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Clínica Médica de Grandes Animais
ÚLCERA DE CÓRNEA EM EQUINOS E BOVINOS
Carolina Emídio da Silva
 José Antônio Aparecido Neto
Mariane M. M. Cardoso
Richard Alves
Rodrigo Burguês Teixeira
Thaís Helena Alves
- Introdução:
	É resultado de algum tipo de trauma para o olho. EX: objetos estranhos; e outras questões secundárias: bacteriana, infecções virais e fúngicas.
	Acomete equinos independente da raça, sexo ou idade;
	Em bovinos é uma das causas infecciosas mais frequentes e pode resultar em perdas de produção. 
lesões no revestimento transparente externo do olho. 
Úlcera de córnea
	
- Introdução:
Conformação ocular, comparação entra equino e bovino. Fonte: google imagens.
- Introdução:
Úlcera de córnea. Fonte: google imagens.
- Anatomia do Olho:
	Os animais recebem as informações do meio externo, que são constantemente enviadas ao sistema nervoso central (SNC), por meio dos órgãos dos sentidos. 
	Os olhos são responsáveis pelo sentido da visão e capturam a luz que incide na superfície ocular. 
Células da retina
	
	Em condições extremas, o funcionamento perfeito da visão pode oferecer uma vantagem de sobrevivência para a maioria dos animais existentes. Para explorar os eventos que ocorrem no olho, existe a oftalmologia, uma especialidade que estuda a anatomia, a fisiologia e os eventos patológicos desse órgão e suas estruturas anexas.
(MORAIS, 2016).
energia luminosa
	
estímulos nervosos 	
transmitidos por meio do nervo óptico ao SNC.
	
- Anatomia do Olho:
Ilustração da anatomia do olho: pupila, íris, córnea, coroide, humor vítreo, retina, humor aquoso, lente e esclera. Fonte: Schvartz et al.
- Etiologia:
A úlcera de córnea é um dos problemas mais desafiadores dentro da clínica médica de equinos
SUCESSO NO TRATAMENTO 
Principal causa de úlcera de córnea em equinos 
Bovinos  Infecções de superfície ocular 
Principais causa de úlcera de córnea Bovina
bactéria Moraxella bovis 
corpos estranhos na pálpebra
	Na criação de bovinos, a Ceratoconjuntivite Infecciosa Bovina (CIB) é a doença ocular mais importante (OFRI, 2001; BROADWATER, 2007), resultando em perdas econômicas enormes, pois pode resultar em perda da visão, e consequentemente, perda de peso, redução na produção de leite, dificuldades de manejo e custo de tratamentos (MULLER, 2010)
- diagnóstico:
-Anammese
-Exame oftálmico
Sinais clínicos.
Corante  fluoresceína 
Testes auxiliar  citologia,cultura bacteriana.
- diagnóstico:
Uso da fluoresceína no diagnóstico de úlcera de córnea. Comparação: olho normal, olho com ulcera de córnea. Fonte: google imagens.
- diagnóstico:
Úlcera de córnea corada com fluoresceína. Fonte: google imagens.
- TRATAMENTO:
	O tratamento visa salvar o globo ocular, preservando a visão e a função da córnea. São utilizadas técnicas cirúrgicas e diversos medicamentos para auxiliar a cicatrização e impedir ou tratar a multiplicação e invasão de microorganismos. (BERCHT, 2009)
- TRATAMENTO:
	Limpeza do olho com solução fisiológica gelada que além de limpar auxilia na redução do edema.
	
	Uso tópico de colírio, intervalo de 60 segundos entre a aplicação de cada gota, evita vazamento pela borda palpebral para pele.
	
	Via tópica duas gotas de Ciprovet® (Sulfato de Condroitina “A” e Ciprofloxacina).
	
	
- TRATAMENTO farmacológico:
- TRATAMENTO:
	
É importante tratar a causa primaria da infecção, no caso de presença de bactérias, é necessário tratar o agente presente no exame de cultura bacteriana.
BOVINOS
	
Sulfato de atropina pode diminuir o ângulo de drenagem do humor aquoso e a dor ocular, onde o tratamento não pode exceder 15 dias
 
- TRATAMENTO farmacológico:
- TRATAMENTO:
- TRATAMENTO cirúrgico:
	Existem diversos tipos de tratamentos cirúrgicos para a Ulcera de córnea. Alguns deles são:
Debridamento Corneano
Recobrimentos conjuntivais
Colocação do sistema de lavagem subpalpebral
Tarsorrafia temporária
Recobrimento com terceira pálpebra
Ceratotomia em grade
Ceratectomia
Ceratoplastia
	Segundo Ozi et. Al. o debridamento e os recobrimentos são a conduta cirúrgica mais adotadas.
	
