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UNIVERSIDADE PAULISTA - Campus Flamboyant - Goiânia DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL FRANKLIN CARVALHO CUNHA B798DC-8 THIAGO CLAUDINO BICALHO B7784E-7 TURMA EC5V42 NOTURNO VISITA TECNICA A CENTRAL DE CONCRETO COOPERMIX Goiânia 2015 1 FRANKLIN CARVALHO CUNHA B798DC-8 THIAGO CLAUDINO BICALHO B7784E-7 VISITA TECNICA A CENTRAL DE CONCRETO COOPERMIX Trabalho de Atividade Pratica Supervisionado do Curso de Engenharia Civil apresentado à Universidade Paulista - UNIP, como parte dos requisitos do currículo acadêmico na matéria APS - Atividade Pratica Supervisionada. Prof. Marcus Martins Engenheiro Civil Goiânia 2015 2 Dedicamos este trabalho a todos acadêmicos de Engenharia Civil a nossa família, amigos e a cada profissional da Coopermix Concretos. 3 Agradecemos primeiramente Deus pela fonte de vida, sabedoria e ciência do Universo. Agradecemos ao colaborador Kleyvson Wenner que orientou no processo produtivo do concreto e todos que contribuíram de forma direta ou imperceptível para esta realização do estudo. 4 “Talvez não tenha conseguido fazer o melhor, mas lutei para que o melhor fosse feito. Não sou o que deveria ser, mas Graças a Deus, não sou o que era antes.” (Martin Luther King) 5 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1: Caminhão Betoneira ------------------------------------------------------------------- 11 Figura 2: Caminhão Bomba Concreto e Basculante ---------------------------------------- 11 Figura 3: Pá Carregadeira ------------------------------------------------------------------------- 12 Figura 4: Silo de Cimento Tradicional ---------------------------------------------------------- 24 Figura 5: Modelos de Silo de Cimento---------------------------------------------------------- 24 Figura 6: Modelo de Central de Mistura de Agregados ------------------------------------- 25 Figura 7: Painel de Controle ---------------------------------------------------------------------- 25 Figura 8: Modelo de Central de Mistura de Agregados ------------------------------------- 26 Figura 9: Modelo de Bomba Lança -------------------------------------------------------------- 27 Figura 10: Modelo de Bomba Estacionária ---------------------------------------------------- 27 Figura 11: Modelo de Betoneiras ---------------------------------------------------------------- 28 Figura 12: Explicação de Slump Test ----------------------------------------------------------- 29 Figura 13: Maquinas de Capear e Prensa Hidráulica --------------------------------------- 29 Figura 14: Agregado Miúdo ----------------------------------------------------------------------- 31 Figura 15: Agregado Graúdo --------------------------------------------------------------------- 32 Figura 16: Insumos líquidos ----------------------------------------------------------------------- 32 Figura 17: Tanque de água 1 --------------------------------------------------------------------- 33 Figura 18: Tanque de água 2 --------------------------------------------------------------------- 33 Figura 19: Silo de Abastecimento de Cimento------------------------------------------------ 33 Figura 20: Abastecimento de brita na Balança ----------------------------------------------- 34 Figura 21: Abastecimento de Areia Média ----------------------------------------------------- 34 Figura 22: Abastecimento de Pó de Brita e Painel de Pesagem ------------------------- 35 Figura 23: Operação de mistura ----------------------------------------------------------------- 35 Figura 24: Operação documental, adicionamento de agua reciclada e lacramento. 36 Figura 25: Pátio de estacionamento dos veículos e abastecimento dos insumos --- 36 Figura 26: Recipientes e corpo de prova ------------------------------------------------------ 37 Figura 27: Registro da Visita a Coopermix ---------------------------------------------------- 37 6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 7 2. DESENVOLVIMENTO ............................................................................................ 9 2.1 Objetivo ............................................................................................................. 9 2.2 Instituição Organizacional ................................................................................. 9 3. REVISÃO BIBLIOGRAFICA ................................................................................. 13 3.1 Produção do Concreto ..................................................................................... 13 3.2 Mistura ............................................................................................................. 15 3.2.1 Mistura Manual .......................................................................................... 16 3.2.2 Mistura Betoneira Estacionaria .................................................................. 17 3.2.3 Concreto Usinado ...................................................................................... 17 3.3 Transporte ....................................................................................................... 18 3.3 1 Transporte Horizontal ................................................................................ 18 3.3 2 Transporte Inclinado .................................................................................. 19 3.3 3 Transporte Vertical .................................................................................... 