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NERVOS EM GERAL I - INTRODUÇÃO: 1. Generalidades: Estrutura do neurônio – um corpo (soma ou pericário) e vários dendritos que se dispõe em árvore, aumentando a superfície que recebe a informação. Cada neurônio tem somente um axônio, que termina ramificado possuindo botões terminais. Fenda sináptica – é onde a informação é transmitida de um neurônio para outro. Verificado após o ME (1950), quando foi demonstrado que os neurônios são entidades anatomicamente separadas, e que a propagação da transmissão não ocorria diretamente de uma célula para outra. A maioria das sinapses humanas são do tipo químicas, com a presença de neurotransmissores. 2. Conceito: nervos são cordões esbranquiçados constituídos por feixes de fibras nervosas envoltas por tecido conjuntivo que unem o SNC aos órgãos periféricos e vice- versa. 3. Classificação – segundo a sua origem aparente: 3.1. Cranianos – 12 pares conectados com o encéfalo. 3.2. Espinhais – 31 pares conectados com a medula espinhal 4. Estrutura: Freqüentemente localizados superficialmente, os feixes de axônio e grupos de células nervosas são expostos a vários estresses mecânicos (estiramento aos movimentos do corpo). Para prevenir isto os nervos contêm uma grande quantidade de tecido conjuntivo denso com numerosas fibras colágenas dispostas longitudinalmente (especialistas em resistir ao estiramento) que protegem o axônio efetivamente. Essas bainhas conjuntivas são mais espessas nos nervos superficiais, pois estão mais expostas aos traumatismos. O tecido conjuntivo está arranjado em distintas camadas. São elas: 4.1. Epineuro – camada mais externa e espessa, principalmente percorrida por fibras colágenas. Emite septos para o seu interior; Envolve todo o nervo. 4.2. Perineuro – abaixo do epineuro, os axônios são arranjados em pequenos feixes, os fascículos envolvidos pelo perineuro. Ou seja, o perineuro envolve os feixes de fibras nervosas. 4.3. Endoneuro – envolve cada fibra nervosa, constituída por uma trama delicada de tecido conjuntivo frouxo. 4.4. Tipos de fibras nervosas: A função do nervo é conduzir impulso nervoso. 4.4.1. Aferentes – da periferia para o SNC 4.4.2. Eferentes – do SNC para a periferia 5. Condução de impulsos nervosos: 5.1 – Sensitivo – os impulsos sensitivos são conduzidos da periferia do corpo para ao Sistema Nervoso Central. 5.2 – Motor – os impulsos motores são conduzidos do corpo celular para o efetuador (neurônio multipolar). 6. Lesões de nervos periféricos e regeneração nervosa Após o esmagamento ou secções ocorrem degenerações da parte distal do axônio e sua bainha de mielina, estendendo-se o fenômeno em direção proximal até o estrangulamento de Ranvier mais próximo da lesão (Degeneração Walleriana). Extremidades proximais crescem e emitem numerosos prolongamentos que alcançam o nível da lesão. Recuperação as custas de particularidades das células de Schwann. Atualmente existem vários estudos sobre neuroplasticidade e que mostram a possível capacidade de regeneração de neurônios centrais.. 7. Vascularização – são intensamente vascularizados, sendo percorridos por vasos que se anastomosam. Os nervos são desprovidos de sensibilidade. Se um nervo é estimulado ao longo do seu trajeto, a sensação geralmente dolorosa é sentida não no ponto estimulado, mas no território sensitivo que ele inerva. 8. Origem dos nervos: 8.1. Origem real – onde estão localizados os corpos neuronais que constituem os nervos. Ex: coluna anterior – motoneurônios, núcleo dos nervos cranianos ou os gânglios sensitivos. 8.2. Origem aparente – correspondem ao ponto de emergência ou entrada do nervo na superfície do SNC. Ex: dos nervos espinhais nos sulcos laterais anterior e lateral posterior da ME; o nervo hipoglosso no sulco lateral anterior do bulbo. 8.3. Origem aparente no esqueleto – forames intervertebrais (nervos espinhais) e orifícios existentes na base do crânio (nervos cranianos). II - TERMINAÇÕES NERVOSAS 1. Conceito: é a porção localizada na porção distal dos nervos, com função de contatar os órgãos periféricos. 2. Divisão: 3.1. Sensitivas: também chamadas de receptores, geralmente são sensíveis a um determinado tipo de estímulo, a partir do qual eles desencadearão o aparecimento de impulsos nervosos nas fibras aferentes do SNC e depois atingem áreas específicas do cérebro onde são “interpretados” resultando diferentes formas de sensibilidade. 