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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
CLÁUDIO FRANÇA DOS SANTOS
ELZA PEREIRA LÔRDELO
JOANE OLIVEIRA GOMES
JORLENE DE JESUS GOMES
SIMONE SOUSA PINTO SARDINHA
trabalho interdisciplinar EM EQUIPE
Eixo temático: O trabalho do pedagogo nos espaços educativos
CRUZ DAS ALMAS
2012
CLÁUDIO FRANÇA DOS SANTOS
ELZA PEREIRA LÔRDELO
JOANE OLIVEIRA GOMES
JORLENE DE JESUS GOMES
SIMONE SOUSA PINTO SARDINHA
trabalho interdisciplinar EM EQUIPE
Eixo temático: O trabalho do pedagogo nos espaços educativos
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Sociologia da Educação, Psicologia da Educação, Processo Educativo no Contexto Histórico e Teoria Geral do Conhecimento.
Profs. Bernadete Strang, Carlos Eduardo de Souza Gonçalves, Marcia Bastos e Okçana Batini.
Tutora eletrônica: Osvaldinéia do Nascimento Santos Barreto
Tutor(a) de sala:Elaine Matos Nogueira 
CRUZ DAS ALMAS
2012
Introdução
	Este trabalho tem a intenção de promover um estudo comparativo entre as abordagens tradicional e a histórico-crítico de ensino, a partir das duas professoras entrevistadas. Para isso, serão tomados como intrumentos para a construção do texto: a entrevista, o texto de José Carlos Libâneo “O essencial da didática e o trabalho de professor – em busca de novos caminhos” , além do portfólio individual. 
	De antemão, é importante salientar que a entrevista realizada teve a intenção de perceber as principais mudanças no espaço escolar e no trabalho do professor. Para isso, tomou-se como objeto de pesquisa duas professoras de idades diferentes para melhor traçar as mudanças sofridas pelo sistema educacional. A professora mais nova tem 20 anos e será identificada como “X”; trabalha na Rede Municipal de Educação e tem 2 anos de experiência em sala de aula. Já a professora mais velha tem 50 anos e será identificada como “Y”; trabalha nas Redes Municipal e Estadual de Ensino há mais de 20 anos.
	Diante do exposto, é fácil concluir que os métodos de ensino em questão podem estar diretamente relacionados com as diferentes épocas em que foram formados os profissionais da educação.
AS PRINCIPAIS MUDANÇAS SOFRIDAS PELO SISTEMA EDUCACIONAL
	
	Hoje globalização é um tema centralizador de discussão em todas as instâncias, podendo-se registrar que a mesma não chegou por acaso nesse final de milênio, mas teve uma trajetória que culminou na integração do mundo como um todo, onde a tecnologia passa a ser o norte desse desafio.
	Neste processo histórico, é possível repensar o processo educacional que acompanha esse poder hegemônico globalizador. Isso evidencia-se à medida que o homem desenvolve a capacidade de pensar e de lutar pela superação de suas necessidades vitais, que tem como principal ferramenta a utilização de suas próprias mãos.
	Este início de século exige das Instituições Educacionais um repensar coletivo que envolva a comunidade escolar para a melhoria na qualidade da educação. Mas acima de tudo o professor necessita ter uma postura reflexiva-crítica, uma postura de professor pesquisador. Deve ter o manejo dos recursos eletrônicos onde o conhecimento das novas tecnologias vá além do computador, TV e rádio. Ao educador não basta para a sua qualificação profissional apenas a titulação que lhe é exigida por lei, deve saber lidar com os conflitos gerados pela insegurança desse final de século. Ele deve mostrar, a partir do diálogo, como a tecnologia pode ser um instrumento a favor do processo ensino-aprendizagem, no qual o professor deve ser um mediador no ato de ensinar e aprender.
