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Caderno Psicologia Vinicius Farani FBDG

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Beatriz Rosier
Faculdade Baiana de Direito
PSICOLOGIA
Prof. Vinicius Farani
Behaviorismo
O estudo do comportamento
Foi criado por Watson em 1913. 
Watson dizia que “nós somos fruto do meio”. Nascemos como uma tábula rasa, onde tudo é aprendido.
Nossos comportamentos são condicionados por uma série de coisas.
Criou a teoria do S (estímulo) R (resposta) : Nós respondemos a um estímulo dado através da interação com o ambiente.
Em 1945 chega Skinner com a teoria do Behaviorismo Radical:
Comportamento respondente: comportamento involuntário, inclui as respostas que são produzidas por estímulos antecedentes do ambiente. 
 Ex: arrepio da pele ao receber um ar frio, contração da pupila quando uma luz forte incide sobre os olhos.
 Esses comportamentos respondentes são interações estímulo-resposta incondicionadas, nas quais certos eventos ambientais confiavelmente eliciam certas respostas do organismo que independem da aprendizagem. Quando esses estímulos são pareados com algum eliciador, podem eliciar certas respostas semelhantes às deles.
Comportamento operante: todos os movimentos de um organismo dos quais pode se dizer que, em algum momento, tem efeito sobre o mundo. 
Caixa de Skinner: aparelho fechado que contém uma barra ou chave que um animal pode pressionar ou manipular de modo a obter alimentos ou água como um tipo de reforço. Nesse caso, o que propicia a aprendizagem do comportamento é a ação sobre o meio e a consequência dela. Toda ação tem uma consequência, podendo ela ser: 
Reforço Positivo: Todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o produz.
Ex: receber presente ou elogio após tirar uma nota boa em uma prova. A tendência do estudante é estudar mais ainda, por saber que, se tirar mais uma nota boa, vai ganhar outro presente.
Reforço negativo: Submete o individuo a mudança de comportamento para evitar consequência indesejada.
Ex: uma mãe falar ao filho que, se continuar a tirar notas baixas, vai cancelar a sua viagem internacional. A tendência do menino é começar a estudar muito antes das provas para não perder a sua viagem.
Punição: todo evento que diminui ou extingue a probabilidade de resposta. 
Ex: um adolescente ter sua carteira de motorista retirada por ter fugido de casa. A tendência do menino é não fugir mais por saber que vai perder algo desejado novamente. 
Esquiva: Comportamento para prevenir a ocorrência ou reduzir a magnitude do estímulo negativo.
Ex: ver o raio e tampar o ouvir para não ouvir a trovoada
Fuga: Comportamento para diminuir a magnitude do estímulo negativo que já está em andamento.
Ex: tampar o ouvido depois de começar a trovoada.
Extinção: a resposta deixa abruptamente de ser reforçada, levando a uma diminuição de frequência ou extinção dessa resposta.
Ex: duas pessoas estão conversando, uma delas começa a ignorar. A tendência da outra pessoa é parar de mandar mensagens por saber que vai ser ignorada.
Gestalt
Ernest Mach e Christian Von Ehrenfels estudavam as sensações de espaço-forma e tempo-forma e sua percepção. 
Estuda a ilusão de ótica – quando o estímulo físico é percebido pelo sujeito como uma forma diferente da que ele tem na realidade.
Questionam o princípio da causa-efeito do Behaviorismo, pois entre o ambiente e a resposta do indivíduo está a percepção humana.
Para eles, o comportamento deve ser estudado nos seus aspectos mais globais, levando em consideração as condições que alteram a percepção do estímulo. 
Se baseiam no isomorfismo: universo como unidade, onde as partes estão relacionadas com o todo.
Restauração do equilíbrio: tendência do sistema nervoso de restaurar o equilíbrio da forma, pela busca de fechamento, simetria e regularidade. 
Fechamento: tendência de completar os elementos faltantes da imagem 
 
Simetria: tendência a se atrair mais por rostos simétricos. 
Boa-forma: entendemos o ambiente de forma diferente da realidade.
Ex: cumprimentar um desconhecido na rua achando ser outra pessoa – a nossa percepção do estímulo naquela condição é mediatizada pela forma como interpretamos o conteúdo. 
- Se nos elementos percebidos não há um equilíbrio, simetria, estabilidade e simplicidade, não há boa-forma. 
- Quanto maior a proximidade da boa-forma, mais clara será a relação figura-fundo.
 
