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Direito Constitucional I - 1º Bimestre

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Teoria da constituição:
 I – Introdução: → Grupos do direito: a) Dto Privado; b) Dto Público; c) Constitucionalização.
II – Conceito de C.F. (C.F limita o poder do Estado, o poder emana do povo). → Para Léo Van Holthe: Conforme Van Holthe a constituição é a lei fundamental e suprema de um Estado que contem normas referentes a estruturação deste e da sociedade, formação dos poderes públicos, formas de governo, aquisição do poder de governar, distribuição de competências, direitos, garantias e deveres dos cidadãos.
III – Características de uma C.F:					 Ideal para Canotilho: 								 a) Ser escrita;									 b) Consagrar um sistema de direitos e garantias fundamentais;			 c) Adotar o princípio da tripartição dos poderes de modo a coibir o poder público de abusar de suas prerrogativas.
Constitucionalismo: Conceito: É o lendo evoluir histórico do estudo do direito constitucional.
1.1 Constitucionalismo na Idade Antiga: Ainda que não existente enquanto matéria do direito a 					 essência constitucional, ou seja, organização do Estado,						 sempre existiu. 										 * Direito Nacional nasce com os hebreus. 
 1.2 Constitucionalismo na Idade Média: (1º previsão de um documento constitucional). → Sistema Feudal de organização; → 1.215 – Magna Charta Libertatum. 1.3 Constitucionalismo Moderno: (Século XVIII – Iluminismo) → C.F Escrita (Limita o poder estatal); → 1.787 C.F – EUA → 1789 – Declaração dos direitos humanos e do cidadão – França Liberdade 	 → 1. 791 C.F – França					 Igualdade							 Fraternidade 
* Liberalismo Clássico: → 1º Momento: 1º Dimensão dos Direitos Fundamentais; → 2º Momento: 2º Dimensão dos Direitos Fundamentais; → por volta de 1.906 – Revolução Bolcheviques; → 1.917 C.F – México; → 1.919 C.F – Weimen (Alemã) → BR – 1934 (Getúlio Vargas – Pai dos trabalhadores {1.943 – CLT}).
1.4 Constitucionalismo Contemporâneo: → pós II – GM; → BR – 1.988; → Constituição Dirigente e programática; → 3º Dimensão dos direitos fundamentais; → Totalitarismo e jurisdição constitucional; → Obs: Segundo André Ramos Tavares conquanto pugne-se pela constitucionalização do direito não cabe no seio de uma constituição federal a estipulação de normas programáticas inalcançáveis, haja vista que o futuro do constitucionalismo deve estar influenciado e até identificar-se com a verdade, a solidariedade, o consenso e a participação democrática do povo soberano. 
Neo Constitucionalismo: Sinônimos para alguns autores, porem o → Constitucionalismo pós – moderno prof. não concorda, pois pós-moderno → Pós – positivismo seria o contemporâneo e o pós- 				 positivismo como marco filosófico. 
Objetivo principal: Busca-se com o neo-constitucionalismo não mais apenas atrelar constitucionalismo a ideia de limitação do poder político, mas acima de tudo buscar a eficácia da constituição deixando o texto de ter um caráter meramente retórico e programático. Buscando-se a sua efetividade. 
Pontos Marcantes: a) Estado constitucional de direito: → C.F adquire caráter de norma jurídica; → Centro do ordenamento jurídico (CF é o sol pelo qual orbita as demais legislações).
b) Conteúdo axiológico próprio: Possui bases principiológicas para a manutenção da democracia. 									 c) Concretização dos valores constitucionais: Foi marcadamente decisiva para o delineamento desse novo direito constitucional a reaproximação entre direito, ética, moral, justiça e demais valores substanciais.
