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Paper VI corrigido

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 Acadêmicos¹
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RESUMO
Palavras-chave: 
1. INTRODUÇÃO
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	
	 
3. MATERIAIS E MÉTODOS
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIA
A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO ENFRENTAMENTO Á EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTE NO MUNICIPIO DE CAMETÁ.
O presente trabalho tem como tema, a atuação do profissional de assistência social no enfrentamento a exploração sexual de crianças e adolescentes no município de Cametá um tema indispensável que está presente no dia a dia dos assistentes sociais. Tem por objetivo, mostrar as ações e programas existentes no município no combate a demanda, as formas de exploração sexual que ocorrem e o papel do assistente social em frente no combate à exploração sexual contra crianças e adolescentes, tendo como metodologias a análise qualitativa e quantitativa da pesquisa com entrevista com uma assistente social do município para verificarmos como se encontra o enfrentamento da demanda e buscar conhecer mais sobre a atuação do profissional, trazendo como principais autores teóricos Alio, Tonom, Ferreira e Maressa. Diante desse aspecto defendem que o assistente social necessita desenvolver o trabalho com as famílias das crianças e adolescente vítimas de exploração sexual através de ações e projetos que visar proteger integralmente as crianças e adolescentes.
Assistente Social. Leis. Famílias
 A exploração sexual de crianças e adolescentes é um assunto muito importante a ser debatido, pois é muito “comum” de acontecer em nossa sociedade brasileira, ela pode se dá de várias maneiras por meio de assédio e sedução e na maioria dos casos, acaba ocorrendo o estupro e esse acontecimento muitas das vezes podem marca a vida da criança e do adolescente que ainda não entende esses tipos de ações e seus direitos acabam sendo violados.
 O profissional de assistência social luta contra a exploração sexual de crianças e adolescentes criando e avaliando projetos no combate e na recuperação de pessoas que já passaram por essa situação. O assistente social que atua no CRAS (Centro de Referência de Assistência social), tem a responsabilidade de evitar que essa situação acorra atuando junto a família protegendo as crianças e os adolescentes e alertando os pais da situação que pode acontecer em qualquer lar, a equipe do CRAS pode atuar de diversas formas como: palestras, reunião de grupo, projetos em escolas entre outros.
 O CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), atua na recuperação das crianças e adolescentes quando elas já passaram pelo abuso, intervindo na recuperação de seus direitos colocando-a de volta em sociedade de forma plena e digna com o seu psicológico em perfeito estado. 
É importante para o assistente social através da observação está muito atento ao comportamento das crianças e adolescentes, o comportamento dos mesmo descreve a situação em que eles estão passando e assim o assistente social junto com sua equipe pode está intervindo na situação.
Analisaremos como ocorre esse combate no município de Cametá em frente a esta questão social e como os assistentes sociais enfrentam essa demanda que com certeza não é nada fácil onde muitas vezes leva a criança ou o adolescente a tirar sua própria vida.
 A metodologia a ser utilizada é a qualitativa e quantitativa objetivando a qualidade da pesquisa da atuação do profissional de assistência social no enfrentamento da demanda, assim como dados estáticos referente ao assunto, autores como Aglio, Tnom, Ferreira e Maressa nos ajudaram na construção da pesquisa que será analisada em sala de aula.
O serviço social é uma profissão de caráter crítico, interventivo e sociopolítico, tendo sua intervenção pautado nas diversas relações das questões sociais. Assim, o assistente social possuir sua atuação nas diversas áreas como saúde, educação e assistência social, previdência, judiciário, com a função de planejar, elaborar, executar, politicas, serviços, programas e ações, como objetivo de ampliar o acesso da população aos seus direitos.
Sendo assim, assistência social é uma política pública de caráter não contributivo, que se constitui-se como dever do estado e direito de todo cidadão que dela precisa. Buscando a universalização dos benefícios socioassistenciais, programas e serviços, baseado é um modelo de gestão descentralizada e participava, consolidado a responsabilidade ao Estado brasileiro no combate à desigualdade e a pobreza que assola a sociedade.