19 3.3 4 Transporte Bombeado ............................................................................... 19 3.4 Lançamento ..................................................................................................... 20 3.5 Adensamento .................................................................................................. 20 3.5.1 Adensamento Manual ................................................................................ 21 3.5.2 Adensamento Mecânico ............................................................................ 21 3.6 Cura ................................................................................................................. 22 3.7 Equipamentos e Veículos ................................................................................ 23 3.7.1 Equipamentos de armazenamento ............................................................ 23 3.7.2 Veículos ..................................................................................................... 26 3.8 Laboratório ...................................................................................................... 28 4. PARTE PRATICA ................................................................................................. 31 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................38 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 39 7 INTRODUÇÃO O presente estudo traz como informação o processo de fabricação de concreto em uma CDC - Central Dosadora de Concreto em Aparecida de Goiânia. O concreto é um dos materiais da construção de suma importância na engenharia civil, sendo de primordial necessidade o entendimento e conhecimento, sendo assim é preciso saber como a produção desse produto acontece dentro de uma central dosadora de concreto. Apresentando o processo para dosar o concreto, bem como os materiais utilizados no traço: agregados miúdos e graúdos, aditivo e a água, todo controle feito pela central dosadora e como a utilização do laboratório é importante para o desenvolvimento da dosagem, seus equipamentos, o funcionamento da central de comando responsável por controlar a quantidade de materiais a serem inseridos no traço de concreto e o sistema de transporte interno e externo. Com intuito de desenvolver este conhecimento de grande valia para o acadêmico e futuros Engenheiros, fez se necessário observa os métodos de fabricação e dosagem do concreto, pois o conhecimento dos procedimentos e matérias e produto final servirá como auxilio básicos na carreira profissional sendo um dos ingredientes mais utilizados no processo construtivo. Buscando adequar os conteúdos do trabalho, foram organizados e elaborados de maneira a facilitar o manuseio, leitura e compreensão. O capítulo Desenvolvimento realiza a abordagem contextual histórica da organização e demonstra a finalidade do trabalho a respeito da forma que acontece toda logística dentro de uma central dosadora de concreto. No capítulo Revisão Bibliográfica, tem por finalidade a explanação das referências estudadas para familiarizar com o conteúdo abordado de forma sistemática, ou seja, o corpo do trabalho a sua espinha dorsal. Inicia com uma breve cronologia do uso do concreto em construção civil, datada em período egípcio. 8 Inserido no texto a primeira fabrica de cimento no Brasil e descrevendo a formas técnicas dos agregados, aditivos e água. Ilustrando os equipamentos e veículos utilizados em todo processo logístico. Referenciado o processo de dosagem do produto final e suas características em uma central de concreto e as influencias dos materiais constituintes do concreto em suas propriedades mecânicas. O Capítulo Parte Pratica é apresentado através de imagem o processo de dosagem e produção de concreto o arranjo físico da empresa, os equipamentos e veículos na logística e a comprovação dos acadêmicos na empresa. No capítulo Considerações Finais são apresentados às informações relevantes absorvidos pelos acadêmicos, inserindo de forma textual a respeito da Visita Técnica realizada na central dosadora de concreto. Considera-se que a visita técnica traz um incremento no aprendizado de acadêmicos e profissionais que deseja acrescentar o conhecimento a respeito do processo em Central de Concreto e sobre a Engenharia Civil voltada para Obras que tem índice enorme da utilização do concreto. 9 2. DESENVOLVIMENTO O desenvolvimento apresenta o objetivo deste trabalho e o contexto histórico e atual da Central Dosadora de Concreto situada em Aparecida de Goiânia que fora feita a visita técnica pelos acadêmicos de Engenharia Civil do 5° período da Universidade Paulista, em 09 de Maio de 2015. 2.1 Objetivo O objetivo do presente trabalho é apresentar uma Central Dosadora de Concreto na cidade de Aparecida de Goiânia, demonstrando os componentes tecnológicos que a constituem em seu processo produtivo, apresentar o método de dosagem e os seus testes de qualidade através dos materiais utilizados para fabricação do Concreto. 