em novos costumes. Esses costumes implicam em uma éica da consciencia profissional e valorização do trabalho como atividade que tem um fim em si mesma, dando sentido à vida do homem, que buscará o lucro e a acumulação de capital, ao invés do enriquecimento como fim em si mesmo.
Habitus
Segundo Pierre Bordieu, “habitus são sistemas de disposições duráveis e transponíveis, estruturas estruturadas predispostas a funcionar como estruturas estruturantes, isto é, funcionar como principios geradores e organizadores de práticas e de representações que podem ser objetivamente adaptados a seu objetivo sem supor que se tenham em mira conscientemente estes fins e o controle das operações necessárias para obte-los”. São adquiridos por uma série de condicionamentos proprios a certos modos de vida particulares, caracterizando uma classe ou grupo social em relação aos outros que não partilham das mesmas condições sociais.
Texto 8. Novaes
Juventude como termo em disputa: Juventude é um conceito construido historica e culturamente, e as definicoes acerca do que é ser jovem e do limite de idade para ser considerado jovem tem mudado ao longo do tempo, sendo diferentes nas culturas e espaços sociais. Ao nosso tempo e à nossa cultura, é um termo em disputa nos campos politico e economico, e ainda intragerações, porque observa-se que existem grupos e segmentos juvenis organizados que falam por parcelas da juventude, mas nenhum grupo tem a delegação de falar por todos aqueles que fazem parte da mesma faixa etária.
Diferenciação das experiências de juventude por gênero, raça, classe e região de moradia: 
Classe social -> se explicita claramente na vivencia escola/trabalho; quando e como um jovem começa ou temina de estudar revelam acessos diferenciados a partir das condições econômicas dos pais
Gêrero/raça -> moças pobres ganham menos que rapazes nos mesmos postos de trabalho, a boa aparencia atinge jovens negros e negras pobres; ser pobre, mulher e negra ou pobre, homem e branco faz diferença nas possibilidades de viver a juventude
Local de moradia -> o endereço faz a diferença; abona ou desabona, amplia ou restringe acessos, visto que é critério de estratificação social, indicador de renda, pertencimento de classe e principalmente trazem consigo o estigma de áreas urbanas subjugadas pela violencia e a corrupção dos traficantes e da polícia
Disparidades regioanais e as relações entre o campo e a cidade devem ser consideradas em um necessário diagnostico, visto que as diferenças entre regiões do país, entre ser jovem no campo ou na cidade, e mesmo as diferenças entre cidades grandes e pequenas devem ser levadas em conta para caracterizar matizes da condição juvenil
Texto 9. Hall
Concepções moderna/iluminista, sociológica e pós moderna de sujeito: 
	Moderna/Iluminista
	Sociológica
	Pós-moderna
	Individuo centrado, unificado, dotado de capacidades da razão, de consciencia e de açao, cujo centro consistia em um nucleo interior, que emergia no nascimento e permanecia o mesmo durante a existencia do individuo. Concepção individualista
	O nucleo interior do sujeito não era autonomo e autosuficiente e sim formado na relação com outras pessoas, que mediavam para o sujeito os valores, sentidos e simbolos – a cultura – do mundo que ele habitava.
Identidade = eu + sociedade
	Descentrado, mutável Fragmentação do sujeito, composto por várias identidades. A identidade é formada e transformada em relação às formas pelas quais somos representados ou interpelados nos sistemas culturais que nos rodeiam.
Definida historicamente
As cinco inovações que produziram um descentramento do sujeito moderno:
Tradições do pensamento marxista: Alguns novos interpretes concluiram que os individuos não poderiam de forma alguma ser os autores ou os agentes da história, uma vez que eles podiam agir apenas com base em condições históricas criadas por outros e sob as quais eles nasceram, utilizando os recursos materiais e de cultura que lhes foram fornecidos por gerações anteriores.
A descoberta do inconsciente por Freud: Nossas identidades, sexualidade e estrutura de nossos desejos são formadas com base em processos psíquicos e simbólicos do insconciente, que funciona com uma lógica diferente daquela da razão, arrasando com o conceito de sujeito cognoscente e racional provido de uma identidade fixa e unificada – o penso, logo existo, do sujeito de Descartes.