Assim, a práxis dos profissionais do serviço social está vincula na intervenção das expressões da questão social, principalmente no que se refere-se as situações de vulnerabilidade e risco social, no qual contém o quatro de exploração sexual de crianças e adolescentes. Desse modo caber ao profissional de serviço social busca promover para a população ampliação e garantia dos seus direitos, assim como, a integração ente ações e serviços.
A exploração sexual constitui-se na utilização de crianças e adolescentes em atividades sexuais, com a exploração no comercio do sexo, a pornografia infantil ou exibição em espetáculos sexuais privados e públicos. No entanto não é considerado somente quando ocorre o ato sexual mais qualquer forma de relação sexual ou atividade erótica que implique proximidade físico-sexual entre a vítima e o explorador e caracteriza como exploração.
A pobreza e a exclusão são consideradas como principais aspectos influenciadores de vitima na exploração infantil-juvenil, assim como a violência familiar, o comercio sexual, a cultura Machista, e a própria internet, que são situações que favorecer essa rede de exploração. Assim em uma contextualização social ANDI expõem:
“A exploração sexual infanto-juvenil tem sua origem nas relações desiguais de poder. Dominação de gênero, classe social e faixa etária, sob o ponto de vista histórico e cultural contribuem para a manifestação de abusadores e exploradores. (ANDI, 2002).”
 Nessa direção as autoras Aglio e Tonom declara:
No enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes, são colocados grandes desafios aos assistentes sociais principalmente no que diz respeito à consolidação do ECA, pois ainda hoje existe com certa força a inversão de valores, que permite a visão destes como seres inferiores e passíveis de qualquer forma de violência. O novo olhar que o ECA proporciona acerca da criança e do adolescente, exige que aconteça um trabalho sócio-educativo a toda a sociedade de modo que entendam essas crianças e adolescentes como sujeitos de direitos. (AGLIO E TNOM,2010)
Diante desse aspecto as autoras Alio e Tonom defende que o assistente social necessitar desenvolver o trabalho com as famílias das crianças e adolescente vítimas de exploração sexual através de ações e projetos que visar proteger integralmente as crianças e adolescentes. Dessa forma, o CFESS concorda que o assistente social é um sujeito crítico que dever analisa todo o processo de coisificações, que expões os corpos para consumo na sociedade contemporânea. Sendo colocado como um grande desafio para esse profissional.
Assim nesse sentido, é importante evidenciar a existência de órgãos por meio do governo Federal, onde o assistente social é de extrema importância no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes que o Centro de referência Especializado de assistência
Social-CREAS e Centro de Referência de Assistência Social-CRAS que são unidade publica de política de assistência social onde são atendidas famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade ou risco social que tiveram seus direitos violadas, sendo assim segundo o Wegrznovki:
Os CRAS e CREAS, são implementados nos territórios das famílias, com maior vulnerabilidade social, se tornam equipamentos onde os profissionais da Política de Assistência Social, não só Assistente social, possam conhecer as demandas sociais de cada núcleo familiar, facilitando assim o acesso e a garantia dos direitos. (Wegrznovki,2015, p 203)
Desse modo o autor Wegrznovki afirma e o Cras e Creas são instituições importante para garantir os direitos dos indivíduos, tem suas localidades articuladas em áreas de vulnerabilidade e risco social, sendo órgãos essencial de enfrentamento a exploração sexual de crianças e adolescentes.
 
Nessa direção, se torna importante expõe que há outras políticas também e de enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes como descreve autora CAMPOS a respeito do “Plano Nacional Brasileiro que foi estruturado a partir de seis eixos fundamentais: análise da situação; mobilização e articulação; defesa e responsabilização; atendimento; prevenção; protagonismo infanto-juvenil.”