2.2 Instituição Organizacional Nome da Empresa: Coopermix Ltda Endereço: Rua Javaés Qd. 59 Lts 13/24 DIMAG – Distrito Industrial Municipal de Aparecida de Goiânia, Setor Eldorado – Aparecida de Goiânia – Goiás Telefone: (62) 3255 0400 Site: coopermix.com Email: atendimento@coopermix.com A empresa visitada fora a Coopermix Concreto situado na Rua Javaés Quadra 59 lote 13 a 24 no DIMAG – Setor Eldorado, Aparecida de Goiânia, atualmente conta com o quadro de colaboradores de vinte e cinco profissionais distribuídos entre área produtiva e administrativa. Sendo a equipe formada pelos gestores da área administrativa e na parte produtiva, dividi-se entre: Operador de 10 Controle, Bombista, Motoristas de Pá Carregadeira, Caminhão Betoneira e Caminhão Basculante. Todos profissionais são treinados e capacitados para cada atividade designada. A empresa iniciou suas atividades em meados de Agosto de 2010 pela necessidade do mercado em expansão com o fundador senhor Edson Naciff, deslumbrando a oportunidade nesse nicho de mercado os primeiros passos para o processo produtivo de concreto precisou de parceiros do ramo laboratorial, sendo a empresa Carlos Campos auxiliadora nessa caminhada. Atualmente a Coopermix Concreto tem o engenheiro registrado no CREA-GO responsável pela formulação dos traços. A organização em seu compromisso com o mercado goiano busca atender de forma pontual e diferenciada aos seus clientes sendo empresas de engenharia/construtoras, pré-moldados e empresas de outros ramos, em resposta a esse compromisso a Coopermix conta com frota de caminhões betoneira e bombas de lançamentos para atender as mais diversificadas obras. Tem como clientes as empresas: Metálica Engenharia, Átrio Arquitetura, Primus Engenharia e Construções entre outras empresas. A empresa Coopermix Concreto conta com parceiros que presta serviços de transporte, manutenção em maquinas/equipamentos, fornecedores de agregados miúdos e graúdos, cimento e aditivos. Alguns fornecedores parceiros informado no site: InterCement, Cimpor, Ciplan fornecedores de cimento; MC Bauchemie fornecedor de aditivos; e empresas multinacionais como Schwing Stetter no seguimento de central de concreto; Grupo Leibherr em equipamentos de grande porte. Encontra os parceiros das matérias primas (agregados miúdos, graúdos) sendo em parte transportado pela própria empresa em outra pela Transportadora Terra SJ; fornecedores de serviço de manutenção de maquinas e equipamentos e veículos. A organização possui equipamentos e materiais capazes de suprir uma alta demanda de obras simultâneas, assim mantêm o alto padrão de atendimento em todas as obras, em construções de calçada, tubulão, pisos, laje, viga e etc. 11 A Coopermix conta com um engenheiro próprio que auxilia e supervisiona a produção dos produtos, oferecendo mais qualidade e segurança ao cliente em todos os tipos de concretos. Conta com um laboratório próprio, visando o maior controle de qualidade, segurança e agilidade na emissão de laudos de corpos-de- prova. Segue imagens de equipamentos e veículos que são utilizados em todo processo logístico da empresa Coopermix. Figura 1: Caminhão Betoneira Fonte: Foto retirada do site da empresa em 10/05/2015. Esse é um dos veículos mais utilizado pela empresa, estacionado na central dosador o caminhão betoneira, esses demais são utilizados no bombeamento do concreto e o caminhão basculante no transporte da matéria prima Figura 2: Caminhão Bomba Concreto e Basculante Fonte: Foto retirada do site da empresa em 10/05/2015. 12 A Pá Carregadeira é o veiculo que faz o papel fundamental no transporte dos agregados miúdos e graúdos. Figura 3:Pá Carregadeira Fonte: Foto retirada do site da empresa em 10/05/2015. 13 3. REVISÃO BIBLIOGRAFICA Fora baseado o conhecimento feito pesquisa em sites e livros e através de aulas presenciais relacionados ao assunto, sendo a referência bibliográfica do livro Materiais de Construção de Luiz Alfredo Falcão Bauer como base na revisão, auxiliando a pesquisa as bibliografias: Tecnologia do Concreto e Técnicas e Praticas Construtivas para Edificações e site afins. Antes de desenvolver as informações técnicas de uma Central Dosadora de Concreto, teremos a textualização do produto principal, sendo o concreto que é uma mistura de agregados miúdos e graúdos, cimento e água, esses materiais reunidos e bem misturados, constituem uma massa plástica que endurece ao final de algumas horas. Sendo que o uso dos aditivos é empregado para modificar ou proporcionar certas propriedades do concreto fresco e/ou endurecido 3.1 Produção do Concreto Produção do Concreto é feita através de uso de materiais e equipamentos conjunto com a mão de obra. No processo produtivo do concreto, encontram-se os passos: mistura, transporte, lançamento, adensamento e cura. No contexto histórico da produção das argamassas e concreto data em períodos remotos antes de conhecimento tecnológicos atuais, tendo pesquisas arqueológicas comprovado com uso de concreto no território do Oriente Médio. Segundo Bauer (2013, p.186), “Em uma escavação arqueológica procedida no Iraque, foi descoberta uma construção de mais ou menos 4000 a.C., executada parcialmente em concreto”. Fica evidente que desde os tempos antigos a sociedade no processo construtivo de argamassa e concreto veio melhorando tanto os materiais usados 14 como a execução do processo. Com o decorrer do tempo o contexto da utilização desse material foi aprimorando, os egípcios e os etruscos já utilizava argamassa na construção das pirâmides e túmulos. No período Romano desenvolveram o emprego da cal+pozolana, tendo em vista pouca ou quase nenhuma evolução no período romano até no século XVIII da argamassa. Segundo Bauer (2013, p.186) “Em 1756, o engenheiro britânico, JONH SMEATON, descobriu o emprego do cimento hidráulico e o aplicou na reconstrução do farol de Eddystone”. Com passar dos anos esse emprego do cimento hidráulico foi sendo estudado e melhorando sua qualidade, procediam-se o uso de calcário argiloso, pozolana, rocha de cimento natural, terra siliciosa ou sílica. Em 1926, foi construída a primeira indústria