Linguistica estrutural (Ferdinand de Saussure): Nós não somos, em nenhum sentido, os autores das afirmações que fazemos ou dos significados que expressamos na lingua. Podemos utilizar a lingua para produzir significados apenas nos posicionando no interior das regras da lingua e dos sistemas de significado de nossa cultura. A lingua é um sistema social e não um sistema individual.
Genealogia do sujeito moderno (Michel Foucault): Destaca o poder disciplinar, está preocupado em primeiro lugar com a regulação, a vigilancia é o governo da especie humana ou de populações inteiras e em segundo lugar, do individuo e do corpo, que policiam e disciplinam as populações modernas com objetivo de manter as vidas, atividades, trabalho, etc sob estrito controle e disciplina, com base no poder desses regimes administrativos, conhecimento especializado de profissionais e o fornecido pelas disciplinas das Ciencias Sociais, produzindo um ser humano que possa ser tratado como um corpo dócil.
Novos movimentos sociais: Emergiram nos anos 60, com o feminismo, revoltas estudantis, movimentos juvenis contraculturais e antibelicistas, lutas pelos direitos civis, movimentos revolucionários do Terceiro mundo, movimentos pela paz e outros. Suspeitavam das formas burocráticas de organização, favorecendo a espontaneidade e atos de vontade política; nascimento da politica de identidade – uma identidade para cada movimento; o feminismo foi o que mais contribuiu para o descentramento do sujeito porque questionou a distinção entre o dentro e o fora, o privado e o publico, abriu para contestação politica arenas da vida social, politizou a subjetividade; incluiu a formação das identidades sexuais e de genero no debate politico; questionou a noção de que homens e mulheres eram parte de uma mesma identidade, a humanidade, substituindo-a pela questão da diferença sexual.
Comunidade imaginada e identidade nacional: Uma cultura nacional é um discurso, um modeo de construir sentidos que influenciam e organizam tanto nossas ações quanto a concepção que temos de nós mesmos. As culturas nacionais, ao produzir sentido sobre a nação, sentidos com os quais podemos nos identificar,constroem identidades. Esses sentidos estão contidos nas estórias que são contadas sobre a nação, memórias que conectam seu presente com seu passado e imagens que dela são construidas. Sendo assim, A IDENTIDADE NACIONAL É UMA COMUNIDADE IMAGINADA.
Dispositivo disciplinar: “Na terceira parte de sua obra, Foucault explica que a partir dos séculos XVII e XVIII o poder foi exercido através de dispositivos disciplinares, o Estado ou mesmo a sociedade se utilizou do corpo, da vigilância e do adestramento para garantir a obediência e disciplinar os indivíduos.” 
Globalização, suas caracteristicas e seus limites: Globalização é um complexo de processos e forças de mudanças, que começou a poderosamente deslocar as identidades culturais nacionais no final do século XX. Integra e conecta comunidades e organizações em novas combinações de espaço-tempo tornando o mundo mais interconectado. Implica em um distanciamento da ideia sociologica classica da sociedade como um sistema bem delimitado e sua substituição por uma perspectiva que se concentra na forma como a vida social esta ordenada ao longo do tempo e espaço. As identidades nacionais estão se desintegrando, como resultado da homogeneização cultural, outras estão sendo reforçadas pela resistencia à globalização e ainda algumas estão em declínio, dando lugar as novas identidades (as hibridas).
Identidades e globalização: “O que é importante para nosso argumento quanto ao impacto da globalização sobre a identidade é que o tempo e o espaço são também as coordenadas básicas de todos os sistemas de representação. Todo meio de representação – escrita, pintura, desenho, fotografia, simbolização atraves da arte ou dos sistemas de telecomunicaçao – deve traduzir seu objeto em dimensões espaciais e temporais. (...) diferentes épocas culturais têm diferentes formas de combinar essas coordenadas espaço-tempo.”
Hibridismo cultural: Fusão entre as diferentes traduções culturais. Poderosa fonte criativa, produzindo novas formas de cultura mais apropriadas a modernidade tardia que as velhas e constestadas identidades do passado. 