	Entretanto, essa ideia ainda está muito distante da realidade de uma parcela dos professores que integram as Redes Públicas e Privadas de Ensino. Muitos deles foram formados apenas para transmitir conteúdos, sem nenhuma relação crítica com o contexto social, o que os faz sentir dificuldade em educar na atualidade, levando em consideração todas essas inovações presentes na sociedade e de fácil acesso para os estudantes. É o que se pode perceber na fala da professora “Y”:
Meu método de trabalho é o que eu sempre conheci, é o método utilizado pelos meus professores, o método utilizado pelos professores formados em minha época, essas inovações todas aí que vejo alguns professores utilizando eu não faço o uso, não sei e não acredito. Antes os meninos aprendiam pelo método tradicional, hoje tem que inventar coisas para eles se interessarem...
	Também, quando lhe foi perguntado se achava que as mudanças econômicas e culturais existentes na sociedade modificaram o papel da escola, ela respondeu:
Modificaram. É como eu falei, o método tradicional sempre deu bons resultados, hoje em dia só se ouve falar em novos métodos, tudo isso em função das mudanças sofridas pela sociedade no campo econômico e cultural.
	
	Situação que configura de outra maneira para a professora “X”, quando se perguntou se seu método de trabalho se aproxima mais do tradicional ou do histórico-crítico, ela responde:
Histórico-crítico. Não acredito muito no método tradicional, porque a Educação só se torna eficaz quando se leva em consideração o aluno como participante ativo do processo de ensino-aprendizagem.
	Sobre as mudanças econômicas e culturais, modificando o papel da escola, ela fala:
Modificaram, sim. A escola não pode estar alheia as transformações por quais a sociedade têm passado, senão não contempla seu papel de preparar o indivíduo para vida social de maneira crítica.
	
	Essas considerações, levam-nos a conceber que a professora “Y”, por sua declaração e, também, considerando sua idade – 50 anos – e tempo de formação utiliza o método tradicional, o método que mais predomina nas escolas e que prioriza totalmente o conteúdo centrado na figura do professor, que é a figura do transmissor da cultura. O sistema de avaliação é que mede a quantidade de informação absorvida pelo aluno. Segundo Libâneo (?, p.1):
Esse tipo de aprendizagem (vamos chamá-la de mecânica, repetitiva) não é duradouro. Na verdade, aluno com uma aprendizagem de qualidade é aquele que desenvolve raciocínio próprio, que faz relações entre um conceito e outro, que sabe lidar com conceitos, que sabe aplicar o conhecimento em situações novas ou diferentes tanto na sala de aula como fora dela, que sabe explicar uma idéia com suas próprias palavras. Se é verdade que há professores tradicionais que sabem ensinar os alunos a aprender dessa forma, a maioria deles não se dá conta de que a aprendizagem duradoura é aquela pela qual os alunos aprendem a lidar de forma independente com os conhecimentos.
	Já a professora “X”, há apenas 2 anos em sala de aula, mostrou-se estar melhor preparada para a sala de aula desse mundo globalizado, pois se enquadra dentro de uma categoria de professores que utilizam o método histórico-crítico, que define a escola enquanto uma agência socializadora do saber sistematizado, produzido e acumulado historicamente pela humanidade, entendido como uma ferramenta cultural a ser utilizada pelos sujeitos em função dos seus interesses de classe no processo de transformação social. Se a educação é processo social, é preciso ter claro o modelo de sociedade no qual esta se dá, a fim de estipular seus objetivos e suas finalidades.
Pode-se dizer que a perspectiva histórico-cultural se aproxima de uma concepção sócioconstrutivista. É sócio porque compreende a situação de ensino e aprendizagem como uma atividade conjunta, compartilhada, do professor e dos alunos, como uma relação social entre professor e alunos frente ao saber escolar. Quer dizer: o aluno constrói, elabora, seus conhecimentos, seus métodos de estudo, sua afetividade, com a ajuda do professor. O professor é aqui um parceiro mais experiente na conquista do conhecimento, interagindo com a experiência do aluno. O papel do ensino - e, portanto, do professor -é mediar a relação de conhecimento que o aluno trava com os objetos de conhecimento e consigo mesmo, para a construção de sua aprendizagem. É construtivista porque o papel do ensino é possibilitar que o aluno desenvolva suas próprias capacidades para que ele mesmo realize as tarefas de aprendizagem e produza sua autonomia de pensamento.(Libâneo, ? p.2)
	O que pode ser comprovado, mais uma vez, no trecho da entrevista que correspode a:
1ª pergunta: como você realiza seu trabalho em sala de aula?