de cimento no Brasil e em 1936, foi fundada a Associação Brasileira de Cimento Portland – ABCP, para prover as fabricas assistências técnicas no processo de produção dos cimentos, com o propósito de aperfeiçoa através de pesquisa e aprimoramento da qualidade do cimento e assistência técnica ao usuário do produto. Segundo Bauer, (2013 p.195) “Os estudos referente aos concretos prosseguiram até os fins da década dos 30, o concreto era preparado manualmente em proporções de argamassa: agregados graúdo 3:4, 2:3, 1:2, ou por meio betoneira em proporções da ordem 1:2 e 1:1,6.” Sendo atualmente os concretos feitos em CDC em grandes proporções. Para construção dessa massa plástica necessita dos agregados miúdos/graúdos.que são dimensionados conforme a sua granulométrica. O processo granulométrico tem por finalidade distingue os agregados graúdos e miúdos. Definição: É a distribuição, em porcentagem, dos diversos tamanhos de grãos. É a determinação das dimensões das partículas do agregado e de suas 15 respectivas porcentagens de ocorrência. Motivo: A composição granulométrica tem grande influência nas propriedades das argamassas e concretos. Determinação: É determinada através de peneiramento, através de peneiras com determinada abertura constituindo uma série padrão. Objetivo: Conhecer a distribuição granulométrica do agregado e representá-la através de uma curva. Possibilitando assim a determinação de suas características físicas. Classificação. Os agregados são classificados em graúdos e miúdos. Os agregados Graúdos ficam retidos na peneira 4,8 mm; Os agregados Miúdos passam pela peneira 4,8 mm Métodos Granulométricos 1 – Por peneiramento, quando temos solos granulares como as areias e os pedregulhos; 2 – por sedimentação, no caso de solos argilosos; 3 - pela combinação de ambos os processos; E a água o elemento base para o processo de mistura que por sua vez tem influencia o concreto decorrente a sua qualidade. E de forma bem resumida o papel de outro liquido e os aditivos que são empregados para modificar ou proporcionar certas propriedades do concreto fresco e/ou endurecido. 3.2 Mistura Mistura subsistir essencialmente na rotação ou agitação, é a forma de fabricar o concreto, através de esta determinar ou obter um conjunto homogêneo, 16 promovendo o agrupamento interno dos agregados. Segundo Neville, (2013 p.122) “A operação de mistura consiste essencialmente na rotação ou agitação com o objetivo cobrir todas as superfícies das partículas de agregados com pasta de cimento e misturar todos os ingredientes do concreto até uma massa uniforme”. Essa operação é uma etapa muito importante na fabricação do concreto. Se não feita corretamente terá seus agregados sem homogeneidade com a argamassa de cimento, causando pontos fracos na estrutura. Dependendo do volume, tipo de obra é o modelo do misturador, a mistura de concreto pode ser classificada em três tipos: a mistura manual, betoneira estacionária e concreta usinada. Sendo essa ultima o modelo estudado no trabalho, tendo capacidade de mistura de até 8 m³ em um único traço. 3.2.1 Mistura Manual Utilizada em obras de pequeno porte com pouco volume de concreto, envolve somente a força braçal, feito em baias ou superfícies planas impermeáveis e resistentes. A NBR 6118/80( com errata de 1995), no item 12.3, estabelece em: “o amassamento manual do concreto, a empregar-se especialmente em pequenos volumes ou em obras de pouca importância, devirá ser realizado sobre um estrado ou superfície plana impermeável e resistente. Misturar-se-ão primeiramente, a seco, os agregados e o cimento de maneira a obter-se cor uniforme, em seguida, adicionar-se-á aos poucos a água necessária, prosseguir-se a mistura até conseguir-se massa de aspecto uniforme. Não será permitido, amassar-se, de cada vez, volume de concreto superior ao correspondente a 100 kg de cimento”. 17 3.2.2 Mistura Betoneira Estacionaria É uma mistura mecanizada, obtida em maquinas especiais, formadas de um tambor ou cuba, basculante ou não basculante em torno do seu eixo que pode ser vertical, horizontal ou inclinada. É um equipamento muito eficiente que traz uma homogeneidade entre o concreto e a argamassa se dosado corretamente existem quatro tipos de betoneiras: a betoneira basculante, a betoneira não basculante e a betoneira de tambor duplo. A sequência mais utilizada nos canteiros de obras: coloca a pedra na betoneira, depois adiciona metade da água e mistura porá um minuto, logo após coloque o cimento e por ultimo, coloque a areia e o resto de água. Para Salgado (2014, p. 101) “A betoneira precisa estar livre de pó, água suja e restos da última utilização, o tempo de mistura não deve ser menor que três minutos, aumentar o tempo em 15 segundos para cada m3 adicional, cuidados especiais devem ter os operadores durante o funcionamento do equipamento e as suas partesmecânicas e elétricas devem estar devidamente protegidas, somente operadoras habilitadas devem ter acesso ao equipamento, uma limpeza imediata após o uso é fundamental para o prolongamento da vida útil do equipamento, bem como uma manutenção preventiva das partes móveis e elétricas.” 3.2.3 Concreto Usinado Os concretos dosados em central quando á necessidade do controle de qualidade ou o canteiro de obra é pequeno e o volume chega ser maior que 3 m³ e não tem um espaço para destinar, baias de areia, pedra e cimento. O custo do concreto é mais elevado do que a da mistura manual e betoneira estacionária, mas isso é diligentemente compensado pela economia na organização do canteiro, na fiscalização da produção e o consumo de cimento. 