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Terceira Semana do Desenvolvimento Embrionário

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 A terceira semana do desenvolvimento 
embrionário coincide com a semana seguinte 
a primeira ausência do período menstrual. 
 Frequentemente, a interrupção da 
menstruação é a primeira indicação de que 
uma mulher pode estar grávida. 
 Aproximadamente 5 semanas após o último 
período menstrual normal, uma gravidez 
pode ser detectada por ultrassonografia. 
 
 Gastrulação: 
 A gastrulação é o processo pelo qual as três 
camadas germinativas (percussoras de todos 
os tecidos embrionários e a orientação axial) 
são estabelecidos nos embriões. 
 Início da morfogênese (desenvolvimento da 
forma do corpo). O disco embrionário 
bilaminar é convertido em um disco 
embrionário trilaminar. 
 A gastrulação é o evento mais importante que 
ocorre na terceira semana. 
 Linha Primitiva: 
 O primeiro sinal morfológico da gastrulação 
é a formação da linha primitiva na superfície 
do epiblasto do disco embrionário bilaminar. 
 A linha primitiva resulta da proliferação e do 
movimento das células do epiblasto para o 
plano mediano do disco embrionário. 
 
 
 
 
 
 
 
 Uma faixa linear do epiblasto aparece 
caudalmente no plano mediano do aspecto 
dorsal do disco embrionário. 
 Tão logo a linha primitiva aparece, é possível 
identificar o eixo crânio caudal do embrião. 
 Conforme a linha primitiva se alonga pela 
adição de células à sua extremidade caudal, 
sua extremidade cranial prolifera para formar 
o nó primitivo. 
 Simultaneamente, um sulco estreito, o sulco 
primitivo, se desenvolve na linha primitiva e 
é continuo com uma pequena depressão no 
nó primitivo, a fosseta primitiva. 
o O sulco e a fosseta resultam da 
invaginação das células epiblasticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Pouco tempo depois do aparecimento da 
linha primitiva, as células migram de sua 
superfície profunda para formar o 
mesênquima, um tecido conjuntivo 
embrionário formado por pequenas células 
fusiformes, frouxamente organizadas em 
uma matriz extracelular de fibras colágenas 
esparsas. 
 
 
 
 
 
 
 Mesênquima: 
 Forma os tecidos de sustentação do embrião, 
além da maior parte dos tecidos conjuntivos 
do corpo e a trama de tecido conjuntivo das 
glândulas. 
 Forma o mesoblasto (mesoderma 
indiferenciado), que forma o mesoderma 
intraembrionário. 
 As células do epiblasto, bem como as do nó 
primitivo e de outras partes da linha 
primitiva, deslocam o hipoblasto, formando o 
Terceira Semana do Desenvolvimento 
Por Jeniffer Bennes 
endoderma embrionário no teto da vesícula 
umbilical. 
 As células remanescentes do epiblasto 
formam o ectoderma embrionário. 
 Em resumo, as células do epiblasto, por meio 
do processo de gastrulação, dá origem a todas 
as três camadas germinativas no embrião. 
 A linha primitiva forma ativamente o 
mesoderma pela entrada de células até o 
início da quarta semana, depois disso a 
produção do mesoderma desacelera. 
 A linha primitiva diminui em tamanho 
relativo e torna-se uma estrutura 
insignificante. Normalmente, a linha 
primitiva sofre mudanças degenerativas e 
desaparece ao final da quarta semana. 
 
 Processo notocordal e notocorda: 
 Ocorre através da migração de células 
mesenquimais do nó e da fosseta primitivos 
em direção cefálica, formando o cordão 
celular mediano, que cresce até atingir a 
placa pré-cordal. 
o A placa pré-cordal é a região de fusão do 
endoderma e ectoderma. Centro 
sinalizador para o desenvolvimento das 
estruturas cranianas. 
 O processo notocordal adquire um lúmen, o 
canal notocordal, tornando-se um tubo 
celular que se estende cranialmente a partir 
do nó primitivo até a placa pré-cordal. 
 A linha primitiva se alonga pela adição de 
células à extremidade caudal dela. 
 O processo notocordal aumenta pela 
migração de células do nó primitivo. 
 O processo notocordal e o mesoderma 
adjacente induzem o ectoderma embrionário 
sobrejacente a formar a placa neural, o 
primórdio do SNC. 
 O disco embrionário se alonga e muda de 
forma durante a terceira semana 
 No final da terceira semana, o processo 
notocordal é transformado em notocorda. 
 O assoalho do processo notocordal se funde 
com o endorderma embrionário subjacente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Essas camadas fusionadas se degeneram 
gradualmente, resultando na formação de 
aberturas no assoalho do processo 
notocordal, o que coloca o canal notocordal 
em comunicação com a vesícula umbilical. 
 