3.2. Motoras (efetuadoras): somáticas e viscerais. Vão estabelecer contato com as fibras nervosas e os órgãos efetuadores (músculos e glândulas). Poderão ser chamadas de junção neuromuscular ou neuroglandular. 4. Classificação das terminações nervosas sensitivas ou receptores: 4.1. Quanto à distribuição (morfológicas): 4.1.1. Especiais – os receptores estão restritos numa determinada área; são mais complexos. Ex: visão (retina), audição e equilíbrio (orelha interna), gustação (língua e epiglote) e olfação (cavidade nasal), todos localizados na cabeça. 4.1.2. Gerais – ocorrem em várias partes do corpo, principalmente na pele (neuroepitélio) . São classificadas em: a)Terminações Nervosas livres (mais freqüentes); b) Encapsuladas (mais complexas); b1) Corpúsculo de Meissener b2) Corpúsculo de Water-paccini b3) Corpúsculo de Krause b4) Corpúsculo de Ruffini b5) Discos ou meniscos de Merckel c) Fusos neutomusculares (contração) d) Órgãos neurotendíneos (tensão) e) Órgãos da base dos folículos pilosos 4.2. Quanto à localização: 4.2.1. Exteroceptores – receptores na periferia (na derme) 4.2.2. Proprioceptores – receptores na parte própria do corpo (ossos, músculos, articulações); conscientes ou inconscientes. 4.2.3. Interoceptores (visceroceptores) – receptores ma parte interna (vísceras e vasos); maioria inconsciente. 4.3. Quanto à ação: (fisiológica) 4.3.1. Mecanoceptores 4.3.2. Termoceptores 4.3.3. Fotoceptores 4.3.4. Quimioceptores 4.3.5. Nociceptores 5. Classificação das terminações nervosas motoras (junções neuroefetuadoras): Podem ser somáticas e viscerais. 5.1. Placas motoras (músculo estriado esquelético) – terminações eferentes somáticas; mediador - acetilcolina 5.2. Terminações nervosas eferentes viscerais (músculo liso ou cardíaco e glândulas) – pertencem ao SNA; mediadores: acetilcolina ou noradrenalina. Obs: Receptores - Somáticos – exteroceptores e proprioceptores e - viscerais (visceroceptores) Sensibilidades - Superficiais – exteroceptores - Profunda- proprioceptores e visceroceptores III - NERVOS ESPINHAIS Os nervos espinhais são encontrados em todos os níveis da medula, mas seu número varia com as diferentes regiões. Assim, existem 31 pares de nervos espinhais distribuídos em : ● 8 pares na região cervical; ● 12 pares torácicos; ● 5 lombares; ● 5 sacrais ; ● 1 coccígeo, Cada nervo é formado pela união das raízes dorsal e ventral, as quais ligam-se respectivamente , aos sulcos posterior e anterior da medula. Na raiz dorsal localiza-se o gânglio espinhal , onde estão os corpos dos neurônios sensitivos (pseudo-unipolar) . A raiz ventral é formada por axônios que se originam nos neurônios situados nas colunas anterior (motor somático) e lateral da medula (motor visceral). Da união da raiz dorsal com a raiz ventral , forma-se o tronco espinhal que deixa o canal vertebral através dos foramesintervertebrais. Se divide em dois ramos: o ventral, (mais calibroso – inervação dos membros e porção antero-lateral do tronco) e o dorsal, (menos calibroso – inervação de pele e músculos do dorso). Os ramos dorsais que inervam a parede abdominal e torácica pemanecem relaticamente isolados ao longo do seu trajeto. Porém, os ramos ventrais, na região cervical e lombo-sacral mesclam-se para formar os chamados plexos nervosos (plexo braquial, lombar), dos quais emergem nervos terminais (radial,mediano, ulnar, etc). Os nervos originados destes plexos são plurisegmentares, isto é, tem origem em mais de um segmento medular (ex: nervo mediano; origem em C6, C7,C8, T1). Os nervos que vão para a região torácica (intercostais) são unisegmentares, isto é, tem origem em apenas um segmento. O trajeto destes nervos pode ser superficial (com nervos predominantemente sensitivos ) ou profundos (com nervos predominantemente motores). Com relação a função , todos os nervos espinhais são mistos, isto é, possuem tanto fibras aferentes (sensitiva) e eferentes (motoras) ao SNC. As fibras sensitivas , chamadas aferentes, encontradas nos nervos têm origem em diferentes receptores e conduzem ao SNC diferentes modalidades de informação sensorial. Dentre as fibras aferentes, as exteroceptivas são aquelas que conduzem sensações que tiveram origem no mundo externo, como