18 Esse concreto usinado é intitulado como concreto pré-misturado e existem duas categorias: concreto misturado em central e concreto misturado em trânsito. Quando a uma necessidade de um volume maior e não a atraso na execução desse concreto, ele é misturado na usina e é transportado por um caminhão betoneira com agitação. A mistura em trânsito quando á um atraso na execução ou um deslocamento maior então o concreto é parcialmente misturado na central e concluído em trânsito. 3.3 Transporte Não adianta uma boa mistura se o transporte não for feito corretamente, ele tem que manter o concreto uniforme. Para Bauer (2013, p.245) “A condição principal imposta ao sistema de transporte é a de manter a homogeneidade do material em geral, a segregação se dá porque os concreto é uma mistura de materiais heterogêneos em dimensões, pesos e densidades: portanto, logo após a sua fabricação, há forças internas e externas atuando para separar esses materiais”. Existem vários métodos de transporte, podendo ser classificados de várias maneiras: Transporte horizontal, transporte inclinado, transporte vertical e bombeado. 3.3 1 Transporte Horizontal Os mais utilizados em obras são os carrinhos de mão de uma roda com capacidade para 50 l e as jericas carros com duas rodas capacidade de 160 l.Tem que evitar a vibração durante o transporte, para não haver desagregação do material. 19 3.3 2 Transporte Inclinado Em determinadas obras é indicada o transporte inclinado ele é feito mediante as calhas, chicanas e esteiras transportadoras, as quais substituem o transporte vertical de queda livre, esse método apresenta grande inconveniente de segregação completa, precisando de uma no mistura. 3.3 3 Transporte Vertical Segundo Bauer (2013, p.246) “Feito em geral por guinchos, de descarga automática ou não, por guindaste equipado por caçambas de descarga pelo fundo, de manobra ou mecanicamente comandada por sistema elétrico ou ar comprimido”. Hoje são de grande a aplicação esse método de transporte em obras verticais, sua capacidade varia entre algumas centenas de litros ate uma dezenas de metros cúbicos. 3.3 4 Transporte Bombeado Esse tipo de transporte é bastante especializado, flexível e fácil trabalhabilidade, mais utilizando em concretagem de edifícios verticais, devido a sua rapidez de execução. A vantagem deste método de transporte que as construções de grandes portes ou de quantidades elevadas de concreto, podem ser aplicadas o uso deste material, através deste sistema por meio de tubulações pode ser grandes distâncias e a locais onde não é fácil o acesso por outros meios. Segundo Neville (2013, p.127) “A escolha do método obviamente depende de considerações econômicas e da quantidade de concreto a ser transportada”. 20 3.4 Lançamento Lançamento é a colocação do concreto nas formas ou local de aplicação, é importante ressaltar os três fatores indispensáveis no lançamento, ou seja, a preparação da base onde vai ser executada, a colocação do material transportado no local da aplicação e por último como deve ficar de modo a receber o concreto. Da mesma forma o concreto pode ser lançado, seja por bomba ou por tremonha. Neste método de execução necessita de mão de obra especializada. O tempo de lançamento é muito importante, se passar do prazo de lançamento o concreto começa a perder sua trabalhabilidade. Segundo Bauer, (2013, p.250) “O concreto deverá ser lançado logo após o amassamento, não sendo permitido entre o fim deste e o de lançamento intervalo superior a uma hora; se for utilizada agitação mecânica, esse prazo será contado a partir do fim da agitação. Quando houver necessidade de aumentar esse intervalo, deverá ser utilizado retardador de pega e endurecimento”. A altura de queda livre não poderá ultrapassar de 2m, quando ultrapassada essa altura é necessário medidas especiais para evitar a segregação dos materiais contidos no concreto. 3.5 Adensamento O adensamento e o lançamento são independentes, mas são feitos quase simultaneamente, para obter um concreto compacto com o mínimo de vazios e promover uma perfeita acomodação em toda forma, esse processo é feito logo após o lançamento, com o uso de vibradores, apiolamento, mecânico, centrifugação ou a vácuo. Esse seguimento deve ser acompanhado e fiscalizado, pelo responsável 21 pela concretagem, normalmente o mestre de obras. O operário deve ser treinado e habilitado para manuseio desses equipamentos, pois com falta de vibração os vazios do concreto não são preenchidos e se houver excesso de vibração pode promover segregação do concreto agravando assim a sua qualidade e eficiência. O processo de adensar pode ser executado de duas formas dependendo do tipo de estrutura, adensamento manual ou adensamento mecânico. 3.5.1 Adensamento Manual Adensamento Manuel é praticado em obras de pequenos portes, são mais executados em concreto plásticos, como abatimento medido entre 5 e 12 cm. Segundo Bauer. (2013, p.257) “A espessura máxima a ser compactada é de 20 cm e essa compactação só deve cessar quando aparece na superfície do concreto uma camada lisa de cimento e elemento finos do concreto”. 3.5.2 Adensamento Mecânico É definido adensamento mecânico onde há energia e a compactação mecânica, esse tipo é o mais utilizado nas obras pela sua eficiência. Consiste essencialmente em acabar o ar contido e forçar que as partículas tenha um aspecto de maior proximidade. Nesse processo mecanizado é possível vibrar conjuntos extremamente secos e ásperos, ou seja, comparado com o adensamento anterior pode-se obter uma resoluta resistência com menor consumo de cimento. Contudo os dois métodos são eficientes se a mistura e a mão de obra forem qualificadas. Da mesma forma ambos os métodos podem produzir concretos de má qualidade. 