 
 Conforme essas aberturas se tornam 
confluentes, o assoalho do canal notocordal 
desaparece e o restante do processo 
notocordal forma a placa notocordal achatada 
e sulcada. 
 Começando na extremidade cranial do 
embrião, as células da placa notocordal se 
proliferam e sofrem um dobramento, que 
forma a notocorda. 
 No embrião humano a notocorda serve: 
 Definir o eixo longitudinal primordial do 
embrião e dá a ele alguma rigidez 
 Contribui para a formação dos discos 
intervertebrais localizados entre corpos 
vertebrais adjacentes. 
 Fornece sinais que são necessários para o 
desenvolvimento das estruturas musculo 
esqueléticas axiais e do SNC. 
 A notocorda se degenera conforme os corpos 
vertebrais se formam, mas uma pequena 
porção dela persiste como o núcleo pulposo 
de cada disco intervertebral. 
 Alantoide: 
 Surge por volta do 16º dia como um pequeno 
divertículo (evaginação) em forma de 
salsicha, da parede caudal da vesícula 
umbilical que se estende para o pedículo do 
embrião. 
 O alantoide permanece muito pequeno, mas 
o mesoderma do alantoide se expande abaixo 
do córion e forma os vasos sanguíneos que 
servirão à placenta. 
 Os vasos sanguíneos do alantoide tornam- se 
as artérias umbilicais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Neurulação: 
 Processos envolvidos na formação da placa 
neural e pregas neurais e fechamento dessas 
pregas para formar o tubo neural, dando 
início a formação do SNC. 
 Durante a neurulação, o embrião é 
denominado nêurula. 
 A neurulação é induzida pela formação da 
notocorda. 
o Notocorda se desenvolve  
espessamento do ectoderma acima da 
notocorda  formação da placa neural. 
 Conforme a notocorda se alonga, a placa 
neural se amplia e finalmente se estende 
cranialmente até a membrana bucofaríngea. 
 Aproximadamente no 18º dia, a placa neural 
se invagina ao longo do seu eixo central para 
formar o sulco neural mediano longitudinal. 
 As pregas neurais se tornam particularmente 
proeminentes na extremidade cranial do 
embrião e são o primeiro sinal de 
desenvolvimento do encéfalo. 
 
 Ao final da 3º semana, as pregas neurais se 
movem e se fusionam transformando a placa 
neural em tubo neural, o primórdio das 
vesículas encefálicas e da medula espinal. 
 O tubo neural se separa do ectoderma 
superficial assim que pregas superficiais se 
fusionam. 
 Tubo neural: origem do SNC. 
 A neurulação se completa durante a 4º 
semana. A formação do tubo neural é um 
processo celular complexo multifatorial que 
envolve uma cascata de mecanismos 
moleculares e fatores extrínsecos. 
 O neuroectoderma (placa neural) dá origem 
ao SNC, ao encéfalo e a medula espinal. Ele 
também é fonte de várias outras estruturas 
como a retina. 
 Formação da Crista neural: 
 À medida que as células neurais se fundem 
para formar o tubo neural, algumas células 
neuroectodermicas, situadas ao longo da 
margem interna de cada prega neural, perdem 
a sua afinidade epitelial e a ligação às células 
vizinhas – crista neural. 
 Dão origem aos gânglios espinhais e aos 
gânglios do sistema nervoso autônomo. 
 Desenvolvimento dos somitos: 
 Além da notocorda, as células derivadas do 
nó primitivo formam o mesoderma paraxial. 
 Próximo ao nó primitivo, essa população de 
células aparece como uma coluna espessa 
longitudinal de células. 
 Próximo ao final da 3º semana: 
o Mesoderma paraxial se diferencia  
divide em corpos cuboides pareados 
somitos. 
 Sequencia crânio caudal. 
 Os somitos são bem evidentes durante a 4º e 
5º semanas, sendo usados como um dos 
critérios para determinar a idade do embrião. 
 Esses blocos de mesoderma estão localizados 
em cada lado do tubo neural em 
desenvolvimento; formam-se cerca de 42 a 
44 pares de somitos (5º semana). 
 São responsáveis pela formação de parte do 
esqueleto axial (ossos da cabeça e coluna 
vertebral) e músculos associados, assim 
como a derme da pele adjacente. 
 DESENVOLVIMENTO INICIAL DO 
SISTEMA CARDIOVASCULAR: 
 No início da Terceira semana, começa a 
angiogênese e a vasculogênese, que são a 
formação dos vasos sanguíneos e começam 
no mesoderma extraembrionário. 
 Durante a 3º semana forma-se uma 
circulação uteroplacentária primitiva. 
 Vasculogênese: 
 É a formação de novos canais vasculares pela 
reunião de precursores individuais chamados 
angioblastos no embrião. 
 Células mesenquimais se diferenciam em 
precursores de células endoteliais: os 
angiblastos. 
 Os angioblastos se agregam e formam 
grupos de células angiogênicas: as ilhotas 
sanguíneas. 
 As ilhotas sanguíneas são associadas à 
vesícula umbilical ou com os cordões 
endoteliais dentro do embrião. 
 Dentro das ilhotas, fendas intercelulares 
confluem formando pequenas cavidades 
(lúmen). 
 Os angioblastos se achatam, tornando-se 
células endoteliais que se dispõem em torno 
das cavidades e formam o endotélio. 
 Essas cavidades revestidas por endotélio logo 
se fundem para formar redes de canais 
endoteliais (vasculogênese). 
 Vasos avançam para áreas adjacentes por 
brotamento endotelial e se fundem com 
outros vasos. 
 