Assim, como leis assegurada pelo constituição 1988, por meio do Estatuto da crianças e Adolescentes que busca combate à exploração dessa crianças e adolescentes. Como o Autor Simões declara que:
Finalmente, em 13/07/1990, foi aprovado o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA (Lei n.8.069/1990 –, regulamentando os arts. 227 e 228 da Constituição Federal, para a proteção dos seus direitos, articulado com os paradigmas internacionais de proteção integral, como pessoas em desenvolvimento, com prioridades absolutas. (SIMÕES, 2012, p.228).
Dessa maneira o autor Simões expressar que a partir desse momento a exploração de crianças e adolescentes é tornada como uma questão social, necessitando da intervenção do Estado, assim como da sociedade civil, em asseguras judicialmente os direitos desse indivíduos sociais.
E consequência disso a exploração sexual de crianças e adolescentes se identificar como uma expressão da questão social, onde o assistente social em seu trabalho necessita desenvolver alterativas e estratégias de enfretamento sobre essa situação de violação dos direitos desse cidadãos. Nesse sentido o autor Tavares afirmar:
O serviço social tem uma participação de fundamental importância tanto nos direitos de conquistados pela mulher, pela criança, como também na manutenção e aperfeiçoamento desse direitos. Sendo uma profissão indispensável e essencial em qualquer organização que estabeleça relações sociais se faz a necessidade a atuação do serviço social. (TAVARES,2012, p.165)
Assim, o autor Tavares expõem que o serviço social não é uma profissão que apenas atua sobre a realidade mas sim na realidade, pois é sua prática e institucionalizada e legitimada na sociedade para corresponde a necessidades sociais. Defendo e assegurado os direitos de todos em obter uma bem-estar social, com qualidade de vida. Por isso que e uma profissional importante no enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes, pois os mesmos possui direitos e deveres que estão descrito no ECA. 
 É importante evidenciar que o estatuto da crianças e adolescente o ECA é um documento formado por um conjunto de leis que garantem os direitos das crianças e dos adolescentes, sendo um instrumento essencial na proteção desde indivíduos que foi criado através da lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, com base nas diretrizes previstas na Constituição Federal de 1988.Que tem como a Artigos principais:
Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
Art. 7º A criança e ao adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.
E dessa forma, por meio dessa lei assim como políticas públicas que se busca combate à exploração sexual de crianças e adolescentes. Garantindo direitos fundamentais a esses jovens que acaba tem seus direitos violados quando são expostos a situação que ferem sua dignidade e integridade física e moral.
Lamentavelmente, que mais sofre com esse tipo de exploração são jovens de classe baixa, gerada da necessidade financeira e a desigualdade social acaba vitimado essas crianças e adolescentes a serem exploração sexualmente, já que mais ficam vulneráveis a esse tipo de situações como sendo uma forma de sobrevivência. Assim, a autora Pinheiro também declara:
Uma das maiores dificuldades que esses pequeninos enfrentam é a falta de apoio e sustentação familiar, onde está não cumpre com o seu papel como deveria, faltando aos filhos, educação, alimentação de qualidade e principalmente o respeito e o carinho; os pilares mais importantes para o desenvolvimento de uma criança ou adolescente e possivelmente a melhor forma de precaução para o fim da exploração sexual dos mesmos. ( PINHEIRO,2010)
Segundo autora Vanessa Pinheiro, a família exercer um papel fundamental na precaução da exploração sexual, já que ausência de estrutura família é um fator que influenciada na exploração desse jovens, que cabe a família assim como a sociedade civil assegurar os direitos da crianças adolescente como direitos a vida, saúde, alimentação, colocado a salvo que qualquer forma de negligencia que venha ferir sua integridade. 
Portanto, nesse sentido que o papel do assistente social se faz tão presente já que a atuação desse profissional perante a essa problemáticas é muito importante diante de situações complexa como é a exploração sexual, já que é um profissional que obter ética e reponsabilidade para lidar com tal situação, que busca acolher essas crianças e adolescentes assim como estabelecer um veículo de confiança com esse indivíduos para encontra possibilidades viáveis para supera o problema dos direitos violados.
