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Afecções cirúrgicas da Cabeça de Grandes Animais

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Ma
ri�
 Ra
que
�Cabeç� 1Fraturas de
chifre
Tratamento Pós cirúrgico
Causas: brigas Se for uma fratura na extremidade → tratamento clínico
Região média a distal → tratamento cirúrgico
Técnica:
Estação (tronco de contenção)
Decúbito esternal ou lateral
Sedação ou Anestesia local infiltrativa no nervo cornual
Incisões retas ou elípticas ao redor do corno → cuidado com a cartilagem auricular
→ pinça allis para suspender os músculos → dissecção com bisturi cranial e
caudal ao corno → serrar o chifre → lavagem para retirar coágulos e evitar
sinusite pós operatória → sutura com padrão festonado Nylon 70
Problemas: Falta de pele, Sinusite ou Miíase
Analgésico: Flunixin
Antibiótico: Oxitetraciclina
Limpeza:
-soro
-pomada cicatrizante (ganadol)
-repelente → evitar miíase
Olho: Traumas perfurantes e neoplasias extensas no globo ocular
Tratamento depende da extensão e localização do trauma, como também da finalidade do animal.
→ Enucleação
1 Discente Maria Raquel Amorim de Almeida. Clínica Cirúrgica de Grandes Animais. UFPB 2023
Ma
ri�
 Ra
que
�Úlceras de córnea TratamentoDiagnóstico com teste deFluoresceína para
classificar em superficial ou
profunda
Atropina (evitar aderências)
Gera hipomotilidade intestinal em equinos, cuidado ao usar
ATB: tetraciclina
Soro autólogo (inibe ação das metaloproteinases)
A cada 2h nos primeiros dias e após ir aumentando 4h, 6h,8h
AINE: por até 3 dias em casos muito inflamados e depois cessar pois vai retardar a neovascularização necessária
Se ainda não responder:
Ceratectomia linear
-Animal sedado e com bloqueio local → incisões longitudinais e transversais na córnea (vai facilitar a absorção dos fármacos)
Se ainda não responder: Flap ou Enucleação
Tumores na terceira
pálpebra
Tratamento Pós operatório
CCE: exposição
prolongada ao sol,
animais de pele branca ou
áreas despigmentadas
Lesões proliferativas,
erosivas, ulceradas e com
aspecto de couve-flor
Resseção cirúrgica ou
Enucleação com técnica transpalpebral
Animal em decúbito lateral ou estação → anestesia e bloqueio local → fixar pálpebras superiores e
inferiores com fio de nylon para ajudar a visualização → incisão elíptica nas pálpebras → dissecção
de toda musculatura da região até o pedículo → ligadura transfixante do pedículo → incisão do
pedículo → retirar globo → hemostasia com ligaduras ou compressas por 24h → sutura com fio
absorvível de poliglactina 2.0 em padrão intradérmico → sutura da pele com fio inabsorvível (nylon
2.0 em equinos e nylon 50 em bovinos) com padrão isolado simples
Analgésico: Flunixin
ATB: Penicilina ou
Oxitetraciclina para
ruminantes
Soro antitetânico 2
Limpeza diária da ferida
2 Discente Maria Raquel Amorim de Almeida. Clínica Cirúrgica de Grandes Animais. UFPB 2023
Ma
ri�
 Ra
que
�Doença periapical Características Sinais Diagnóstico TratamentoRaiz dentária
Periodonto envolve a gengiva
e ligamentos → estruturas de
sustentação
Os dentes molares dos cavalos
tem contato com os seios
nasais, podendo gerar uma
Anacorese (microrganismos se
fixando ao redor de uma área de
inflamação)
Aumento de volume
Secreção nasal
Halitose
Tufos de capim
A diminuição do apetite é difícil
Abrir a boca
RX com sinais de reabsorção
óssea
Hemograma
Endoscopia
Sinucentese (punção do seio
nasal)
Endodontia
(obturação)
Extração
Fratura de pré
molares e molares
Tratamento
Extração intraoral:
Animal em estação → sedação e bloqueio local → Sindesmotomia (descolar as fibras e ligamentos dentários) → movimentos de
rotação horizontal até ouvir o squash (som do sangue nos alvéolos) → usar alavanca para apoiar boticão a extrair o dente →
lavar bem o alvéolo → macerar 2 comprimidos de metronidazol → fechar o alvéolo com silicone odontológico (cai após 20 dias)
Bucotomia: Animal em decúbito → Anestesia geral → técnica que permite a visualização do alvéolo
Abertura de um orifício na bochecha do animal, acessando o dente em questão → inserção de um parafuso nessa estrutura →
extração intraoral.
Desvantagens: complicações relacionadas aos nervos faciais,causando paralisia facial e labial.
Repulsão: abertura de um orifício no osso mandibular ou maxilar, justamente sobre o dente que se deseja extrair → com ajuda
de um martelo, bater sobre o dente até que caia na cavidade.