Meio Ambiental: é o conjunto de estímulos determinantes do comportamento.
Meio geográfico: o ambiente, o meio físico
 Ver que a pessoa era um desconhecido
Meio comportamental: resultado da interação do indivíduo com o meio – interpretação através da percepção 
 Interpretar diferente da realidade e cumprimentar o desconhecido
Campo psicológico: é o campo de forca que nos leva a procura a boa-forma. Segue os princípios da: 
Proximidade – os elementos mais próximos tendem a ser agrupados
 
Semelhança – os elementos semelhantes são agrupados
 
Fechamento – tendência de completar os elementos faltantes da figura
 
Teoria de Campo de Kurt Lewin: amplia a noção de campo psicológico. Não restringe apenas à relação indivíduo-meio, mas também a totalidade dos fatos coexistentes.
Espaço vital: a totalidade dos fatos que determinam o comportamento do individuo num certo momento. 
Se afasta dos estudos psicofísicos 
O campo passa a ser compreendido como uma realidade fenomênica.
Realidade Fenomênica: a maneira particular como o individuo interpreta uma determinada situação. Pode ser compreendida como o meio comportamental da Gestalt, mas não se refere apenas à percepção, mas também à personalidade do indivíduo, a componentes emocionais e a própria situação vivida. 
Psicanálise
Freud – o fundador da psicanálise
Freud nasceu em 1856 em Viena e morreu em 1939 em Londres.
Suas primeiras pacientes foram mulheres que possuíam histeria, os sintomas eram perda da fala e do movimento. Freud descobriu que a causa era a repressão, principalmente sexual. 
Caso de Ana O. :
Apresentava paralisia, inibições e dificuldades de pensamento.
Os sintomas apareceram quando ela teve que cuidar do seu pai enfermo. Durante esse tratamento, Ana O. começou a ter o desejo de que o pai morresse, desejo esse que foi reprimido e transformado nos sintomas.
Através do uso da hipnose, Freud conseguiu acessar o inconsciente dela e liberar as reações emocionais da paciente. Após essa liberação, os sintomas desapareceram.
Método Catártico:
Freud percebeu que não precisava da hipnose, já que a psique atua de forma autônoma que pode se expressar através de sintomas, fantasias e sonhos. 
Possibilita a liberação de afetos e emoções ligadas a acontecimentos traumáticos que não puderam ser expressos na ocasião da vivência desagradável ou dolorosa.
Os sonhos são uma via de acesso ao inconsciente.
O aparelho psíquico:
O inconsciente:
Conjunto dos conteúdos não presentes no campo atual da consciência
É constituído por conteúdos reprimidos, que não tem acesso aos sistemas pré-consciente/consciente, pela ação de censuras internas. 
Podem ter sido conscientes e, por serem reprimidos, foram para o inconsciente. Podem também ser genuinamente inconscientes.
Pré-consciente:
Conteúdos acessíveis à consciência.
Consciente: 
Recebe ao mesmo tempo informações do mundo interior e exterior. 
Destaca-se o fenômeno da percepção, principalmente a percepção do mundo exterior.
Resistência: força psíquica que se opunha a tornar consciente, a revelar um pensamento.
Repressão: visa encobrir, fazer desaparecer da consciência uma ideia dolorosa que está na origem do sintoma.
Sexualidade: 
A maioria dos pensamentos e desejos reprimidos referia-se a conflitos de ordem sexual, nos primeiros anos.
A sexualidade não se restringe apenas ao sexo, mas está associada à energia libidinal, ao princípio do prazer, que vai da infância até a vida adulta.
A função sexual existe desde o princípio da vida, logo após o nascimento, e não só a partir da puberdade,como afirmavam as ideias da época. 
As funções de reprodução e de obtenção do prazer podem estar associadas tanto no homem quanto na mulher.
Libido = energia dos instintos sexuais. 
A descoberta da sexualidade infantil:
Fase oral – a zona de erotização é a boca
Fase anal – a zona de erotização é o ânus.
Fase fálica – a zona de erotização é o órgão sexual.
Período de latência – diminuição das atividades sexuais, vai até a puberdade.