22 Segundo Neville (2013, p.135 – 136) No caso do adensamento manual, a falha mais comum é o mau adensamento, enquanto no caso de vibração, o adensamento não uniforme pode ocorrer por vibração inadequada ou excesso de vibração, que causa segregação. Esta última pode ser prevenida pelo uso de mistura bem graduada e mais seca. Como visto o processo de ter uma CDC apta a fornecer um concreto de qualidade ficam evidentes as etapas subsequentes após a saída da central. 3.6 Cura Esse termo “cura do concreto” é muito utilizado na obra, tem como objetivo evitar a evaporação da água utilizada na mistura do concreto, ou seja, para reagir com o cimento, hidratando-o. Portanto a perda prematura da água do concreto deve ser evitada com o processo da cura, para não haver posteriormentefissuras de retração, podendo comprometer a estrutura, e prevenir a penetração de umidade no concreto, promovendo ao longo do tempo um processo de corrosão nas armaduras. Segundo Salgado (2014, p.108) “Após a concretagem e o endurecimento da superfície do concreto, deve-se promover abundante irrigação da peça concretada, inclusive nas formas, durante os sete primeiros dias (nas primeiras 48 horas é fundamental)”. Além do processo de produção de concreto em uma CDC tem com prioridade os processos de mistura e transporte sendo esse até de alguma forma responsável pelo lançamento, porem fica ao encargo do cliente o cuidado de adensamento e cura. 23 3.7 Equipamentos e Veículos Nesse tópico serão apresentados os equipamentos de forma ilustrativa e os veículos utilizados em uma central dosadora de concreto e seus veículos utilizados para mistura, transporte e lançamento. Sendo apresentadas informações retiradas de sites de empresa que fabrica equipamentos e veículos de central de concreto e empresas do ramo afins. Serão ilustrados os principais componentes para o processo de mistura de todos agregados e insumos até o veículo betoneira. 3.7.1 Equipamentos de armazenamento Na central pode ser o que destaca dos demais o Silo de Cimento podendo ser pelo posicionamento vertical em sua altura (Figura 4, p.25), porem existe os modelos de silos fixos e moveis, tendo os silos fixos modelo comum e excêntrico, moveis: silo móvel para cimento – horizontal e silo transportável para cimento – horizontal. O silo de cimento armazena esse agregado miúdo que para inserir nele é feito por ar comprimido. Sendo encontrados no mercado vários modelos, porém de forma geral segue essa padronização podendo encontrar de silos duplos e excêntricos. De forma ilustrativa (Figura 5, p.25) imagens dos modelos de silos de cimento em suas mais diversas formas, silos fixos e moveis. Esses recipientes podem ser feitos de madeiras, alvenaria ou próprio concreto, porem o mais utilizado são os de aços. Os silos podem ser construídos com uma ou mais células, que podem ser colocadas lado a lado. Estas células possuem aberturas no topo e na base (tremonha), por onde se faz o enchimento e o esvaziamento, respectivamente. 24 Figura 4: Silo de Cimento Tradicional Fonte: Imagem retirada do site: http://www.bekengenharia.com.br em 15 de Maio de 2015. Figura 5: Modelos de Silo de Cimento Fonte: Imagem retirada do Google Imagem em 15 de Maio de 2015. 25 Algo necessário para o processamento dos agregados são as centrais de misturas que podem ser de vários tamanhos e modelos. Serão demonstrados alguns modelos de Centrais. Figura 6: Modelo de Central de Mistura de Agregados Fonte: Central de concreto rolado e misturado transportável, http://www.convicta.com.br/ em 15 de Maio de 2015. São centrais de mistura sendo a de concreto rolado voltado pra uso em pavimentação usando o rolo compactador e a de mistura transportável facilitando o processo de locação. Porém de forma mais abrangente as mais utilizadas em empresa de produção de concreto são as estações fixas (figura 7, p.27) que possam variar de modelo e carga de armazenamento e também modo de mudança de local. Sendo todo esse processo feito através de comandos eletrônicos (Figura 7), fora apresentado de forma resumida, porém existem vários equipamentos que não são apresentados de forma ilustrativos, porem de suma importância para o processo produtivo. Como os toneis de aditivos e água demonstrados no (cap.4) do trabalho, sendo esses insumos e equipamentos de suma importância. Figura 7: Painel de Controle Fonte: fotografado pelo acadêmico em 10/05/2015. 26 Figura 8: Modelo de Central de Mistura de Agregados Fonte: Central de mistura, retirada em http://www.convicta.com.br/ acessado em 15 de Maio de 2015. 