Utilizou-se na pesquisa qualitativas e quantitativas durante o desenvolvimento da prática materiais como: papel, caneta, lápis, computador, livros e revistas. Na construção desses, será feito a descrição dos materiais e métodos de procedimentos realizados, apresentando a metodológica usada no decorrer da pesquisa, assim como materiais foram utilizadas as pesquisas via internet, além de inúmeras pesquisas em artigos referentes ao tema e realização da pesquisa de campo, com objetivo de levantar dados para análise.
Como métodos foram feitas através de análise, descrições e comparações dados estatísticos por meio de uma entrevista em campo, tendo como local de pesquisa o Centro de Referência de Assistência Social-CRAS núcleo Baixa Verde no município de Cametá que tem uma população de aproximadamente 120.896 habitantes.
A pesquisa de Campo foi realizada no Centro de Referência de assistência Social Núcleo Baixa Verde, localizado na avenida Cônego Siqueira, nº 2253, Bairro Brasília onde foi realizando um questionário com a assistente social da instituição Maria Nazaré Veloso Vasconcelos sobre A atuação do assistente social no enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes no município de Cametá, em obter informações dos mesmos no município, onde relatou sobre a importância do Assistente social no combate à exploração sexual compreender melhor dimensão de como funcionar a sociedade auxiliado da melhor forma para atente as necessidades dos usuários frente as mazelas sociais.
As técnicas utilizadas foram analises dos registros de atendimentos do Centro de Referência de assistência Social- CRAS, onde é realizado um balanceamento de quantas famílias na área de abrangência
da instituição estão em vulnerabilidade social ou extrema pobreza e como isso obtém influencia na forma de distribuição de renda e a dinâmica do mercado de trabalho, além das informações do assistente social sobre o combate à exploração de crianças e adolescente e como eles são importantes para dimensionar as estruturas socioeconômicas do município, além das informações adquiridas por meio das demandas atendidas pela instituição.
Desse modo os dados coletados para esse trabalho se deu por meio de entrevista com assistente social, onde foram utilizados 5 perguntas que nortearam a entrevista, onde a profissional de serviço social, relatou como ocorrem os casos de exploração sexual de crianças e adolescentes no município de Cametá, segundo a profissional os casos surge por meio de denúncia, que após ser verificados os fatos e encaminhado para o CREAS-Centro de Referência Especializado de Assistência Social que a intuição responsável pela garantia dos direitos violados.
Assim, os procedimentos deste estudo baseiam-se em informações recolhidas e observadas no campo de pesquisa, como também de dados estáticos adquirido na V conferência Municipal sobre o direito da criança e adolescente, além de instrumento estudos de casos e foram considerados artigos referente assunto por meio eletrônico que ocorreram as pesquisas e investigações para este trabalho. Tendo como ferramenta utilizada as coletas de dados, dessa forma os materiais e métodos foram utilizados nas etapas descritas anteriormente com o objetivo de facilitar o desenvolvimento do artigo.
Os resultados apresentados por meio dessa pesquisa são de suma importância, como vimos anteriormente neste artigo, assim com o objetivo de mostrar todas as ações e programas voltados a exploração sexual contra crianças e adolescentes. É de suma importância lembrarmos que que não é apenas quando acontece o ato sexual propriamente que se diferencia a exploração sexual, sendo assim nessa totalidade se inclui também alguma outra forma de relação sexual ou até mesmo atividade erótica que provoque proximidade entre a vítima e o explorador. A exploração sexual pode ter inúmeros fatores como, a pobreza e a desigualdade social, a violência familiar, que até mesmo muita das vezes leva a criança a fugir da violência sofrida em casa, e muita das vezes a falta de apreensão da sociedade civil, em que muitos não perceberam que crianças e adolescentes como pessoas em desenvolvimento e sujeitos de direitos devem ter proteção integral.
