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UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP CAMPUS PARAÍSO SILVIA R. MINAMI RA T 7430J-9 TREINO AO COMEDOURO SNNIFFY, O RATO VIRTUAL 2.0 SÃO PAULO 2019 1 UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP CAMPUS PARAÍSO SILVIA R. MINAMI RA T7430J-9 TREINO AO COMEDOURO SNNIFFY, O RATO VIRTUAL 2.0 Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de avaliação da disciplina Psicologia Geral Experimental, Universi- dade Paulista, curso de Psicologia. Orientador: Prof. Paulo Eduardo da Silva SÃO PAULO 2019 2 2. RESUMO Este trabalho é um relatório da experiência virtual realizada com o software Snniffy, o rato 2.0. O objetivo da atividade foi estudar os comportamentos emitidos pelo rato e, sobretudo simular o condicionamento respondente, com base nos conceitos da “Análise do Comportamento”. A intervenção foi reali- zada com o emparelhamento do estímulo neutro (som) com o estímulo in- condicionado (comida no comedouro) até o ponto em que observamos o condicionamento respondente, ou seja, quando estava estabelecida a rela- ção em que o CS estímulo condicionado (som) passou a eliciar a CR respos- ta condicionado (ir ao comedouro) mesmo sem a presença simultânea do estímulo neutro, já que nestas ocasiões o rato estava longe do comedouro e sem ter este no seu campo de visão. 3 3. SUMÁRIO 4. INTRODUÇÃO........................................................................................4 5. MÉTODO ................................................................................................6 a. Sujeito.....................................................................................6 b. Materiais e equipamentos.....................................................6 c. Procedimentos.......................................................................6 6. RESULTADOS........................................................................................7 7.DISCUSSÃO............................................................................................7 8. GRÁFICO................................................................................................9 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................10 4 INTRODUÇÃO O objeto deste trabalho é relatar os experimentos virtuais, realizados em laboratório, como parte do programa da disciplina “Psicologia Geral Experi- mental”, do curso de Psicologia, UNIP. Este relatório científico contempla os seguintes tópicos: o método utilizado, os resultados registrados, e por fim a discussão sobre os comportamentos observados na perspectiva da Análise do Comportamento, tendo como base os conteúdos ensinados nas aulas do Professor Paulo Eduardo da Silva. A atividade foi realizada com o uso do recurso software Snniffy 2.0 - O Rato Virtual. Trata-se de um programa de computador, que tem como proposta servir de recurso didático aplicado ao ensino introdutório de Análise Expe- rimental do Comportamento, em especial às atividades práticas normalmen- te desenvolvidas em laboratórios de condicionamento operante que empre- gam ratos como sujeitos e caixas de Skinner como equipamento experimen- tal (TOMANARI & ECKERMAN, 2003). Neste 1º bimestre de 2019, observamos inicialmente o comportamento do rato virtual em nível operante, e em seguida emparelhamos o som de funci- onamento do mecanismo do comedouro e a apresentação de comida (as- sociação som-comida presente no treino ao comedouro). Este procedimento foi repetido até que fosse atingido o nível do condicionamento reflexo ou Pavloniano, ou seja, quando o NS estímulo neutro - Som passou a atuar como um estímulo condicionado (CS) eliciando a resposta condicionada (CR) ir ao comedouro. 5 O comportamento, segundo a Análise do Comportamento, pode ser definido como a interação entre organismo e ambiente caraterizada por certas rela- ções funcionais. (SKINNER,2003) O comportamento reflexo ou reflexo inato ocorre quando uma alteração no ambiente - um estímulo incondicionado (US) elicia uma resposta caracterís- tica da espécie- resposta incondicionada (UR) desenvolvida ao longo de sua história filogenética. O reflexo inato envolve sempre uma reação fisiológica do organismo como resposta incondicionada e é essencial para a sobrevi- vência das espécies que fazem parte do nosso ecossistema. Segundo Skinner (2003), este tipo de comportamento pode ser previsto com exatidão, mas constitui apenas uma parte do comportamento humano. Ape- sar disto, o autor aponta também que “ignorar inteiramente o princípio do reflexo, seria igualmente desarrazoado” (SKINNER, 2003). Skinner (2003) nos diz sobre a existência de um comportamento que produz algum efeito no mundo ao redor, onde as conseqüências do comportamento podem retroagir sobre o organismo. Quando isto acontece, podem alterar a probabilidade de o comportamento ocorrer novamente este comportamento seria de acordo com o autor responsável por grande parte dos problemas comportamentais humanos. Este modelo de comportamento proposto por Skinner é conhecido como comportamento operante. Diferentemente do comportamento reflexo em que um estímulo produz uma resposta, no com- portamento operante o estímulo cria condições para que uma resposta ocor- ra e esta resposta possui uma consequência que pode aumentar ou diminuir a probabilidade de sua ocorrência futura. (MOREIRA; MEDEIROS, 2007; SKINNER, 2003). 