Acompanhado por exames de imagem para determinar o melhor local em virtude de fragmentos soltos do dente
Fratura de incisivos Tratamento
Comum em potros Diagnóstico clínico por inspeção e realizar RX em suspeitas de envolvimento gengival
Extração intraoral
Contenção por cerclagem (fios de aço entrelaçados sobre a fratura para imobilizar)
Ma
ri�
 Ra
que
�Sinusite Sinais Diagnóstico TratamentoCausas virais,bacterianas ou
secundárias
Descarga nasal
mucopurulenta uni ou
bilateral
Halitose
Odor fétido
Assimetria na face
Som maciço à
percussão
Clínico
Sinocentese (coletar
amostra e tratamento)
RX com
radiopacidade
Endoscopia
ATB baseado na cultura
-Penicilina para equinos
-Gentamicina para ruminantes
Nebulização:
-Soro
-Flunixin
-Corticóide
-ATB
AINE ou AIE
Através da sinocentese: lavagem do seio nasal com agulhas 40.16 → pressionar com
ajuda de martelo até penetrar → injetar soro
Quando não for suficiente:
Trepanação: fixar sonda Foley para diariamente fazer lavagem do seio frontal
3
3 Discente Maria Raquel Amorim de Almeida. Clínica Cirúrgica de Grandes Animais. UFPB 2023
Ma
ri�
 Ra
que
�Pescoç�
Obstrução esofágica Sinais Diagnóstico: Tratamento
Comum em ruminantes por serem
NÃO seletivos
Intraluminal: caroços
Extraluminal: neoplasias, abscesso
cervical ou Torácica
Bovinos:
-Sialorréia
-Dificuldade em eructar
-Timpanismo
-Extensão e flexão da
cabeça
Equinos:
-Inquietação
-Dificuldade de se
alimentar
-Sialorréia
-Tosse
-Desidratação
Clínico:
-Sonda
nasogástrica
(equinos) ou
orogástrica
(ruminantes)
RX
Endoscopia
Miorrelaxantes + Sondagem (animal com cabeça para baixo) → colocar
água para tentar desobstruir capim ou ração (cuidado com
broncoaspiração, fazer ATB de prevenção)
Sonda de Tyghesin para pescar o conteúdo
Endoscopia
Esofagotomia: ampla tricotomia → incisão de pele, subcutâneo e
muscular → visualização e incisão no esôfago para retirar CE → sutura
com fio absorvível poliglactina→ 1ª camada com padrão isolado
simples → 2ª camada com padrão contínuo simples → sutura músculo
com contínuo simples, fio PGA → sutura subcutâneo com padrão
intradérmico e fio PGA → sutura pele com nylon em padrão isolado
simples
Pós operatório:
ATB profilática: Penicilina + Gentamicina
Analgésico + AINE: Flunixin
Soro antitetânico
Alimentação por sonda por 48h
Complicações:
Ruptura esofágica, Fístula
Pneumonia por aspiração , Hemiplegia laringeana 4
4 Discente Maria Raquel Amorim de Almeida. Clínica Cirúrgica de Grandes Animais. UFPB 2023
Ma
ri�
 Ra
que
�Obstrução das vias aéreas
superiores
Tratamento
Envenenamento por cobra
Neoplasia nasofaringeana
Edema de glote
Chondrite aritenóide
Distensão excessiva da bolsa gutural
(equinos)
Traqueostomia temporária em casos de angústia respiratória:
Tricotomia da região ventral (média a distal) do pescoço → antissepsia → incisão de pele, subcutâneo, musculatura →
incisão dos anéis traqueais ou dos tecidos conectivos entre os anéis traqueais → inserir traqueotubo
Traqueostomia permanente:
Tricotomia da região ventral (média a distal) do pescoço → antissepsia → incisão de pele, subcutâneo, musculatura →
secciona 3 a 4 anéis traqueais → inserir traqueotubo
Ma
ri�
 Ra
que
�Pescoç�Pneumonia Sinais Diagnóstico Tratamento
Estresse por
transporte prolongado
Intervenções
cirúrgicas com
broncoaspiração
Sondagem
nasogástrica errada
Processos virais ou
bacterianos
Traumas torácicos
Ciclo pulmonar de
alguns parasitas
Apatia
Febre
Intolerância ao
exercício
Tosse seca
FC e FR
aumentadas
Secreção nasal
mucopurulenta
uni ou bilateral
Respiração
dolorosa
(abdominal)
-Sinais: ausculta com crepitação
(mais ventral com líquido),
sibilos, som de roce, áreas de
silêncio pulmonar (com
abscesso)
-US: líquido, abscesso
-Hemograma: perfil leucocitárioe fibrinogênio
-Toracocentese: diagnóstico e
terapia
-Lavado traqueal:
→ Endoscopia: citologia
→ Cirurgicamente: cultura
Clínico: Antibioticoterapia
→ Rhodococcus: Eritromicina ou Rifamicina
→ Geral: Antibiograma e Anamnese (descartar penicilina, Gentamicina e Ceftiofur)
Toracocentese:
Animal em estação → punção entre 6º e 10º EIC, 10 cm acima do olécrano (se
tiver US, faz o acesso onde tiver líquido)→ com sonda ou bisturi, incide pele,
subcutâneo, musculatura intercostal
→ Podemos fazer uma toracocentese com lavagem pleural através da sonda
folley
Lavagem traqueal:
Borda ventral do pescoço → tricotomia → antissepsia → cateter 14 penetramos
entre os anéis traqueais além a luz da traqueia → no canhão do cateter
colocamos uma sonda uretral nº4 → injetamos 20 ml de soro e tiramos
Toracotomia:
Animal em estação, sedado e com bloqueio local → tricotomia + antissepsia →
incide entre 6º e 10º EIC, 10 cm acima do olécrano → incidindo pele, subcutâneo,
musculatura intercostal → serra costela → retira manualmente o conteúdo denso
→ lavamos com água e permanganato de potássio → fechamento por 2ª intenção
→ Lavagem 2x ao dia da cavidade e limpeza da ferida → reforçar
antibioticoterapia

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