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Amanda Monteiro 2024.2 TERCEIRA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO Gastrulação Processo de formação pelo qual as três camadas germinativas são estabelecidas Conversão do disco embrionário bilaminar em trilaminar - Ectoderma: epiderme, sistema nervoso, glândulas sudoríparas - Mesoderma: músculos esqueléticos, músculo liso, órgãos do sistema reprodutor e excretor e a maior parte do cardiovascular. - Endoderma: trato respiratório e gastrointestinal, incluindo glândulas. Caracteriza o início da morfogênese (desenvolvimento da forma do corpo). Nesse período, o embrião é chamado de gástrula. Linha Primitiva Primeiro sinal morfológico da gastrulação é a formação da linha primitiva na superfície do epiblasto do disco embrionário. Forma o disco trilaminar Ela é uma faixa espessada resultante da migração mediana das células do epiblasto (as células do epiblasto se movem para o plano mediano do disco embrionário). A extremidade cranial da linha primitiva configura o nó primitivo. Surge o sulco primitivo e uma pequena depressão no nó primitivo chamada de fosseta primitiva.Eles são resultado da invaginação das células epiblásticas. Ocorre a formação do endoderma e do mesoderma pela migração das células do epiblasto As células mesenquimais se diferenciam em fibroblastos, condroblastos e osteoblastos. OBS: Fatores nodais – fator de crescimento tumoral beta está envolvido na formação do mesoderma Destino da linha primitiva A linha primitiva participa da formação do mesoderma até o final da quarta semana quando se torna lenta. A linha primitiva regride e forma uma estrutura sem significância na região sacroccocígea. Processo notocordal e notocorda Processo notocordal: Migração cefálica de células mesenquimais formando um cordão mediano Canal notocordal: Formado pela luz decorrente do processo notocordal O processo notocordal cresce cefalicamente entre o ectoderma e o endoderma até atingir a placa pré-cordal, onde o endoderma e ectoderma estão fundidos. O processo notocordal não ultrapassa a placa pré cordal pela aderencia ao ectoderma. A placa pré cordal é importante na organização da região cefálica A fusão do ectoderma e endoderma após a placa forma a membrana orofaringea, localizaada no futuro local da cavidade oral Os sinais instrutivos da região da linha primitiva induzem as células precursoras notocordais a formar a notocorda. A notocorda: Define o eixo longitudinal primordial do embrião e lhe confere rigidez Base para o desenvolvimento do esqueleto Determina área dos corpos vertebrais Indutor primário do embrião Induz o espassamento do ectoderma e formar a placa neural OBS: A notocorda se estende da membrana orofaríngea até o nó primitivo. Ela se degenera a medida que os corpos das vértebras se formam. Porém, pequenas porções dela persistem no disco intervertebral, o chamado núcleo pulposo. – Formação da Coluna Vertebral Alantóide Aparece no 16 dia Aparece como um pequeno divertículo (evaginação) da parede caudal da vesícula umbilical que se estende até o pedículo de conexão Relacionado com: - Formação do sangue - Bexiga urinária - Artérias e veias umbilicais Neurulação: formação do tubo neural Processo envolvido na formação da placa neural e das pregas neurais e no fechamento das pregas para formar o tubo neural. A neurulação está completa até o final da quarta semana, onde ocorre o fechamento do neuroporo caudal. Placa Neural Formada pelo espessamento do ectoderma embrionário acima da notocorda, configurando uma placa espessa de células neuroepitaliais. - O neuroectoderma da placa neural forma o SNC e a retina. Localização: Cranialmente em relação ao nó primitivo e dorsalmente a notocorda Á medida que a notocorda se alonga, a placa neural se estende acompanhando o alongamento cranial da notocorda em direção a membrana orofaríngea No final do desenvolvimento, a placa neural se estende além da notocorda Tubo Neural Ocorre no 18 dia A invaginação da placa neural forma o sulco neural com suas pregas neurais em cada lado Essas pregas neurais se tornam proeminentes cranialmente e representam os primeiros sinais do encéfalo No final da terceira semana, as pregas se fundem e convertem a placa neural em tubo neural O ectoderma se separa do tubo neural e forma a epiderme O fechamento do tubo neural é um processo celular multigênico que envolve vários fatores e é mediado pelo folato FOLATO: Forma natural do ácido fólico (forma sintética). A deficiência de folato gera momentos críticos no fechamento do tubo neural, resultando em sua formação incompleta ou inadequada Crista Neural À medida que as pregas neurais se fundem para formar o tubo neural, algumas células neuroectodérmicas perdem a adesão epitelial e se ligam as