6 5. MÉTODO a. SUJEITO: Rato virtual Snniffy b. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS: Software Snniffy 2.0- O rato virtual, que simula uma caixa com comedouro localizado ao fundo, barra para liberação de comida ao fundo e acima do comedouro e caixa de som. Computador desktop com sistema operacional Windows, um celular Samsung J7 Metal como cronometro, a folha de regis- tro e caneta para as anotações e pen drive. C. PROCEDIMENTOS: A primeira sessão destinou-se à observação e registro de comportamentos emitidos pelo rato virtual em Nível Operante. Na tela do Snniffy 2.0, selecio- namos “Experiment”, em seguida “Design Operant Experiment”, “Continu- ous” e ao final o botão “OK”. Durante quinze minutos foram observados e registrados, o total de respostas de farejar, limpar-se, levantar, pressionar a barra e beber água, na condição de linha de base (Nível operante). Na segunda sessão, também de quinze minutos, foi feito o treino ao come- douro. Adotamos o procedimento de liberar comida sempre que o rato esti- vesse próximo ao comedouro e com a cabeça voltada para ele, bem como quando se levantava e pressionava a barra, o que não ocorreu nesta fase. Um som era emitido simultaneamente à liberação de comida. Assim que rato ingeria uma pelota e levantava a cabeça, mais uma pelota era liberada, as- sim fizemos sucessivas repetições a fim de mantê-lo próximo ao comedouro até que a terceira marca do gráfico (75% de fortalecimento) foi atingida. Nes- te ponto, o rato passou a ir ao comedouro sempre que ouvia o som. O som, 7 inicialmente um estímulo neutro, passou a atuar como um estímulo condicio- nado que sinalizada a disponibilidade de comida. 6. RESULTADOS As respostas obtidas nos primeiros quinze minutos de observação do nível operante foram: Levantar-se- 49 vezes, Coçar-se- 65 vezes, Ir ao comedouro - 09 vezes, Farejar a caixa- 64 vezes, Dar cambalhota e pressionar abarra - nenhuma vez. As taxas de respostas registradas foram: Levantar-se- 24,45%, Coçar-se - 35,32%, Ir ao comedouro - 4,91%, Farejar a caixa - 34,78%, Dar cambalhota e pressionar a barra - 0%. 7. DISCUSSÃO Através desta atividade pudemos analisar as alterações no comportamento do rato (Resposta) após as alterações no ambiente (Estímulos). O som, um estímulo neutro, ao ser emparelhado com o estímulo incondicionado (comi- da no comedouro) passou a atuar como um estímulo condicionado, ou seja, o som passou a eliciar a resposta condicionada de ir ao comedouro inde- pendentemente da posição do rato na caixa. Podemos relacionar os comportamentos do rato com o que aprendemos sobre Reflexo Inato, Reflexo Aprendido e Condicionamento Pavloniano nas aulas do Professor Paulo Eduardo da Silva. Pavlov diz que para que haja a aprendizagem de um novo reflexo, ou seja, para que haja o condicionamen- 8 to Pavloviano, um estímulo que não elicia uma determinada resposta (estí- mulo neutro) deve ser emparelhado com um estímulo incondicionado até o ponto que passe a eliciar a resposta condicionada sem a presença do estí- mulo incondicionado. (MOREIRA; MEDEIROS, 2007) Em termos técnicos podemos representar incialmente o Reflexo inato da seguinte maneira: US UR, onde US é o estímulo incondicionado (comida no comedouro) e UR é a resposta incondicionada (ir ao comedouro). Ao em- parelharmos o US estímulo incondicionado (comida no comedouro) com um NS estímulo neutro (Som), o organismo (rato) passa a associar o som à dis- ponibilidade de comida mesmo estando longe do estímulo incondicionado (comida no comedouro).O Reflexo condicionado ou aprendido pode ser re- presentado Assim : CS CR, onde CS é o estímulo condicionado e CR é a resposta condicionada. Os fatores que aumentam a probabilidade do emparelhamento de estímulos estabelecer o condicionamento bem como impactam a intensidade da res- posta condicionada (MOREIRA; MEDEIROS, 2007) são: 1) a frequência do emparelhamento; 2) o tipo de emparelhamento ; 3) a intensidade do estímulo incondicionado, um US forte normalmente resulta em um condicionamento mais rápido; 4) o grau de predição do NS- estímulo neutro se tornar um CS- estímulo condicionado. Também é importante medirmos o comportamento de base para que tenha- mos um controle dos resultados obtidos e comparação com os objetivos es- tabelecidos na intervenção. O condicionamento respondente ou Pavloniano tem importantes aplicações em tratamentos de fobias, do vício em drogas, traumas, etc. 9 8. GRÁFICO 10 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MOREIRA, B.M.; MEDEIROS, C.A. Princípios Básicos da Análise do Comporta- mento, São Paulo: Artmed, 2007 SKINNER, B.F. Ciência do Comportamento, 11 ed. São Paulo: Editora Martins Fon- tes, 2003. TOMANARI, G. Y.; ECKERMAN, D. A. O rato Snniffy vai à escola. Psicologia: Teo- ria e Pesquisa, 19 (2), pp. 159-164,2003:
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