tato, dor, pressão, etc. As proprioceptivas são assim chamadas porque conduzem informações (sensações) originadas na parte própria do corpo. Elas têm origem em receptores nas articulações, músculos e tendões e levam ao SNC informações sobre a disposição do corpo no espaço. As fibras visceroceptivas levam informações que têm origem nas vísceras, como por exemplo a plenitude gástrica, dor de barriga. As fibras motoras, eferentes, podem ser somáticas (irão inervar a musculatura estriada esquelética) ou viscerais (irão inervar a musculatura lisa, músculo estriado cardíaco ou glândulas ). Os dermátomos são territórios cutâneos de inervação radicular inervados por fibras de uma única raiz dorsal. Assim temos os dermátomos C3,T5, L4 etc. A localização de alguns dermátomos é muito importante, já que os mesmos estão relacionados com estruturas externas visíveis. Deste modo, temos os dermátomos T8 (marca o limite inferior da reborda costal ), T10 ( localiza-se ao nível da cicatriz umbilical) e L1 (ao nível da raiz da coxa) . As fibras podem chegar aos dermátomos através de nervo unisegmentares ou plurisegmentares como mediano, ulnar, etc. No primeiro caso, a cada nervo corresponde a um dermátomo, se localiza em seu território de distribuição cutânea. No segundo caso, o nervo recebe fibras sensitivas de várias raízes. O campo radicular motor, é o territorio inervado por uma raiz ventral .Os nervos podem ser uniradiculares, isto é, recebem inervação de uma única raiz ventral , ou pluriradiculares, isto é , recebem inervação de várias raízes ventrais. As fibras nervosas terminam nos músculos estriados esqueléticos, dando vários ramos que se relacionam com as fibras musculares através das placas motoras. Denomina-se unidade motora ao conjunto de um neurônio (axônio) motor e das fibras musculares por eles inervadas. A proporção entre fibras nervosas e musculares nas unidades motoras não é a mesma em todos os músculos . Músculos de força (biceps, triceps, gastrocnêmio) têm um grande número de fibras musculares para cada fibra nervosa (até 1700 no gastrocnêmio). Já nos músculos que realizam movimentos delicados, como os interósseos e os lumbricais, este número é bem menor (96 por axônio, no primeiro lumbrical da mão). Plexo Cervical ( C1 a C4) 1. raizes: C1, C2, C3, C4 2. Principais ramos: 2.1 - Nervo frênico: m. diagragma 2.1 - Alça cervical: m. infra-ioídeos É constituído pelos ramos ventrais de C1 a C4 e um ramo de C5. Existem uma anastomose entre C1-C2; C2-C3 e C3-C4, o que vai gerar uma parte superficial (mais sensitiva) e uma parte mais profunda (mais motora). Este plexo, na sua ação sensitiva vai atingir o pescoço e a região proximal do diafragma, músculos infra- hióideos. Os principais nervos são occipital menor, auricular magno, transverso do pescoço, supraclaviculares, hipoglosso e frênico (C3,C4,C5). Plexo Braquial (C5-T1) 1 - Raízes: C5,C6,C7, C8 e T1 2 - Troncos: a. Superior: raízes C5 + C6 b. Médio: C7 c. Inferior: raízes C8, + T1 3 - Fascículos: lateral, medial e posterior 4 - Principais ramos: a. Fascículo lateral: - Nervo musculocutâneo: mm. Coracobraquial, biceps braquial e braquial - Nervo mediano (raiz lateral): mm. anteriores do antebraço com exceção do m. flexor ulnar do carpo e m. flexor profundo dos dedos ( porção ulnar) b. Fascículo medial: - Nervo mediano (raiz lateral): mm. anteriores do antebraço com exceção do m. flexor ulnar do carpo e m. flexor profundo dos dedos ( porção ulnar) - Nervo ulnar: m. flexor ulnar do carpo e m. flexor profundo dos dedos -porção ulnar – IV e V Temos fibras que vão inervar os músculos da região superior do tórax (peitoral maior e menor, serrátil, subclávio, supra e infra espinhal , rombóides, etc). c. Fascículo posterior - Nervo axilar: m. deltóide e m. redondo menor - Nervo radial: mm. posteriores do braço, antebraço e mão Nervos intercostais: 1 – T2 a T6 - intercostais típicos 2 – T7 a T12 - toraco-abdominais 3 –T12 - subcostal - Plexo Lombossacral ● Porção Lombar: L1 a L4 a) Nervo ilio-hipogastrico (cutâneo) b) Nervo ilio-inguinal (cutâneo) c) Nervo genito-femoral (pele e m. cremaster) d) Nervo femoral: (pele e mm. anteriores da coxa) e) Nervo obturatório ( pele e mm. mediais da coxa) f) Raiz lombar do n. isquiádico É formado por T12 e L1 a L4, no entanto existem grandes variações nesta distribuição, L1 