células vizinhas Conforme o tubo neural se separa do ectoderma da superfície, as células da crista neural (células não aderidas dorsalmente) formam uma massa achada irregular – a crista neural A crista neural logo se separa em partes direita e esquerda e ocorre a migração no mesênquima. Desenvolvimento dos somitos As células derivadas do nó primitivo formam o mesoderma paraxial. Essas células aparecem como uma coluna espessa. Cada coluna é constituida com o mesoderma intermediário, que se estreita em uma camada de mesoderma lateral. O mesoderma lateral é contínuo com o mesoderma extraembrionário (reveste vesícula e âmnio). O mesoderma paraxial se diferencia em corpos cuboides chamados somitos, que se formam em uma sequência cefalocaudal. Esses blocos estão localizados em cada lado do tubo neural em desenvolvimento Somitos formam a maior parte do esqueleto axial Desenvolvimento do celoma intraembrionário O primórdio do celoma intraemrbionário aparece como espaços celômicos no mesoderma lateral e no mesoderma cardiogênico. Esses espaços se fundem formando o celoma intraembrionário, que divide o mesoderma lateral em: Camada Somática Localizado abaixo do epitélio ectodérmico e contíneo com o mesoderma extraembrionário que reveste o âmnio Camada Somática + ectoderma embrionário = somatopleura (parede do corpo do embrião) Camada esplânica/visceral Localizado adjacente ao endoderma e contínuo com o mesoderma extraembrionário que reveste a vesícula umbilical Camada esplânica + endoderma embrionário = esplancnopleura Desenvolvimento inicial do Sistema Cardiovascular Esse desenvolvimento está correlacionado com a necessidade do embrião de obter nutrientes e oxigênio. Vasculogênese Formação de novos canais vasculares As células mesenquimais se diferenciam em anglioblastos (células formadoras de vasos) O agrupamento se chama ilhotas sanguíneas Aparecem cavidades nas ilhotas pela confluêncua de fendas intercelulares Os angioblastos se achatam para formar as células endoteliais Fusão das cavidades revestidas por endotélio e formam redes endoteliais Fusão dos vasos Angiogênese As células sanguíneas se desenvolvem a partir de células endoteliais especializadas Existe no final da terceira semana as hemangioblastos (progenitoras hematopoiéticas) na vesícula e no Alantóide A formação de sangue (hematogênese) só ocorre na 5 semana. Inicialmente em partes do mesoderma embrionário (fígado), baço, medula e linfonodos. Sistema Cardiovascular Primitivo O coração e os grandes vasos se formam a partir das células mesenquimais na área cardiogênica O Tubo Cardiaco Primitivo é formado a partir da confluência de dois tubos revestidos por endotélio na 3 semana O coração tubular se une aos vasos do embrião, pedículo de conexão, córios e vesícula umbilical para formar o Sistema Cardiovascular Primitivo Ocorre batimentos cardíacos no final da terceira semana (dia 21/22) É detectável pela USC Transvaginal com 35 dias de amenorreia ou 5 semanas na USG pélvica O Sistema Cardiovascular é o primeiro sistema a alcançar um estado funcional Desenvolvimento das Vilosidades Coriônicas Logo após o aparecimento das vilosidades coriônicas primárias, no final da segunda semana, elas começam a se ramificar. No início da terceira semana, o mesênquima cresce nessas vilosidades primárias, formando um eixo centrak de tecido mesenquimal. Nesse estágio, as vilosidades coriônicas secundárias revestem toda a superfície do saco coriônico Algumas células mesenquimais nas vilosidades se diferenciam em capilares e células sanguíneas Quando os vasos sanguíneos são visíveis nas vilosidadesm elas se chamam vilosidades coriônicas terciárias. Os capilares nas vilosidades coriônicas se fundem para formar as redes arterocapilares, que logo se tornam conectadas com o coração do embrião através dos vasos que se diferenciam no mesênquima do córion e no pedículo de conexão. O O2 e nutrientes materno se difundem pelas paredes das vilosidades coriônicas e entram no sangue do embrião. OBSRVAÇÕES GENE GMP = Promove a migração das células do epiblasto e forma o endoderma e mesoderma MIELOMELINGOCELE Erro na 3 semana Conhecida como espinha bífida As meninges, medula e raízes nervosas estão expostas Devido ao não fechamento da coluna vertebral HIDROCEFALIA Acúmulo de líquido cefalorraquidiano no crânio Defeito tubo neural – 3 semana ACRANIA 3 semana Problema na Placa precordal, antes do fechamento do tubo neural Se tivesse afetado a coluna, o problema seria no tubo neural Acrania vai gerar anencefalia. ANENCEFALIA Manifestação tardia da acrania, que é uma manifestação tardia da acrania (alteração anatômica básica) O que faz o cerebro a anencefalia desaparecer é que devido a acrania, o cérebro é corroido
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