 
 
 Angiogênese é a formação de novos vasos 
pela ramificação de vasos preexistentes. 
 Hematogênese: 
 As células sanguíneas desenvolvem-se a 
partir de células endoteliais especializadas 
(epitélio hematogênico) dos vasos à medida 
que eles crescem na vesícula umbilical e no 
alantoide ao final da 3º semana. 
 A formação do sangue (hematogênese) não 
começa no embrião até a 5º semana. 
 Ela ocorre primeiro em várias partes do 
mesênquima do embrião, principalmente no 
fígado, e, mais tarde, no baço, na medula 
óssea e nos linfonodos 
 Os eritrócitos fetais e adultos derivam de 
diferentes células progenitoras 
hematopoiéticas (hemangioblastos). 
 Sistema Cardiovascular Primitivo: 
 O coração e os grandes vasos formam-se de 
células mesenquimais (mesoderma) da área 
cardiogênica. 
 Durante aa 3º semana, forma-se um par de 
canais longitudinais revestidos por endotélio, 
os tubos cardíacos endocárdicos, que se 
fundem formando o tubo cardíaco primitivo. 
 O coração tubular (primórdio do coração) se 
une aos vasos sanguíneos do embrião, do 
pedículo de conexão e da vesícula umbilical 
para formar o sistema cardiovascular 
primitivo. 
 No fim da 3º semana, o sangue circula e o 
coração começa a bater no 21º ou 22º dia. 
 O sistema cardiovascular é o primeiro 
sistema de órgãos a alcançar o estado 
funcional. 
 Os batimentos cardíacos embrionários 
podem ser detectados ao se realizar uma 
ultrassonografia com Doppler, durante a 
4ºsemana, aproximadamente 6 semanas após 
o último período menstrual normal. 
 Desenvolvimento das vilosidades coriônicas: 
 Pouco depois do aparecimento das 
vilosidades coriônicas primarias no fim da 
segunda semana, elas começam a ramificar 
desenvolvendo as vilosidades coriônicas 
secundarias que recobrem toda a superfície 
do saco coriônico. 
 Vilosidades coriônicas auxiliam na troca de 
nutrientes entre a circulação embrionária e 
materna. 
 No início da 3º semana, o mesenquima cresce 
para dentro dessas vilosidades primarias, 
formando um eixo central de tecido 
mesenquimal. Nesse estágio, as vilosidades, 
agora secundarias, revestem toda a superfície 
do saco coriônico. 
 Algumas células mesenquimais da vilosidade 
logo se diferenciam em capilares e células 
sanguíneas – vilosidades sanguíneas 
terciárias. 
 
 Vilosidades coriônicas: 
 Quando vasos sanguíneos se tornam visíveis 
nas vilosidades, elas são chamadas de 
vilosidades coriônicas terciárias. 
 Os capilares das vilosidades coriônicas se 
fundem formando redes arteriocapilares, as 
quais logo se conectam ao coração do 
embrião através dos vasos que se diferenciam 
no mesênquima do córion e no pedículo do 
embrião.

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