Marcos do Neo: 
Marco Histórico: → CF pós II- GM→ Alemanha – Tribunal Constitucional Federal (1951) → Itália – CF – 1947 								 Corte constitucional – 1947 → Brasil – CF – 1988 
Marco Filosófico: → Positivismo X Pós – positivismo; → Em busca da objetividade científica o positivismo equiparou o poder a lei afastando-o da filosofia e de discussões como legitimidade e justiça e dominou o pensamento jurídico da primeira metade do séc. XX. Sua decadência é emblematicamente associada a derrota do fascismo italiano e do nazismo alemão, regimes que promoveram a barbárie sobre a proteção da lei (Luís R. Barroso); → O pós-positivismo busca ir além da legalidade estrita, mas não despreza o direito posto; procura empreender uma leitura moral do Direito, mas sem recorrer a categorias e metafísicas no conjunto de ideias heterogêneas que procuram abrigo neste paradigma em construção, incluem-se a atribuição de normatividade aos princípios e a reabilitação da razão prática e da argumentação jurídica (Dirley da Cunha Jr).
Teórico: → Força Normativa da constituição (Imperatividade); → Expansão da jurisprudência constitucional.
Acepções das constituições e sistemas constitucionais
Sentido Sociológico: → Ferdinand Lassalle → C.F é um fenômeno social e não jurídico. → Legitimidade de uma C.F Depende de representação dos fatores reais do poder. → Fatores reais do poder: a) Monarquia; b) Aristocracia; c) Grande Burguesia; Na realidade, possuem o poder. d) Banqueiros; e) Pequena Burguesia; f) Classe Operária. → Para a constituição devem possuir o poder.
 → Constituição Real X Folha de Papel 							→ Texto X Realidade (Para Lassalle devemos ficar com a REALIDADE, porém hoje em dia devemos escolher o TEXTO, pois ele pode mudar a realidade do país). 
Sentido Concreto: → Konrad Hesse → Força Normativa da Constituição; → Contrapõe-se a Lassalle; → C.F nunca será uma folha de papel; → C.F tem o poder de mudar a realidade; → Vontade de Constituição; → Em um conflito com os reais fatores de poder de Lassalle e a constituição escrita, nem sempre haverá predominância do primeiro, pois não se deve menosprezar o valor normativo de uma constituição e a sua força parta mudar a realidade. 
Sentido Político: → Carl Schimitt → C.F é a decisão política fundamental de um país. → Divide a C.F em: a) Constituição propriamente dita (Material) - Conteúdo constitucional. C.F - Norma que organiza o Estado. 
 Legitimidade da C.F: Lei Hipotética Fundamental (vontade do homem).
b) Leis constitucionais (Formal).
4) Sentido Jurídico: → Hans Kelsen → Teoria pura do direito; → Mundo do dever ser X Ser; → Vontade Racional do Homem; → C.F é a norma jurídica pura e divide-se em dois mundos: a) Lógico jurídico: Constituição é a norma fundamental hipotética cuja função é de servir de fundamento lógico transcendental da validade da constituição jurídica positiva. Em analogia ao sentido concreto é a vontade de constituição que emana do povo. b) Jurídico positiva: A C.F é a norma jurídica escrita de maior hierarquia do ordenamento jurídico. 
Classificação das constituições federais
Quanto ao conteúdo: a) Formal: (O entendimento do STF é que a constituição federal do Brasil/88 é formal) – É o conjunto de normas inseridas no texto constitucional, independente de sua matéria, ou seja, de seu conteúdo. b) Material: (Essência da CF) – É o conjunto de normas escritas ou não escritas que tratam de matéria tipicamente constitucional, podendo existir fora do texto constitucional.c) Mista: Construção doutrinária. (Nossa constituição é mista).
