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Ética a Nicômaco fichamento livro V

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Ética a Nicômaco- fichamento livro V
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Tradução Luciano Ferreira de Souza.
Data da entrega: 26 de fevereiro de 2019
Aluno: Aryane Linck Roloff
Turma: 1ºT
LIVRO V
O livro V da obra de Aristóteles se inicia com a comparação de justiça e injustiça, de que modo elas se relacionam por meio das ações. “Para Aristóteles a justiça é definida por “disposição de caráter pela qual os homens praticam coisa que são justas, e pela qual agem de maneira justa e desejam coisas justas” e injustiça é” agem de maneira injusta e desejam coisas injustas “(pg.123). Tomemos isso como ponto de partida para explicar que na obra Aristóteles se usa de palavras opostas fazendo um “jogo do inverso” a todo o momento para explicar seu ponto de vista em relação às ações que exemplifica em seu texto.
De acordo com o autor podemos entender que todo ato legal, isto é dentro da lei, é considerado um ato justo e seu oposto é considerado injusto, pois ele exemplifica de forma clara com o verso: “O justo então é o que respeita a lei e é probo, e o injusto é o que não respeita a lei é ímprobo” (pg.124). Ele diz que para seguir a lei é necessário ações de coragem (não abandonar seu posto nem armas) ações do homem temperante (não cometer o adultério) e ações do homem calmo (como não ferir)
Prosseguindo Aristóteles introduz em seu texto a palavra virtude, dizendo que as ações de coragem, temperança e calmaria são justiças em forma de virtude completa. Ainda cita um provérbio de Teógnis onde diz “Na justiça se encontra, em suma, toda a virtude”. (pg.125)
Para Aristóteles a justiça como virtude é a parte inteira (bem do outro) e a injustiça é o vicio compreendido em sua totalidade ou como ele diz “maldade”. Nesse sentido, isso diferencia virtude e justiça: elas são a mesma coisa, mas têm essências diferentes. Aquilo que, em relação ao nosso próximo, é justiça, como uma disposição de caráter, é virtude.
O autor caracteriza um tipo de injustiça como particular dando o exemplo de que ser mau não é ser ganancioso, mas o contrario é um tipo de injustiça. Ha também a justiça particular que se divide em duas partes onde a 1º são distribuições de dinheiro e outras coisas que ajudam na comunidade política, enquanto que a 2º é aquela que desempenha um papel corretivo nas transações entre os indivíduos.
Tanto o homem injusto quanto o ato injusto existe um meio-termo e esse denominado como equidade. Esse meio termo é dado para que haja um ponto de equilíbrio entre todas as ações. Assim se o justo equivale a mais ou um menos da relação, sempre haverá o igual como forma de equilíbrio 
Para Aristóteles o justo pode ser classificado como uma justiça aritmética onde oque esta relacionado há segundos também esta (relacionados) a primeiros (A esta para B e B esta para C onde B aparece 2 vezes), fazendo assim com que haja uma idéia de termo proporcional e a proporção é a igualdade entre diversa razoes. Por essa razão o justo é proporcional, e o injusto no que esta fora da proporção.
Na obra observa-se que a lei é aplicada de forma igualitária onde um comete um crime (acusado) e o outro a vitima do crime, e ela é aplicada baseada no erro cometido e não no caráter individual dos envolvidos no ato. O juiz se esforça para manter nela uma igualdade e para exemplificar essa igualdade foram utilizados os termos perda e ganho; onde uma vitima é ferida (perda) e quem feriu (ganho). Para Aristóteles a justiça é o termo intermediário entra a perda e o ganho.
O juiz é a justiça viva, procura-se ele para obter um meio termo, e achar o que é justo nas relações e atos. Ele é considerado na obra uma “divisão de duas partes iguais”. Assim o justo é o meio-termo entre um tipo de ganho e um tipo de perda nas transações não voluntarias, e o juiz é quem estabelece os termos justos na lei.
No livro Aristóteles também introduz a punição onde se da pelo mais poderoso. Um exemplo disso na obra é “se um homem investido de uma magistratura bate em um individuo este, por sua vez, não deve revidar, mas se um individuo bate em um magistrado, este não deve apenas revidar, mas receber uma punição” (pg133)
Assim como a punição o dinheiro é introduzido na sociedade para se tornar um meio-termo diante das trocas de favores, pois ele mede todas as coisas. O dinheiro se tornou substituto de procura, pois ele não foi produzido naturalmente, mas sim em função da lei. Aristóteles define o dinheiro como “um tipo de penhor que assegura que a troca será possível quando tal coisa venha a ser necessária” (pg136) 
Aristóteles coloca em sua obra com grande destaque diverso forma de justiça, uma delas é a justiça política que se encontra entra as pessoas que vivem em comum e tem em vista de uma existência que basta a si mesma, homens livres e iguais, quer a igualdade proporcional, quer seja aritmética, de tal modo que, para aqueles que não preenchem essa condição não existe em suas relações recíprocas a justiça política propriamente dita, mas somente um tipo de justiça em um sentido metafórico. Para ele só existe justiça para aqueles que são impostos a lei, e a lei é imposta para homens aos qual a injustiça pode ser encontrada. Por esse motivo o autor diz que um homem só não pode governar sem as leis, pois se tornaria ganancioso e só faria seus próprios enterreis.
Já a justiça domestica refere-se à justiça dentro de um vinculo domestico ou familiar, e tem como referencia um chefe de família, seja ele pai ou outros. Dentro deste vinculo os filhos são submissos aos pais ,mas não ocorre injustiça de forma obrigatória .
Existe ainda a justiça natural que é aquela que existe em todos os lugares independente de opiniões, ela possui um caráter objetivo.
Há também a justiça legal que é estabelecido a partir de necessidades, um exemplo dado é “se sacrifique uma cabra e não 2 ovelhas” (pg142)
Em suma o capitulo tatá das diversas formas de justiça e justiça exemplificando cada uma delas e se utilizando de opostos para isso.

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