Texto 10. Augé
	Lugar (local)
	Não-lugar (global)
	HABITADO
Identitário
Relacional
Histórico
Pre moderno/Moderno
	PASSAGEM/CONSUMO
Interativo
Anônimo
Fluxo
Tensão solitária
Supermodernidade
Notas do texto:
Se um lugar pode se definir como identitário, relacional e histórico, um espaço que não pode se definir nem como identitário, nem como relacional, nem como histórico definirá um não lugar
O lugar é um conjunto de elementos coexistindo dentro de uma certa ordem; lugar do sentido inscrito e simbolizado, o lugar antropológico
Supermodernidade é produtora de não-lugares (espaços que não são em si lugares antropológicos, não integram os lugares antigos)
A Supermodernidade impõe às consciências individuais, novíssimas experiências e vivencias de solidão, diretamente ligadas ao surgimento e proliferação de não lugares
Por não lugar designamos duas realidades complementares, porém, distintas: espaços constituidos em relação a certos fins (transporte, transito, comercio, lazer) e a relação que os individuos mantêm com esses espaços
A Supermodernidade não é o todo da contemporaneidade. Na modernidade, tudo se mistura, tudo se mantém; o espectador da modernidade contempla a embriagação do antigo e do novo. A supermodernidade faz do antigo um espetáculo especifico
Texto 11. Bauman
Configurações sociais da modernidade sólida e líquida: 
	Modernidade Sólida
	Modernidade Líquida
	Produção
Planejamento, ordem
Capital Industrial 
Estado nação (controle)
Projeto de Estado
	Consumo
Desregulamentação
Capital financeiro/informacional
Globalização
Projeto individual
Sua relação com as angústias contemporâneas: As novas angústias (depressão, ansiedade, pânico) são geradas por mudanças estruturais -> aumento da instabilidade social, desemprego, incapacidade de controle da propria vida; outra angústia é a do projeto de identidade (as identidades devem ser conquistadas, construídas, e o problema central é o medo de que esse projeto falhe); existe também a angustia de tornar-se redudante (ser extranumérico, desnecessário, sem uso. A redundância compartilha o espaço semântico de “rejeitos”, “restos”, “lixo” com refugo social, essas pessoas declaradas redundantes são consideradas um problema financeiro)
Consumo, subjetivação e refugo social: Na sociedade de consumo o consumidor falho se torna refugo social; a própria sociedade produziou o seu excedente ao sempre buscar o novo, a mudança, muita gente fica para trás, vira refugo. O Estado não é mais soberano, ele apenas confirma a exclusão que a sociedade criou. A globalização faz com que as identidades contemporâneas passem a ser um problema privado, são feitas alianças com identidades diferentes por uma questão política, uma identidade líquida. A mídia tanto respalda, quanto é regida pelo consumo, seu intuito é inserir seu publico na sociedade de consumo.
Texto 12. Sibilia
Mercantilização da criatividade, democratização da informação e seus limites: Qualquer pessoa com criatividade tem acesso à produção e posteriormente ganha dinheiro com isso (mercantilização). *A explosão da criatividade vincula-se a uma extraordinaria democratização dos canais midiáticos. Esses novos recursos abrem uma infinidade de possibiliades que eram impensáveis até pouco tempo e que agora são extremamente promissoras, tanto para a invenção quanto para os contatos e trocas.
Distinção entre sociedade disciplinar e sociedade de controle: A sociedade disciplinar (privatizada) descrita por Foucault considera a formação histórica ancorada no capitalismo industrial, que vigorou do final do século VXIII até meados do século XX; “Fábrica”. A sociedade de controle (externalizada/exteriorizada), expressão usada por Deluze para designar o “novo monstro”, uma organização social ancorada no capitalismo mais desenvolvido da atualidade, que se caracteriza pela superprodução e pelo consumo exarcebado, no qual vigoram os serviços e os fluxos de finanças globais. Um sistema articulado pelo marketing e pela publicidade, mas também pela criatividade alegremente estimulada, “democratizada” e recompensada em termos monetários; “Empresa”.
Subjetividades privatizadas (Está dentro de mim) x Subjetividades externalizadas (Eu sou o que eu mostro) – A privatização dos espaços públicos é a outra face de uma crescente publicização do privado, um solavanco capaz de fazer tremer aquela diferenteciação outrora fundamental. Em meio a vertiginosos processos de globalização dos mercados em uma sociedade altamente midiatizada, fascinada pela incitação à visibilidade e pelo império de celebridades, percebe-se um deslocamento daquela subjetividade interiorizada em direção a novas formas de autoconstrução. No esforço de compreender esses fenomenos, alguns ensaístas aludem à sociabilidade líquida ou à cultura somática do nosso tempo, onde aparece um tipo de eu mais epidermico e flexivel, que se exibe na superficie da pela e das telas. Referem-se também às personalidades alterdirigidas e não mais introdirigidas, construções de si orientadas para o olhar alheio ou exteriorizadas, não mais introspectivas ou intimistas.
