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Anatomia da Parede Abdominal

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Parede Abdominal
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Tela subcutânea
 - 2 Camadas:
 Superficial – Contém grande quantidade de gordura e é contínua com a camada gordurosa da coxa, fáscia perineal
 Profunda – Contém gordura e grande quantidade de fibras colágenas, fixa se ao ligamento inguinal, à fáscia lata e a linha alba. Contínua com o músculo dartos da bolsa escrotal
Fáscia
 Delgada, reveste a musculatura, está fixa na linha alba, continua no funículo espermático como fáscia espermática externa
Músculos
 5 anterolaterais – reto abdominal, piramidal, oblíquo externo, oblíquo interno e transverso
 5 posteriores – psoas maior e menor, quadrado lombar, ílio e íliaco
 
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Função:
 - Proteção das vísceras
 - Manutenção e aumento da pressão intra-abdominal
 Importantes na respiração, defecação, micção, parto e reflexo da tosse
 São os músculos mais importantes durante a expiração forçada
 - Manutenção da postura e movimentos do tronco
 Reto abdominal – flexão do tronco contra resistência, elevar o tórax e a cabeça
 Oblíquos – auxiliam músculos do dorso na rotação do tronco, inclinação lateral e manutenção do equilíbrio
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Músculos do Abdome
Oblíquo externo
Mais superficial
Origem – Fitas musculares da superfície externa das 8 últimas costelas, interdigitadas com serrátil e grande dorsal
Parte trajeto inferior, insere se na face externa da crista ilíaca 
Parte continua como aponeurose, contínua com aponeurose do músculo contralateral
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Borda inferior da aponeurose, espessamento – ligamento inguinal – espinha ilíaca ântero superior – tubérculo púbico 
Borda medial da aponeurose funde se a aponeurose do oblíquo interno, porção superior do abdome, na borda lateral do reto, na porção inferior, na linha alba
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Borda posterior do oblíquo externo é livre e forma ângulo com o grande dorsal, trígono lombar
Inervação: nervos toracoabdominais e subcostal
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Oblíquo interno
Origem – Fáscia toraco-lombar (processos espinhosos e transversos das vértebras lombares), crista ilíaca, fáscia ílíaca
Inserção – três costelas inferiores, linha arqueada (borda lateral da bainha do reto abdominal)
Inervação: nervos toracoabdominais e subcostal
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Transverso do abdome
Origem – fáscia ilíaca, borda interna crista ilíaca, fáscia toracolombar, face interna seis cartilagens costais inferiores
Trajeto horizontal
Inserção – terminam em aponeurose que contribui para parede posterior da bainha do reto
Fáscia interna do músculo é parte do revestimento interno do abdome, fáscia transversal
Inervação:
Nervo toracoabdominal e subcostal
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Reto abdominal
Músculo longo, delgado e relativamente largo, apresenta 3 a 5 intersecções tendíneas que atravessam o músculo e prendem se parede anterior da bainha do reto abdominal
Origem – Crista e sínfise da pube
Inserção – processo xifóide, 5a e 7a cartilagens costais
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Linha Alba e Bainha do Reto
Bainha do reto – formada pelas aponeuroses do transverso, oblíquo interno e externo
As aponeuroses do oblíquo interno e transverso unem se na borda lateral do reto, formado um espessamento, linha semilunar
Extremidade superior (xifóide) – 1/3 inferior o transverso é posterior ao reto
1/3 inferior – transverso é anterior ao reto – limite inferior – linha arqueada
Inferior linha arqueada – fáscia transversal separa o reto do conteúdo abdominal
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Oblíquo interno – linha semilunar – aponeurose divide se em camada anterior e posterior para as respectivas paredes da bainha
1/3 inferior – abaixo linha arqueada – 2 camadas anteriores
Oblíquo externo – aponeurose acima do reto funde se a camada anterior do oblíquo interno
Linha Alba – rafe tendínea – entrelaçadas fibras da aponeurose do transverso, 
Oblíquo interno e externo – estende se do xifóide ao pube
É variável a constituição da bainha do reto abdominal
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Piramidal
Origem – pube
Trajeto – superior entre camadas da parede anterior da bainha do reto, sua porção inferior
Inserção – linha alba
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Canal Inguinal 
Passagem oblíqua de 3 a 5 cm, através da parede abdominal, nos homens da passagem ao funículo espermático e nas mulheres ao ligamento redondo do útero, que terminará nos grandes lábios
Homens – área fragilidade da parede – hérnias inguinais
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Ânulo inguinal profundo - orifício forma fenda na fáscia transversal – entrada do canal inguinal – acima do ponto médio do ligamento inguinal
Componentes do funículo (deferente, vasos e nervos) contornam a a. epigástrica inferior e penetram no canal – trajeto oblíquo, direção inferior e medial
Ânulo inguinal superficial – abertura triangular na aponeurose
do oblíquo externo, passagem ao funículo espermático
Funículo – trajeto pelo canal adquire bainhas da camadas da parede abdominal que continuam com o funículo em direção ao escroto
Parede posterior – formada aponeurose e fáscia do músculo transverso
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Parede anterior – formada aponeurose do oblíquo externo e lateralmente fibras musculares do oblíquo interno
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Assoalho – formado ligamento inguinal
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Parede superior – porção arqueada oblíquo externo
Proteção canal – muscular – estreitam o canal e fecham anéis
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Parede Posterior Abdome
Formada:
5 vértebras lombares seus discos
Diafragma – superiormente
Iliopsoas – ilíaco origina se fossa ilíaca e o psoas das vértebras, inserção trocanter menor fêmur. Potente flexor da coxa e tronco
Psoas menor – 12a VT e 1a VL – linha arqueada
Quadrado lombar – costelas, processos transversos VL – Crista ilíaca
Fáscias transversal, do psoas, do ilíaco, toracolombar 
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Cicatriz Umbelical
Aberta no feto – passagem funículo umbelical – 2 artérias, veias, úraco
Secção do cordão – obliteração das estruturas e evolução da cicatriz
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Cicatriz umbelical – ponto de fusão de todas as camadas da parede abdominal – linha média entre o 1/3 inferior e médio do abdome
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Vascularização Parede Abdome
As principais são:
a. epigástrica superior – bainha reto posterior a 7a cartilagem costal, trajeto posterior ao reto
a. epigástrica inferior – ramo da ilíaca externa, trajeto borda medial do ânulo inguinal profundo e borda lateral do reto – anastomose a. epigástrica superior
a. musculofrênica – trajeto ao longo borda costal
a. circunflexa profunda íleo – ramo ilíaca externa, trajeto ao longo da crista ilíaca
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Contribuição das artérias lombares, subcostal e intercostais inferiores
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Drenagem Venosa
Veias cutâneas:
infra-umbelicais – drenam para safena magna
Supra-umbelicais – drenam para veias toracoepigástricas – torácicas laterais – axilar
Peri-umbelicais – veias ligamento redondo do fígado – sistema porta
Veias comitantes das artérias
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Nervos Abdome
N. Toracoabdominais – 7o ao 11o – trajeto descendente entre o transverso e o oblíquo interno – inervação motora músculos abdome
N. ílio-hipogástrio e ilioinguinal – ramos do 1o nervo lombar – inervação cutânea. Ilioinguinal – funículo espermático

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