- TRATAMENTO:
	O debridamento do tecido necrótico da córnea é o mais importante e complicado procedimento cirúrgico no tratamento cirúrgico das úlceras de córnea. Este procedimento visa a retirada do tecido necrótico, deixando apenas o tecido estromal saudável, permitindo a realização de enxertos conjuntivais pediculados. Esta técnica pode ser realizada com o dissecador corneano de Martinez. O debridamento é indicado nos casos em que as úlceras superficiais não respondem adequadamente ao tratamento conservativo.
- TRATAMENTO cirúrgico:
debridamento
- TRATAMENTO:
	O recobrimento conjuntival ou enxerto conjuntival está indicado nos casos de úlceras de córnea profundas, contaminadas por bactérias e/ou fungos, como na ceratomalácia, e também nas descemetoceles e prolapso de íris. A escolha do tipo de enxerto varia de acordo com a extensão da lesão. A conjuntiva promove a nutrição do tecido corneano por meio de vasos sanguíneos, leva fibroblastos e fornece suporte físico para o estroma corneano. Existem diferentes tipos de retalhos conjuntivais, como os pediculados, em ponte, 180 graus e 360 graus. Para os retalhos conjuntivais pediculados é necessária a divulsão da conjuntiva bulbar, da região do limbo até o fórnix, em formato retangular (região média do globo ocular). Em seguida, a lesão da córnea é recoberta pelo retalho e este é suturado na córnea em padrão simples separado.
- TRATAMENTO cirúrgico:
Recobriemento conjuntival
- TRATAMENTO:
- TRATAMENTO cirúrgico:
Enxerto conjuntival pediculado realizado sobre a lesão corneana. Esta intervenção cirúrgica foi realizada devido à ruptura de toda a profundidade da córnea e ocorrência secundária de prolapso de íris. Fonte: Ozi et. al., 2009.
 
- TRATAMENTO:
	É utilizado para recobrir lesões na córnea, promovendo proteção física, auxiliando a cicatrização. Algumas desvantagens deste procedimento incluem impossibilidade de visualizar a córnea e a progressão da cicatrização, e pode dificultar a chegada de altas concentrações de fármacos na região da úlcera. As suturas de colchoeiro são realizadas horizontalmente com material inabsorvível 2-0 ou 3-0.
	
- TRATAMENTO cirúrgico:
Recobriemento com terceira pálpebra
- TRATAMENTO:
	As suturas são posicionadas pelo fórnix conjuntival superior e passam pela terceira pálpebra, 4 a 5 milímetros atrás da sua margem livre. A próxima sutura é realizada paralelamente à margem da pálpebra, cerca de 2 milímetros da borda e 1 centímetro da margem da cartilagem. A sutura penetra a conjuntiva externa e a cartilagem da terceira pálpebra, mas sem atingir a conjuntiva interna, evitando o contato direto do fio na superfície da córnea. A sutura é passada novamente pela pálpebra superior na região do fórnix. São utilizadas suturas captonadas para a distribuição da tensão, e a técnica pode ser associada ao sistema de lavagem subpalpebral. 	
- TRATAMENTO cirúrgico:
Recobriemento com terceira pálpebra
- TRATAMENTO:
- TRATAMENTO cirúrgico:
Recobrimento de terceira pálpebra. O fio de sutura deve ser passado pela conjuntiva externa, cartilagem da terceira pálpebra, mas não deve atravessar a conjuntiva interna, evitando o contato do fio com a superfície da córnea. Fonte: Ozi. et. al., 2009.
 
- PROGNÓSTICO:
	Depende a extensão da lesão da ulcera corneal, das estruturas que foram acometidas secundariamente e do diagnostico precoce e a efetividade ou não no tratamento abordado pelo Medico Veterinário.
RESERVADO!
- CONSIDERAÇÕES FINAIS:
	Apesar de ser uma das enfermidades mais comuns da oftalmologia equina, a úlcera de córnea é um dos problemas mais desafiadores na clínica médica de equinos, pois o sucesso no tratamento é menos frequente quando comparado a outras espécies. 
	Os olhos proeminentes dos equinos favorecem os acidentes traumáticos.
	Na clínica de bovinos a literatura ainda é bem escassa, o que dificulta o diagnóstico das oftalmopatias.- Obrigado pela atenção!
- Referências:
ANDRADE, S. F. Terapêuticas tópica e sistêmica: Pele, Ouvido e Olho. In: Manual de terapêutica veterinária. 3. ed. São Paulo: Roca, 2008. 
 