As iniciativas realizadas no município de Cametá vem acontecendo já alguns anos, no dia 22 / 05/ 2013, foi dado início a uma roda de conversa no Programa Infância Adolescência e Juventude-PIAJ Cametá sobre a exploração sexual contra crianças e adolescentes realizada pela Cáritas diocesana de Cametá. Ressalta-se ainda no dia 16/05/20113, foi realizada uma Sessão Especial na Câmara dos vereadores do município de Cametá com várias autoridades presentes, com o objetivo de cobrar do legislativo local a regulamentação do Fundo para o CMDCA Concelho Municipal de direito da Criança e do Adolescente, e também melhores estruturas para o concelho Tutelar; inclusão de projetos para a Infância e Adolescência no PPA, LDO e loa, entre outros.
Na manhã do dia 18 de maio Dia Nacional de Combate ao abuso e Exploração Sexual de Crianças e adolescentes, assim foi realizada uma caminhada em Cametá, saindo da praça do Trevo até a Praça das Mercê, assim com a finalidade de sensibilizar a sociedade sobre esse crime que vem agredindo os direitos sexuais das crianças e adolescentes. Em seguida da caminhada teve uma panfletagem na feira-livre e nas embarcações dos ribeirinhos ancoradas no porto da cidade.
Em relação à exploração sexual, está se demonstra no âmbito familiar ou até mesmo por meio de desconhecidos, tendo como protagonistas adultos que assim tem a finalidade de conseguir lucro ou não, ou seja, quando as crianças e adolescentes são exploradas seja na forma de trabalho escravo ou sexualmente, que é o que exatamente estamos articulando em nossa abordagem. Sendo assim a violência está vai distinguindo-se em diferentes aspectos desde o físico ao moral, de tal modo faz com que as crianças sejam submetidas a maus-tratos, crueldades, torturas físicas, psicológica e etc.
No entanto a prelazia de Cametá vem realizando pequenos projetos, assim como projetos voltados para a exploração sexual de Crianças e Adolescentes. Trata-se de um trabalho evangelizador imenso desenvolvidos nas dez paróquias e cinco áreas pastorais que compõe a Prelazia. Com recursos do governo do estado e em parceria com a URE, Condac, Polícia Militar e o Concelho tutelar de Cametá, assim a prelazia de Cametá realizou, de novembro de 2009 a janeiro de 2010, a campanha contra a exploração sexual de crianças e adolescentes. Dentre as diversas atividades destacamos a visita a visita da equipe a sete vilas do município e também as palestras nas escolas.
No ano de 2018 ocorreu a V Conferencia Municipal dos Direitos da Crianças e Adolescentes entre os dias 17 e 18 de setembro, onde assuntos e propostas referente a direitos da criança e adolescente foram debatidos, com a realização de eixos temáticos, onde o segundo eixo tinha como tema o combate e prevenção contra violência de criança e adolescentes, organizados pela equipe de profissionais do CREAS, onde foram obtidos dados estáticos do índice de crianças e adolescente vítimas de exploração sexual no município de Cametá. De acordo com dados adquiridos pelo CREAS em 2017 o número de denúncia de exploração sexual foram 1 e quanto em 2018 esse número aumentou para 3. E importante que evidenciar que os casos de exploração sexual de crianças e adolescentes e muito maior que o número de denúncia.
 Deste modo é de grande importância a plena realização destes dispositivos legais para punir rigorosamente esses indivíduos que infelizmente se aproveitam da fragilidade das crianças e adolescentes para assim cometer a exploração sexual das próprias, além disso é de grande importância a participação dos sujeitos coletivos, bem assim como o ordenamento jurídico em se manterem atentos para promover o combate a essa grave questão.