3.7.2 Veículos Como visto no tópico (3.3 Transporte, p.18) existe o transporte do concreto, porém a um transporte feito por veículos com cada um tendo o seu propósito dentro e fora da central dosadora e atendendo os mais variados tipos de construção. Será apresentado os veículos de transporte dos agregados para a balança misturadora, o auto betoneira e a bomba lançadora. O veiculo utilizado para o lançamento dos agregados graúdos e miúdos na balança é a pá carregadeira apresentado na (Figura 3, p.12) 27 Figura 9: Modelo de Bomba Lança Fonte: Bomba Lança de mistura retirada imagem em: www.convicta.com.br acessado em 15 de Maio de 2015. O veiculo Bomba Lança tem como auxiliar o caminhão betoneira que despeja o concreto em sua tremonha e esse por sua vez lança os concretos em distancia variados tendo lança de ate 52 metros, não muito diferente existe as Auto Bombas que faz o mesmo processo que os caminhões de Bomba Lança porem seguem um conjunto de guarnições, curvas e mangueiras podendo ter um variado tipo de caminho desde que observado as implicações do lançamento. Figura 10: Modelo de Bomba Estacionária Fonte: Bomba Estacionária imagem retirada do site da empresa Schwing Stette, acessado em 15 de Maio 28 O veiculo de transporte de capacidade volumétrica de até 8 m³ de concreto os caminhões betoneiras são de vários modelos, existindo atualmente o Auto Carregável, o caminhão betoneira que tem a bomba acoplada e a betoneira estacionaria elétrica movida por motor de 75 CV – cavalo vapor de potência sendo essa ultima propicia pra fazer grandes quantidade em um canteiro de obra. Figura 11: Modelo de Betoneiras Fonte: Bomba Lança de mistura retirada em imagem: www.convicta.com.br acessado em 15 de Maio Fica evidente que cada fabricante busca inovação em seus equipamentos e veículos em um mercado tão concorrido como da área de CDC sendo todos os itens sempre passando por transformação em tamanho em melhor eficiência de tal forma a atender de forma rápida, segura e econômica a exigência do cliente. 3.8 Laboratório Apresentados equipamentos para teste das analises de qualidade do 29 concreto na forma pastosa e endurecida. Sendo a fôrma tronco-cônica (Slump Test) para o molde do concreto fresco e método de prensa hidráulica para o corpo de prova separado por período iguais de sete dias ate a quarta etapa após 28 dias, quando a cura ou resistência máxima chega o concreto. Figura 12: Explicação de Slump Test Fonte: Imagem Google - teste tronco de cone, acessado em 15 de Maio O método da Fôrma tronco-cônica serve para medir a consistência do concreto, sendo o índice ou grau de dado pelo abatimento do concreto, expresso em milímetros para controlar o fator A/C - água por cimento. E conforme for o concreto será medido pela área e não mais pelo abatimento, sendo o concreto auto adensável analisado pela área de abrangência partindo do ponto central. Figura 13: Maquinas de Capear e Prensa Hidráulica Fonte: fornecido ao acadêmico por meio eletrônico da empresa em 12/05/2015. 30 Esses equipamentos servem para analise da carga resistente do concreto endurecido é utilizado o capeador que retirar uma pequena camada alisando a superfície do corpo de prova (Figura 26, p.37) e inserindo na prensa hidráulica para verificar a carga suportada. 31 4. PARTE PRATICA A visita fora realizada na Coopermix Concreto com a supervisão do Operador de Controle Kleyvson Wenner no dia 08 de Maio de 2015 no período matutino. Através da visita técnica e orientação do profissional os acadêmicos deslumbraram o processode dosagem, carregamento dos agregados, pesagem e saída do veiculo betoneira com o concreto preparado para atender o cliente da empresa. Serão apresentados os insumos (agregados miúdos e graúdos; cimento; aditivo e água) que são utilizado para fazer o produto final. São utilizados dois tipos de agregados miúdos: pó de brita lavado e areia média. Figura 14: Agregado Miúdo Fonte: Imagem dos agregados miúdos fotografado pelo acadêmico em 10/05/2015. Para cada traço de concreto é composto um percentual do pó de brita informado como areia artificial, sendo essa a ultima a ser lançada na balança. A areia como demonstrado na imagem fica lançada em uma área bem grande enquanto a areia artificial fica dividida em uma baia feita por blocos de concreto. 32 As baias dos agregados graúdos, sendo utilizada pela Coopermix a brita 0 (dimensão de 4,8 mm a 9,5 mm) e brita 1 (dimensão de 9,5 mm a 19 mm). Figura 15: Agregado Graúdo Fonte: Imagem dos agregados graúdos fotografado pelo acadêmico em 10/05/2015. Os insumos líquidos utilizados no processo de fabricação do concreto pela empresa são: Água poço artesiano e reciclada e os aditivos. Os Aditivos são auxiliadores no retardo e a água sendo essa utilizada pelo poço artesiano e por reciclagem, tendo um processo de decantação na própria empresa, sendo a água o elemento que proporciona a homogeneidade da mistura. Figura 16: Insumos líquidos Fonte: Imagem do tonel de aditivos e caixa d’água fotografado pelo acadêmico em 10/05/2015. Na Coopermix tem dois tanques de decantação sendo um próximo a central de concreto e o outro localizado ao lado da área de limpeza dos veículos. Essa água reciclada é utilizada em uma quantidade pequena no caminhão betoneira. 33 Figura 17: Tanque de água 1 Fonte: Imagem da área de abastecimento e ao lado tanque de decantação fotografado pelo acadêmico em 10/05/2015. Figura 18: Tanque de água 2 Fonte: Imagem da área de limpeza dos veículos e tanque de decantação fotografado pelo acadêmico em 10/05/2015. A imagem do armazenamento do principal ingrediente no processo de liga, o cimento sendo esse levado por ar comprimido para o silo. Figura 19: Silo de Abastecimento de Cimento Fonte: Silo de Cimento fotografado pelo acadêmico em 10/05/2015. 34 Após apresentação dos insumos para fabricação do concreto e alguns locais da empresa é apresentado o método na pratica. Explicado pelo profissional kleyvson, (processo de fabricação pela Coopermix de 3,5 m³ de concreto com a resistência de 15 Fck – resistência característica do concreto), após o pedido do cliente o operador da central repassa o peso dos agregados graúdo e miúdo para o Operador da Pá Carregadeira. Esse por sua vez deposita primeiramente o agregado graúdo, segundo areia media e por fim a reia artificial na balança. Segue de forma ilustrativa o processo antes de ser iniciado o processo pela Casa de Comando. 