Diários êxtimos, tecnologias de informação e suas implicações para as subjetividades globalizadas contemporâneas: O diario êxtimo consiste em expor a propria intimidade nas vitrines globais da rede. Relaciona-se com a subjetividade globalizada, externalizada, em que são feitas construções de si orientadas para o outro e não mais para si mesmo, como ocorria com os diários intimos.
Texto 13. Louro
Relação entre marcas corporais e hierarquias sociais: A determinação dos lugares sociais ou das posições dos sujeitos no interior de um grupo é referida a seus corpos. Ao longo do tempo os sujeitos vem sendo indiciados, classificados, hierarquizados e definidos pela aparencia de seus corpos, a partir de padroes e referencias das norms, valores e ideiais de cultura. Características dos corpos significadascomo marcas pela cultura distinguem sujeitos e se constituem em marcas de poder.
Crítica da relação linear entre sexo/gênero/desejo: A sequência sexo/gênero/desejo não é natural nem segura, muito menos indiscutivel. A ordem pode ser negada, desviada. Essa ordem funciona como se os corpos carregassem uma essencia desde o nascimento, como se os corpos sexuado se constituissem numa especie de superfície pré-existente, anterior à cultura. Entretanto, não há corpo que não seja dito e feito na cultura; descrito, nomeado e reconhecido na linguagem, através de signos, dos dispositivos, das convenções e das tecnologias.
Norma binária de gênero: O corpo, identificado como macho ou fêmea, determina o gênero, masculino ou feminino e leva a uma forma de desejo, especificamente o desejo dirigido ao sexo/gênero oposto. Essa norma binária torna a heterossexulidade o destino ineroxável, a forma compulsória de sexualidade.
Heteronormatividade e homofobia: a heteronormatividade é um termo utilizado para descrever situações nas quais orientações sexuais diferentes da heterossexual (homossexualismo) são marginalizadas.
Consequências da transgressão das normas de gênero: Sujeitos que transgridem as fronteiras de gênero ou de sexualidade são marcados como sujeitos desviantes. São tratatos como infratores e devem sofrer penalidades. Acabam por ser punidos, tornam-se alvo de correção. Experimentam o desprezo ou a subordinação, são rotulados e isolados como minorias.
Texto 14. Citeli
Crítica da neutralidade científica: Estudiosos de gênero e da sociologia do conhecimento cientifico contestam crenças arraigadas como aquela segundo a qual esse método permite controlar todas as variáveis de um experimento, produzindo um conhecimento progressivo e cumulativo, através de uma pesquisa “objetiva”, que elimina todos os vieses dos pesquisadores; em suma, contestam a suposição de que o método cientifico seja neutro em relação ao social, ao cultural, ao politico, ao econômico, ao ético e ao emocional.
Determinismo biológico: Entende-se por determinismo biológico o conjunto de teorias segundo as quais a posição ocupada por diferentes grupos na sociedade derivam de limites ou privilégios inscritos na constituição biológica. Muitos estudos de gênero dedicaram-se cuidadosamente a refutar as bases do determinismo biológico.
Mídia e ciência: O cientista precisa da mídia para ter visibilidade. Muitas publicações se devem a interesses econômicos. 
“Fatos” e representações culturais no debate sobre gênero: O fato não está independente à representaçao, não temos acesso ao fato em estado puro. O que percebemos no mundo é mediado por crenças.
A ruptura pós-moderna com a oposição sexo-gênero: Desde 1970, estudos lidaram com o binômio sexo (anatomia e fisiologia) e gênero (forças sociais, políticas, e institucionais que moldam os comportamentos e as constelações simbólicas sobre o feminino e o masculino). No entanto, novas abordagens passaram a desconfiar de oposições binárias como natureza/cultura e sexo/gênero. Muitos estudos foram desmantelando a ideia de que sustentava o lado supostamente natural-biológico do par sexo/gênero.

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