se anastomosa com T12; L1, L2 e L3 se trifurcam enquanto L4 apenas se bifurca. L1 e L2 inervam a região abdominal ( nervo íleo- hipogástrico)e a região genital (nervo genitofemural). Os nervos que saem de L2 e L3 (nervo cutâneo lateral da coxa) inerva a região antero-lateral da coxa. L2, L3 e L4 a região antero-medial da coxa (nervo femoral) e L3 e L4 inervam a região medial da coxa. (nervo obturatório). ● Porção Sacral: (L5 – S4) a) Nervo pudendo (pele e mm. do períneo) b) Raiz sacral do n. isquiádico Obs.: n. isquiádico (porções lombar e sacral): c) Nervo fibular comum: c1 - Nervo fibular superficial (mm. laterais da perna) c2 - Nervo fibular comum (mm. anteriores da perna) d) Nervo tibial (mm. posteriores da coxa, perna e pé. É constituída pelos ramos ventrais de L5 ( que recebe um ramo anastomótico de L4) e dos quatro primeiros nervos sacrais. O ramo L4 se une com L5 formando o tronco lombo-sacral. Em seguida este tronco se une com S1 e depois sucessivamente com S2, S3 e S4. Atravessa o forame isquiádico e emite seus ramos colaterais dá origem ao ramo terminal, que é o nervo ciático. Os ramos colaterais inervam a região glútea (nervos glúteos superior e inferior) e períneo (nervo pudendo). O ciático é o nervo maior e mais calibroso do corpo humano. É constituído por duas porções (nervo fibular comum e nervo tibial) as quais permanecem unidas até a região poplítea).Inerva os músculos da região posterior da coxa. O nervo tibial fornece inervação para os músculos posteriores da perna e região da planta do pé. O nervo fibularcomum atinge a região antero-lateral da perna e região dorsal do pé. Plexo coccígeo É um pequeno plexo constituído por S5. Confere inervação para a região do cóccix. IV- NERVOS CRANIANOS Quadro Sinóptico dos Nervos Cranianos (I) Nervo Origem Aparente Emergência Craniana Função Território de Inervação Olfatório (I) Bulbo olfatório Lâmina crivosa do etmóide Sensitivo Mucosa olfatória Óptico (II) Quiasma óptico Canal óptico Sensitivo Retina Oculomotor (III) Sulco medial do Pedúnculo cerebral Fissura orbital superior Motor Músculos elevador da pálpebra superior, oblíquo inferior e retos superior, inferior e medial; Músculos esfíncter da Pupila e ciliar Troclear (IV) Véu medular superior Fissura orbital superior Motor Músculo oblíquo superior Trigêmeo (V) Face ventrolateral da ponte - Fissura orbital superior (r. oftálmico) - forame redondo (r. maxilar) - forame oval (r. mandibular) Misto - face - língua (2/3 anteriores - exterocepção/sensibilida de) - propriocepção dos dentes - músculos da mastigação - ATM Abducente (VI) Sulco bulbopontino Fissura orbital Superior Motor Músculo reto lateral Facial (VII) Sulco bulbopontino Poro (meato) acústico Interno Misto - Gustação (2/3 anteriores da língua) - glândula lacrimal - glândulas submandibular e sublingual - músculos da mímica Vestíbulo- Coclear (VIII) Sulco bulbopontino Passa pelo meato acústico interno mas não sai do crânio Sensitivo Orelha interna Glossofarínge o (IX) Sulco lateral posterior do bulbo Forame jugular Misto - gustação (1/3 posterior da língua - glândula parótida Vago (X) Sulco lateral posterior do bulbo Forame jugular Misto - gustação (epiglote) - faringe, laringe, traquéia, esôfago e vísceras torácicas e abdominais (sensibilidade) - músculos da faringe e da laringe Acessório (XI) Sulco lateral posterior do bulbo Forame jugular Motor - músculos da laringe - músculos trapézio e esternocleidomastoídeo - vísceras torácicas Hipoglosso (XII) Sulco lateral anterior do bulbo Canal do hipoglosso Motor - músculos da língua (extrínsecos e intrínsecos) Obs: este quadro não esgota o assunto e revela, apenas, uma visão pessoal. Para maiores detalhes consulte as obras de Anatomia Geral e de Neuroanatomia FORAMES DA BASE DO CRÂNIO Nervos Cranianos: Pares I (Oftálmico) – sensitivo; II (Óptico) – sensitivo; III (Oculomotor) motor; IV (Troclear) – motor; e VI (Abducente) – motor Nervo Craniano: Par V (Trigêmeo) - misto Os pares III, IV e VI comandam músculos que movimentam o globo ocular Nervos Cranianos: Pares VII (Facial) - misto;e VIII (Vestibulococlear) - sensitivo Nervos Cranianos: Pares IX (glossofaríngeo) – misto; e XII (Hipoglosso) - motor Nervo Craniano: Par XI (Acessório) - motor Nervo Craniano: Par X (vago) – misto
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