1º Passo: Transporte do agregado graúdo para central de dosagem pela pá carregadeira. Figura 20: Abastecimento de brita na Balança Fonte: Processo de logística dos agregados fotografado pelo acadêmico em 10/05/2015. 2º Passo: Transporte do agregado miúdo para central de dosagem pela pá carregadeira, colocado primeiramente a areia media e após o pó de brita para balança, sendo sempre informado o peso da carga pelo painel ao operador. Figura 21: Abastecimento de Areia Média Fonte: Processo de logística dos agregados fotografado pelo acadêmico em 10/05/2015. 35 3º Passo: Transporte do agregado miúdo para central de dosagem pela pá carregadeira, colocado por ultimo o pó de brita na balança e observado a carga total colocado na Balança Acumulativa. Figura 22: Abastecimento de Pó de Brita e Painel de Pesagem Fonte: Processo de logística dos agregados e o Painel do Valor da carga, fotografado pelo acadêmico em 10/05/2015. 4º Passo: Após o processo feito pelo operador da pá carregadeira os passos seguintes ficam no encargo do operador de controle. As informações chega ao operador pelo painel de controle e através da tabela de traço o profissional iniciara o processo de transporte dos agregados através da esteira, com as dosagens de aditivos, cimento e água. Figura 23: Operação de mistura Fonte: Processo de informação e transporte dos agregados, fotografado pelo acadêmico em 10/05/2015. Essa parte é feita tudo mecanicamente o operador faz as liberações dos insumos de tal forma à melhorar o desempenho dos equipamentos liberando a quantidade de água conjunto ao cimento e colocando pela esteira a brita que é elevada saindo com aspecto misturada com a areia e adicionado o solução de aditivos. Após todo o processo produtivo a operador emite a nota fiscal com o lacre numerado que é colocado na lança de concreto do caminhão betoneira. Sendo após 36 toda a mistura é deixado em falta a quantidade de água para ser colocado uma pequena dosagem da água reutilizada feita pelo processo de decantação. 5º Passo: Sendo de forma geral o último processo a parte documental a nota fiscal e o acréscimo de água reciclada ao caminhão betoneira.sendo feito a mistura com uma rotação mais forte do tambor. Figura 24: Operação documental, adicionamento de agua reciclada e lacramento. Fonte: Processo nota fiscal, mistura e lacramento para transporte do caminhão betoneira, fotografado pelo acadêmico em 10/05/2015. Algumas imagens da área da empresa Coopermix Concreto Figura 25: Pátio de estacionamento dos veículos e abastecimento dos insumos Fonte: fotografado pelo acadêmico em 10/05/2015 37 Após a liberação do caminhão betoneira fica a parte laboratorial a qual faz as analise do corpo de prova verificando a carga de compreensão em prensa hidráulica. Figura 26: Recipientes e corpo de prova Fonte: fotografado pelo acadêmico em 10/05/2015 Segue imagem dos acadêmicos registrando a sua presença na unidade Figura 27: Registro da Visita a Coopermix Fonte: fotografado pelo acadêmico em 10/05/2015 38 CONSIDERAÇÕES FINAIS A vista técnica a CDC da Coopermix possibilitou o entendimento de forma clara sobre o funcionamento da mesma, nós possibilitou ver com clareza a importância de um concreto bem dosado e a responsabilidade que tem a central dosadora de concreto sobre uma construção vertical e horizontal, tanto no aspecto prático quanto teórico. O controle de qualidade serve tanto para analise dos traços projetados e teste atual do concreto, servindo de base para projeção de futuros traços e aperfeiçoamento, Possibilitando a resposta algum erro na dosagem, mistura e lançamento. Fica evidente que o teste de controle pode se estender até o local de lançamento do concreto demonstrando a importância dos ensaios que devem ser realizados e após com os corpos de provas através do teste de compreensão com a prensa hidráulica. Sendo uma necessidade de seguir totalmente as normas técnicas que regulamentam o processo e principalmente o quanto precisamos estar atualizados e sempre nós apoiar nas normas vigente que está sempre inovando para melhora das construções. Observa-se a importância das empresas do ramo de produção de concreto a preocupação da sustentabilidade pelo meio ambiente, a Coopermix tendo no mercado goiano o processo de decantação reaproveitamento da água. Foi possível observar durante a visita que além dos controles de qualidade obrigatórios é necessário criar procedimentos para rastrear toda matéria que compõemo concreto, com isso é possível evitar futuros problemas ocasionados por informações erradas fornecidas pelos fornecedores em geral e analise da qualidade da água sendo um dos fatores que interfere na qualidade do concreto. 39 REFERÊNCIAS BAUER, Luiz Alfredo Falcão. Materiais de Construção. Vol. 1. São Paulo: Editora Ltc, 2013. DESCONHECIDO. Portal de Concreto: Ensaios. 2015. Disponível em: <http://www.portaldoconcreto.com.br/cimento/concreto/ensaios.html>. Acesso em: 18 de maio. 2015 NEVILLE, A, M; BROOKS, J.J. Tecnologia do Concreto, São Paulo:Bookman,2013. SALGADO, J C P. Técnicas e Práticas Construtivas para Edificação. 3° ed. São Paulo: Editora Erica, 2014. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto — Procedimento. Rio de Janeiro, 2014. http://www.convicta.com.br http://www.portaldoconcreto.com.br http://www.schwingstetter.com.br
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