X – Eu me utilizo de ferramentas variadas tanto para explanação dos assuntos como para a elaboração de atividades e para a avaliação, pois, hoje, já é muito difícil conseguir a atenção dos alunos diante de tantos concorrentes (celulares, redes sociais, música, etc), se ficarmos com o livro didático, apenas, seria muito difícil conseguirmos um resultado satisfatório. É preciso que busquemos relacionar o conteúdo em estudo com o mundo em que os alunos estão inseridos.
	Para a mesma pergunta feita a professora “Y”, obteve-se a seguinte resposta:
Y – Eu explico o assunto e depois peço que os alunos façam as atividades que estão no livro. Eu não elaboro nem atividades, nem provas, pois o tempo que tenho é muito curto, dou aula nos três turnos, então não dá para fazer um trabalho mais cuidadoso. Também os alunos, hoje em dia, não querem saber muito da escola, eles só querem saber de ficar ouvindo música de celular pelos corredores, dançando essas músicas que estão aí nas rádios e na internet...
	Para arrematar, as palavras de Libâneo (?, p.03):
A didática, portanto, trata dos objetivos, condições e meios de realização do processo de ensino, ligando meios pedagógico-didáticos a objetivos sóciopolíticos. Não há técnica pedagógica sem uma concepção de homem e de sociedade, como não há concepção de homem e sociedade sem uma competência técnica para realizá-la educacionalmente. Por isso, o planejamento do ensino deve começar com propósitos claros sobre as finalidades do ensino na preparação dos alunos para a vida social: que objetivos mais amplos queremos atingir com o nosso trabalho, qual o significado social da matéria que ensinamos, o que pretendemos fazer para que meus alunos reais e concretos possam tirar proveito da escola etc. As finalidades ou objetivos gerais que o professor deseja atingir vão orientar a seleção e organização de conteúdos e métodos e das atividades propostas aos alunos. Essa função orientadora dos objetivos vai aparecer a cada aula, perpassando todo o ano letivo.
	É preciso certamente deixar-se desafiar como profissional da educação frente ao mundo globalizado, onde a adequação não poderá se excluir desta realidade histórico social, que já se está interagindo para conectar na escola formal e informal, uma atuação que não se tem mais dúvida, exige uma qualificação técnico-tecnológica, científica, artística e ética frente ao mundo global e a educação.
Considerações Finais
	A globalização é um processo sociopolíticocultural que já faz parte da realidade de vários países, seja como explorador ou explorado. Dessa forma, torna-se necessário preparar a sociedade para essa realidade, senão o que se terá é um grande caos, em que poucos entendem o processo e a maioria fica de fora, o que pode levar a um precarização social.
	Assim, resta a escola o papel de conscientizar e formar criticamente seus estudantes para uma nova demanda cultural, social e econômica. O que ainda é uma tarefa difícil, uma vez que temos professores formados em outra época, quando a formação de professores ainda não contemplava essa preparação para uma visão histórico-crítica da educação.
	Entretanto, já podemos contar com uma nova formação de profissionais que já se encontram preparados para as mudanças sociais e diversificam os instrumentos que facilitam o processo de ensino/aprendizagem e as formas de avaliação. 
Todavia, as redes de ensino ainda podem agir, visando uma melhoria na capacitação de professores, incluindo os professores de formação mais antiga, equiparando-se os saberes docentes, na tentativa de um melhor resultado escolar, no que diz respeito à preparação do indivíduo para o viver crítico-social
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LIBÂNEO, José Carlos. O essencial da didática e o trabalho de professor – em busca de novos caminhos. Disponível em: < http://www.unoparvirtual.com.br/ /ava/index.action?t=A> Acessado em 29 de abril de 2012.