Fase genital – o objeto de erotização não está mais no próprio corpo, é um objeto externo ao indivíduo. 
Complexo de Édipo: a mãe é o objeto de desejo do menino, e o pai é o rival que impede o acesso ao objeto desejado. Ele procura ter comportamentos iguais ao do pai para ter acesso a mãe. Depois, por ter medo de perder o amor do pai, a criança desiste da mãe e ela é trocada pelo mundo social e cultural.
Realidade psíquica: cenas podem ser imaginadas com a mesma força e consequências de uma situação real.
O funcionamento psíquico é concebido a partir de três pontos de vista: o econômico (quantidade de energia), o tópico (sistemas diferenciados com modos de funcionamento) e o dinâmico (forças que entram em conflito). 
Pulsão: estado de tensão que busca, por meio de um objeto, a supressão desse estado. Existe a pulsão da vida (Eros), que abrange as pulsões sexuais, e a pulsão da morte (Tânatos), que abrange as pulsões agressivas.
Segunda teoria do aparelho psíquico:
ID: reservatório da energia psíquica, casa dos instintos
Ego: estabelece o equilíbrio entre as exigências do id, da realidade e do superego. Percepção, memoria e sentimentos.
Superego: as exigências morais e sociais. 
Mecanismos de defesa: 
Recalque: o indivíduo “não vê/ não ouve” o que ocorre. Existe a supressão da realidade, que deforma o sentido do todo.
Ex: entender uma proibição como permissão somente por não ter ouvido o “não”.
Formação reativa: a pessoa reage de forma oposta ao esperado.
Ex: a superproteção da família após uma rejeição.
Regressão: reage de forma regressiva sobre algo que ocorre
Ex: irmão mais velho agir igual ao mais novo.
Projeção: projetar no outro características próprias que não reconhece
Ex: reclamar da competitividade do amigo, mas ser mais do que ele.
Racionalização: construir argumentos intelectuais para justificar estados alterados da consciência. 
Ex: ser homofóbico e utilizar da moral para se justificar.
Psicologia analítica
Criada por Carl Jung. Era muito amigo de Freud, mas se separam por diferença de pensamento.
Estrutura da personalidade:
Ego consciente: é o aspecto da personalidade que é consciente e incorpora a percepção do self.
Inconsciente pessoal: contém pensamentos e sentimentos que não fazem parte do conhecimento consciente, mas podem ser acessados. Contém pensamentos recalcados, reprimidos pelo sujeito em sua vida pessoal. Tem como função principal equilibrar, compensar atitudes e ideias conscientes.
Inconsciente coletivo: base do inconsciente que não é construída no cotidiano, mas que é herdada e passada de geração em geração. Conteúdos temporariamente subliminares, conteúdos que não podem ser reproduzidos voluntariamente e conteúdos totalmente incapazes de se tornarem conscientes.
Arquétipos: 
Expressam padrões emocionais de comportamentos que se apresentam semelhantes em diversas culturas. Os arquétipos moram no inconsciente coletivo.
Os arquétipos mais comuns são o da mãe, herói, mágico...
Jung diz que os opostos de atraem
Anima X Animus: Todas as pessoas precisam ter aspectos dos dois arquétipos na sua personalidade, mas um se sobressai mais. Anima é a figura feminina, mais sensível, cuidadosa e manipuladora. Animus é a figura masculina, mais corajosa, autoritária e agressiva.
Persona X Sombra: São as representantes da nossa aparência e daquilo que não desenvolvemos. Persona são as máscaras sociais, o que parece ser. Sombra é tudo aquilo que não aceitamos, o que é, mas escondemos. 
Complexos: conjunto de sentimentos, pensamentos e ideias carregado emocionalmente que se relaciona com um tema principal.
Tipos Psicológicos:
Atitudes:
Introvertido: focado no mundo interior
Extrovertido: focado no mundo exterior
Tipos psicológicos:
Pensamento : razão, lógica
Sentimento: emoção, coração
Sensação: órgãos do sentido, pessoas que só acreditam vendo
Intuição: pessoa desligada, que age com base na sua intuição.

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