Este trabalho foi realizado com o intuito de mostrar como o assistente social atua no enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes, onde mostramos os passos da pesquisa desde a sua prevenção até depois quando já ocorreu a violação de direito. Apresentamos na pesquisa os principais passos que o assistente social realiza na prevenção junto a família e com as crianças e adolescentes.
O assistente social precisa ver como necessidade a capacidade de se desenvolver, desenvolver seus métodos e modos de atuação, criando assim projetos que serão capazes de preveni-los de todas as formas deste tipo de violação de direito, porém é preciso mais investimento do estado para poder alcançar a toda a população (principalmente as quais são mais afetadas e apresentam um alto índice de desigualdade social), projetos que voltem a atenção da população onde os pais devem ser os mais interessados no assunto, pois trata-se da segurança dos seus próprios filhos. 
O CRAS e o CREAS precisam estar mais juntos nessa luta para haver mais fortalecimento em relação as famílias do município de Cametá enquanto já tiver ocorrido alguma violação de direito ou se quebrado o vínculo familiar os mesmos possa ser recuperado o mais rápido possível com as equipes dos órgãos. Precisa criar mais políticas públicas como lazer, esporte, cultura, para que a criança e ao adolescente cresça de uma forma saudável e segura sem ter seus direitos violados.
A partir deste trabalho nós acadêmicos podemos conhecer mais sobre a atuação do profissional de assistência social em frente a essa questão social onde podemos conhecer como acontece, as formas que acontece, os direitos que asseguram a criança e o adolescente e o que o assistente social precisa fazer para prevenir e recuperar os direitos dos mesmos. O município de Cametá
tem enfrentando está demanda com muita garra, embora ter dificuldades com os não muitos recursos disponíveis para o município para a implementação de mais projetos que alertam e previnem a população enquanto a exploração sexual contra crianças e adolescentes.
Esta demanda infelizmente está sendo muito vivenciada não só no município de Cametá, mas o país inteiro e há também muitos países desenvolvidos que também sofre com este tipo de violência, que precisa ser combatido não só pelo estado, mas também pela população não aceitando nem esse e nem qualquer outro tipo de violência contra qualquer cidadão e principalmente as crianças e adolescentes, que precisam ter uma vida digna, uma infância sadia e com bastante educação para que no futuro possa ser um grande profissional e um exemplo em nossa sociedade, precisamos juntos assegurar os direitos de nossas crianças e adolescentes do nosso município e do país, não tendo medo de denunciar ou fazer alguma denúncia em favor dos mesmos ou em favor dos direitos de qualquer cidadão independentemente da cor, raça, religião, sexo, etc.
AÇÕES SOCIAIS DA PRELAZIA DE CAMETÁ DOM JESUS MARIA CIZAURRE E OS PROJETOS SOCIAIS. Disponível em: <https://www.satovi.org/print/aes-sociais-da-prelazia-cameta>. Acesso em : 08 de set de 2018.
ANDI. Comunicação e Diretos. Exploração sexual, 1ª edição 2002,publicado na revista MTV(SP).
AGLIO, Juliane, TONON, Alicia Santolini. O trabalho do assistente social no enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes. Disponível em: http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/etic/article/viewfile/2178/2350.Acesso em :09 de set de 2018.
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SIMÕES, Carlos. Curso de direito do serviço social. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2012.(Biblioteca básica de serviço social; v. 3) p. 589
TAVARES, Fábio Roberto. Trabalho e contemporaneidade/Fabio Roberto Tavares; Vera Lúcia Hoffmann Pieritz. Indaial: Uniasselvi,2012.195p.: il.
WEGRZYNOVSKI, Silvana Braz. Políticas Sociais da Assistência Social. Indaial: UNIASELVI, 2015.
1 Assuero Alves Franco
Ellen de Cássia Tavares Carneiro
Ione Caldas Wanzeler
Jéssica Moia Brito
2 Neuzilene Neves Fernandes
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Curso Bacharelado em Serviço Social (SES0385) – Seminário interdisciplinar VI – 12/09/2018
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