ANEXO
ENTREVISTA
	A intenção desta entrevista é perceber as principais mudanças no espaço escolar e no trabalho do professor. Para isso, tomamos como objeto de pesquisa duas professoras de idades diferentes para melhor traçarmos as mudanças sofridas pelo sistema educacional. A professora mais nova tem 20 anos e será identificada como “X”; trabalha na rede municipal de educação e tem 2 anos de experiência em sala de aula. Já a professora mais velha tem 50 anos e será identificada como “Y”; trabalha nas redes municipal e estadual de ensino há mais de 20 anos.
1ª pergunta: como você realiza seu trabalho em sala de aula?
X – Eu me utilizo de ferramentas variadas tanto para explanação dos assuntos como para a elaboração de atividades e para a avaliação, pois, hoje, já é muito difícil conseguir a atenção dos alunos diante de tantos concorrentes (celulares, redes sociais, música, etc), se ficarmos com o livro didático, apenas, seria muito difícil conseguirmos um resultado satisfatório. É preciso que busquemos relacionar o conteúdo em estudo com o mundo em que os alunos estão inseridos.
Y – Eu explico o assunto e depois peço que os alunos façam as atividades que estão no livro. Eu não elaboro nem atividades, nem provas, pois o tempo que tenho é muito curto, dou aula nos três turnos, então não dá para fazer um trabalho mais cuidadoso. Também os alunos, hoje em dia, não querem saber muito da escola, eles só querem saber de ficar ouvindo música de celular pelos corredores, dançando essas músicas que estão aí nas rádios e na internet...
2ª pergunta: seu método de trabalho se aproxima mais do tradicional ou do histórico-crítico?
X – Histórico-crítico. Não acredito muito no método tradicional, porque a Educação só se torna eficaz quando se leva em consideração o aluno como participante ativo do processo de ensino-aprendizagem.
Y – Meu método de trabalho é o que eu sempre conheci, é o método utilizado pelos meus professores, o método utilizado pelos professores formados em minha época, essas inovações todas aí que vejo alguns professores utilizando eu não faço o uso, não sei e não acredito. Antes os meninos aprendiam pelo método tradicional, hoje tem que inventar coisas para eles se interessarem...
3ª pergunta: Em sua opinião, qual é a função da escola?
X – Formar cidadãos críticos perante sua realidade social.
Y – A função da escola é a de sempre – ou mudou também? Eu acredito que a escola tem a função de formar o aluno, fazendo-os adquirir informações sobre as matérias que são importantes. Acho, também, que tem a função de passar noções de cidadania.
4ª pergunta: Você acha que as mudanças econômicas e culturais existentes na sociedade modificaram o papel da escola?
X – Modificaram, sim. A escola não pode estar alheia as transformações por quais a sociedade têm passado, senão não contempla seu papel de preparar o indivíduo para vida social de maneira crítica. 
Y- Modificaram. É como eu falei, o método tradicional sempre deu bons resultados, hoje em dia só se ouve falar em novos métodos, tudo isso em função das mudanças sofridas pela sociedade no campo econômico e cultural.
5ª pergunta: Essas mudanças trouxeram impactos positivos ou negativos na forma de realização do seu trabalho?
X – Eu não tenho nem como avaliar, pois tenho pouco tempo em sala de aula e, de certa forma, já fui integrada nesse processo,levando em consideração as vicissitudes da sociedade. Minha formação já foi trabalhada nesse sentido, trabalhando teóricos que discutem sobre a educação dentro desse novo contexto.
Y- Para mim, que sou de outro tempo, tive outra formação, acredito que tenha trazido impactos negativos, pois sinto-me navegando numa outra maré, pois os professores mais novos e os alunos têm outros anseios e eu, como muitos colegas de minha época, não consigo “desaprender” a forma como fui formada.

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