Quanto à forma: a) Escrita: Também chamada de instrumental encerra por um conjunto de normas escritas todas as normas constitucionais, produzindo um efeito de segurança jurídica para o ordenamento jurídico. b) Não escrita: É a consuetudinária, costumeira ou histórica; Suas normas derivam de convenções constitucionais, jurisprudência, precedentes e textos esparsos. Ex: Inglaterra
Quanto à origem: a) Constituição promulgada: É caracterizada pela participação popular originada dos trabalhos provenientes de uma assembleia nacional constituinte (ANC) também chamada de constituição democrática. Ex: Brasil CF/ 1891 – 1934 – 1946 – 1988. b) Constituição outorgada: É elaborada e estabelecida sem a participação popular imposta de forma unilateral por um regime autoritarista. c) Constituição pactuada / mista / dualista: O poder constituinte encontra-se nas mãos de dois ou mais expoentes do poder, que através de um pacto impõe ao povo seus termos de forma unilateral. d) Constituição cezarista / bonapartista / plebiscitária: É redigida sem a participação popular, entretanto é submetida ao povo para que este a autorize. Ex: CF – Venezuela 2000.
Quanto à estabilidade ou alterabilidade: a) Imutável: Não existe nenhum processo de alteração. b) Fixa: Só poderá ser alterada pelo próprio poder constituinte. c) Rígida: Estabelece para a sua própria modificação um procedimento específico e solene, mas dificultoso do que o previsto para as leis comuns. Encontra-se no art. 60, CF. 							Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:				I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;										II - do Presidente da República;							III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.			§ 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.							§ 2º - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.								§ 3º - A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.			§ 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:		I - a forma federativa de Estado;							II - o voto direto, secreto, universal e periódico;					III - a separação dos Poderes;								IV - os direitos e garantias individuais.						§ 5º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. d) Flexível: Prevê para a sua modificação o mesmo procedimento observado para a legislação infraconstitucional. ** Obs: O problema é que assim não se fala em hierarquia constitucional. e) Semi rígida ou semi flexível: Parte das normas pode ser modificada por um processo legislativo comum e parte das normas apenas por um procedimento dificultoso. Ex: CF – Brasil / 1824 (poder moderador – rei). 
Quanto à extensão: a) Breve / concisa / sintética: É mais duradoura pois restringe-se a previsão dos princípios e normas gerais de estruturação e limitação do poder do Estado. Ex: CF – 1787 EUA (ainda em vigor). b) longa / prolixa / analítica: São extensas pois visam regulamentar ou no mínimo prever todos os assuntos relevantes à formação destinação, funcionamento, estruturação, limitação do Estado, bem como programas de atuações futuras por parte deste. 
Quanto à finalidade: a) Constituição – garantia: Visa unicamente garantir as liberdades individuais e limitar o poder do Estado (CF – EUA). b) Constituição – dirigente: Tem o objetivo principal estabelecer um plano normativo global que determine programas e tarefas bem como regulamentações por parte dos poderes (Legislativo, executivo e judiciário). c) Constituição – Balanço: Retrata uma situação existente para o mundo do ser e não do dever. Ocorre em países de ideologia única. Ex: Constituições soviéticas da ex-URSS. ( Não democrática).
Princípios fundamentais da CF/88.
→Fundamentos da república federativa brasileira:
Art 1º, incisos: 
I – Soberania (poder de autodeterminação); 
II – Cidadania (Os que têm título de eleitor são considerados cidadãos, direito de exercer atos políticos);
 III – Dignidade da pessoa humana (Tanto ser humano quanto pessoa jurídica); 
IV – Valores sociais do trabalho e da livre inciativa 
V – Pluralismo político ( vários ideologias políticas). 
** MACETE: SOU CIDADÃO DIGNO DE VALORES PLURAIS
Separação dos poderes – art. 2º (legislativo, executivo e judiciário)
Objetivos da República federativa brasileira – art. 3º I – Construir... II – Garantir... III – Erradicar... Reduzir... IV – Promover... 
Princípios das relações internacionais (Mercosul).
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. 
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I - independência nacional; II - prevalência dos direitos humanos; III - autodeterminação dos povos; IV - não-intervenção; V - igualdade entre os Estados; VI - defesa da paz; 
VII - solução pacífica dos conflitos; VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; X - concessão de asilo político. Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

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