BANKS, W. J., Histología veterinaria aplicada. El manual moderno: 1996.
 
BERCHT, L. S. Úlcera de córnea profunda em cães. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/22938/000737935.pdf?sequence=1 Acessado em: 26/ 03/ 2019.
 
BROADWATER, J. J.; SCHORLING, J. J.; HERRING, I. P.; PICKETT, J. P. Ophthalmic examination findings in adult pygmy goats (capra hicus). Vet Ophthalmol. 2007.
 
COULTER, D. B; SCHMIDT G. M. Sentidos Especiais I: Visão In: SWENSON, M.J.; REECE, W. O. Fisiologia dos Animais Domésticos. 11ª ed. Rio de Janeiro, 1996. 
 
FERREIRA, F. M.; TRUPPEL, J. H. Oftalmologia Veterinária. Curitiba: Universidade Federal do Paraná 2009.
 
GILGER, B. C. Ocular cytology-your key to immediate ocular diagnosis. NAVG Gainesville; Florida: Proceedings of the North American Veterinary Conference; 2006. 
 
MORAIS, T. L. Avaliação Oftalmológica de Bovinos Hígidos das Raças Gir e Nelore. Disponível em: https://ppgca.evz.ufg.br/up/67/o/T%C3%A1bata_La%C3%ADza_Morais.pdf Acessado em 23/ 03/ 2019.
 
MULLER, K.; MAULER, D. A.; EULE, J. C. Reference values for selected ophthalmic diagnostic tests and clinical characteristics of chinchilla eyes (Chinchilla lanigera). Vet Ophthalmol. 2010.
 
NETO, A. C. P.; SENA, E. M. S.; FILHO, J. I. C. F.; BARROSO, C. G.; PEDROSA, H. P.; RIBEIRO, R. M.; SILVA, O. P. Úlcera de córnea em equino - relato de caso. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/index.php/cienciaanimal/article/download/16277/15830 Acessado em: 24/ 03/ 2019
 
NOGUEIRA, D. C.; UEDA, S. M. Y.; MURÇA, M. A. S.; HIDA, W. T.; FELBERG, S.; SERRUYA, L.; HIDA, R. Y. Comparação entre dois meios de coleta e transporte para estudo da microbiota conjuntival de indivíduos normais. Arq Bras Oftalmol. 2007.
 
OFRI, R.; HOROWITZ, H.; LEVISON, M.; KASS, P. H. Intraocular pressure and tear production in captive eland and fallow deer. J of Wildl Dis. 2001.
 
OZI, T. J.; PARETSIS, M[N. F.; BACCARELLI, D. C.; BIAGGI, C. P.; RONCATI, N. V.; CORRÊA, R. R. Possibilidades cirúrgicas para o tratamento das úlceras de córnea em equinos. Disponível em: http://informativoequestre.com.br/possibilidades-cirurgicas-para-o-tratamento-das-ulceras-de-cornea-em-equinos/ Acessado em 26/03/2019.
 
PEREIRA, G. M.; FRAGA, D. R.; TEICHMANN, C. E.; SILVA, D. R. P. Úlcera de Córnea em Equino. Disponível em: http://www.anmedin.com/pt/131.html Acessado em: 23/ 03/ 2019. 
 
PRINGLE, J. Distúrbios Oftalmicos In: OGILVIE, T. H. Medicina Interna de grandes animais. 1ª Ed. Porto Alegre: Artes Medicas Sul, 2000. 
 
SCHVARTZ, A.; STRACHAN, G. C.; LOPES, R. M. V. Biometria - Reconhecimento da Íris,2009. Disponível em: http://www.gta.ufrj.br/grad/09_1/versaofinal/iris/index.html. Acessado em: 23/ 03/ 2019.
 
WHITLEY, R.D; VYGANTAS, K. R. Doenças do Olho In: SMITH, BRADFORD P. Medicina interna de grandes animais. 3ª ed. Barueri: Manoli, 2006.

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